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Capítulo 02-01

Março, 2018

Anna Luíza terminava de descer o último degrau da escada de sua casa seguindo até a sala de jantar, onde encontrou seu pai e sua avó tomando o café-da-manhã.

— Bom-dia — disse ela adentrando e recebendo uma resposta de seus parentes.

— Como você está, querida? — Dona Carla deu um largo sorriso enquanto mordia uma torrada.

— Incrível como sempre. — Anna parou atrás de uma cadeira apoiando as mãos no encosto de madeira.

— E humilde também, né — Marcos proferiu. — E como vai os estudos? Já entrou no clima?

— Sim. Fui para a diretoria três vezes esta semana — respondeu ela exalando um orgulho fora do normal.

— Acredito que não seja esse tipo de ritmo que seu pai se referiu e, que também, não é algo para se comemorar.

— Exatamente! Eu quis dizer se já se acostumou com as aulas de novo.

— Ah, mas vocês também não explicam! E, sim, já me acostumei com as matérias novas, professores lotando o quadro de conteúdo e a professora Silva fazendo ditado por causa da bursite — Anna riu olhando o horário na tela de seu celular. — Bom, preciso ir. Já estou atrasada.

— Atrasada? Por incrível que pareça, desta vez você está bem adiantada — Dona Carla falou olhando para os ponteiros do relógio que ficava em cima da entrada da sala de jantar.

— Eu sei! Só que agora preciso chegar uns dez minutos antes. Estabelecemos este tempo como "o tempo da fofoca". Vocês não imaginam a quantidade de informações que temos que trocar até o sinal bater.

— Bom, pelo menos assim você já treina para uma profissão: repórter do Hugo Gloss — Marcos respondeu.

— Você conhece o Hugo Gloss? — indagou Anna contraindo a testa.

— Claro. Minha secretária colocou a página dele como a minha principal. Segundo ela, tenho que começar o dia muito bem informado.

— Informado da vida dos outros — completou Dona Carla.

— Vida das pessoas famosas que são mais importantes do que a gente. Segundo ela, saber se a Gisele Bündchen comprou uma nova mansão muda a vida das pessoas.

— Principalmente do corretor! Enfim, estou indo nessa — Anna se pôs em direção à saída da sala, mas não sem antes de agarrar um pão e o enfiar na boca. — Fui!

Ela deixou a sala de jantar, quando seu pai olhou para Dona Carla proferindo:

— Ela disse que foi três vezes para a diretoria esta semana? — A senhorinha confirmou assentindo a cabeça. — Mas hoje ainda é terça-feira.

— Nem me fale!

O celular de Marcos começou a tocar. Ele olhou a tela percebendo que se tratava de uma ligação importante, a ponto de se incomodar em não estar em um ambiente mais privativo.

— Preciso atender.

— Vá em frente — Dona Carla disse indicado com as mãos, despreocupada. — Não me importo em comer ouvindo você falar de negócios.

— Ah, vou atender para lá mesmo.

Marcos se levantou e saiu da sala deixando Dona Carla intrigada. Até então, ela nunca o vira precisar se levantar e sair de perto dela para atender uma qualquer ligação.


O colégio Pedro Álvares Cabral estava repleto de adolescentes falantes espalhados pelo pátio coberto e descoberto. Em um canto abaixo do sol tímido da manhã, duas amigas inseparáveis colocavam o papo em dia.

— É o que eu estou te falando que aconteceu — dizia Daniele empolgada.

— Mas o Chavier com a Lúcia? — Rebeca franziu a testa incrédula. — Eles não combinam. É a mesma coisa que o Faustão namorar a Ana Maria Braga.

— Mas pelo menos a Ana Maria Braga sabe cozinhar.

— Eu também saberia se tivesse duas ajudantes — pontuou Rebeca enquanto Tiago se aproximava delas.

— Olá, meninas — disse ele casualmente quando as abordou.

— Você não sabe quem está namorando quem, Tiago — disparou Daniele.

— Me dê uma dica.

— As duas pessoas são chatas e estranhas — Rebeca murmurou.

— Você voltou com o Matheus, Daniele? — respondeu Tiago tirando um riso de Rebeca, enquanto Dani o encarava confusa.

— Não entendi!

— Deixe para lá, Dani — ajudou a amiga terminando o riso frouxo.

Matheus chegou ao lado deles os cumprimentando, mas não foi respondido já que eles estavam mais interessados na fofoca do dia.

— Você não sabe quem está namorando quem, Matheus — Daniele disparou assim que ele estacionou em frente a elas.

— Não sei e nem quero saber. Fofoca é coisa de gente que não tem o que fazer — murmurou ele de prontidão e cruzando os braços, todo relaxado.

— Eu tenho o que fazer sim, tá. A tarefa de português, por exemplo — retrucou Dani.

— Tinha tarefa? — Tiago indagou perdido e assustado.

— Ler o capítulo três e fazer uma resenha — informou Matheus com um sorriso largo por ter feito o trabalho e, até, ter gostado de fazê-lo.

— O Marcelo fez para mim — Rebeca disse sorrindo de orelha a orelha.

— Fiz o quê? — Ele reagiu entrando na roda.

— A tarefa de português — Rebeca o respondeu.

— Ah, fiz mesmo — Marcelo fez sinal negativo com a cabeça para Tiago.

— Enfim, vocês acabaram com a fofoca do dia com esse assunto chato de estudar e, Rebeca, você deixa eu copiar a sua resenha? — questionou Daniele esperançosa.

— Claro. Marcelo, dê para Dani. Só não vai copiar tudo igual. Mude algumas palavras.

— Relaxe! Não vai ficar igual. Eu vou escrever o meu com lápis de cor — afirmou Daniele.

— Sabe o que é, eu esqueci de fazer — Marcelo confessou recebendo um olhar furioso de sua namorada, que se pôs em pé levando as mãos na cintura, incrédula.

— Não acredito! Vou levar zero por causa de você — falou ela rangendo os dentes.

— Não acredito! Vou levar zero por causa de você — murmurou Daniele à Rebeca rangendo os dentes, e pondo-se em pé da mesma maneira que a amiga fez.

— Não foi por minha culpa não! A responsabilidade era tua — Marcelo se defendeu.

— Mas eu a passei para você — Rebeca rebateu. — Você sabe que não me dou muito bem com responsabilidades. Eu deixei o peixe que minha avó me deu morrer por esquecer de alimentá-lo.

— Eu também matei o meu sem querer — Tiago falou. — Não! Foi por querer mesmo, estava cansado de comer frango.

— Ah, estou super brava com você, Marcelo. Vamos, Daniele!

— Vamos! — Dani disse pegando na mão de sua amiga e saindo de perto dos meninos.

— Ela é doida, Marcelo — comentou Matheus com um riso no canto da boca.

— Igual a Anna Luíza. Espere, Matheus, quando você e a Anna se acertarem, você vai ver o que é bom — Marcelo retrucou.

— É! Eu me lembro bem — confessou Tiago de canto.

— Hei, Fábio! Estamos aqui — Marcelo acenou para Fábio que, de longe, os viu, mas não quis se juntar a eles. — O que está acontecendo?

— Bom, se eu fosse o Fábio teria feito o mesmo. Não gostaria de ter a minha imagem atrelada a de vocês — Tiago comentou levando um soco de Marcelo.

— Você é o pior de todos — contestou Matheus.

— Aliás, Matheus, você vai deixar a gente copiar o seu trabalho né? — indagou Tiago afagando o próprio braço onde foi atingindo pelo amigo.

— Claro que não!

— Vou me lembrar disso o dia que você pedir o meu — Marcelo proferiu.

— Não vejo isso acontecendo — afirmou Matheus dando um sorriso e tendo certeza que esse dia nunca chegaria.

Anna Luíza adentrou o colégio passando pelo centro do pátio acenando para algumas pessoas que lhe cumprimentavam. Amanda, ao vê-la, correu até a sua frente exalando uma empolgação fora do normal.

— Anna! Anna! Tenho uma grande novidade — gritou ela ao abordar sua amiga.

— O Chavier está namorando a Lúcia! Isso eu já sei, fui eu quem descobriu. Me escondi atrás de uma árvore e os flagrei se beijando e trocando carícias. Quando as coisas esquentaram, finge que era um cachorro e os dispersei.

— Não é desse casal horrível não, estou falando de uma novidade inédita neste colégio.

— Ele está organizado?

— Por que você gosta tanto adivinhar o que tento te contar?

— Porque você enrola demais, Amanda! Fale logo então.

— Eu acabei de saber que vai haver um desfile aqui no colégio — Amanda murmurou animada praticamente cantarolando.

— Amandinha, minha querida, desfile acontece todos os dias aqui, principalmente, quando caminho para a diretoria. O corredor é a minha passarela.

— Mas não vai ser um desfile comum. É uma competição! A ganhadora vai desfilar em um evento neste final de semana representando o colégio.

— Ow, isso é bem melhor do que eu indo para a diretoria. Como você descobriu isso?

— Vamos dizer que tenho um informante dentro da diretoria — Amanda se gabou fazendo um ar de mistério.

— Você também grampeou o telefone do Diretor?

— Como assim também?

— Ah, esquece. Não posso dar detalhes porque não tenho autorização judicial — Anna murmurou contraindo a testa. — E quando será esse desfile?

— Hoje!

— O quê? — Anna quase deu um pulo para trás. — Ainda bem que encontrei uma escova de cabelo no chão quando vinha para cá. Hoje é o meu dia de sorte.

O sinal soou e as amigas deram os braços saindo rumo à sala de aula, cruzando o pátio descoberto abaixo do sol da manhã e adentrando no pavilhão três, ecoando o encontro do salto com o piso de granitina cinza, até onde a Turma 201 se concentrava.

Durante a aula da professora Linda, a turma a encarava sem ecoar nenhuma reação, todos muito concentrados nos dizeres que a professora proferia:

— Quem não me entregou a resenha terá dificuldade em continuar os exercícios que devem ser entregues até o final da aula. Ou seja, vocês têm muito trabalho a fazer e sugiro que evitem conversas paralelas — terminou ela se sentando em sua mesa e vendo a turma começar a se agitar.

No fundo da sala, Tiago inclinou-se para tentar enxergar o que Marcelo escrevia.

— Fez a dois, Marcelo? — perguntou ele esticando o pescoço.

— Não! O Matheus ainda está fazendo para gente.

— Eu não vou deixar vocês copiarem — Matheus proferiu se debruçando no caderno para esconder as linhas que ele escreveu.

— E a parceria? — Marcelo franziu a testa em protesto.

— Não sei! Mas eu não vou ficar me matando para fazer e depois deixar vocês copiarem.

— Ah, cala a boca e passa a dois logo — Tiago disse sem paciência.

— Peça para o Fábio, ele também fez os exercícios de português — Matheus informou.

— Fábio! Fábio — Tiago o chamou, fazendo-o se virar com a cabeça. — Já fez a dois?

Fábio assentiu com a cabeça e logo voltou a encarar o quadro. Sua feição não era das melhores, já que os olhos estavam inchados, como se ele não tivesse pregado o olho durante à noite toda.

— Nossa! O que ele tem? — Tiago reagiu bufando.

— Ele está muito estranho mesmo — Marcelo comentou. — Será que ainda tem a ver com o lance dele com a Amanda?

— O "não lance" você quer dizer — murmurou Tiago. — Mas deve ser sim, um homem apaixonado sempre sofre.

— Credo! De onde você tirou isso? — Indagou Matheus segurando um riso.

— Músicas sertanejas — Tiago respondeu vendo os amigos rirem de sua cara.

Na frente da sala, Rebeca encarava sua melhor amiga enquanto ela brincava, com canetas e lápis, de lutinha.

— Se não fosse por ele, neste momento nós estaríamos com, pelo menos, metade da nota desse trabalho — reclamava Rebeca ainda perplexa por seu namorado não ter feito o trabalho.

— Você não está exagerando? A tarefa era nossa e não dele.

— Nossa?

— Sim! Eu iria copiar de você — afirmou Daniele.

— As duas senhoritas não vão fazer os exercícios? — Linda indagou colocando os dois cotovelos sobre a mesa e apoiando o queixo nas mãos.

— Nós estamos fazendo, só que mentalmente — respondeu Rebeca.

— Só que mentalmente o trabalho não vale nota. Preciso dele escrito.

— Mas a gente...

— Quietas! — Linda cortou Daniele. — E pare de ficar batendo esses lápis e volte ao caderno.

— Tá! Logo agora que minha caneta azul iria evoluir — Dani disse fazendo a professora revirar os olhos.

— Essas duas só fazem merda — comentou Anna Luíza a Amanda.

— Será que elas não são gêmeas?

— Devem ser! Aposto que vierem do mesmo jegue — Anna falou tirando um riso de sua amiga.

— Deixando as piadas de lado, e o Matheus? Ele já veio falar com você?

— Não! Ele está respeitando o tempo que pedi, apesar de ficar me mandado mensagem todos os dias à noite.

— E o que geralmente ele manda?

— Ontem ele me mandou uma assim: "suspende a de calabresa, eu vou querer a de quatro queijos". Mas eu acho que ele me mandou errado.

— Você acha? — questionou Amanda retoricamente soltando uma longa gargalhada.

— Aí, professora, a Anna Luíza e a Amanda não ficam quietas! Por que a senhora não pede para elas ficarem caladas e fazerem os exercícios? — indagou Rebeca na frente da sala com um olhar de justiceira.

— Eu já fiz os exercícios, ao contrário de você que só sabe ficar relinchando — Anna Luíza retrucou.

— Relinchando? Por o acaso está me chamando de cavalo? Porque eu não sei se você sabe, mas isso se chama bullying — replicou Rebeca.

— Não! Isso se chama injustiça com os cavalos — concluiu Anna.

— Quietas as duas — Linda disse se pondo em pé.

— Com licença, professora — o senhor Diretor adentrou a sala. — Está acontecendo algo por aqui?

— Não, senhor. Eu já resolvi — afirmou Linda.

— Que bom! Foi mais rápida que eu e me livrou de uma decepção— falou ele ajeitando o seu terno e voltando-se para toda turma. — Bom, eu vim aqui nesta sala para comunicar as meninas que hoje na hora do intervalo do almoço, haverá um breve concurso para escolher uma menina que irá desfilar representando o colégio neste final de semana em um evento importantíssimo, onde poderá haver famosos esquecidos, ex-bbb's e o TV Fama. Alguém desta sala quer participar?

— Eu! — gritou Rebeca eufórica e esticando a mão para o alto. — E com certeza já venci. Quando eu era bebê, ganhei um concurso de beleza "o bebê mais lindo" e acabei aparecendo na televisão.

— Sim! No canal rural como um clone malsucedido de um carneiro. Rebéééééca — falou Anna Luíza imitando um carneiro com o nome de sua inimiga, o que fez a turma toda e o Diretor dar uma gargalhada.

— Anna Luíza, por favor, não me faça rir desse jeito, menina. Ainda estou em recuperação da extração de duas pedras do meu rim esquerdo — o Diretor confessou. — Aliás, as anunciei na internet como se fossem pedras do filme Harry Potter.

— Eu quero — Daniele falou rápido.

— Eu já as vendi!

— Ow, não as pedras. Quero desfilar.

— Anotado, senhorita Daniele. Mais alguém? — O Diretor viu uma outra mão levantada. — Anna Luíza. Mais alguém? Não. Então é isso. Nos vemos no intervalo.

O Diretor deu as costas e saiu da sala. Anna Luíza se voltou a sua amiga, não entendendo o porquê ela não quis desfilar.

— Não gosto de ser o foco. Prefiro ficar nos bastidores — respondeu Amanda quando a pergunta foi feita.

— Então vamos fazer assim: se eu ganhar, te levo para os bastidores comigo.

— Fechado! — Amanda deu um largo sorriso.

— Bom, vamos voltar aos exercícios, pessoal — anunciou Linda seguindo para o seu lugar, forçando a Turma 201 focar no que eles tinham que fazer.

Durante o intervalo do almoço, Rebeca contornava o corredor apressada carregando em mãos uma pequena bolsa. Marcelo a esperava encostado em uma parede, mas Rebeca fingiu que não o viu.

— Sério? Você vai passar reto e fingir que sou um espírito? — disparou ele fazendo-a se virar e encará-lo.

— Não! E se você fosse um espírito, eu preferiria que fosse o do Michel Jackson! Estou precisando da habilidade dele em desfilar.

— Ele era cantor — afirmou Marcelo incrédulo.

— Que inventou o "Moonwalk", se aquilo não é uma maneira de desfilar não sei o que é? — Rebeca retrucou revirando os olhos.

— Enfim, sei que está brava porque não fiz o trabalho de português para você.

— O quê? Você acha que sou tão egoísta assim? — indagou ela observando atentamente a expressão de Marcelo. — Não estou brava por isso e, sim, porque você me disse que iria fazer algo e não fez. Eu confiei em você.

— Tá bem! Eu pisei na bola, mas não é para tanto, é?

— É sim! Será que posso confiar na sua palavra de novo? Porque eu já não sei. Agora, preciso me concentrar neste desfile! Nos falamos depois — Rebeca deu as costas e se afastou de Marcelo, deixando-o para trás expelindo o ar em uma só bufada.

Já no banheiro feminino, Anna Luíza se ajeitava animada de frente ao espelho enquanto sua melhor amiga a observava.

— O Fábio está tão estranho hoje né — Anna Luíza comentou terminando de contornar seus olhos com um lápis preto.

— Percebi também, mas nem falei nada. Acho que já sei o motivo: eu.

— Ele ainda gosta de você?

— Sinto que sim, por mais que ele tente esconder, eu consigo perceber. Mas não quero falar mais nada, Anna. Ele precisa lidar com isso sozinho.

— Tá bem! E meu cabelo, o que faço com ele? — Anna levou sua mão segurando parte dele no ápice de sua cabeça, girando sua feição de modo a encarar todos os seus ângulos.

— Prefiro ele solto.

— Vá com ele solto — a professora Linda disse saindo de uma cabine. — Em um desfile onde há concorrência, o natural sempre se dá bem.

— E a senhora entende de concurso de moda? — Amanda falou descrente, ainda mais percebendo a roupa exagerada que a professora vestida: suéter roxo por cima de uma camisa laranja e saia verde.

— Ainda sou senhorita. E claro que entendo. Já ganhei alguns, inclusive — Linda usou um tom de voz orgulhoso.

— Era carnaval? — Anna perguntou inocentemente.

— Claro que não. Quando pequena, minha mãe adorava esses concursos e me inscrevia em todos. O "bebê do ano", a "Criança sorridente", "Adolescente espinhenta mais bonita", nesse último sou tetra.

— Não consigo imaginá-la em concursos de beleza, professora — Amanda disse.

— Eu sei! Eu também não consigo mais — Linda se viu através do espelho ajeitando seu suéter roxo, tentando esconder seu olhar envergonhado. — Tenho que assumir como jurada. Boa sorte, Anna.

— Obrigada, professora.

— Misteriosa ela, né. Você acreditou nesse papo de que um dia ela já ganhou algum concurso? — Amanda indagou não muito certa.

— Se é verdade ou não,em uma coisa ela tem razão: o natural é bem melhor — Anna afirmou soltandoseu cabelo e chacoalhando-o, confiante de que já ganhara o concurso.

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