Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 16 "Não sejas um idiota por favor."


Playlist com a música citada no capitulo no link externo e na minha bio. Pergunta de hoje: Como é que será que a viagem de carro vai correr?


A minha cabeça está na mesa da cozinha e tenho os braços estendidos ao longo do corpo.

-Para de ser tão dramática. - A minha mãe pede quando me mete uma tigela de sopa à frente.

-Não vou comer.

Bato com o pé no chão e oiço a minha irmã puxar a tigela para ela. A minha mão voa para o seu pulso e puxo a tigela para mim de novo. Endireito-me e bebo a sopa antes que mais alguém resolva aproveitar-se.

-Posso ficar contigo esta tarde?- A minha irmã pergunta-me.

-Não ficaste comigo esta manhã?- Ela cora e percebo que estou a ser má. Meu Deus tenho saudades dela e estou a deixar que o meu mau humor se ponha no caminho.

-Claro, o que é que queres fazer?

Ela anima-se imediatamente e nem pisca quando Tyler lhe salta para o colo.

-Podemos fazer bolos ou assim... pensei em ir para a neve mas sei como detestas o frio.

Olho para cima a pensar. Sim ela tem razão odeio o frio e neve deixa-me desconfortável. A minha senta-se à nossa frente e parece babada a olhar para nós.

-Como é que podem ter saído ambas de dentro de mim e serem tão diferentes.

-Mãe!- Eu e Elena emitimos barulhos de desconforto.

-Não façam essa voz!

-A Julieta foi feita ao sol, e a Elena foi feita provavelmente num dia gelado, é por isso minha querida. - O meu pai entra na cozinha e eu e a minha irmã voltamos a fazer um barulho enojado.

-Então conseguiram arranjar o carro?

-Não, são as mudanças, ele vai ter que mandar alguém, mas disse-lhe que podia passar cá a noite se quisesse.

Arregalo os olhos.

-Preciso de ir à igreja! - Abano a cabeça e sinto uma pancada forte nas costas.

-Fizeste alguma asneira?

Os meus pais olham para Jam como se ela fosse maluca e para ser honesta faço o mesmo. Quando é que decidi que ela podia namorar como meu irmão mesmo? Oh pois é, não decidi! O Harry e o Gabriel entram na cozinha e sentam na mesa enquanto a minha mãe lhes dá sopa. Harry olha para a tigela como se fosse a coisa mais sedutora que já viu na terra e sinto-me ligeiramente ofendida. O meu telemóvel toca e a minha irmã chega-lhe antes de mim.

-Uh! Quem é Mr.Pella? Tem um nome sexy...

Todos os olhos estão em cima de mim e oiço um "só podem estar a brincar" vindo do outro lado da mesa.

-É o meu chefe, tudo calado.

Respiro fundo e tenho tantos pares de olhos em cima de mim que a matemática não funciona neste preciso minuto.

-Mr.Pella.

-Julieta, como está?- Como estou? Podia estar melhor...

-Bem, e o senhor?

Ele suspira e oiço Ryan ladrar ao fundo.

-Bom o Ryan está bem. - Ele ri-se e acabo por imitar. - Mas estou a ligar-lhe porque decidi que segunda feira o Samuel vai com a Samantha por isso preciso de si ás sete.

-Ás sete? Tudo bem...- Ainda estou meio incerta em relação a ter que ser a sua secretária, mas não vou dar parte fraca, para além disso sou capaz de lidar com ele.

-Não fique nervosa.

-Não estou. - Minto.

O riso dele é alto e vejo a minha mãe a sorrir para mim.

-Tudo bem Julieta aceito isso, até segunda.

-Até segunda Mr. Pella e os meus cumprimentos ao Ryan.

-Ele senta a sua falta de certeza.

-Que indelicadeza! - Namorisco. Merda! - Até segunda.

Desligo e está toda a gente a olhar para mim.

-Vou trabalhar mais cedo segunda. - Pisco os olhos.

-E provavelmente até mais tarde. - O Harry comenta e inclina a cabeça.

-Talvez! Se te vir na cozinha lá em cima digo "olá" prometo.

Sim, se estiveres lá enrolado com a Megan Simpática vou ter a certeza de te dizer "olá" para que te lembres com bastante clareza do que andas a fazer.

-Sim, talvez esteja na cozinha...- Ele rouqueja e apetece-me atirar-lhe a tigela à cabeça.

Gabriel diz alguma coisa e todos recomeçam as suas conversas, mas a minha mente está na sua provocação.

-O teu chefe é simpático querida?- A minha mãe senta-se ao meu lado e reparo que estão todos a olhar para mim, tirando Gab e Harry que estão a falar baixo.

-Bom, ele é um pouco rígido, mas nunca me tratou especialmente mal.

-Não está a dar-te trabalho a mais?- O meu pai pergunta genuinamente interessado.

-Não. Deu-me um bom projeto.

Quase que o esganei por isso, mas o meu pai não precisa de saber sobre isso. Sinto os olhos do Harry em mim e quando penso em olhar para ele forço-me a ficar quieta. A minha irmã pergunta-me como é que ele é, e Jam também parece genuinamente interessada.

-Han...alto, cabelo preto, olhos azuis...normal.- Encolho os ombros enquanto a minha irmão procura algo no telemóvel. Ela mostra-me uma fotografia de vários homens engravatados e vejo-o imediatamente, os olhos azuis hipnóticos e os lábios cheios. A linha do maxilar é de morrer, e ele tem um semblante sério que me faz lembrar de todas as vezes que o fiz rir.

-Qual é?- Ela pergunta e tem um brilho nos olhos.

-Este.- Aponto a revirar os olhos.

-Mamma Mia!- A minha mãe diz quando faz zoom na cara dele.

-William Pella, 29 anos, estudou em frança e quando regressou foi editor chefe da GQ, ficou noivo de uma tal de Joanne e terminaram em 2013, o pai comprou a empresa onde atualmente trabalha e é um dos britânicos solteiros mais cobiçados do momento, especialmente pela resistência que mostra em ser visto acompanhado.

-É um idiota se me permitirem. - O Harry diz e Jam revira-lhe os olhos.

-Estás a gozar? Ele é lindo, e este corpo? Se eu trabalhasse com ele e não tivesse o Gabriel já estava a tentar engata-lo e para além disso deve ser podre de rico!

-Ele é um pedaço de céu.- A minha mãe diz e o meu pai emite um rugido antes de sair da cozinha o que a leva a ir atrás dele.

-Vamos ser sinceros Jam para ti todos os rapazes na faculdade foram lindos!

-Hey!- Gabriel repreende.

-O tipo é um otário do pior.- Ele passa os dedos pelo cabelo.

-Só dizes isso porque ele não gosta de ti.- Cuspo.

-Digo isto porque ele te quer debaixo dele e tu deixas que ele faça o que quer contigo.

Levanto-me de repente.

-Vamos ter esta conversa outra vez?

-Não, mas admite, ele é um idiota para meio mundo ali!

-Ele nem sequer me ia dar um projeto.- Reviro os olhos.

-E agora vai dar, isso não é prova mais que suficiente?

A minha irmã agarra-me a camisola e olha para o Harry.

-Não discutam, outra vez não por favor.- Ela implora. Os olhos azuis são meio chorosos e passo-lhe a mão pelo cabelo.

-Está tudo bem Elena.

-Desculpa Elena.- O Harry pede e cala-se finalmente.

O silencio é horrível e sinto-me mal por ter que fazer isto com plateia, mas se o Harry não parar de falar ninguém o cala, e ele desenvolve as teorias da conspiração.

-Vamos lá a ver Julieta, ele tratou-te mal?- Gab pergunta e abano a cabeça.- Então vamos esquecer que existe um chefe, uma empresa e trabalhos e vamos fazer os bolos que a Elena disse que queria fazer ok?

Gab é mais novo que eu um ano, mas de alguma forma assim que se tornou um adolescente parece que me roubou o papel de irmã mais velha, ele é calmo, ordenado e silencioso como o meu pai, algo não muito típico em italianos. Elena sorri e Jam aperta-lhe a mão.

-Ainda há bolo da aniversário?- Pergunto e Gab ri-se enquanto abre o frigorifico e tira o prato que mete à minha frente.

-Como vais comer o bolo, vais ficar responsável por cortar os biscoitos.

-Fixe, vou comer metade da massa.

O telemóvel do Harry toca e fico em silencio, todos se começam a mexer, e ficamos apenas os dois sentados a olhar um para o outro. Quando ele vira o telemóvel para baixo sem olhar pergunto-me se esta é uma tentativa de fazer as pazes.

A luz do sol irrompe pela janela da cozinha e olho para a minha mão que aquece como calor suave da luz. Levanto os olhos e reparo que estamos ambos a olhar para minha pela.

-Parte os ovos.- O meu irmão dá uma taça ao Harry.

Ele vota a focar-se e observo-o a partir os ovos de forma metódica. Ele parece concentrado no que faz e quando me levanto e vou até ao armário lembro-me de algo...

Cheira a limão e canela, alguém está a fazer chá quando me empoleiro no balcão para ir buscar um pacote de açúcar ao armário de cima. Oiço o barulho da chaleira ao longe, mas o meu foco está no pacote. Meto um joelho em cima do balcão, no entanto assim que tento dar impulso um par de mãos segura-me no lugar. O cheiro fresco e mentolado faz-me rir. Ele empurra-se para cima de mim e a sua parte da frente fica espalmada contra as minhas costas. Ele mexe-se devagar contra mim e paro de rir. O nariz dele traça-me a pele do pescoço e sinto o arrastar torturante dos lábios dele. Tento virar-me, mas não consigo. Ele está a prender-me.

-Harry.- Sussurro.

-Hum dolcezza?- A voz dele é baixa arrepia-me a pele.

A boca dele abre-se no meu pescoço e sinto uma das suas mãos circundar a minha cintura e empurrar-me com mais força contra ele. O meio das minhas pernas palpita em antecipação e vejo os nós dos meus dedos ficarem brancos com a força que faço na bancada.

-O que é que estás a fazer?- A minha pergunta quebra-se ao meio quando os dedos dele percorrem o meu estomago até ficarem em cima do fecho das minhas calças.

Ele engole em seco e todos os seus dedos, um de cada vez batem levemente por cima da ganga. A minha cabeça encosta-se ao seu ombro e ele sorri quando esfrega a ereção crescente contra o meu rabo.

-Não faço ideia, podes passar-me o açúcar?

A voz dele desce algumas notas e viro a cara para ele. Eu estava a tentar chegar ao açúcar antes de ele me interromper de forma grosseira. Ele sorri para mim e estica o outro braço, não tirando a mão do tecido quente da minha roupa. O açucareiro é deixado longe e franzo a testa quando ele afasta a mão daquilo que me pediu.

-O açúcar por favor. - Volta a pedir, mas abano a cabeça.

-Nem pensar, estavas com ele na mão!

-Eu sei que sim. - Ele faz pressão com os dedos e engulo em seco. Que merda é que ele está a fazer? - Mas podes por favor passar-me o açucareiro?

Quando me estico para apanhar o pacote de açúcar a mão dele desce mais dois centímetros, os meus olhos descem para onde ele tem a mão e ele ri-se baixinho quando me movo rápido para puxar o pacote de açúcar e ao mesmo tempo ele desce a mão enterrando-a no espaço entre as minhas coxas. Inclino-me para a frente e suspiro, e quando espero que ele faça algo ele solta-me e agarra na chaleira de chá. Arregalo os olhos quando percebo que ele está apenas a manter-me na borda.

-És um idiota.- Esfrego a cara com as mãos geladas e viro a cara para o ver mexer o chá e beber um gole na minha caneca. A minha caneca?

-Não sou.

-Porque é que me fazes isto?- Pergunto.

Ele aproxima-se e vejo a sua maçã de adão trabalhar o liquido quente. Ele é alguma máquina? Quem é que bebe chá como se fosse água, aquilo não estava a ferver?

-Para ter a certeza de que voltas.- Ele beija-me a bochecha mas eu afasto-o.

-É isso que queres? Saber que vou voltar?

Ele abana a cabeça e depois encosta-se à mesa. A maioria das pessoas não tem tanto controlo como ele, e posso sentir que estávamos ambos a gostar da proximidade.

-Na verdade, o que quero é que tu saibas que precisas de voltar.

Sorrio e aceno com a cabeça.

-Aposto qualquer coisa em como não volto.- Lanço-lhe a minha mão e ele agarra.

-És muito querida, mas viste bem o teu estado? - Ele ergue a sobrancelha e eu baixo o olhar até ao meio das suas pernas.

-E tu? Já viste o teu? - Voltamos a olhar um para o outro e ele sorri.

-Tudo bem, vamos ver, o primeiro que procurar o outro perde. A valer qualquer coisa.

Ele sai da cozinha e depois dou-me conta da bela asneira onde me estou a meter. Abro a porta da cozinha e vejo-o parar a meio das escadas.

-Já a desistir dolcezza?

Ele abana a cabeça e sorri para mim, mas sorri com aquele sorriso meio torto que me deixa zangada pela arrogância que carrega. Eu ia apenas dizer que não valia qualquer coisa, mas o olhar na cara dele limpa os pensamentos.

-Não, vinha só ver se já estavas a chorar.

Fecho a porta e encosto-me à madeira fria. Se ganhar posso fazer com que ele faça qualquer coisa que eu quero! A porta da frente abre-se e eu grito. É Jam.

-O que é se passa? - Ela pergunta, o cabelo laranja em chamas.

-Nada, porque é que haveria de se passar alguma coisa. - Desencosto-me da porta.

-Estás vermelha e tens um olhar estranho.

Abano a cabeça.

-Não é nada.

Ela vê um resto de chá do Harry e bebe-o. Jam não se importa com espaço pessoal, mas eu importo, por isso quando ela acaba meto a minha caneca que ele usou para lavar.

-Ouvi dizer que esta semana ainda não discutiste com o Styles! Parabéns, os vossos professores devem detestar-vos.

-Só temos um professor em comum.- Agarro o açúcar ele mete-se à minha frente.

-Passa-se alguma coisa...os teus olhos estão diferentes.

Quando me viro com as formas de biscoitos o Harry tem um pacote de açúcar na mão. O seu olhar está no meu e só acordo quando a minha irmã passa por mim a correr. Merda, estou a deixar que isto aconteça de novo. Sento-me e começo a moldar a massa que me vão passando. O Harry desaparece na sala e o ar volta a ser respirável. Assuto-me quando Jam se senta demasiado perto de mim.

-Ele é um imbecil!

Do que é que ela está a falar?

-O Harry! Como é que te enrolaste com ele?

-Jam, por amor de Deus, juro que se voltas a falar sobre isso te extraio os dentes e os vendo no mercado negro para fazerem colares!

Não olho para ela enquanto não acabo a tarefa e depois levanto-me para ir à casa de banho. O meu pai está a falar com a minha mãe quando me sento no sofá. Parecem sério e sinto-me desinteressada de quase tudo à minha volta por isso oiço a conversa dele.

-Não quero ir este ano. - A minha mãe resmunga.

-A minha mãe não vê os miúdos há anos!- O meu pai retalia e endireito-me. Vamos a Itália?

-Julieta querida, podes parar de fazer expressões com a cara enquanto falamos, quando eras pequena era querido, agora é só assustador.

Levo a mão ao peito finjo-me ofendida.

-Quero ir a Itália!

-Vês? - O meu pai aponta.

-Ela sabe lá quando é que vai ter férias!

O meu pai finge que não a ouve e volta a concentrar-se no seu livro. O mais irritante nos meus pais é que daqui a cinco segundos já estão a olhar de uma forma demasiado apaixonada um para o outro. Discutem e cinco segundos depois estão bem de novo. A minha mãe diz que sou muito dramática quando fico zangada, e que a minha avó é na mesma. Talvez, mas pelo menos sou coerente.

São dez na manhã quando toda a gente sai lá para fora e eu fico parada a olhar para os cinco centímetros de neve que há no pátio em frente de casa. Os meus all star parecem ridículos agora. Mas não estava a nevar quando sai na sexta à tarde. O Harry atira a sua mala para o porta malas e depois de se despedir de toda a gente fica parado a olhar para mim.

-Não vens?- Ele parece mais sério que ontem.

-Estou a pensar como é que vou até ai com estes sapatos. - Respondo-lhe e ele revira os olhos. - Se os teus olhos ficassem presos na parte de trás da tua cabeça eu beijava um porco.

Todos se riem do que digo e o Harry encosta-se ao carro, que agora parece minúsculo com ele lá encostado. Tiro umas botas da sapateira e seguro os ténis na mão. Despeço-me da minha família e a minha irmã promete-me contar que nota teve no trabalho.

-Vejo-vos em breve.- Digo quando me sento no lugar do condutor e tiro as botas que Gab apanha.

-Diverte-te, e não trabalhes demasiado.- Ele avisa-me e abraça-me antes de fechar a minha porta.

-Conduz com cuidado. - O meu pai diz antes de se afastar para abrir o portão. Abro o vidro.

-Não me tentem a mandar o carro de uma ponte.

A minha mãe ralha comigo e digo-lhes adeus uma ultima vez.

-Obrigado mais uma vez.- Harry diz antes de cruzarmos o portão verde.

Acelero o carro, e tento evitar que os cheiros demasiado familiares me levem daqui. As arvores mexem-se demasiado rápido e o silencio é gelado.

-Posso meter música? - Ele diz e eu aceno com a cabeça sem verbalizar o quer que seja.

Ele tira o Ipod do bolso do casaco e liga-o ao carro. É uma entrada USB instalada em vinte minutos por técnico e quando ele se debate em encaixar o fio levo as costas da mão à boca.

-É muito apertado. - Ele tenta fazer uma piada porca.

-Não sejas um idiota por favor.

Ele acena que sim e dois segundos depois os acordes de uma guitarra surgem no carro. Viro a cara para o Harry, mas ele não está nem aí. Tem a cabeça encostada e olhos fechados quando a bateria começa a acompanhar a guitarra.

"Look at the stars, look how they shine for you, and everything you do
yeah they were all yellow..."

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro