☆Jisoo☆

" O sol está caindo"
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" É a última chance! O sol está caindo. Não fuja! É a última luz. Não fuja!".
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Já faz uma semana desde que jin foi embora. Sinto muita falta dele porém não posso fazer nada a respeito. Frequentemente me sinto observada e as vezes seguida, sem ele tenho que me virar sozinha, será eu contra lobisomens impiedosos. Será que aprender algum tipo de luta ajudaria? Tenho medo de me machucar mais ainda. Como eu queria você aqui.

(☆☆☆)

Acordo um pouco sem alma, não sei explicar. Sinto meu corpo mole e me sinto muito cansada, minha garganta tem um leve incômodo e me sinto quente. Será que estou doente de novo?

Vou até a cozinha e tomo um remédio e resolvo me deitar no sofá olhando o teto. De tanto olhar aquele teto acabo percebendo algo estranho. Não sei muito bem mas é como uma porta quadrada e um pouco pequena no meio daquele extenso teto de madeira velha.

Pego uma mesa grande e 3 cadeiras uma em cima da outra e monto uma escada extremamente perigosa. Sei que posso cair a qualquer momento mas minha curiosidade é mil vezes maior do que eu. Antes de subir naquilo eu pego um cabo de vassoura assim eu subo e começo a cutucar aquela portinha até ela ter uma reação e cair ou algo do tipo. Fiz isso várias vezes porém nada, pego um garfo e o entorto inteiro na parte de cima para ficar pontudo apontado para frente. Amarro na parte de cima do cabo de vassoura então subo naquele negócio novamente.

Engancho o garfo nas brechinhas finas então o encaixo direito assim o puxo para baixo com força fazendo aquela portinha cair assim revelando um outro comodo naquela casa.

Eu sabia! Porão!

Não êxito nem um músculo então dou um pequeno salto segurando o chão daquele porão e com muita dificuldade consigo subir por inteira. Não me arrependo de fazer traquinagens em árvores, com isso aprendi a fazer isso.

O local era velho e mofado. Dava para sentir o cheiro de mofo muito forte além da poeira que quando um raio de show iluminava o local você via a poeira em volta. Isso é um terror para uma pessoa alérgica porém, com sorte não sou.

Começo a olhar aquilo bem direitinho sem deixar nenhum detalhe faltar. Era um tipo de quarto antigo. Poderia se ver um guarda roupa rosa e 3 cômodas brancas. Uma cama enorme perto da janela que tinha vista para o lado da frente da casa e 2 sofás em outros locais. O lugar era confortável, se estivesse limpo é claro.

Também havia uma estante repleta de livros. Olhei todos e eram mais livros de poemas e didáticos, não vi nenhum livro interessante até ver uma espécie de Diário antigo. Não sei muito bem mas quando abri vi que estava escrito a mão e havia datas então era um diário.

Percebo que estava perto de anoitecer então resolvo descer antes de minha mãe chegar. De alguma forma consegui colocar a portinha de volta então limpo minha bagunça e vou até meu quarto com o diário em mãos.

(☆☆☆)

Tudo em que estava escrito naquele diário era tão inacreditável. Era de uma garota chamada Katarina, ela era uma mistura de americana com Coreana assim ela esteve em vários lugar pelo mundo mas ela relatou que o lugar mais sombrio e maluco em que ela esteve foi aqui.

Ela relatou que escutava vozes dentro da casa e uivos todas as noites, era atormentador. Ela viveu com isso até seus 28 anos quando ela se casou e passou a morar naquela casa com seu marido e um ano após sua filha, Lua.

Estava tudo tranquilo, até os sussurros e uivos haviam parados mas quando sua filha fez 1 ano ela estava andando em frente a casa até que ela começou  a gritar então Katarina foi ver o ocorrido assim ela viu 5 lobos ao redor de sua filha. O marido de Katarina um grande médico tomou forças para rapidamente pegar Lua e correr para dentro da casa junto com Katarina. Os lobos foram atrás porém felizmente eles conseguiram fechar a porta a tempo. Claro que isso não iria impedir os insaciáveis lobos, eles estavam arranhando a porta loucamente.

Katarina não sabia mais o que fazer para se proteger e proteger sua família. Depois de alguns minutos os lobos pararam então tudo ficou calmo. O marido de Katarina foi olhar pela janela e viu que não havia nada em frente a porta e nem ao redor.

Eles decidiram não sair de casa aquele dia e nem o dia seguinte. Naquela mesma noite os sussurros haviam voltado e eles só diziam: Fuja... Corra... O Sol está caindo... Twilight está voltando mais uma vez...

No dia seguinte Katarina começou a pensar em tudo. Todas as vezes em que esses sussurros apareciam era de madrugada e os uivos era quando o Crepúsculo surgia. Ela amava ver o por do sol antes de anoitecer assim ela poderia ver o lindo Crepúsculo então ela logo pensou na possibilidade de lobisomens mas era uma coisa impossível demais.

Dias se passaram e Katarina deixou isso um pouco de lado até que quando sua filha completou seus 5 anos ela estava estranha, algo havia acontecido com ela e nem ela e seu marido conseguiam decifrar.

Lua rosnava do nada, quando estava triste fazia uma cara e um som de cachorro quando está magoado com algo. Tinha vezes em que ela reclamava constantemente de dores nos ossos e nem seu pai que era um ótimo médico conseguiu entender essas dores.

Em uma noite Katarina ouviu outro sussurro como: Está feito... não tem como voltar... você não fugiu... a única luz se foi... O Crepúsculo está voltando.

Katarina se desesperou por completo, passou pela cabeça dela que sua filha possa ter virado um lobisomem mas ela mesma não queria acreditar então naquela mesma noite ela foi até o quarto de sua filha e começou a olhar em todo seu corpo atrás de alguma marca de mordida até que atrás do pé direito de sua filha tinha alguns arranhões um pouco grandes e profundos como de garras de um animal.

Katarina se desesperou mas o que ela menos entendia foi como isso aconteceu, como sua filha não apareceu com o pé sangrando ou como ela não viu essas marcas, era tudo tão absurdo.

No dia seguinte Katarina dando a comida de sua filha por algum motivo Lua a mordeu, porém não foi uma mordida qualquer de criança, foi uma mordida brutal e muito dolorosa.

Assustada Katarina tentou achar uma forma de tratar a sua filha até que a única forma que ela encontrou foi a própria magia negra. Katarina havia conseguido um livro de magia negra com uma senhora de seu vilarejo que se denominava mágica e que explicou para Katarina que de fato sua filha estava se transformando em um lobisomem e como ela era nova demais os sintomas e jeito estava surgindo bem lentamente.

Katarina seguiu as instruções daqueles livro e daquela senhora. Em uma noite sozinha Katarina colocou seu plano em prática assim ela foi para frente de sua casa e centralizou toda a sua energia e então falou as simples palavras que poderiam livrar sua filha de um futuro perturbador e doloroso mas que Katarina não havia planejado que com toda a força que havia usada a fez morrer.

Quando ela terminou aquele feitiço ainda não satisfeita queria proteger aquela casa colocando um feitiço de bloqueio que só permitiam algum ser sobrenatural entrar com a sua permissão.

No dia seguinte Katarina acordou fraca e muito dolorida.  Seu marido se preocupou um pouco mas ela não o deixou se preocupar. Lua a cada dia que se passava estava como antes, não rosnava mais, não grunhia ou mordia. Era uma criança forte e saudável como as outras.

Os sussurros desapareceram por completo mas algo em que Katarina tinha medo era dos lobos a solta assim em outra noite ela fez um feitiço em que ela criou um único objeto que mataria um lobisomem. Era um colar que ao ser possuído por uma bruxa(o) ou algo sobrenatural poderá matar os lobisomens.

Katarina estava decidida a fazer isso mas no momento ela caio no chão sem forças algumas.

No final do Diário só conta que ela disse o que estava acontecendo com ela, ela sabia que ela estava morrendo. E assim acaba.

O mais intrigante nessa história é que Katarina viveu lá para as décadas de 17. Então os lobisomens são realmente muito velhos.

Mas uma grande curiosidade. O que aconteceu com Lua? Katarina morreu certo? Isso é tão doloroso, não sei, sinto algo ruim depois se ter lido isso. Me sinto de alguma forma tocada fortemente por essa história. Acho que deve ser da gripe. Preciso tomar outro remédio.