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Capítulo 19 "E as cuecas? "

Playlist na minha bio e link externo, as ultimas duas músicas da mesma foram usadas neste capitulo. Pergunta de hoje: Shippam a Julls com o Pella ou com o Harry? Eu já vi uma team Pella por aqui! Claro que a Team Harry é esmagadora.


Reviro os olhos e sorrio. A viagem é agradável, mas a chuva deixa-me com uma sensação esquisita no fundo da mente. O restaurante parece incrivelmente fino e o motorista sai do carro, provavelmente para abrir a porta a Mr.Pella.

-Vá buscar o meu casaco e enviei-lhe um email para me agendar uma reunião, tente voltar antes de eu acabar.

Aceno para ele ficamos ali, dois ou três segundos a olhar um para o outro, ele preocupado que eu deixe que o seu casaco se estrague com a chuva e eu a pensar que sou bem capaz de deixar que isso aconteça. Ele sai e agarra o guarda chuva que o motorista já abriu. Encosto-me no banco e quando oiço a porta bater outra vez percebo que tenho de dizer algo.

-Sou a Julieta.- Estendo-lhe a mão e ele sorri-me quando a aperta.

-Prazer, Peter.

-Preciso de ir à lavandaria buscar um casaco.- Estou tão embaraçada e sinto que me estou a enrolar nas palavras quando ele me poupa o sofrimento e põe o carro a trabalhar novamente. Engulo em seco a pensar que ainda não comi nada desde ontem à noite, vou ter que me aguentar e rezar para que ele se demore mais do que era previsto naquele almoço e eu possa comprar uma porcaria qualquer.

Quando ele me deixa à frente da lavandaria diz-me que vai ficar ali e eu corro lá para dentro, para que me possa abrigar da chuva. Fico na fila que parece ter umas quinze pessoas e quando finalmente mostro o meu tique a senhora inclina a cabeça.

-É nova por aqui, não é?

Pisco os olhos, e depois olho para o lado só para ter a certeza de que não há uma festa surpresa de boas vindas à minhas espera.

-Sim, parece que sim.

-Podia ter dito que vinha da parte de Mr.Pella.

Sim, pois podia, mas eu não sou o tipo de pessoa que se apropria do estatuto do patrão e fura filas, por isso dá-me a porcaria do casaco e deixa-me ir almoçar.

-Vou lembrar-me disso da próxima vez.- Sorrio.

Ela estende-me o casaco e quando lhe pego ela afasta-o de mim.

-Este é um Hugo Boss clássico, é muito importante que não lhe deixe a água tocar, para além disso é um dos preferido de Mr.Pella.

E as cuecas? São calvin Klein ou versace? Sinceramente estou-me a lixar para a marca do casaco! Ela acha que vou sair daqui e enfiar o casaco numa poça de água?

-Anotado. - Estico os braços e ela poisa o casaco com uma delicadeza irritante.

-Dê os nossos...

-Ele tem namorada.

Agarro no casaco e deixo a senhora a olhar para mim com horror. No entanto ela estava a fazer-me sentir uma idiota. Peter vê-me sair e abre-me a porta enquanto corro pela chuva e para mim própria irritação primeiro coloco o casaco lá dentro e só depois é que entro. O meu casaco está molhado para que o do meu patrão esteja salvo.

-Devia tirar o casaco, ainda fica constipada.

-Estou bem, podemos ir de volta para o restaurante.

A fome está a deixar-me zangada e como hoje estou num dia cheio de sorte apanhamos um acidente na estrada. O barulho das sirenes causa-me arrepios e o tempo todo em que o carro está parado faz-me ver a minha vida andar para trás. Vou levar uma bronca senão estiver la a tempo e não me apetece nada. São quase duas e meia quando finalmente o transito se começa a desenvolver. O meu telemóvel vibra.

Importa-se de me trazer a pasta que deixei no carro?

Choramingo e vejo pelo espelho que Peter olha para mim.

-Podemos acelerar?

-Não muito, a chuva tornou a estrada perigosa.

-Mr. Pella vai comer-me vivo se eu não despachar.

O sinal fecha e reviro os olhos. Consigo vê-lo sentado perto da janela a olhar cá para fora.

-Que se lixe. - Murmuro e agarro nos papeis e na mala.

-O que é que vai...?

A resposta dele fica para mais tarde porque a minha mão voa para a porta e saio lá para fora. A chuva bate-me e tento correr com estes saltos horríveis. Vou começar a vir de ténis para o trabalho, acabei de decidir. Vejo Mr.Pella levantar-se e depois a porta do restaurante abre-se, ele tira o casaco e vem até mim com o casaco por cima da cabeça. Enfio-me debaixo dele e ficamos os dois à chuva, os meus olhos estão a pingar e ele começa a andar com o casaco por cima das nossas cabeças para debaixo do toldo do restaurante. Tiro a pasta de dentro do casaco e estendo-a.

-Aqui.

-É louca, não é? Esta chuva está horrível. - Ele sacode o casaco e eu agarro-lhe no mesmo e espeto-lhe os documentos no peito

-Tudo bem posso levar este à lavandaria e fica com o outro.

Aponto com o queixo lá para dentro numa maneira simpática de o mandar ir, no entanto ele coloca uma mão nas minhas costas e empurra-me lá para dentro.

-Não! - Debato-me.

-Pode ficar aqui dentro, vou demorar dez minutos.

Pella fala enquanto um rapaz nos abre a porta e sou literalmente empurrada para dentro. Ele pede-me o casaco e como sou terrível a dizer que não acabo por o fazer, embora esteja a pingar água o meu vestido está impecável.

-Fique aqui. - É uma ordem que com gosto recusaria no entanto sento-me no pequeno banco e vejo-o ir para dentro de novo.

O meu estomago ronca com o cheiro da comida e reviro os olhos. O rapaz que ficou com o meu casaco está a olhar para mim e sinto-me constrangida o que me obrigada e fingir que vejo alguma coisa no telemóvel. Passam-se mais de vinte minutos quando vejo um grupo de homens engravatados a passar por mim, no fim um único par de sapatos brilhantes fica ali e subo o olhar pelas suas pernas incrivelmente longas.

-Vamos embora?

A minha pergunta faz-lhe alguma coisa porque o seu olhar escurece e ele se vira para o rapaz.

-Quero uma mesa, para dois.

Pisco os olhos e levanto-me, tento chegar ao iPad mas ele tira-mo das mãos.

-Já almoçou? - Ele inclina a cabeça e quando me preparo para mentir o meu estomago dá sinal de vida. Ora que bela merda.

O rapaz leva-nos por um corredor e de repente vejo o rio lá em baixo. A minha cadeira é puxada e sento-me, alisando o vestido. Ele senta-se à minha frente e olha para mim com curiosidade, e pela primeira vez desde que estou com ele sinto-me exposta, como se ele me estivesse a ver por dentro, a olhar para o que sou por dentro. Os olhos azuis dele tornam-se inquietantes e sinto-me ficar mais e mais pequena.

-Uma sopa para aquecer penso...- Ele diz e depois interrompo-o.

-Gostaria de ter uma salada e talvez...

-O que eu e os meus colegas tivemos por favor. - Ele completa a sorrir.

-Água. - Apreço-me antes de ele pedir vinho ou assim.

Mr.Pella ri-se e o rapaz desaparece com o meu meio pedido. Sinto que o meu corpo está a irradiar um tipo estranho de reação e esfrego as pernas uma na outra para me aquecer. A vista é linda e vejo os turistas a tirarem fotos lá em baixo.

-Não gosta de vinho?

Sou obrigada a olhar para ele, os braços em cima da mesa e o maxilar definido que agora parece mais relaxado, tem um tom brincalhão que nunca lhe vi nos olhos e isso assusta-me mais do que me deixa à vontade.

-Estou a trabalhar.

-Eu também e tive dois copos.

Apoio a cabeça nas mãos e tento não me sentir constrangida de estarmos tão perto, no entanto só consigo pensar na maneira em como me sentei aqui tão facilmente, sendo que já tinha dito a mim mesma que isto é uma ideia horrível.

-Bom o senhor é o chefe, eu não, e para além disso tenho que ficar focada. E temos regras claro- Digo lembrando as palavras dele no carro.

- Sabe usar as minhas palavras contra mim não é muito simpático, para além disso as regras são feitas para ser quebradas.

Ele encolhe os ombros e vejo-o retirar os botões de punho. Um pulso de cada vez, ele enrola as mangas de forma metódica e vejo-lhe os braços fortes que acaba por colocar na mesa formando um triangulo onde as mãos apoiam o queixo e o dedo indicador dele mexe no lábio. O homem é tão lindo que podia facilmente ser modelo. Preciso de me livrar destes pensamentos.

-Então porque é que fica tão chateado quando faço o que me diz para não fazer?

Ele parece pensar nisso durante uns segundos.

-A Julieta é como uma chama, se eu não a mantiver no meu território vai inflamar uma grande porção do terreno, e eu não estou muito interessado nisso.

A minha sopa chego e reviro os olhos em êxtase. Tenho a sensação de que vai ser a melhor sopa que já comi. Levo uma colherada à boca e gemo.

-Oh. - Digo quando me chega ao estomago. Não sei ao certo o que se passa quando acabo de comer, mas quando me recosta na cadeira e o quente da comida se espalha pelo meu corpo de uma forma acolhedora sinto-me nova. Passo a mão pelo cabelo e depois apercebo-me de que estou no mundo real, e Pella está à minha frente, a olhar para mim como quem sabe que está quase a acabar um puzzle, mas não encontra a ultima peça.

-Isto está mesmo bom. - Digo-lhe e vejo as horas no relógio. Tenho meia hora para este almoço desconfortável antes de o apressar para a sua próxima reunião.

O rapaz coloca-me um prato à frente e despeja a água para um copo elegante.

-Risoto.- Murmuro e olho para Mr.Pella.

-Achei que era capaz de gostar.

-Acho que me está a tentar comprar pelo estômago.

Ele ri-se e acabo por me calar e comer. Isto está delicioso e cada grafada é como um cubo de açúcar na minha alma azeda.

-Talvez essa fosse uma estratégia. Já tem alguma coisa do seu projeto?

-Sim na verdade já comecei o trabalho escrito.

Ele acena com a cabeça e tira um pouco do pão no meu cestinho. Parte-o e leva-o à boca e de alguma maneira parece um ritual fascinante. Ele está descontraído e sinto-me automaticamente na mesma.

-A sua viagem correu bem?- Olho para cima e vejo que me olha com interesse.

-Sim, foi um experiencia e tanto...fui a casa.

-Vive muito longe daqui? Os seus pais digo.

Levo uma garfada à boca.

-Eles vivem mais a sul.

Ele acena com a cabeça.

-Sente falta deles? - De alguma forma o tom dele faz-me não pensar muito no que estou a dizer, é quase hipnótico aquilo que ele me está a fazer.

-Já senti mais, no entanto o senhor vê o seu pai e irmão todos os dias.- Digo tentando desviar a conversa de mim.

Ele encolhe os ombros, visivelmente não à vontade com o que eu disse.

-Pode dizer-se que sim, vejo-os tanto como a menina insiste em escapar para falar com Mr. Harry Styles.

Claro! Ele não ia deixar de me dizer que sou uma fugitiva permanente no seu reinado de terror.

-É muito exagerado dizer isso.

-Não vejo o meu pai e irmão o tempo todo, no entanto acabo por ter que o fazer. É uma necessidade.

-Necessidade?

-A Julieta tem este íman que a puxa para onde não deve ir, talvez seja por isso que me sinto tão frustrado quando lhe digo para fazer uma coisa e faz outra.

-Não acho que faça isso, trabalho bastante.

-E, no entanto, a única regra que imponho aos meus funcionários de não confraternizarem no horário de trabalho a Julieta acaba por quebrar.

-É uma regra?

-Para mim sim.

-E para a empresa.

-No meu covil eu dou as regras. - Ele ironiza revirando os olhos.

-Faz parecer que estou sempre à procura de sarilhos. Quando na maioria das vezes parece-me mais o contrário.

Ele ri-se, uma gargalhada sonora e masculina que faz uma senhora virar a cabeça para ele.

-Então sou eu que procuro os sarilhos?- Ele parece genuinamente entretido.

-Sim, quando me diz que me está a planear dar um chuto no rabo.

Ele inclina a cabeça e o olhar dele torna-se mais profundo, desce para o meu pescoço e depois estende a mão, sustenho a respiração e ele endireita-me a pequena gola do vestido, os dedos dele causam-me arrepios e vejo-o sorrir de uma forma diabólica.

-Não lhe quero dar um chuto no rabo Julieta, acredite em mim.

As palavras dele mexem com os músculos abaixo do meu estomago encolho os dedos dos pés. Preciso de fazer a situação menos densa rapidamente.

-Eu quero dar-lhe um por pensar em fazer isso.

Ele volta a rir-se e depois suspira.

-Acabe de comer e vamos embora, tenho um dia ocupada.

-Acredito, eu sei.

O meu humor está de volta e quando acabo chego-me para trás.

-Estava muito bom.- Digo-lhe e começo à procura da carteira.

-Oh não.- Ele baixa-me a mão e começo a sorrir.

-Oh não digo eu, não funciono assim.

Levanto-me e antes que ele se aperceba estou a ir ter com o senhor de bigode ao balcão. Viro-me para trás e Mr.Pella está a recolher o casaco.

-A mesa seis por favor.- Murmuro e ele acena. Enfio o cartão na ranhura e quando vejo os três dígitos que vou pagar pela comida quase tenho enfarte, no entanto não estou disposta a deixar que este idiota me pague a comida.

-Pode cancelar o pagamento Karl por favor.

-Não Karl, não pode. - Digo-lhe.

O velhote olha entre mim e o corpo do homem gigante atrás de mim e depois acaba por decidir que o homem é mais intimidante.

-Miss peço desculpa, mas...

-Mas toda a gente faz o que homem diz, tudo bem, muito obrigada, excelente almoço.

Giro nos calcanhares e vou até à porta, ele por ter quase cinquenta metros de pernas chega lá antes e abre-a. O motorista do qual já não sei o nome aparece e abre-nos a porta, entro primeiro e recosto-me no meu lugar. Pella entra a seguir e dá-me o meu casaco que secou. Bom valeu cada sentimento que ele gastou ali se me secaram o casaco. Aponto com o polegar para o casaco que fui buscar.

-Obrigado.- Arregalo os olhos e ele revira os dele.

-Eu digo obrigado.

Faço um barulho de desdenho e encolho os ombros.

-De vez em quando.- Murmuro e por uns segundos o ar no carro torna-se pesado e eu não sou, e ele não é ele. Estamos tão próximos que sinto a respiração dele perto da minha cara. Longe o suficiente para parecer só que estamos a falar de algo importante, mas perto o suficiente para o sentir.

-É muito arisca não é?

-Pois, parece que sou, especialmente quando me deixam pagar a conta.

Ele abana a cabeça e recosta-se no lugar dele. O carro está em pleno movimento quando reparo que estamos a ir na direção contrária à da empresa.

-Não, não é por aqui.

O motorista ri-se e Pella suspira.

-Lembra-se do que eu disse de manhã?

-Não.- Digo com sinceridade.

-Pois, nem eu, mas era qualquer coisa sobre eu mandar.

Tenho tantas respostas para a maneira horrível como ele acha que pode controlar e mandar em todos, no entanto todas essas respostas me levam ao desemprego.

-Sim, isso soa como o senhor.

Vejo uma loja de madeira pequena e o carro para mesmo à frente. Ele mesmo abre a porta e depois espreita para mim.

-Vem?

-Vou?

Pergunto ao mesmo tempo que ele me dá imenso espaço para sair.

-Vamos chegar atrasados. - Murmuro.

Ele abre a porta da pequena loja intimista e depois e de cumprimentar o homem ao balcão vira-se para mim.

-Aposto dez libras que ninguém me vai dizer nada.

-Cinco. - Aperto-lhe a mão e ele sorri. Ele sorri muito quando sou engraçada.

Olho à volta e vejo tanto material de desporto que me sinto cansada. Pranchas de surf, skates, fatos e ténis, há de tudo mas ele parece mais do que certo do que está a fazer aqui. Junto-me a ele ao balcão.

-A tua prancha deve vir daqui a uma semana Will.- O rapaz nem olha para ele e não sei se isso me deixa mais afeta do que o facto de William fazer surf ou o rapaz o chamar Will.

William.

-Surf?- Pergunto um pouco atónica.

-Está a julgar-me Miss.Cross?

-Não... pensei que aqui não seria um bom lugar para fazer surf...- Sim estou mesmo a julgar-te, há alguma coisa em ti que não seja de fazer uma mulher ir à loucura? Eu e as minhas amigas íamos à praia e de vez em quando os surfistas passavam e aqueles eram rapazes divertidos e que nós considerávamos extremamente elegíveis.

-Ótimo, posso pagar já?

Quando ele enfia o cartão na ranhura quase que me salta os olhos da cara. Ele gasta duas mil libras numa prancha de surf e depois ri-se.

-Não me diga que tem uma coleção em casa?- Sussurro.

-Devias ver.- Engasgo-me e depois percebo que foi o rapaz atrás do balcão.- O Will têm uma colação do caralho!

Pisco os olhos e depois acabo por me rir.

-Aposto que sim.

Pella abana a cabeça a sorri e lembro-me de que segundo a minha irmã a internet deu-lhe 29 anos, isso ainda é uma idade adequada para se fazerem desportos destes? Ele vai fazer surf e continuar a engatar as miúdas durante mais tempo? Ele tem estilos e beleza para isso e uma parte de mim gostava de o ver a armar-se em bom à frente de um grupo de miúdas e a cair.

-Alguma coisa engraçada? - Ele pergunta e depois vira-se para o rapaz. - Esta é a Julieta, a minha assistente do dia.

-Muito gira.

O rapaz diz e depois baixa-se para imprimir o talão, eu fico estática no lugar com o comentário dele. Depois volta a levantar-se.

-Se quiseres aprender posso ensinar-te.

Pella ri-se alto e depois vira-se com o talão numa mão e a outra nas minhas costas.

-Querias tu, ela está muito ocupada a trabalhar. Até sábado.

Quando já estamos perto da porta e o motorista já está à nossa espera oiço o pior dos comentários.

-Sei, deves obriga-la a trabalhar muito.

O tom de voz dele faz-me o sangue subir à cara e sinto uma indignação gigante. Entro no carro e depois viro-me para ele.

-Isto foi uma brincadeira?

Mr.Pella mete o cinto e depois aponta para o meu.

-O Alex é assim.- Diz quando eu acabo de pôr o cinto.

-Isso não é razão boa para justificar aquela piadinha.

Ele encolhe os ombros e depois e vira-se para o telemóvel. Estou mesmo, mesmo zangada.

-É tão típico dos homens acrescentarem uma conotação sexual a uma mulher que trabalha para um homem!

Ele levanta o olhar do telemóvel e os olhos azuis parecem adquirir uma tonalidade diferente.

-Não vejo isso dessa maneira, a minha mãe trabalhou para o meu pai e casaram-se, é difícil sim os outros entenderem isso, mas as coisas acontecem e eu não acho que todas as mulheres adquirem uma conotação sexual quando trabalham para homens.

Pisco durante um par de segundos e depois reviro os olhos.

-Diga-me que entendeu o que o seu amigo quis dizer.

-Sim, mas eu não penso dessa maneira, as coisas acontecem.

Reviro os olhos.

-As coisas acontecem, o tempo muda, mas as mentalidades não.

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