Capítulo 42 "Julieta e Romeu não morrem neste livro"
Eu peço tanto desculpa pelo atraso!! Eu escrevi quatro páginas na sexta feira porque durante o resto da semana estive a estudar para publicidade, no entanto senti que não devia publicar apenas metade... não dormi em casa durante o que pareceu uma eternidade e consequentemente não tive acesso ao meu computador mas hoje cá está ele. Queria também dizer-vos que a minha reportagem no concerto do Niall correu super bem e estou entusiasmada para que a leiam no meu blog quando for corrigida. Alguém me viu no concerto? Algumas meninas sim, e alguém perguntou a uma das minhas colegas de concerto se eu era "a Sara que escreve no wattpad" ela ficou muito confusa ahaha.
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A pergunta de hoje é: Quem é que fica com o trabalho na empresa?
Love you!!
-Anda lá!- Grita-me da água e eu abano a cabeça.
Vai começar a chover e ele insiste em sentar-se naquela prancha no mar. Ele abana a cabeça, o cabelo escuro cai-lhe sobre a testa e os olhos azuis são selvagens quando sai da água em direção a mim. Merda não consigo parar de rir.
-William.- Imploro quando os braços dele me envolvem e o meu nariz se encosta no seu queixo. Ele agarra-me e encolho-me no seu colo quando entra na água.
-Vou ficar doente, está gelada.
-Vou cuidar de ti.
A cabeça dele está perto do meu pescoço e quando a água gelada me toca na pele grito. Sento-me na sua prancha com ajuda, as minhas pernas gritam por ajuda e ele senta-se na ponta oposta da prancha. Limpo osolhos com a manga da camisola molhada. Estamos os dois sentados de frente um para o outro na prancha e oiço um trovão ao longe.
-Vamos morrer.- Grito por cima do som da chuva, as ondas mexem depressa e ele estende a mão, agarro-a.
-Vamos morrer sim, mas não é agora, por isso aproveita.Adoro quando este tempo aparece, é tão raro.
- Os olhos dele estão vidrados no horizonte e olha para mim de soslaio.
- Dás-me sorte.
Um trovão faz-se ouvir e eu grito, ele ri-se alto e pela primeira vez em muitos anos o meu estômago dá uma volta, como se algo estivesse vivo lá dentro, a fazer-me cocegas. Não sei se é ele, se é o que estou a fazer, ou se só eu que me estou a curar, mas começo a deixar que a chuva e a água domar me lavem.
O balançar das ondas é leve e não parece de todo que estamos emInglaterra, o meu fato de surf que vesti para ficar gira protege-me de algum frio mas já não estou preocupada com isso.
-Os teus olhos são da cor do mar.- Grito por cima da chuva.
-Os teus olhos são da cor da tempestade. - Os dedos dele percorrem-me as temporas.
- Agora vamos parar de ser românticos.
Não sei exatamente em que momento para de chover e o sol fura as nuvens escuras, mas sei que acontece. São sete da tarde e estou a lutar com o fogão sofisticado do Will, oiço a água do chuveiro ao longe sacudo o cabelo húmido.
Faltam quinze dias para as nossas entrevistas e sinto-me tonta e perdida. Senão ficar com o emprego o que é que isso significa de facto? Fazem semanas que me tenho preparado no entanto cada dia que passa só me sinto mais perto de uma viragem, não sei quantas aguento.
-Isso cheira bem.- William beija-me o pescoço e sorrio.
-Ainda bem, espero que tenhas fome.
Coloco-lhe os legumes no prato e um bife que tiro do grelhador com dificuldade, sempre fui péssima na cozinha, mas a necessidade ensinou-me.
-Não vais comer?
-Não tenho fome.
-Não quero saber.
-Eu também não.
Sei que vou comer só quero provoca-lo. Tiro uma porção de legumes e corto um bife ao meio. Sento-me ao lado dele no balcão e bocejo.
-A praia deixou-te de rastos.
-Tu deixas-me de rastos.
Ele dá um sorriso comprometido e encolho os ombros.
-Tento.
-Estás com medo?
-Medo?
-De não conseguires acompanhar o meu ritmo?
William volta a descair o grafo a aproxima-se de mim.
-Dormes mais de nove horas se eu te deixar, queixaste de quando vou ao ginásio e quando vamos passear o Ryan pedes para eu te trazer de volta.
Oh céus ele tem percebido que eu sou totalmente inútil! Eu gosto de atividade física, faço ioga e pilates, coisas relaxantes, não levantar pesos e correr maratonas sozinho na passadeira.-William tu competes contigo mesmo no ginásio... isso é triste.
-Não, é puxar-me ao limite.
-Contra ti próprio? Isso é triste, eu reconheço que ninguém é melhor que eu quando faço exercício e isso descansa-me a mente. Competir contra mim mesma seria o fim do mundo.
Estou a tentar ser engraçada e ele percebe porque contrai os lábios da mesma forma que faz no trabalho. Isso lembra-me aquele novo assistente que é um predador.
-Porque é que temos outra pessoa connosco?- Ele não parece perceber de imediato.
- O Luccas...Will revira os olhos e apoia a cabeça na palma da mão.
-Foi transferido de outro setor, não se estava a adaptar bem e acharam que seria bom ficar ali.
-A sério?-Na verdade as avaliações que entreguei de ti foram...boa se eles acharam que eu talvez conseguisse integra-lo, como fiz contigo.Ele entregou avaliações minhas... De cada vez que o trabalho se torna de facto real fico com um nó no estômago.
-Não gostas muito dele pois não?
Encolho os ombros. Luccas é uma Megan só que com um pénis.Daqui a quinze dia ele vai estar a avaliar-me? A olhar para mim e a decidir o meu futuro? Como é que posso saber que está a ser imparcial quando sei que será impossível sê-lo. Não quero prejudicar ninguém por me ter metido num relacionamento estranho.O meu garfo é puxado da minha mão.
-O que é que se passa?- Quando tento responder ele abana a cabeça.
- Tenta outra vez, porque não é nada.-Que tipo de avaliações fazes?- Murmuro.
-Julieta...
-Quero saber!
Esfrega os olhos e depois endireita-se. O meu William desapareceu e não fossem as calças de fato de treino e a t-shirt diria que estou na frente do meu chefe.
-As avaliações são mais frequentes com os estagiários, e diferentes a vários níveis. Observo o teu nível de participação, a maneira como lidas com os problemas e como te dás com os teus colegas, o trabalho que fazes para mim, empenho. - Encolho os ombros.- Conto tudo o que fazes.
Tudo o que faço?
-Não te sintas mal.- Sussurra.
Tarde demais.
-Tu não percebes Will, é fácil para ti.
Bebo um gole de água e viro a cara quando ele se levanta e anda até à janela. Solta um barulho desdenhoso e coloca as mãos no cabelo antes de se virar?
-Fácil? Achas que é fácil olhar para ti e perceber que estou a ser um cabrão egoísta? Que se alguém descobre estou a arruinar-te? Que quando era suposto estar a verificar se o teu trabalho está bem construído o que vejo é a mulher empenhada que conheço e que não merece que a desmereça?Julieta é difícil como o inferno ter de separar a mulher que quero ao meu lado da mulher que me entrega o trabalho.A mulher que quer ao seu lado?
Engulo em seco e levanto-me, levo o eu prato aos lava loiças e passo-o por água.-Era mais fácil antes?
- Nunca falamos sobre isto. Estamos sempre ocupados um com o outro, a falar de coisas que gostamos, de viagens que ele quer fazer, de livros que quero ler que nunca falamos...nunca falo daquilo que se passa de verdade.
-Antes?
-Antes disto começar. - Aponto entre nós os dois.
-Julieta não foi uma escolha...até certo ponto foi, mas ás vezes as pessoas sentem-se atraídas umas pelas outras e quando são obrigadas a lidar com esse desejo não conseguem resistir-lhe. Eu não consigo manter-me longe de ti, tentei ignorar-te, mas quando dei por mim queria-te em todo o lado, nunca na vida tinha sido tão pouco profissional com alguém e a maneira como falávamos um com o outro, Deus do céu se alguém me fizesse levantar o tom como tu fazia eu ia passar-me.
Eu tentei ignora-lo, mas fui sugada pela maneira como ele me tratava quando pensava que ninguém estava a ver.
-Claro que seria mais fácil se um de nós tivesse tido a coragem de dar o passo atrás e mantido a firmeza, mas não aconteceu e honestamente estou contente.
O corpo dele aproxima-se do meu e sinto o seu calor na superfície da minha pele. Ergo a cabeça e a sua mão acaricia-me a bochecha, o seu cheiro envolve-me e quando os seus lábios tocam os meus e a sua língua se torna possessiva não há palavras que me possam parar.
I found god on the corner of first and amistad
Harry empurra um cd com tantos riscos para dentro do rádio do carro que preciso de me rir quando sopra para o material e gentilmente esfrega com a manga.-Não vai funcionar.-Digo-lhe.-Meu Deus como é que alguém tão positivo e maravilhoso como eu pode namorar com alguém como tu?
-Eu podia argumentar, mas estou muito entretida a ver-te falhar na tarefa que tens entre mãos.
-Ótimo, posso mostrar-te quando chegarmos ao teu quarto.
-Não!- Hoje não quero ir para o meu quarto.
-Desculpa? Podes repetir?Acho que não ouvi bem.
-Para de ser assim!
-Eu podia argumentar, mas estou muito entretido a ver-te corar com a tarefa que tens entre mãos.O cd começa a tocar e eu arregalo os olhos.
-The Fray?
-Não pequena Julieta, conta-me...
Reviro os olhos e bocejo.
Passámos um dia incrível a jogar basquete no campo do campus e a comer gelado sem sabor, não me apetece ficar sem ele agora.
-Posso ficar contigo?
O seu sorriso matreiro surge e ele aproxima-se de mim. Beija-me o queixo, o nariz e depois as pálpebras e eu nunca me senti tão amada como neste momento.
-Podes, na verdade não teia deixar ir para longe de mim.Harry coloca o carro a trabalhar e apanho cabelo no alto da cabeça. Não está calor hoje mas sinto-me estranhamente confortável para tirar o cabelo da cara. O Harry cantarola baixinho o ritmo da música e assusto-o gritante as palavras "You found me". Ele belisca-me a bochecha e pede-me para cantar.
-Cantar? Gosto demasiado de ti para te querer deixar a sangrar destas orelhas pequeninas.- Puxo-lhe o lóbulo da orelha e ele bate-me na mão.-As minhas orelhas são normais.
-As tuas orelhas são anormalmente pequenas para um homem do teu tamanho.
Ele comprime os lábios deixa escapar um sorriso. Reviro os olhos, ele não precisa de me dizer o que está apensar para eu saber que deve esta a fazer uma referencia obscena ao que tem dentro das calças. Estaciona o carro no parque e estende-me a mão, os meus dedos entrelaçam-se nos seus e bocejo confortável com o toque dele. No quarto dele descalço-me e atiro-me para cima da cama enorme que lhe ocupa a maioria do espaço. Viro-me ele tem um livro novo na mesa de cabeceira. Espreito por cima do ombro para o ver a colocar os meus ténis perto dos dele de forma arrumada.
-Estás a ler Romeu e Julieta?Este livro têm o titulo ao contrário- Não foi ele que me disse que era uma história previsível? Porque é que ele está a ler isto?
Puxa-me pelo pé e o seu toque sobe-me pela perna até que se deita em cima de mim, o seu peito nas minhas costas e o peso sustentado nos antebraços.
-É uma versão alternativa que comprei numa feira de velharias.
-Não têm editora. -Murmuro enquanto viro a capa.
-É alternativa...
-Não estou a entender Harry.
-O fim de semana passado fui a uma feira quando vinha de casa para a faculdade, alguém tinha isso em casa, não sei quem o escreveu... achei a capa fixe e quando percebi que não era nada como Romeu e Julieta trouxe-o.
A capa tem um Romeu e umaJulieta a olhar para o suposto sitio onde deviam ter ambos morrido. O titulo diz "Julieta e Romeu".
-E está a ser uma boa leitura?- Poiso o livro na mesa de cabeceira e viro-me debaixo dele.
-Mais ou menos, eles não morrem.
Os meus dedos acompanham a curvatura dos seus caracóis.
-Como é que sabes? Já acabaste de ler?
Harry beija-me a testa.
-Não, mas o livro começa com "Julieta e Romeu não morrem neste livro." Acho que esse é um claro sinal de que eles não morrem.
-Os professores de literatura do mundo matavam quem escreveu esse livro.
Ele ri e baixa-se para me beijar. Os seus lábios esfregam-se contra os meus e suspiro quando a minha língua desliza para dentro da sua boca, ele segura as minhas coxas contra as suas costas e deixa-me fazer o que quero com as mãos. Ele faz-me esquecer que não estou pronta para amar alguém. As minhas mãos espalham-se pela pele das suas costas e puxo-lhe a camisola quente. Viro-nos na cama e sento-me em cima do seu estomago, os meus dedos traçam a pele pálida e baixo-me para lhe beija o pescoço. As suas mãos apertam-me o rabo com força e ele emite um grunhido quando os meus lábios roçam suavemente a pele perto do seu mamilo.
-Estás a provocar-meDolcezza?
-Estou?
Sussurro contra a sua pele e a minha língua escorrega pela tinta escuro do seu torso, os pelo abaixo do seu umbigo tocam-me no nariz e quando os meus dedos brincam o botão das suas calças ele agarra-me os pulsos. Os seus olhos são selvagens e a respiração sai-lhe descompassada.-O que é que estás afazer?Senta-se e fico á sua frente em cima das suas pernas. Mordo o lábio a rir e os seus dedos percorrem-me o cabelo. Os seus dedos brincam com a barra da minha camisola e ele puxa-a paracima. O meu torso fica exposto e ele aproxima os lábios dos meus.-Não me canso de olharpara ti.Não sei o que dizer por isso beijo-o, as nossas peles tocam-se e os meus mamilos sensíveis esfregam-se contra os pelos do peito dele. Ele desfaz os botões das minhas calças e empurra-as baixo o suficiente. Sinto a sua mão contra a minha roupa interior e gemo alto. Adoro quando ele me toca, quero que o faça para sempre. Os seus dedos jogam um jogo de expetativa com o pano molhado e quando finalmente a pele dos dedos dele toca na minha húmida e arqueio-me contra ele. Ele beija-me apele do pescoço e belisca-a com os dentes de uma forma suave.
-Julieta, Julieta...- Não sei me está a avisar a mim ou a tentar parar-se.
Mas hoje eu não quero parar.Livro-me das minhas calças enquanto ele me toca e os seus olhos voam na minha direção. O seu queixo descansa entre o vale dos meus seios e observo o descer dos seus olhos. Os lábios dele tocam-me o seio esquerdo com uma delicadeza criminal, sinto a língua húmida contra o meu mamilo e gemo. Os meus dedos puxam-lhe o cabelo e ele reage instintivamente.Estamos os dois fechados numa bolha quando levo os meus dedos aos botões das suas calças e as tiro com ajuda dos pés. Toco o pano escuro da sua roupa interior ele suspira por entre os dentes. É rijo, mas suave ao mesmo tempo e sinto a humidade quando passo as pontas dos dedos pelo comprimento. Ele permanece em cima de mim o tempo todo. Quando puxo os boxers para baixo e o envolvo nos meus dedos ele impele-se contra a minha mão. Os olhos fechados e os lábios cor de rosa entre abertos.
-Não aguento mais.- A sua mão procura dentro da mesa de cabeceira um pacote de preservativos e vira-se de lado para o abrir. Observo as suas ações metódicas e enquanto ele desliza o involucro pelo seu membro latejante. A excitação entre as minhas pernas faz-me fechá-las e comprimi-las e ele percebe. A sua mão possessiva agarra o meu joelho e as minhas pernas separam-se de novo. Os nossos olhos estão colados quando ele gira e encontra espaço entre as minhas coxas.
-Isto é capaz de doer um bocadinho.- Murmura contra os meus lábios.
-Mais do que um ponta pé no meio das pernas? - Murmuro enquanto beijo o seu queixo.
-Não sei que tipo de dor é que sentes, mas sei que sentes... dói mais que um pontapé nos tomates? Não acho que não, mas vamos já saber.Sinto a ponta húmida roçar-se contra o meu centro pulsante e fecho os olhos. Sabe bem e quando ele empurra ligeiramente para a frente o desconforto ainda não é tão mau que eu vá chorar.Mais uma pressão. Ele abana a cabeça à minha frente.
-O que é que se passa? -Sussurro.
-Estou a tentar...- Antes que ele acabe a frase chego-me ligeiramente para baixo fazendo com que a pressão entre as minhas pernas aumente. Merda agora está a ser desconfortável.-Se fizeres isso outra vez venho-me.
-É isso que queremos não é?-Rio-me para tentar distrair-me do desconforto.
-Não.- Ele sorri.-Queremos que isto chegue ao final.
-Estou a entender...-Para de me fazer rir.-Beija-me a bochecha.
-Estás nervoso?- Pergunto.
-Estou, tu não?
-Não.- Puxo a sua cabeçapara mim e beijo-o. Ele é obrigado a mexer-se contra mim e entra mais profundamente. É uma dor estranha que me faz esfregar um pé na colcha à esperaque o ardor passe.Existem estes minutosestranhos em que ele rasteja mais profundamente e eu me agarro a ele de uma maneira tão próxima que é como se fossemos só um. Ele mexe-se contra mim e eu deixo que o meu corpo se acostume á sensação, no entanto é o sentimento de estar tão perto dele que me faz sentir que tenho eletricidade a percorrer o corpo. Pisco os olhos e beijo-lhe a bochecha quando toca as gotas de suor que se formaram por cima das suas sobrancelhas. O seu osso púbico bate contra mim e sinto uma coisa estranha dentro de mim, não é um orgasmo mas certamente édiferente de tudo que já sentir.A sua boca está no meu pescoço e com um golpe mais duro ele empurra-me para baixo no colchão.
-Amo-te.
Sento-me de repente e esfrego a cara com as mãos. Estou toda transpirada e o meu corpo está arrepiado. As mãos de William estão à voltada minha barriga e deixo-me cair para trás.
-Está tudo bem?- Sussurra com os olhos fechados.
-Hum.- Não repondo.
-Foi um sonho mau?
Penso na pergunta dele por alguns segundos, esfrego a pele arrepiada do meu braços e olho par ao teto.
-Não. Volta a dormir.
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