Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 15 "Tanta má sorte não pode ser verdade"

Playlist no link externo, ou na minha bio. Pergunta: Se pudessem decidir o que o Pella  faria quando a Julieta voltasse, o que decidiam?  Vou começar a colocar-vos pequenas questões, espero que respondam! 



A pergunta dele abala-me mais do que devia.

Abano a cabeça e sorrio-lhe, um sorriso sem sentimento nenhum, porque neste momento sinto-me dormente. Ele aproxima-se de mim e o meu corpo afasta-se à medida que ele se aproxima.

-Eu quero falar sobre isto.- Ele sussurra, os olhos dele choram verdade, no entanto eu choro tragédia.

-Eu não.- Levanto-me devagar e ele imita-me.

O silencio que nos envolve é gritante, e sinto-me tentar explodir-me os tímpanos. Nós temos sérios problemas de comunicação, no então quando penso melhor nisso percebo que não tenho nada a resolver com ele. Porque ele está a brincar comigo como se brinca com o pequeno gato e um novelo de lã.

-Tu sempre adoraste levar-me ao limite. - Ele sussurra e ergo a cabeça. Viro-me para ele e cruzo os braços. Ele quer falar, mas agora sou eu que não quero falar, para além disso fazem apenas algumas horas desde que estava a beijar e Megan! Nem raivosa em relação a isso me consigo sentir, é esta a profundidade do meu corte.

-E tu estás a tentar dar-me a volta.

Ela dá um passo na minha direção e as suas mãos percorrem-me os braços. Os olhos dele são punhais de ferro que me magoam, no entanto a minha pele parece gritar por ele.

-Resultou uma vez.

Fecho os olhos deixo que as palavras dele me comecem a inflamar, no entanto quanto mais ele fala, mais fraca me sinto.

-Se não me queres magoar bem parece, continuas a agir como se eu fosse parte da tua vida Harry, mas não sou! Não sabes como lidar comigo por isso fazes o que sempre fizeste.

As suas mãos caiem ao lado do seu tronco e o seu rosto é carregado quando se afasta.

-Não sei lidar contigo? Tu não sabes lidar comigo! - O tom dele é uma acusação e de alguma maneira isso ainda me apanha desprevenida.

-Não falámos durante meses! Nada! E agora encontras-me a trabalhar no mesmo sitio que tu e estás a confundir os teus sentimentos por mim...

Ele ri-se sem um pingo de verdade na cara e aproxima-se de mim, um dedo espetado no ar, pronto para me acusar de alguma coisa.

-Eu não estou a confundir sentimentos nenhuns.

-Estás a brincar comigo? Ou a tentar brincar comigo outra vez? Eu estou a dizer-te Harry, eu não sou um ratinho...

-Mas que merda é que queres dizer com isso?

Respiro fundo e passo as mãos pelo cabelo.

-O que quero dizer é que não voltas a encostar um dedo em mim enquanto tiveres esta relação ou seja o que for com a Megan, o que quero dizer é que não me podes ignorar por uma semana, parecer chateado por te interromper a beijar aquela mulher e depois aparecer em minha como se fossemos companheiros de guerra!

O meu tom de voz sobe e ficamos os dois em silencio.

-Nós somos companheiros de guerra porra! - Ele está em cima de mim e oiço o barulho do vento lá fora.

-A universidade não foi a guerra. - Viro-me e começo a subir as escadas, quando me viro vejo-o sentado no sofá a olhar para rua.

O sol bate com força na minha cara e abro os olhos, embora esteja ensonada sinto-me bastante melhor do que ontem há noite quando encontrei o Harry. Ele disse-me que ele e a Megan não eram namorados, mas estavam a beijar-se, pela segunda vez. Posso dizer mil vezes a mim mesma que não me importo, mas importo muito. Queria não sentir isto desta forma, mas parece quase impossível. Viro-me de lado e agarro uma almofada. Posso fechar os olhos e senti-lo, posso sentir os dedos dele na minha pele de cada vez que ele descobriu um lugar novo no meu corpo. Posso sentir as noites de verão suadas e os corpos que se moviam quase em total liberdade. Posso sentir tudo aquilo que fomos antes de nos partirmos em pedaços no chão.

A minha porta abre-se de repente e a minha irmã aparece com um lençol pelo chão.

-Levanta-te, e espero mesmo que não tenhas pelos nos sovacos.

A minha boca abre-se de repente e ela destapa-me. Levanta-me as calças do pijama e suspira de alivio.

-Graças a Deus estás depilada, isto ia ser muito embaraçoso senão estivesses.

-Mais respeito minha menina. - Levanto-me e lembro da manhã antes de ir para o trabalho. Parece que adivinhei no que me ia meter.

Dez minutos depois estou na sala. Os homens foram caminhar, a minha mãe foi ás compras e a minha irmã meteu-me em cima da mesinha de centro. Estou a segurar o peito com as mãos, nua. Isto só não se torna embaraço porque Jam está a dormir.

-Porque é que não posso vestir uma camisola?

-Não me lembro de as Gregas usarem camisolas, só preciso de dar um nó ai em cima.

Ela afasta-se e olha para mim e pisca-me o olho.

-Preciso de uma tesoura, vou á garagem.

-Vais deixar-me aqui meio nua?

-Vou.

Ela desaparece e as minhas mãos testam a carne dos meus seios. Continuam pequenos em comparação com o resto das mulheres da minha idade, mas pelo menos não estão assim tão maus.

Puxo um pouco do lençol para cima apenas no caso de alguém passar e a minha irmã volta para cortar um bocado de lençol dos meus pés.

-Fala-me da tua faculdade. - Peço para me esquecer da minha nudez.

-Hum okay... bom tenho saído com o pessoal, mas não tenho namorado se é isso que me estás a perguntar.

Assinto com a cabeça para a incentivar a continuar.

-Tenho uma amiga que está a pensar em desistir e dois rapazes que se detestam e andam sempre a competir pela atenção dos professore... é bastante normal, nada explosivo ainda.

Engulo em seco, talvez ela tivesse medo de ir para a faculdade por minha causa, eu sempre fui a rainha do drama e talvez tenha alimentado algo na Elena que não era verdade.

-A faculdade não é sempre explosiva.

-A tua foi!

-O Harry foi explosivo. - Jam diz quando chega com cara de sono ao pé de nós. - A tua irmã é era doida por ele e nunca nos contou nada!

-Podemos não falar disto?

Tento sentar-me, mas um alfinete espeta-se na minha cintura.

-Okay, mas a tua irmã não é parva, ninguém nesta casa é parvo, vocês fazem os garfos e as colheres levitarem no vosso campo magnético!

-O meu irmão faz-te mal à cabeça. - Digo-lhe e ela cala-se, felizmente.

O Harry foi explosivo.

Tão explosivo que ficámos queimados. Dois meses antes das férias do verão algo começou a acontecer, foi mesmo depois do grande beijo contra os cacifos.

-Se tiras alguma coisa da minha secretária vais ter que procurar outra companheira de quarto.

A minha colega de quarto diz-me e ignoro-a. O meu trabalho desapareceu! Tiro os papeis das estantes e não há vestígios de nada. Sento-me no computador à procura do ficheiro e nada! Como é que um trabalho se evapora do dia para a noite? Lembro-me de fazer uma limpeza ao computador onde há noite, mas não ia mandar o trabalho para o lixo.

Lilian a minha companheira de quarto está tranquilamente sentada na cama e começa a dar-me nervos...ou pelo menos mais nervos, por isso saio do quarto e fecho a porta com força. O barulho e vento devem ter feito o globo de neve da secretária dela cair sinto-me feliz por isso. Desço as escadas sem casaco e arrependo-me imediatamente. Está frio. Começo a andar sem destino aparente quando dou por mim no pavilhão desportivo. Passo pelos malditos cacifos. O meu corpo todo treme e quando subo as bancadas e me sento vejo-o, lá em baixo a correr atrás de uma bola, todo suado, tem uma fita a prender-lhe o cabelo e está a gritar qualquer coisa a um colega. Provavelmente estou a parecer uma miúda apaixonada, à espera que o rapaz repare nela, mas neste momento sinto-me tão stressada por causa do trabalho que talvez ele me anime.

Apoio o queixo na mão e fico a vê-lo a correr em direção à baliza. Os ingleses gostam de futebol e ele não é diferente, pelo menos não no sentido de o detestar e não o jogar com os amigos. Ele disse-me que todas as sextas ele e os amigos se juntavam aqui.

De repente os olhos dele viram-se na minha direção e um sorriso espalha-se pelas feições dele. Parece tão bonito assim como quando se despede de toda a gente na sala. É provavelmente o primeiro rapaz que considero muito atraente e o facto de ele achar o mesmo de mim parece um milagre relembrando todos aqueles anos estranhos em que os rapazes só olhavam para as miúdas que já tinham um rabo bonito.

Passam-se mais dez minutos e de repente todos eles começam a dispersar, exceto o Harry, que vem até à bancada onde estou sentada.

-Vens assinar o trabalho?- Ele grita a rir-se.

A verdade é que depois disso ele voltou a meter aquilo que escrevi na conclusão, por isso decidi que ele se move a beijos. Provavelmente se eu o beijar muito ele faz tudo o que eu quiser...o pensamento dá-me vontade rir, porque ele nunca faria isso.

-Não! Venho ver se cheiras tão mal como jogas.

Ele ri-se e pula por cima das grades, fica a meio caminha e aponta para o espaço entre os seus pés. Levanto-me e vou até ele. Os nossos corpos ficam tão perto que sinto o calor transpirado dele.

-E então? - A voz dele é baixa e sedutora.

Os meus braços envolvem o pescoço dele e beijo-lhe o maxilar.

-O meu trabalho desapareceu. - Murmuro. - Estou bastante stressada.

As suas mãos gigantes contornam a minha cintura e ele beija-me o pescoço devagar até atingir o meu pescoço.

-Estou a ver...

Os lábios dele colam-se aos meus e ele puxa-me para o seu colo, fico com as pernas enroladas à sua cintura e ele senta-se numa das cadeiras desconfortáveis comigo ao colo, os seus dedos apertam-me as coxas e sinto-me ficar com arrepios na pele. Os meus dedos predem-lhe o cabelo e as suas mãos deslizam para o meu rabo. Nunca me senti assim com nenhum rapaz, o meu corpo parece saber o que fazer, e o meu cérebro desliga, mantendo apenas os circuitos importantes ligados. A sua língua trabalha contra a minha, e ele afasta-se de vez em quando, provocando-me, mostrando-me que preciso dele, preciso muito dele. O Harry geme na minha boca e de repente sinto o membro rijo contra a parte interna das minhas coxas. Tento mexer-me outra vez, mas a mão dele aperta-me o rabo com força.

-Não. - Ele sussurra meio zangado.

Beijo-lhe o pescoço e depois sopre ligeiramente.

-Porquê?

Ele ri-se.

-Porque não estás disposta a terminar o que estás a começar. Não hoje pelo menos. - Ele mantém o meu corpo muito perto do dele e as suas mãos frias entram por dentro da minha camisola. Abro a boca quando as pontas dos dedos dele me tocam a pele. Ficamos os dois abraçados assim durante algum tempo, a minha cabeça no seu ombro enquanto ele passeia as mãos pelas minhas costas e ocasionalmente pelo meu rabo.

-Estás melhor? - Ele sussurra e ergo a cabeça.

-Estás a perguntar-me se estou melhor enquanto me estás a apalpar?

-Yap.- Ele acena e rio-me, porque é só isso que posso fazer.

-Estou, mas não entendo o que se passou com o trabalho, estava lá e hoje de manhã não o encontrava, nem no computador nem aquele que tinha imprimido...

O silencio que se forma é desconfortável.

-Não o enviaste por email a ninguém?

A pergunta dele faz sentido e penso... mandei o trabalho a alguém? De repente faz-se luz.

-Sim! Mandei-o para o email da biblioteca par ao imprimir, ainda deve lá estar!

Endireito-me no colo dele e depois sorrio tanto que ele me aperta as bochechas.

-És um génio.

Beijo-o rápido e saio de cima dele. Caramba! Tenho até ás sete para o entregar, já estava a pensar em que tipo de desculpa inventar. Ele agarra-me o pulso e quando olho para ele, os lábios quentes beija-me o interior do pulso, as veias azuis saltitam e ele sorri.

-Eu sou mesmo um génio, e ainda sou atraente!

Ele fala como se recitasse poesia e preciso de me rir.

-O teu ego é maior que as joias da coroa!

Quando já vou a meio do pavilhão ele grita:

-No entanto voltas sempre para mais!

Fecho a porta a rir-me e o frio atinge-me. Estou a ficar apanhada até ao osso. Devo estar a ficar doente se em vez de me preocupar com a perda do trabalho vim aqui de propósito para o beijar.

-Ai!- O alfinete pica-me de novo e movo-me para baixo.

-Desculpa, estou a tentar. - A minha irmão volta colocar o alfinete, desta vez no lugar certo.- Este lençol é branco, a seguir vou precisar de um colorido.

-Não vou fazer mais isto!- Digo-lhe e afasto-me.

Ela revira os olhos.

-Tudo bem, vou buscar a máquina.

Ela afasta-se e sobe as escadas. Jam está a mastigar uma goma, e pergunto-me se ela não ficará maldisposta a comer açúcar em vez de alguma coisa um pouco mais saudável logo pela manhã.

-Estavas com cara de depravada. - Ela acusa-me.

-Jam! Ajuda-me a tirar a máquina de cima dos livros do Gabriel!

-Já volto.

Antes não voltasse se é para me chatear!

Desço da mesa de centro e passo o cabelo para trás dos ombros. De alguma maneira isso desencaixa um alfinete e o lençol que me cobre o peito cai. Baixo os olhos e quando os volto a subir vejo um par de botas cheias de neve. Se for o meu irmão ou o meu pai isto vai ser... Os olhos do Harry estão presos nos meus seios e tapo-os muito depressa o que o faz olhar para a minha cara. Viro-me de costas e tento fazer o nó outra vez á volta do pescoço. Sinto os dedos frios dele a tentarem refazer o laço e tento afastar-me, no entanto os dedos dele seguram-me a cintura obrigando-me a ficar parada, quando paro quieta ele volta a tentar refazer o nó do lençol.

-Isto está a ir contra o que eu disse a noite passada. - Sussurro.

Oiço a voz dele no meu ouvido.

-Felizmente sou bom a ignorar-te quando estás meio nua.

O ar entre nós torna-se tão denso que mal consigo respirar, os dedos dele pairam na minha pele e fecho os olhos, a tentar lembrar a mim mesma que este é o mesmo rapaz que ontem estava a beijar outra mulher.

-Harry...

Ele afasta-se e depois percebo que estou segura outra vez.

-Entendido. Não te vou tocar. Vou buscar as minhas coisas e vou-me embora.

Aceno com a cabeça e tento não parecer louca quando uma parte de mim quer dizer para ele ficar.

-Ok, boa viagem.- Digo-lhe e ele volta a baixar os olhos para o meu peito

-Harry!- O meu irmão chama e ele vira-se muito rápido, como se tivesse sido apanhado a comer alguma coisa muito doce antes do almoço.

-Estou a despedir-me.

Gabriel fica na ombreira da porta a olhar para nós. Sorri para mim e aproxima-se.

-É um vestido de quê?- Ele toca numa ponta do tecido.

-Hum acho que sou uma noiva sem um marido rico que roubou um lençol para se casar!

-Isso é mesmo típico de ti.- Ele diz-me e o Harry ri-se.

-Vou buscar as minhas coisas.- Repete

Ele sobe as escadas ao mesmo tempo que Elena e Jam as descem.

Depois de ficar cega com os flashes a minha irmã deixa-me tirar a obra de arte que criou em meia hora. Tenho a pele irritada por causa das alfinetadas. Entro do duche e deixo que a água quente me lave. Tomo o meu tempo lá dentro, e quando saio do duche vou até à minha comoda, quando tiro um par de cuecas reparo que o carro que o Harry trouxe é o mesmo onde costumávamos andar. O pai dele deve ter-lhe dado o carro que neste momento têm a cabeça do meu pai dentro do motor. Merda... era o que me faltava. O meu irmão olha para cima e vê-me, encolhe os ombros e depois vira-se de novo para passar uma ferramenta ao meu pai. Os dois homens estão de olhos no carro quando o Harry, de braços cruzados olha para cima. Olho para ele e faço-lhe uma careta e ele ri-se...porque estou de toalha à janela. Viro-me e fecho as cortinas.

Se eu tiver que dar boleia ao Harry juro que vou a uma igreja benzer-me, porque tanta má sorte não pode ser verdade!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro