o manual da auto-crítica.
ele via a luz
a lua
a escuridão.
pintava o rosa e o laranja
a manhã
a praia.
porém o espelho se tornou outro
não o outro quadro
a outra arte
a outra.
ele matava a arte a cada traço copiado
a criatividade em seu último suspiro
a inspiração
a inspiração já não existia.
o espelho pinta uma história diferente
o perfeito da tela era o perfeito para ela
cinturas finas, rostos esculpidos.
o oceano, os olhos enchiam
o medo, a boca sussurrava
Da fome, o estômago esvaziava.
aos poucos ela escondia
embaixo dos panos
o choro e a náusea.
seu corpo se foi por completo
quando o espelho lhe disse que sua arte nunca seria perfeita.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro