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Capítulo 22 "O que é que a camisa de Mr.Pella está a fazer na tua secretária?"

Link da playlist da história e da música do final do capitulo no link externo e na minha bio. Pergunta de hoje: Se o Mr.Pella fosse real qual seria a pessoa que o interpretaria? Eu sei quem acho que é! ahaha


Quinta feira à noite estou estendida no sofá a olhar para dois desenhos possíveis de capas de livros e a pensar em que tipo de apresentação poderia fazer em PowerPoint, quando a campainha toca. Giro e caio de joelhos no chão, levanto-me e vou até à porta, quando a abro Rose está à minha frente com o pequeno bichinho nas mãos.

-Preciso de ir, podes ficar com ele?

Estendo os braços e ela sorri depositando-o nas minhas mãos em concha. Quando se vira para se ir embora sinto-me na obrigação de falar.

-Rose amanhã vou sair com os meus colegas, a um bar...gostavas de vir?

Ela para a meio das escadas e depois sorri.

-Claro.

-Ótimo, depois toco-te à campainha.

Fecho a porta e coloco o pequeno porquinho da India dentro de uma caixa de cartão. A música está alta e tento decidir que se vou mandar vir uma pizza ou se vou cozinhar... pizza.

De manhã quando chego ao trabalho tenho um molho de folhas em cima da secretária, Sam não está e leio o bilhete que ela me deixou.

"Bom trabalho na segunda e na quarta, infelizmente eu e o Samuel fomos despejados esta manhã para seguir uma encomenda na impressão, tens aí tudo aquilo de que vais precisar durante o dia".
Fazer de assistente na quarta foi sem duvida mais fácil do que na segunda, mas não estar preparada para isto só me deixa ansiosa. Pella tem andando com um humor esquisito o que por um lado até me facilitou a tarefa de não pensar nele, já que praticamente me ignorou nos últimos três dias. Sento-me e começo a ver que os papeis têm que ser todos assinados. Devem estar aqui umas cinquenta páginas. Volto a olhar para a agenda dele e para além de um almoço e uma reunião às dez ele está de facto livre à tarde. Levanto-me e bato-lhe à porta, no entanto ninguém responde. Empurro o vidro e espreito para dentro para constatar que de facto ele ainda não chegou . Endireito-me e ando com os papeis de baixo do braço. O escritório dele é todo madeira escura e vidro, mais ou menos como as nossas secretárias, mas com um especto mais caro. Ele tem uns quadros do mar pendurados na parede e lembro-me do surf. Deixo os papeis em cima da sua secretária e quando tiro as mãos a minha pulseira cai perto da cadeira dele. Debruço-me para a apanhar e saltito num pé para me equilibrar , quando os meus dedos agarram o metal frio uma mão agarra-me o tornozelo e puxa-me. Grito e depois afasto-me quando vejo que é ele.

-Que susto.- Digo com a mão no peito.

-O que é que estava a fazer? - Ele espreita para o sitio onde eu estava a mexer.

-A roubar-lhe ficheiros ultrassecretos o que é que acha? Deixei a cair a pulseira. - Lá estou eu a falar naquele tom que ele particularmente detesta.

-Começamos bem o dia.

-Porque é que ninguém me avisou que eu ia ficar outra vez sozinha?

Ele senta-se e mexe no rato do computador que se reanima.

-Porque me esqueci, e ontem saiu mais cedo.

-Eu pedi-lhe.- Será que sofremos de esquecimento?

-Eu sei.- Ele olha de repente para mim, estica-se para a frente e tira o casaco. Fico ali com anca encostada á sua mesa enquanto ele tira os botões de punho e enrola a manga branca da camisa à volta do antebraço sensual.- O que é que ainda está aqui a fazer?

Pisco os olhos e engulo um "vai à merda" antes de lhe dar o meu sorriso mais falso.

-Tem aqui estes papeis para assinar. Quando acabar chame-me, preciso de os entregar lá em cima.

Viro-me, ele faz um barulho com a garganta que aprendi ser sinónimo dele a dizer-me que ainda não acabou.

-Sim Mr.Pella?

-Café Miss.Cross.

-Com certeza.

Fecho a porta e bato com o pé com força no chão de madeira. Porque é que ele é tão imbecil? Quanto é que lhe custa comprar café a caminho do trabalho como a maioria dos humanos que tem empregos das oito as cinco? Quando chego à cozinha e despejo café para dentro da chávena a porta abre-se revelando uma Megan impaciente. Não estou com paciência e para além disso fiz um excelente trabalho a evitá-la, e ao Harry todos estes dias. Ela agarra num daqueles rebuçados com demasiado ácido e vira-se para mim.

-Julieta tu sabes que eu gosto de ti, mas agradecia que não te metesses entre mim e o Harry.

-Oh acredita, se existe alguma coisa entre vocês os dois não sou eu.

-Não sei qual era o teu plano  mas..

-Não há plano.- Cuspo e vou até à porta.

-Não me interrompas... continuando, eu gosto mesmo dele e essa coisa que têm um com outro acaba aqui, por isso arranja alguém novo para detestares ok? Não preciso dessa energia no meu relacionamento.

Aperto a caneca quente nas mãos e viro-me para ela com um sorriso. E quero dizer-lhe, quero tanto ver a cara dela, ver como cada cor da sua face é drenada quando eu lhe contar cada coisa que se passou entre mim e o Harry, cada pequeno desastre que nos levou onde estamos hoje, no entanto sei que nunca o poderia fazer nem dizer, pelo menos não a ela, que tudo o que sabe fazer é profanar aquilo em que toca, e ela não vai sujar as minhas memórias, sejam as boas ou as más.

-Um dia vais entender Megan.

Fecho a porta e desço as escadas, quando chego perto do gabinete de Mr.Pello posso ouvi-lo a reclamar baixinho.

-Café.- Digo-lhe e ele estica o braço, por alguma razão quando eu acho que ele já agarrou a caneca largo-a e ela acaba por cair em cima da mesa, há uma explosão de café e ele grita de agonia. Agarro a caneca e endireito-a, seguro-lhe o braço e faço que ele se levante.

Mr.Pella sacode a camisola e depois começa a tirá-la. Os dedos dele trabalham depressa e começo a ver a pele, os pelos do peito, os músculos rijos e depois o vermelho do café quente . Ele vira-se vai até a um canto que penso ser a casa de banho. Oiço-o ligar a água , mas estou demasiado atónica para fazer o quer que seja.

-Preciso de roupa.- Ele diz-me de dentro da casa de banho.

-Sim.- Murmuro de volta.

-Pode ir buscar-me roupa?

-Eu?

Oiço-o bater em alguma coisa e depois sai da casa de banho em passos lentos, sem camisola. Dou um passo atrás e foco-me na cara dele.

-Julieta nós devemos falar em idiomas diferentes, tenho uma reunião daqui a uma hora, preciso de roupa e não posso sair daqui sem camisa, por isso já que fez esta confusão agora resolva-a.

-Eu? O senhor largou a caneca!

Ele ri-se alto.

-Não, a sua cabeça no ar achou que eu já tinha agarrado a caneca quando nem sequer lhe tinha pegado.

-Agora a culpa é minha? - Os meus olhos tem uma luta francamente renhida para não descerem pelo peito dele.

-É, agora agarre no cartão da empresa e vá buscar roupa, uma camisa pelo menos, acho que tenho o resto.

Por um momento fico ali parada a olhar para ele antes de agarrar a camisa do chão e olhar para a numeração da etiqueta. Endireito-me e ele está a olhar para mim, tem o cartão estendido e viro-me rápido. Saio porta fora e percebo que não trouxe casaco, é a segunda vez esta semana que me vejo nesta situação pelo idiota do meu chefe. Há uma loja na próxima rua e quando entro começo a olhar para as camisas. Não faço ideia de quanto dinheiro posso gastar mas já estou a ver que não posso dar-lhe uma daquelas camisas baratas, o homem pode ser alérgico. Acabo por lhe ligar.

-Já está?- Pergunta.- Tive que fechar a porta não fosse alguém entrar.

Rio-me.

-Tudo bem, que tipo de camisa é que quer?

-Boss?

-Hugo Boss? Mr.Pella eu estou numa loja de departamento aqui não há Hugo Boss.

Quase que o oiço respirar como um touro até que acaba por me dizer que pode ser uma qualquer desde que não tenha um tecido irritante. Este é o primeiro homem que conheço que se sente incomodado com tecidos. Acabo de pagar a camisa e corro de volta para o escritório. O segurança sorri-me e aceno-lhe antes de subir as escadas dois degraus de cada vez. Abro a porta do escritório dele.

-Deixe isso ai e vá levar os papeis. - Ele grita da casa de banho.

Sim Mr.Pella, de nada, o prazer foi meu!

Agarro na papelada e quando dou por mim estou no andar do Harry, ando alguns metros sem o ver e começo a relaxar, talvez ele não esteja aqui. Bato à porta do irmão de Mr.Pella e alguém me a abre. Entro e depois olho para cima apenas para me aperceber de que foi Harry quem me abriu a porta.

-Bom dia Mr.Pella.- Digo meio confusa.

-O meu nome é Noah, Mr.Pella é o finório do meu irmão- Ele ri-se e estica a mão.- Muito obrigada Julieta.

-Claro.

Harry está de pé com as mãos à frente do corpo e não me diz nada. Viro os olhos ligeiramente e vejo-o a olhar para os papeis em cima da secretária.

-Eu e o Harry estávamos a conversar sobre o projeto dele, como vai o seu?

Limpo as mãos às calças de depois sorrio.

-Bem.

Ele acena com um sorriso.

-É melhor voltar antes que o meu irmão me venha dar um sermão por manter o pessoal dele na conversa.

Não sei muito bem como deslizar deste ambiente pesado, ainda por cima com o Harry a fazer um esforço tão grande para não reconhecer a minha presença. Sorrio e depois dou um passo para trás, viro-me e fecho a porta. Como é que é suposto eu conseguir entender os sinais que ele me dá? Numa dada altura, quando bati no fundo lembro-me de lhe ter dito algo que ouvi numa música. Que ele faria vinho das minhas lágrimas, pela quantidade miserável de vezes que eu chorei ele sentia-se importante quando eu o fazia. Ele sabia que era importante, foi por isso que lhe custou tanto quando eu decidi que não ia fazer mais apostas contra mim mesma por ele.

Quando chego ao meu piso Mr.Pella está a vestir o casaco.

-Vou sair, não volto.

Encolho os ombros.

-Tudo bem, não se esqueça do seu almoço.

Ele para perto do elevador. Os meus olhos percorrem-lhe as costas, o rabo e as pernas compridas, quando ele mexe a perna para se virar volto a olhar para o teclado do computador. –Acha que me vou esquecer?

Levanto o olhar e tento não sorrir quando me apercebo que o irrito quando lhe digo coisas obvias.

-A minha função hoje é ter a certeza de que não se esquece.

Ele dá um passo em frente.

-Não basta ter-me queimado com café agora também acha que sou idiota?

Volto a concentrar-me no ecrã e escrevo mais algumas palavras antes de lhe responder.

-Não fui eu que larguei a chávena e não acho que é nada disso.

Continuo a ignorá-lo e ele vira-se para se ir embora, quando as portas do elevador se começam a fechar sinto-me na obrigação de me dar um pequeno presente.

-Tenha um excelente fim de semana Mr.Pella.- Digo-lhe e ele revira os olhos.

Estou sozinha! Sozinha o resto do dia. Tenho um monte de burocracias para resolver pelo idiota do meu chefe e preciso de atender os telefones de toda a gente, mas por um lado nem é assim tão mau estar aqui sozinha. Espreito para o corredor que nos separa da equipa criativa e vejo que não há muita gente lá. Levanto-me e caminho pelo soalho de madeira claro, meto a cabeça para dentro e uma rapariga para o que está a fazer.

-Precisas de alguma coisa?- Ela diz de uma forma doce.

-Não, estava só curiosa.

Ela sorri e poisa a caneta com que estava a desenhar num iPad.

-Tudo bem, és a estagiária nova?

-Sou.- Animo-me.- Pensava que era para aqui que vinha quando enviei as candidaturas.

-Também pensávamos que íamos tomar conta de ti, mas Mr.Pella, o pai não os filhos, achou que devias passar pelas mãos do diabo primeiro.

Aceno com a cabeça.

-Devo ter dado uma excelente impressão.

Ela ri-se e depois estende a mão, que eu agarro.

-Sou a Ana.

-Julieta, a ajudante do diabo. Ele saiu por isso estou sozinha hoje daquele lado.

-Podes vir almoçar connosco. - Olho em volta e ela acaba por fazer o mesmo.

-Bom hoje eu também estou meio sozinha, foram todos a uma aula de formação que estão a dar no primeiro piso.

Digo-lhe que passe por ali quando for e pisgo-me antes que Pella decida que se esqueceu de alguma coisa. Passo pelo escritório dele e reparo que deixou a camisa em cima de uma das poltronas. Provavelmente acha que a camisa vai desaparecer e aparecer lavada por obra divina e já odiando o que vou fazer entro e agarro na camisa atirando-a para cima da minha secretária.

Vou almoçar com Ana e percebo que temos algumas coisas em comum, não fica constrangedor porque ela tem algumas pessoas com quem costuma almoçar e a conversa flui de um lado para o outro sem que eu precise de estar sempre a falar. Quando me despeço no fim do almoço e desço as escadas observo que alguém deixou a porta aberta. Entro e Sam está com a camisa de Mr.Pella nas mãos, ela vira-se para mim com olhos arregalados.

-Vocês?...

-Nós o quê?- Não quero entrar em pânico mas o olhar dela é o de quem nem sequer vai esperar que eu acabe de falar.

-O que é que a camisa de Mr.Pella está a fazer na tua secretária?

A voz dela parece calma, mas os olhos são meio que fogosos e temperamentais.

-Ele entornou café, tive que lhe ir buscar uma camisa nova.

Vou até ela e viro-lhe a camisa nas mãos para que veja a nódoa. Sam suspira e depois larga a a camisa nas minhas mãos.

-Achei...não sei a camisa estava em cima da tua mesa e a porta dele estava aberta.

-Sim claro, essa é uma excelente imagem, a que tens de mim. - Rio-me sem realmente achar piada.

-Só vinha buscar uns papeis antes de ir ter com o Samuel.- Ela tenta desculpar-se.

-Claro estás à vontade.

Sam faz o que tem a fazer e despede-se de mim com um até logo, embora agora a minha vontade de ir seja mínima. A cara dela era uma espécie de revolta e êxtase, uma parte de mim teme que ela ache que estou a tentar ocupar o lugar dela, quando não estou de todo.

Quando chego a casa estou de rastos e sem vontade nenhuma de ir a lado algum, por isso quando saio do banho olho para o telemóvel a pensar em quanto tempo demoraria para lutar contra Samuel e esta saída. Muito, e provavelmente ainda ficaria cansada de lhe dizer que não e acabaria por dizer que sim. Olho para dentro do roupeiro e puxo uns collants pretos e o meu vestido azul curto. Coloco uma camisola de gola alta por debaixo do vestido e pereço gira o suficiente para não ter que pensar novamente em trocar de roupa. Como o resto do peixe que deixei a meio antes de decidir que queria ir e que precisava de um banho e depois lavo os dentes. Samuel manda-me uma mensagem a dizer que está lá em baixo e eu apanho a mala e fecho a porta. Rose sai ao mesmo tempo numas calças pretas e um top brilhante.

-Estás tão gira! - Ela diz-me e eu aceno.

-Tu também, belo top.

-Obrigada!

Feitas apresentações Samuel enfia-nos a todas dentro do seu carro minúsculo e desengonçado, eu que sou a mais alta de todas as raparigas e fico com a cabeça perto do teto, as travagens bruscas dele não ajudam.

-Eu devia conduzir.- Digo quando vamos todas para a frente, incluindo ele que buzina sem querer.

Ele vira a cabeça para trás.

-Tu, que nem um café sabes levar?

Reviro os olhos.

-Ele não agarrou a caneca!

-Aposto que sim.- Eles riem-se e o carro volta a dar um soluço quando o sinal fica verde.

Quando ele estaciona "perto" do sitio onde vamos percebo que eu e Samuel temos visões diferentes do que perto significa. Está um frio de rachar e aperto mais o casaco à minha volta, os meus dedos vão mexendo no fio que tenho o pescoço e quando ele diz que estamos a chegar nem sequer olho. Não quero ver quão longe realmente estamos. Uns passos a mais e a música começa a ouvir-se.

-É um restaurante por cima, mas nós não temos dinheiro para isso.

Cinco minutos depois estou sem casaco e sentada numa mesa baixa quadrada a ver todos os meus recéns amigos pedir alguma bebida com tanto álcool que um médico a poderia usar para desinfetar as mãos.

-Bom se beberes uma água mato-te, uma coca-cola esfolo-te e se pedires uma bebida com pouco álcool faço ambas as que me mencionei antes.

-Não vou beber nada dessas porcarias.

-Shots.

-Não quero!

É caso para dizer que cinco minutos tenho as costas da mão por cima dos lábios e estou a arfar. O meu estomago está em ponto de ebulição e podia ferver o meu chá em cima dos meus inexistentes abdominais. A música acalma para uma batida mais sensual e a minha cabeça gira, não bebia uma coisa destas há anos. Levanto-me e Samuel puxa-me pelo vestido para baixo.

-Mais um.

Ele encosta o vidro aos meus lábios e agarro o copo antes de me levantar e meter a língua na bebida. Fecho os olhos e depois viro o copo. Eu mereço. Mereço sim, trabalhei o couro esta semana e ainda tive que discutir com a Megan e o Harry.

-Vou à casa de banho.- Murmuro.

Quando passo ao lado do espelho da casa de banho endireito o vestido. Estou mesmo gira! Sou a próxima na linha da casa de banho e felizmente aqui há mais luz. Faço aquilo que tenho a fazer e lavo as mãos, não há papel para secar por isso empurro a porta com o rabo e sacudo-as ao mesmo tempo, uma rapariga sentada num dos bancos do corredor tem as pernas cruzadas e eu tropeço nela, quando me equilibro ela pede-me desculpa e eu aceno. Endireito-me e vejo um sorriso traquina a olhar para mim com brilhantes olhos azuis a reluzir. O meu coração perde umas batidas e dou um meio pulo no lugar como que a preparar-me para o combate. Pella está com umas calças de ganga escuras e uma t-shirt preta e parece totalmente apetecível neste momento.

-Viu onde é que eu vinha jantar na agenda?- Ele aproxima-se de mim descruzando os braços.

-Não, vim atrás do Samuel, fazia lá ideia. - Reviro os olhos.

-Já bebeu?

-Noup.

Ele olha para mim, desde os meus sapatos, as minhas pernas e depois o meu vestido que agora parece ridiculamente curto, ele toca na alça do vestido e mesmo tendo uma camisola comprida por baixo sinto um formigueiro.

-Belo vestidinho.

-Obrigada.

Levo a minha mão á que ele tem na alça do vestido e puxo-a ligeiramente para baixo, para que lhe caía ao lado do corpo.

-O senhor também não está nada mal.

Eu

Sou

Uma

Idiota

Ele sorri e depois faz sinal com a cabeça o que pelas nossas experiencias recentes quer dizer "acompanha-me" o que também de experiencias recentes eu aprendi a não fazer de imediato. Quando me meto ao lado dele ele pergunta-me onde estão o resto do meu bando.

-Bando?

-Sim, os seus amigos.

Inclino cabeça e aponto para a mesa onde eles estão a virar outro copo de alguma coisa.

-Boa. Se precisar de alguma coisa eu vou estar ali. Tente não se esquecer de onde deixou os seus amigos - Ele aponta para uma área lá em cima que segundo consigo apurar quer dizer "reservado".

-Como é que sobe as escadas quando estiver bêbado?

Ele ri-se e depois abana a cabeça.

-Não tenciono ficar bêbado, principalmente se tu ficares bêbada, agora podes ir.

Ele empurra-me e começo a caminhar para a minha mesa. Quando me sento num dos bancos baixos a coisa bate-me. Ele tratou-me por tu?

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