Capítulo 36 "Julieta Cross, 23 anos, é estagiária aqui"
CAPITULO NOVO!! ALELUIA! Estes tempos tem sido complicados e a faculdade é doidos, mas estou a dar o meu melhor para que todas as sextas feiras tenham um novo capitulo! As musicas so capitulo estão na playlist no link da minha bio, basicamente toda a nova good shit que o The Weeknd nos deu hoje.
Pergunta de hoje: O que se descobre primeiro? Que a Julls anda com o Pella ou o passado dela e do Harry?
love you
POV Harry
Saio do banho e vejo as marcas de água que deixo no chão de madeira escura. Há um copo de liquido escuro em cima da mesa e verto-o de um trago só. O liquido queima-me a garganta e não me lembro quando foi a ultima vez que bebi para esquecer, e sinceramente também não apetece pensar nisso. Sento-me no sofá e meto o pé em cima da mesa derrubando os livros. Passo a mão pelo cabelo molhado e recosto-me, fecho os olhos e tento imaginar o que seria preciso para dar a volta à minha vida. O meu telemóvel toca ao meu lado e vejo que é a minha mãe. Ela só pode ouvir-me, vai la saber que estou a afogar as lágrimas no uísque que o meu pai me dá e eu nunca bebo.
-Olá mãe.- A garrafa está muito longe de mim neste momento por isso talvez isto seja bom.
-Harry querido, como estás?
-Ótimo.
-Como está o trabalho?
-Ótimo.
Ela suspira e oiço-lhe a frustração nas palavras.
-Não fales comigo dessa forma seu fedelho impertinente.
-Desculpa mãe.
-Tudo bem querido, quando tencionas vir a casa?
-Hoje é quinta por isso talvez no domingo?
-Não queres vir cá dormir?
-Não me parece mãe, tenho trabalho para adiantar.
Cinco segundos de silencio significa que está a tentar pensar no que me dizer para me convencer. Dez segundos que está preocupada a analisar a ordem e qualidade das respostas que lhe dei desde que começamos a conversar. Trinta segundos significam que me está a tentar fazer uma pergunta difícil. Quarenta segundos significam...
-Como estão as coisas com a Julieta, tens a visto muito ultimamente?
Quarenta segundos significam "quero perguntar pela Julieta, mas não quero que te passes por isso vou fingir que estou só interessada no vosso trabalho em comum", a minha mãe acha surpreendente eu ter-lhe dito que a Julieta está a trabalha perto de mim.
-Sim tenho-a visto, tem andado muito ocupada. - Com algum idiota merdoso.
Preciso de descobrir quem é, e a única maneira talvez sejam os colegas estranhos dela...se me lembro bem o Samuel parecia o que mais me dava com ela, também há aquela vizinha esquisita que me encontrou nas escadas e vinha a abraçada a um porquinho da índia... e depois há Jam.
-Falas com ela ou...
-Mãe olha talvez seja melhor esqueceres a Julieta.
-Querido tu sabes que...
-Mãe eu sei, mas isto é demasiado complicado, sempre foi, eu sei que gostas dela, mas tens que deixar esse afeto ir embora, para além disso se um dia levar outra rapariga ai a casa vais fazer-lhe a vida num inferno?
Não há nenhuma chance de eu voltar a casa com alguém que não seja a Julieta, mas eu sei como são os nossos pais, adoravam-se tanto que chegava a ser nojento.
-Tudo bem querido...sim Emm vou já!...Querido vou ter que ir estão a chamar-me.
-Ok mãe, adoro-te.
-Adoro-te querido, até sábado
Preciso de dormir. Caminho até ao quarto e deixo-me cair em cima da cama, nu e com uma sensação terrível dentro de mim.
Quando são sete e meia entro dentro da empresa. Preciso de ir ter com Samuel mas o Pella gosta tanto de mim como eu gosto dele, por isso rezo para que ele chegue mais tarde. Dentro do elevador tento pensar na boa desculpa que vou dar para perguntar se ele sabe quem é o suposto namorado dela, se é que se pode chamar namorado, a Julieta tem tanta iniciativa para isso como eu... mentira eu tenho muito mais iniciativa para isso que ela.
-De bota Styles? Deixaste os ténis em casa?- Dan pergunta e eu mostro-lhe o dedo do meio.
-Já venho.- Digo-lhe e corro escada abaixo. Ganho coragem e abro a porta para encontrar Samuel a folhear uma revista enquanto bebe uma chávena de café.
-Harry?
-Samuel.- Sorrio-lhe e estico-lhe a mão.
Ela aceita a mão que lhe estendo e depois sorri.
-Nem vou tentar fazer uma piada sobre como todos aqui tem interesse em ti.- Ele ri-se e tento fazer o mesmo.
-Acho que o teu chefe não gosta lá muito de mim.
-É verdade, mas ele não gosta de quase ninguém para ser sincero. Queres sentar-te? Se vieste à procura da Julieta isto ainda é muito cedo para ela.
-Não, não vim à procura dela...aposto que chega sempre em cima da hora.- Puxo a cadeira da Julieta e sento-me à frente dele.
-Apostas bem, a rapariga vive no fuso de Florença. Mas aposto que não foi para falar sobre isso que vieste...
Esfrego as mãos nas calças e giro um dos meus anéis.
-Bom na verdade preciso de ajuda...
Ele levanta uma mão como que para me silenciar.
-Olha Harry eu acredito que sejas boa pessoa, mas não faças da Julieta o pior medo de outra mulher, a Megan pode ser uma empata micro-ondas na fila do almoço mas não merece ter que odiar outra mulher que não tem culpa nenhuma.
Oh merda! Não me podias ter dito isto antes de eu meter a pata na poça?
-Acabei com a Megan, ou a Megan acabou comigo, se é que alguma vez começamos... Samuel preciso de saber se... se a Julieta te contou se anda com alguém.
Ele arregala os olhos e fecha a revista, inclina-se para o meio da mesa e abana a cabeça.
-Porque haveria de dizer?
Boa pergunta Samuel, mas aqui tu só respondes.
-Porque entre ti, a tua colega e a vizinha estranha dela és a pessoa com quem ela mais se dá.
-A vizinha dela? Rose?
-Sim a Rose.- Quem é a Rose?
-Harry mesmo se soubesse não achas que a estaria a trair se te dissesse?
-Acho, mas estou a tentar resolver as coisas com ela por isso diz-me!
-Lamento Harry.
Levanto-me e passo a mão pelo cabelo. Ótimo vou ter que ligar à maluca da Jam.
-Obrigada Samuel e por favor sê-me tão leal como és à Julieta e nem uma palavra sobre esta conversa.
-Combinado.
Três toques depois e Gabriel atende o telemóvel.
-Harry são tipo oito da manhã acabei de sair de um turno estás louco?
-Não senhor enfermeiro não estou, preciso que me passes o telefone à Jam.
-A louca da minha namorada como lhe chamas? Estás bem?
-Estou, passa-lhe o telemóvel.
-Isto é por causa da minha irmã?
-É. Passa.
Dois palavrões. Quatro suspiros e um "que merda Styles estava a preparar-me para sair" depois estou ao telefone com a maluca da namorado do meu amigo.
-Jam que prazer ouvir-te.
-Harry poupa-me.
-Acredita podia ter dito muito menos.
-Eu sei, que merda é que queres?
Isto pode ser uma ideia terrível, mas também é a minha única ideia.
-Tens falado com a Julieta?
-Isto é sobre o beijo?
Beijo? Quero ouvir isto?
-Sim, o beijo.
-Ela pode beijar quem quiser... porque é que ela te disse de qualquer maneira? Ainda sente que tem de se justificar?
O sangue começa a ferver-me dentro do corpo e trinco o lábio superior.
-Ela não me disse nada, na verdade estava a tentar descobrir se ela tinha mesmo alguém.
-Merda.- Ela murmura.
-Quem é? Sabes?- Encosto o braço à parede e rezo. Rezo para conseguir desfazer isto.
-Não te posso dizer Harry.
-Mas que merda é que não podes dizer? Já disseste metade! Eu quero saber! Ela era minha antes de ser de qualquer filho da mãe! Eu amo-a Jam, amo-a tanto...
Oiço a voz de Gabriel a dizer-lhe para me contar e posso vê-la a abanar a cabeça e a deixar o telemóvel no vazio.
-Desculpa Harry, não faço ideia de quem seja o idiota!
-Nem eu, mas agora já sei que ela não me mentiu, há um merdas qualquer.
Olho para trás e vejo Pella a olhar para mim com o telemóvel na mão. Baixo o meu e olho para ele.
-Mr.Styles pode falar mais baixo? E não está já no seu horário de trabalho? Chamadas de namorado ciumento são feitas no horário de descanso.
-Mr.Pella isto é algum tipo de perseguição? Não temos idade para estes jogos idiotas de patrão e empregado, e aconselho-o a fazer o mesmo com a Julieta ou ela vai-se embora num piscar de olhos.
O idiota bem-parecido tem pelo menos mais dez centímetros que eu parece divertido com as minhas palavras.
-Vamos ver.
Abre a porta e entra.
Que idiota meu Deus! Como é que a Julieta ainda não lhe deu um pontapé nos tomates?
-Harry?
-Ainda aqui estou, obrigada G vou ter que arranjar maneira de descobrir.
Há um silencio profundo e depois ele diz algo que só me dá mais esperança.
-Tu consegues Styles, consegues sempre.
Eu consigo.
POV Julieta.
Apanho o cabelo e meto os brincos enquanto subo as escadas para o meu piso. Mierda estoy muy atrada... e agora até penso em espanhol, o meu espalho é uma treta... ma ... tenho tantas saudades de ir a casa. Abro a porta e Samuel está a beber café.
-Hoje não estás atrasada bebé.
Franzo as sobrancelhas a rir.
-Bebé?
-É, bebé.
-Gosto de bebé, acho que nunca nenhum namorado me chamou de uma coisa tão pirosa.
-Prometo fazê-lo todos os dias... ou pelo menos uma vez por semana.
-Mais ou menos como um namorado.
-Exato.
-Julieta!
-Lobo mau a chamar.- Samuel ri-se e o desconforto sobe-me pela espinha.
-Vou já.
-Traga o seu plano de apresentação.
-Sim senhor.
Agarro nas minhas coisas e bato à porta. Quando entro ele está a tirar o casaco e sorrio ao lembrar-me da maneira estranha como ele parecia ontem à noite no meu sofá amarelo e meio vestido com um fato.
-Olá.- Ele sorri aponta para a cadeira à sua frente. Sento-me e poiso o iPad à minha frente.
-Então o que é tens de novo?
É como andar com o meu professor. Estendo-lhe o iPad e parece-me que ele se está a deliciar com a minha timidez, apetece-me dar-lhe um pontapé para que pare de se rir de mim, no entanto limito-me a ficar sentada. Brinco com os botões do meu vestido e foco-me na caneta perto da minha parte da mesa.
-Esse vestido fica-te bem. - A sua voz faz-me levantar a cabeça e vejo que ele nem está a olhar para mim, lê aquilo que escrevi e sorri.
-Concentra-te. - Sussurro.
Ele ri-se.
-Não sou capaz. Esta noite ficas comigo?
-Não tenho ficado? - Mordo o polegar.
-Ontem mandaste-me embora.
Ergo a cabeça.
-Precisei de terminar o que estás a ler, já agora deu-me trabalho por isso concentra-te.
-Ia concentrar-me melhor se te aproximasses.
Engulo em seco e vejo a expressão escandalosa na sua cara. Ele parece o deus grego que é e eu agarro-me à minha única imposição. Nada de romance no trabalho.
-Não, concentra-te.
-Estás a mandar em mim?
-Estou. – Sorrio
Quando ele acaba de ler acrescenta algumas coisas que escrevo na agenda, depois cala-se abruptamente.
-O que foi que o Harry te disse ontem?
-William eu disse-te que não queria falar sobre isto, na verdade não quero que fales sobre isso.
Levanto-me e ele faz o mesmo, agarra-me a mão e puxa-me ligeiramente para ele.
-Não te quero perder.
Como é que alguém como ele pode ter tanta pouca fé.
-Se continuares a insistir nesta conversa é o que vai acontecer.
Os seus olhos analisam a minha face, a minha boca, as minhas bochechas, os meus olhos.
-Eu ouvi-o, ele quer-te de volta. Foi isso que ele te disse?
Onde é que ele o ouviu?
-O que é queres com esta conversa toda?
-Quero-te a ti, quero ser parte da tua vida... quero apresentar-te aos...
Rio-me de nervoso e liberto-me dele.
-Andamos a ver-nos ao quê? Duas semanas? Queres apresentar-me aos teus amigos? Que depois descobrem que sou tua empregada? Nem pensar, eu disse-te, para de ouvir atrás das portas.
Saio e sento-me à secretária. Isto esta a dar-me mais problemas do que pensei que daria, tudo isto é uma confusão e eu devia ser mais forte. É o meu corpo cheio de hormonas e a maneira como ele me faz sentir... pego no telemóvel que vibra sem olhar para o identificador de chamadas.
-Desculpa foi sem querer.- Jam diz e eu arregalo os olhos.
-Hum?- Encosto-me na minha cadeira e deixo-a respirar antes de tentar outra vez.
-O Harry ligou-me por tua causa e eu disse-lhe que...
-Jam juro que te mato, vou estrangular-te com um pano de piquenique e depois atirar os teus restos aos patos.
O Harry perguntou quem é que eu andava a ver, foi isso que ele fez! Merda se ele descobre estou feita, ele nunca mais olha para mim, vai achar que sou tão má como tudo aquilo que abomino!
-Eu não lhe disse quem era, quase disse, mas não disse.
-O que é que lhe disseste?
-Disse-lhe se era por causa do beijo...
Encosto-me a cadeira.
-Estás oficialmente demitida de ser a minha confidente. És louca? O Harry liga e tu desbobinas tudo aquilo que te digo?
-Tens razão, sou horrível, não vou comer chocolate durante uma semana.
-O teu castigo devia ser comer chocolate até rebentares, se lhe disseres uma palavra, ou ao meu irmão... nunca mais te falo.
-Combinadíssimo chefe.
-Agora volta a dormir.
-Vou enviar-te um ramo de flores.
Desliga o telemóvel e aposto que o Harry lhe ligou quando ela voltou do bar e o meu irmão do turno do hospital. Desgraçado.
-Problemas no paraíso? - Samuel pergunta e eu inclino a cabeça.
-Por acaso alguém andou a chatear-te sobre o paradeiro do meu amante misterioso? - O Harry deve estar a chegar ao ponto de ebulição e não tarda nada vai recorrer a toda a gente.
-Não.- Ele ri-se e volta a escrever no computador. Se sobreviver a esta semana estou imune a tudo.
São sete da tarde quando Samuel sai, William e Sam ainda estão em reunião. Chegaram umas encomendas para ele e eu assino o recibo ao carteiro.
-Diga a Mr.Pella que as canetas que encomendou devem estar a chegar.
-Canetas?
-Sim, Montblanc, devem vir para a semana.
Aceno a cabeça e olho para as minhas velhas canetas Bic de plástico todas mordidas na ponta. Uma breve pesquisa no computador do William diz-me que canteas Montblac são feitas de outro, prata ou materiais preciosos...como raio é que se rói uma caneta de ouro?
-O que é que estás a fazer?
-Até amanha Mr.Pella!- Sam diz e William retribui.
Estou meio embraçada de estar a usar o computador dele, mas é enorme e tem uma qualidade fantástica.
-Porque é que as tuas canetas são feitas de ouro?
Ele fecha a porta e aproxima-se de mim, pede-me para eu me levantar e depois puxa-me para o seu colo fitando as imagens no ecrã.
-Porque é que as tuas são feitas de plástico?
Reviro os olhos.
-Estás a brincar certo? Porque é um material barato e comum.
-E poluente.
-O pode ser muito poluente.
-Hum hum.- Ele beija-me o pescoço completamente esquecido do que estou a dizer. A pele dos meus braços arrepia-se e a sua mão para-me no rabo.
-Não me hum hum.
-Desculpa, cheiras bem.
A língua dele desliza pela minha pele e aperto-me o braço.
-Aqui não.- Sussurro.
-Porque não?- A sua mão entra por debaixo do meu vestido e acaricia-me o interior da coxa.
De repente eu sinto-me como ele se sente em relação ao Harry.
-Porque quantas vezes o fizeste aqui com mulheres como eu?
Ele para de beijar mas os seus dedos tocam-me o tecido das cuecas.
-Nenhuma.
-Mentiroso.
-Nenhuma mulher era como tu.
-Eu ouvi o que a Ellen disse, eu não quero ser assim.
Tento levantar-me, mas ele puxa-me.
-Julieta...
-Eu só...não aqui.
Levanto-me e ele faz o mesmo.
-Amanhã gostavas de vir comigo? Vou até à costa.
William parece envergonhado e sei que ele não tem culpa de ter estado com outra mulheres, assim como eu não tenho culpa de ter estado com o Harry, mas isto é demasiado profissional e não é esse tipo de coisa que eu quero.
-Claro.- Sorrio-lhe, vou até ele e beijo-o com carinho.
-Vou buscar-te às oito.
-Está bem... vens?
Ele passa a mão pelo cabelo e depois envolve-me a cintura.
-Preciso de trabalhar.
Beija-me a testa e deixa-me ir.
Quando me deito no sofá depois do jantar penso em todos estes sentimentos que de repente parece estar a inundar-me ao mesmo tempo.
POV William
Ele quere-a, tanto que eu posso senti-lo debaixo da pele o quanto ele a quer. O problema é que eu também a quero, e agora tenho-a. Eu nunca me tinha deixado envolver desta maneira por alguém, é como se ela me chamasse a um nível tão profundo que não há maneira de escapar. E ela...ela que não me conta nada, que me esconde a relação que teve com ele. Batem à porta do meu escritório e mando entrar, o cheiro dela rodopia à volta da minha cabeça e tento controlar-me. John entra e senta-se.
-William.- Aperta-me a mão.
-John.- Faço o mesmo. Se quero ficar com ela preciso de saber o que é que ela esconde.
-Preciso de um favor. Sei que tem trabalhado só a nível da segurança interna, mas gostava de saber se seria possível descobrir alguma informação sobre uma empregada nossa?
-Informações? Que estão no sistema? - Ele sabe o que eu quero.
-Não, suponho que estas não estejam no sistema. - Eu vasculhei o sistema.
-Nome?
-Julieta Cross, 23 anos, é estagiária aqui.
-Claro, segunda feira volto com informação.
Sorrio-lhe e vejo-o sair.
POV Harry
Estou escondido dentro do carro e o prédio dela nunca me pareceu tão assustador, mas o meu ultimo recurso é este. Jam só se descaiu ligeiramente, Samuel não me disse nada de concreto e preciso de saber por isso a vizinha do porquinho da índia talvez me possa ajudar. Se a Julieta descobre que ando a fazer isto dá-me uma bronca que nunca mais me endireito, mas eu disse-lhe que ia fazer tudo o que era possível, e vou.
Finalmente a rapariga sai do prédio e eu vou até ela, está a chover e quando levanto a cabeça parece-me que está assustada.
-Olá.
Meto-me à sua frente.
-Olhe toda a gente está acordada aqui é melhor não...
-Sou o Harry, o amigo da Julieta.- Não quero que tenha medo.
-Harry? Já sei sim...
-Preciso da sua ajuda.
-Da minha ajuda?- Ela parece desconfiada, mas depois sorri.- Está a tentar reconquista-la?
Ela sabe de nós! Talvez isso ajude.
-Sim, mais ou menos... eu sei que isto é muito indiscreto, mas...sabe se ela tem saído com alguém?
Ela olha para cima e tenta pensar nisso.
-Sim, um homem muito alto, musculado, tem o cabelo escuro e olhos azuis.
Cabelo escuro e olhos azuis? Isso tanto pode ser metade do país como...
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