Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2 "Será que ele está a namoriscar comigo? "




As minhas colegas da equipa de ténis passam por mim e desejam-me um bom fim de semana. Aceno de volta e prendo o cabelo num rabo de cavalo. Puxo as minhas coisas para fora do cacifo e elas batem com força no chão, olho em volta para ninguém ver a minha fala de jeito, mas para além de um rapaz a beber água ao fundo do corredor não há mais ninguém. Agarro no saco e meto-o ao ombro, felizmente ainda não está muito frio e a volta para os dormitórios deve ser rápida. Quando abro a porta oiço um assobio, olho para trás e vejo o rapaz que se sentou á frente na segunda feira. O cabelo dele está molhado do que suponho ser suor e ele corre com a minha raquete na mão.

-Obrigada, esqueci-me completamente.

Uma parte de mim quer dizer mais alguma coisa, mas estou travada. Ele é tão giro!

-Provavelmente porque não conseguias lá chegar.- O sorriso dele faz-me sorrir e o meu coração salta.- As pessoas tendem a esquecer o que não veem.

Filosófico e giro, se fosse grego podia ser o Theo James, mas assim é só o... não faço ideia nenhuma de como é que se chama.

-Provavelmente não a devia ter atirado para tão alto.- Encolho os ombros e tenho total noção de que pareço esquisita.

-Tudo bem, se saires sempre a esta hora posso continuar a tirá-la de lá.

SERÁ QUE ELE ESTÁ A NAMORISCAR COMIGO? O meu subconsciente passa-se e acendem-se luzes vermelhas em todo o lado. Suspiro e ele estende-me a mão.

-Sou o Harry de cultura Inglesa.

-Sou a Julieta de...

- Shakespeare?

-Aposto que não foi essa a intenção. - Riu-me e caminhamos os dois, lado a lado.

-Os teus pais queriam que morresses por amor provavelmente.

Tenho uma visão dos meus pais a beijarem-se na cozinha de frente para uma enorme janela e faço uma careta. Suponho que eles morram de amores.

-Isso é esquisito.

Continuamos a andar os dois, lado a lado até que ele aponta para o edifício onde ele fica, faço o mesmo e acenas os dois antes de no separarmos.

Até hoje penso nesse dia, o penúltimo dia em que foi simpático comigo e me deu alguma esperança de romance. Claro que depois vomitou em cima das sementes que tinha plantado e por um lado ainda bem. Imaginem só se alguma coisa tivesse acontecido? Teria estado três anos a descobrir o tipo de pessoa horrível que ele era.

É nisso que penso agora ao olhar para o homem nada velho e bonito á minha frente. Mr.Pella não é velho, e sua barriga foi comida pelos seus abdominais de certeza. Ele levanta-se com uma graciosidade que quase me faz sentir um bebé a aprender a andar. Os olhos azuis dele colam-se aos meus e ele estende-me a mão, penso que se todos os homens bonitos que conheci na vida forem como o Harry vou poder apreciá-lo durante quatro dias antes de começar a querer estrangula-lo.

-William Pella.- Ele estende-me a mão ao que eu agradeço. Ele deve estar contente por não o cumprimentar com um encontrão como mais cedo.

-Julieta Cross.

Ele arqueia uma sobrancelha e sorrio.

-Têm um nome muito Italiano, Miss.Cross. - Ele aponta um lugar para me sentar á frente dele e faço-o.

-Se gostar de carros talvez.

Ele senta-se e espero que ele apanhe a referencia de um carro com uma versão do meu nome terrivelmente mal feita.

-Uma apreciadora. - O riso dele é sedutor, tudo nele grita sex appeal e começo a sentir-me terrivelmente ameaçada.

-Nem tanto.

Tenho que parar de olhar para a cara dele senão vou arranjar um enorme sarilho. Ele acena com a cabeça como se dissesse que compreende o que quero dizer.

-Não fazia ideia de que era a minha nova estagiaria.

Suspiro. É agora. Vai dizer-me que sou uma estabanada e que se nem consigo andar direita como é que vou fazer alguma coisa de jeito? Provavelmente acha que as ideias que têm ali são do Samuel e que ele teve pena de mim.

-Peço muitas desculpas pelo encontrão. - As palavras fogem-me da boca antes que me consiga conter.

Os olhos dele mantém-se sérios e a sombra de um sorriso aparece ao fim de algum tempo. Talvez me ache engraçada e não me queira despedir, talvez também ache o Samuel engraçado e por isso é que não o despede. Talvez se mova a piadas. Vou comprar um livro de piadas só para ter a certeza de que tenho sempre uma para de cada vez que me meter em sarilhos.

-Não foi nada, mal o senti.

Ótimo já gosto dele. Mal o sentiu...

-No entanto as suas ideias deram-me um belo encontrão esta manhã, a ideia de fazer capas diferentes para diferentes versões do produto é boa, no entanto dispendiosa não acha?

Oh! Já entendi o jogo dele. É o tipo de homem com planos bem definidos. Queria pôr-me á prova, não me dizer que foi uma excelente ideia, no entanto distrai-o quando viu quem eu era.

-Não necessariamente, eu tinha discutido isso lá fora, capas digitais são mais baratas do que capas materiais.

-Menos valiosas também.

-Não se a capa esteticamente mais bonita for a física.

-Estética é discutível.

Inclino a cabeça para o lado e ele repete a minha ação. Não me posso esquecer de que, acima do Deus grego que ele aparenta ser, é o meu chefe e vai estar preparado para me despedir daqui a seis meses senão lhe disser o que quer ouvir.

-Pensei que no mundo atual nos regíamos pela lei do mais forte...lembro-me de muitos professores me dizerem isso.- Cruzo os dedos em cima do colo e na minha cabeça troco a cara dele pela do Harry. Vou dar-te um baile velho barrigudo.

-E o que é a Julieta acha?- Uh foi rápido a esquecer como dizer o meu apelido.

-Acho que do ponto vista económico fazer uma capa esteticamente mais bonita no físico só nos beneficia e que fazer capaz diferentes no digital só nos dá distinção e talvez a expetativa de algo bonito e engraçado na nossa próxima capa.

Ele gira a caneta entre os dedos de uma forma rítmica e continuamos a olhar um para o outro.

-Acho que está bom.

Acha que defendi bem o meu argumento? Obrigada jeitoso, tenho andando a estudar isto nos últimos três anos.

-Obrigada.

-Gostaria de levar a sua ideia até ao outro lado do corredor?

Pisco cinco vezes. Estou chocada, mas uma parte de mim sabe que aqui não há espaço para choques.

-Claro.

Levanto-me e ele faz o mesmo. Este homem é ainda mais alto que o Harry e percebo porque é que o Samuel tem tanto medo, ele é mais baixo que eu e perto deste prédio de cinquenta andares ele parece terrivelmente pequeno.

-Uma coincidência incrível ainda não nos termos cruzado antes.

Ele abre a porta do escritório e espreita para fora talvez á procura da sua formiga de estimação.

-É, mas ouvi falar muito de si.

Especialmente dos olhares assustadores.

-Só coisas terríveis espero.

Não sei o que responder a isto. As minhas bochechas começam a aquecer

-Não fique constrangida, eu passo muito tempo ali dentro, mas não sou parvo.

Na minha cabeça dou-lhe uma pancada no ombro e digo "ainda bem que sabes pá" mas na realidade riu-me de forma discreta. O elevador abre-se e Sam e Samuel param de rir quando olham para o chefe.

-Preciso que orientem a Julieta, pode sentir-se um pouco perdida no inicio.

Ele olha para os dois de forma muito amigável e eles parecem chocados. Fecha a porta e eu nem sequer me viro para olhar para ele. Suspiro e relaxo, sentando-me na cadeira almofadada.

O Samuel baixa-se até á minha altura e mexe-me no cabelo.

-Podes chorar se te apetecer, passamos todos pelo menos, até ela.

Ele aponta para Sam que anui com a cabeça.

-Podias ter-me dito que ele era...assim.- Falo baixo porque ele "não é parvo".

O Samuel chega-se para trás e levanta-se rápido.

-Achei-o bastante contente hoje, deve ter dado uma ontem há noite isso melhora-lhe sempre o humor. Para alem disso ia ser divertido ver a tua cara quando saisses. O único probla dele é o feitio, o homem é maravilhoso- Ele fala tão baixo que mal o oiço, mas a Sam concorda. Isto é mesmo uma boa impressão do meu chefe.

-Okay...

-Tiveste muita sorte, ele devia estar em abstinência quando nos chamou.

-É um mestre da manipulação, o irmão dele trabalha com o departamento de finanças e é um santo.

-O irmão?- Estou confusa.

-Sim, o pai deles comprou a empresa á uns dois anos e desde aí têm estado os dois á frente disto. Um trata das finanças e dos recursos humanos, outro do material que sai e o pai finge que faz alguma coisa.

Acho que o Harry está nas finanças. Uma história engraçada sobre o Harry é que embora tenha andado sempre em disciplinas completamente diferentes das minhas, fazíamos questão de ter pelo menos uma em comum, só para ter a certeza de que fazíamos a vida miserável um ao outro. Os nossos pouco amigos em comum costumavam rir-se de nós.

-Estou a ver, bom ele disse para levar a minha ideia ao outro lado do corredor.- Encolho os ombros.

Samuel parece feliz e levanta-se agarrando nos papeis que entregou mais cedo a Mr. Pella.

Deixo-o ir e viro-me para o computador. Sinto-me estranha por ter um chefe tão giro, mas isto parece uma boa opção a um velho barrigudo e maldisposto, não que este seja um exemplo de felicidade, mas estas pessoas nunca são muito felizes.

O resto da tarde passa comigo a enfiar o salto do meu sapato no pequeno buraco de madeira no chão e com os meus dois companheiros de escritório a cantarolar, cada um a sua música. A Sam ouve alguma cosia velha que o meu pai adoraria, o Samuel houve Sam Smith, e eu estou a ouvir a minha velha companheira de guerra Avril. A minha playlist de musicas velhas no Spotify é francamente fantástica. Descobri que embora seja a nossa primeira semana de trabalho já temos uma dinâmica, quando um de nós tira o fone do ouvido os outros dois copiam as suas ações. Ás quatro e meia Mr.Pella sai do escritório e a sua presença faz-nos tirar os fones dos ouvidos tão rápido que ele quaaaaase que sorri.

-Vou sair, tenham um resto de bom dia. Ah e Samuel o relatório que lhe pedi com os dados do meu irmão pode ficar para amanha á tarde.

Samuel têm o queixo na mesa e eu olho para ele, Mr.Pella entra no elevador e vira-se, as portas fecham-se e a Sam levanta-se imediatamente, tira os fones do computador e a musica invade o espaço.

-Já podemos ir sair!

Samuel parece prestes a chorar de alegria e vem até mim metendo as palmas na minha mesa.

-Eu não sei quem é esta nova namorada, mas precisamos de descobrir para lhe enviar um ramo de flores.

Riu-me e fecho o meu computador, parece que ninguém vai fazer mais nada hoje. Espreguiço-me e vejo-os aos dois a olhar para mim.

-Tens planos para hoje á noite?

Eu sei que eles estão a falar comigo, as probabilidades de não o estarem a fazer são baixas, mas há muito tempo que ninguém me pergunta isto.

-Humm não. Quer dizer ia ver uma série no Net..

-Já não vais, vamos ao pub!

Sam concorda com a cabeça, sendo a pessoa silenciosa que é. Todos agarram nas suas malas, e imito-os. O meu casaco pendurado no meu braço e a mala no outro. Desligo as luzes ao pé de mim e sigo-os para dentro do elevador.

-Não faltam vinte e cinco minutos para sairmos? - Pergunto sabendo que não devíamos sair antes das cinco.

-Sabes quantas horas extra vais ter que fazer quando ele estiver de mau humor?

Abano a cabeça e assente como se percebesse que não sei de todo onde me estou a meter.

Enquanto o elevador desce verifico o meu telemóvel.

-Sabias que a Julieta conhece o novo rapaz giro?

O meu polegar fica em cima do ícone das mensagens e levanto a cabeça. Ela viu-nos. Esqueci-me completamente!

-O quê? E não dizias nada?- Samuel bate com o pé no chão e coloca os punhos nas ancas.

Encolho os ombros desvalorizando a situação.

-Fomos colegas de faculdade, ele é detestável.

Sam inclina a cabeça para o lado.

-Só porque não é tão simpático como a maioria das pessoas não significa que seja detestável...

Ela disse isto num tom de censura?

-Passei três anos da minha vida a ter que ouvir coisas desagradáveis.

-Ele é gay?- Samuel pergunta.- Talvez fosse a sua maneira de te repelir.

-Não acho que seja.- Os dedos dos meus pés fecham-se com força, estou a ficar zangada e vou ser desagradável senão acabarmos com esta conversa.

-Então podemos tentar ver se ele está interessado em algum de nós?- A Sam aponta entre ela e Sam.

Penso na Sam e no Harry juntos e já o estou a ver a ficar nervoso. Lembro-me de uma colega meio gótica que tivemos e eles fizeram um trabalho juntos, o Harry fez o trabalho todo e no fim disse-me que a ia tirar do trabalho. Não fez porcaria nenhuma e aposto que ela ainda o ameaçou.

-Claro.- Sorriu.- O nome dele é Harry.

Eles levantam as mãos no ar e chocam-nas. Eles estão a tentar competir um contra o outro e estão felizes. Entre a Sam e o Samuel não sei quem têm mais hipóteses, mas dava tudo para ver a cara do Harry ao pé destes dois, com eles a competirem pela atenção do rei do egoísmo.

-Como é que foste tão estupida?

-O que é que disseste?- Olho para Samuel.

-Como é que consegues não o achar giro?

A minha cabeça está a pregar-me partidas ou é impressão minha?

-Ele é giro.- Encolho os ombros.- Têm é uma personalidade terrível.

As portas do elevador abrem e saio.

-Podemos sair noutro dia? Lembrei-me de que tenho uma aula de pilates hoje ás seis.

Eles acenam e sorriu-lhes antes de sair para o átrio. Eles juntam-se a um grupo que estava á espera deles e vejo o Harry no meio dos homens altos a conversar, ele olha para mim e por alguma razão sorriu-lhe. Ele parece desconcertado...ótimo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro