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Capítulo 44 "Bela cor de verniz... os teus sapatos?"

hey!!! Bom a playlist está na minha bio, estou arrasada com a faculdade e acho que sou uma morta viva. Vou reler isto mais tarde, se estiver cheio de erros vou corrigir à noite, sooo podem voltar nesta altura.

Sei que este é um capitulo aguardado por alguma soooo.....enjoy

Pergunta: O vestido da Megan no sábado não estava lindo? Todo o casamento foi um grande "ALELUIA"



As minhas unhas dos pés estão mal pintadas com um azul garrido que me dá dores de cabeça. De qualquer das maneiras quem comprou o verniz fui eu e quem pintou as unhas também fui eu. Deito-me novamente no sofá e tento seguir as legendas em inglêsde uma série francesa. Candice Renoir.As francesas são sempre elegantes, mesmo quando são policias.

 Eu tenho uma profissão elegante e as unhas dos pés pintadas de azul. Deixei William no escritório e estou sozinha. Sinto-me tão aborrecida que chega a ser triste. Passo pela minha lista de contactos. Podia ligar a Jam mas ela ia ficar preocupada. Samuel passou o dia comigo. William provavelmente está a achar que sou louca. As letras voltam a passar e "H" surge no ecrã. Engulo em seco e mordo a unha do polegar. A excitação cresce pelo meu corpo e sento-me rapidamente. 

Preciso mesmo de dar um sermão a mim mesma.

Ligo a Jam.

-O que foi? Estou a trabalhar e senão estiveres a morrer ou a chorar não quero saber!

-Quero ligar ao Harry, podes relembrar-me porque não o devo fazer?

Há um silencio de morte e depois ela dispara.

-Ele ameaçou-te quando teve uma crise de ciúmes, fez com que tivesses uma recaída e praticamente obrigou-te a contar ao William que tinhas estado grávida. Para além disso gritaram e choraram e todas as vezes que isso aconteceu quase se mataram.

-Ele hoje disse-me que gostava de mim.- Sussurro.

-Claro que gosta, e tu também gostas dele, mas isso não significa que sejam bons um para o outro.

-Tens razão.- Sussurro.

-Eu sei que já passaram algumas semanas desde que discutiram e que vocês tendem a esquecer-se rápido quando se magoam, mas tu tens uma relação agora. E és uma adulta, uma adulta que sofreu e não vai voltara passar pelo mesmo.

-E se eu sentir a falta dele para sempre?- A parede com o papel de parede florido à minha frente faz-me revirar os olhos.

-Vais sentir a falta dele para sempre Julieta. Habitua-te.

Quando desligamos olho para as minhas chaves de casa e penso que é uma má ideia. É uma ideia terrível, mas parece uma força que leva a agarrar nas chaves do carro. Levo os ténis na mão e ando nos calcanhares por causa do verniz azul.

Levanto a custo o portão da garagem e entalo o dedo numa mola que está encravada.

-Merda, ainda não fiz nada e o universo já me está a dizer que é uma ideia terrível.

Decido conduzir descalça o que me pode dar uma multa. Se for apanhada volto para trás. As estradas estão vazias e tento lembrar-me da única vez que fui até ao apartamento onde o Harry agora vive.Consigo visualizar os prédios modernos, vidro, madeira e uma sensação de conforto muito maior do que a do meu apartamento. Mais acolhedor que a casa do William também. William... Não vou fazer nada, está tudo bem, só quero...Reconheço o prédio onde o deixei e paro o carro. Encosto atesta ao volante e grito para dentro. 

Sou uma idiota, isto é horrível! Devia ir-me embora. Quando ergo a cabeça vejo-o.

 Claro! Aposto que ele nunca leva o lixo para a rua mas hoje lá está ele. Fato de treino e um casaco quando abre o caixote e deixa o lixo. As sirenes dentro de mim giram e escorrego pelo banco, meto o capucho da camisola e espero que ele me ignore. Conto dez segundos. DepoisTrinta. Quando espreito vejo-o com a testa encostada à minha janela a olhar diretamente para mim. O meu coração acelera e assusto-me. Ele sorri de uma forma tão característica que tento controlar-me, mas não consigo. Desato às gargalhadas e abro a porta do carro. Ele afasta-se e quando estendo os pés para fora percebo que estou descalça.

-Bela cor de verniz... os teus sapatos?

Olho para o lado e não os vejo. Viro-me rapidamente e meto a mão no sitio onde os pés do pendura costumam ficar. Merda. Deixei-os na garagem.

-Não os trouxe.- Digo-lhe quando me sento O silencio estende-se.

-Estiveste a beber?

-O pior é que não.- Encolho os ombros e olho para ele.

Olhos verdes a perder de vista e um sorriso confortável.Ele baixa-se e tira um sapato. Coloca-o no chão perto da porta e depois faz o mesmo com o outro. Afasta-se e cruza os braços.

-O que é que estás a fazer?- Pergunto-lhe a rir.

-A ver o que é que tu vais fazer...dolcezza. Não conduziste até aqui para me ver a deitar o lixo fora, pois não? E muito menos descalça

.Tiro a chave da ignição e suspiro. Tenho coragem para isto?Arranco a chave e encaixo os meus pés nos vans dele. Fecho a porta e tranco o carro. Caminho até ele e observo-o a colocar o código que abre a porta.Sigo-o pelo hall e ele chama o elevador.

-Isto é estranho não é?- Sinto-me ridícula.

-Não, na verdade é muito familiar.- Sorri.

Eu costumava sentar-me à frente do dormitório dele até ele aparecer e abrir a porta, até que de repente surgiu um porta chaves com uma chave. No elevador cada um fica do seu lado e tentamos não olhar um para o outro. Na verdade eu dou-lhe dez segundos para olhar para mim e depois ele retribui-me a gentileza. Os seus caracóis estão curtos, mas o sorriso nos seus lábios é de cortar a respiração.O elevador abre-se, ele caminha pelo corredor e roda as chaves na fechadura. Paro-lhe o braço.

-Vais ficar chateado se eu entrar?

- Vai achar que sou uma cabra?

-Pareço-te chateado?- Aponta com o indicador para sorriso rasgado que tem nos lábios.

-Nem por isso.

O apartamento dele é todo em madeira. Na sala há uma janela enorme, mas na cozinha são menores e mais caseiras. O sofá dele é grande na medida certa e pede que eu me atire para cima dele. Há uma consola de videojogos e um pequeno bar com bebidas escondido atrás do sofá. Uma estante com prémios de matemática que ganhou quando era mais novo e que já tinha visto.Debaixo da mesa da televisão estão uma coleção enorme de cassetes (fitas) e baixo-me para as ver melhor. Uma tem escrito o meu nome.

-Tens um vídeo meu?- Ergo a cabeça.

-É um vídeo muito sexy.- Diz-me quanto abre o frigorifico.

-Cala-te!- Puxo a cassete (fita) e empurro-a para dentro do aparelho. Ligo a televisão e por uns segundos fico medo.No entanto o que surge faz-me ficar quieta. Meio sentada no chão. Estou a dormir e a babar-me ligeiramente. Que nojo. 

-Meu Deus.- Murmuro.

-Eu sei! Ele senta-se no sofá e bate no espaço ao seu lado. Ocupo o lugar e vejo enquanto me remexo na cama.

-Juro por Deus se me vir nua mato-te.

-Não, isso está noutro sitio.

-Isto é ilegal não é?

-É.

A imagem passa para mim sentada em cima da tampa a cortaras unhas. Atiro-lhe uma e a camara treme. Estou de cabelo molhado e só com uma t-shirt e uns boxers. Ele vira a cara para ele e revira os olhos.-Para além de te babares também deixavas unhas por todo o lado. Viro-me para ele.-Tens aí um corta unhas?Ele ri-se e bate-me com o dedo na bochecha. Dou pausa no vídeo e olho para ele.-Tens aqui uma bela casa.-A tua também.-A minha casa é uma mistura de cores.-É como tu.- Ele arregala os olhos a sorrir e afasto-me um pouco também a sorrir.A luz do candeeiro é suave e consigo ouvir uns acordes de guitarra na minha cabeça. O cabelo dele parece suave para tocar. Ele lambe os lábios e encostamos os dois a cabeça ao encosto do sofá. Podia ficar dias a olhar para ele. A saborear os olhos dele sobre a minha pele quente. 

-O que é que estás aqui a fazer?- O sussurro é rouco e faz-me arrepiar.

-Não tinha nada para fazer...até tentei pintar as unhas.

-Devias estar mesmo aborrecida.Sorrio e trago os joelhos até ao peito. 

Ambos olhamos para a cor nojenta que agora mora nas minhas unhas.

-Eu gosto da cor.

-Eu detesto.

Levanto os olhos e reparo que ele tem uns óculos presos no topo da cabeça. Baixo-os e empurro-os contra a cana do seu nariz.

-Agora usas óculos?

-Ajudam a ver melhor. Consigo ver-te melhor com eles.

-Isso não é uma frase do lobo mau?- Lembro-me vagamente de algo.

Ele encolhe os ombros.

-Tu é que escolhes sempre quem é que eu sou nesta história.

-Ai é?

-Lamento muito...tudo. Não fiz as coisas como...-Não quero saber.- Sussurro.- Eu conheço o que está aqui.-Toco no lado esquerdo do seu peito.

- Eu sei que ás vezes és impulsivo e que nos magoas, mas eu também nos magoou. Podemos não falar mais sobre isso? Pelo menos hoje?

Harry parece deliciado e acena efusivamente com a cabeça.Ele liga a televisão e salta de canal para canal mas eu vajo algo que me agrada.

-White Chicks!

-Esse filme é horrível!- Ele murmura enquanto tenta mudar de novo mas eu agarro-lhe o comando.

-Hey! Segura o meu poodle!- Desato a rir enquanto coço a perna e ele desiste.

-Queres pipocas?

-Já que insistes...-

Não insisto nada, dá imenso trabalho e senão te apetece, ótimo.

Ele olha em frente e fico a fitar-lhe o perfil.

-Harry Styles mete-te na cozinha e faz-me pipocas. 

Ele sorri e puxa-me pelos braços para que me levante.

-Não, és só tu.

-Não, se hoje estás a ser incoerente e totalmente a minhaJulieta então vou aproveitar-me.

Hoje estou a ser a Julieta dele.

-A tua Julieta?

-A minha Julieta de fato de treino, unhas com cores terríveis, e um sentido de humor apurado. Nada como aquele cobra do escritório.

-Obrigadinha ótario.

-Aí estás tu!- Passa-me uma panela para a mão e tenta encontrar o milho no armário.

Quem sou eu?Ele mexe-se com agilidade e em quinze minutos tenho pipocas no colo.

-Aposto que o teu namorado não te faz pipocas.

Olho para ele que se senta ao meu lado e engulo em seco. O meu namorado.

-Não.- Sussurro e levo uma à boca. Derrete-se e eu fecho os olhos.-

Vamos lá ver esta merda de filme.

O seu insulto ao filme faz-me erguer a cabeça.

-Eu até te dizia o que é que é uma merda mas estou de bom humor.

A meio do filme ele finalmente olha para mim.

-Tu não estás a ver o filme.- Acusa-me.

-Não estou?- Levo a mão ao peito a tentar não rir.-O que é que aconteceu nesta cena?Tento virar a cabeça para a televisão mas ele segura-me o queixo gentilmente.-Sim fazer batota pequena Julieta.A pressão leve da pele dele na minha faz o meu coração disparar e seguro-lhe o pulso.-Aposto que ele estava a discutir com a mulher dele.-Não. A mulher dele estava a discutir com ele.-Ele gastou todo o dinheiro num vestido.-Para salvar aquelas outras duas.-Isso não faz a situação melhor.-Não?- Ele atira-me uma pipoca e eu abro a boca. Bate-me no olho e sou rápida a atirar-lhe uma também. Claro que ele, sendo o idiota que éa apanha com a boca e depois estende-a na língua.No momento seguinte ele está a afastar-se de mim e eu a atirar-lhe pipocas para ele apanhar. Quando ele bate na parede e um, quadro caie bate no chão ele arregala os olhos.

-Merda.

-O quê?

-Já tive queixas que me cheguem sobre o barulho depois das dez.

-Os teus vizinhos não são divertidos.

Ele apanha o quadro e quando volta para o sofá alguém toca à campainha. Harry aponta para a porta e levanto-me para ir até lá. Quando ele percebe tenta agarrar-me pela camisola para mas eu já abri a porta.

-Boa noite?Um homem de meia idade fica confuso.

-Eu ouvi barulho...

-É normal, deixei cair um quadro.

-Está a fazer obras?

-Não, mas o meu cão atirou-se a uma estante e o quadro caiu.

-Não são permitidos animais no prédio.Olho para a roupa dele e reparo nos pelos ruivos que trás colados à camisola.-Tem um gato não é?- Puxo um pelo para fora da sua camisola.

- Acha que o meu cão por ser mais desastrado que o seu gato não tem direito a viver clandestinamente aqui é isso?

-Não... eu...- Ele parece confuso e aponta para o meu cabelo.

- Se voltar a fazer barulho chamo a policia, e já agora, tem uma pipoca presa no cabelo.

Aceno-lhe e quando ele entra no elevador e se vira para mim tiro a pipoca do cabelo e como-a. Ele fica com um ar constrangido e fecho finalmente a porta.

-És louca!

-Não, tu é que colocaste a pipoca no meu cabelo. 

Passo por ele e volto a sentar-me no sofá

 POV Harry 

São quase três da manhã quando Julieta adormece agarra a uma almofada no meu sofá. Contenho a respiração e passo os dedos com gentileza no seu cabelo. Solto o ar que tinha preso nos pulmões e tento memorizar a forma como ela se derrete no meu sofá castanho. A maneira como esfrega os pés numa demonstração de conforto. Queria que o mundo parasse e ela ficasse aqui assim para sempre. Levanto-me e vou buscar uma manta. Podia levá-la para o meu quarto mas suponho que isso a fosse assustar. Não sei o que a trouxe aqui hoje mas se foi a obra divina devia ir mais à igreja por isto parece tirado de um sonho.Dentro de dias vamos ser postos à prova um contra o outro. E vamos fazê-lo porque isso é quem somos, e quem sempre fomos. Quando agarro na manta reparo que o telemóvel está a emitir luz. Carrego no botão do centro e vejo a mensagem.

"Amanhã vou buscar-te?"

"Podíamos ir sair este fim de semana? Praia outra vez Ryantem saudades" 

"Julieta..."

Quem é Ryan? As mensagens magoam-me. Parece que têm uma rotina. E que alguém chamado Ryan está inserido nela. Viro o telemóvel para baixo e tapo-a. 

É isto que vou ser? Uma distração quando o namorado rico dela se tornar enfadonho? Raiva misturada com amor e talvez saudades levam a melhor no meu sistema nervoso.

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