Eu resolvo ligar para Lauren e pedir que ela me ajude a encontrar um bom advogado, fico relutante eu não quero muita a proximidade,com ela mas é a minha melhor alternativa.

--Alô Lauren.

--Jonh eu não esperava sua ligação, aconteceu algo?

--Eu preciso de sua ajuda.

--Sim,claro é só me dizer farei o que for.

--Preciso de um advogado até o final do dia o melhor que você encontrar.

--O melhor é... Filiphe.

--Sim mas ele ficou ao lado de Jake.

--Eu falei com ele, soube que Jake pagou muito bem e ele não queria aceitar mas foi ameaçado e não teve escolha.

--Ameaçado...sabe Lauren eu não quero, nem saber,eu achava que tinha amigos mas não posso confiar em ninguém.

--Entendo,bom em mim você pôde, irei ver isso agora mesmo aproveitando que Jake está em uma reunião. E não vai precisar de mim.

Ao desligar o telefone fico pensando,que preciso descansar um pouco, minha mente estão tão cansada, irei passear com Kat um pouco para me distrair, antes que o dia anoiteça, resolvo ir até o parque do centro Kate gostava muito de lá, como já de costume visto Kat como uma boneca, pego uma das câmeras fotográficas, de Kate que estava fora do estúdio, nesses seis meses eu tirei poucas fotografias, eu e Kat juntos quase não tenho fotos.
Se kate estivesse aqui iria querer muitas fotografias.

Ao chegar lá, vejo muitas pessoas ao contrário do que pensei que não tería quase ninguém. Penso em ir embora, sem antes descer do carro, olho para Kat pelo retrovisor no banco de traz ela está sorrindo,vai ser bom para ela sair um pouquinho, afinal se eu ficar pouco tempo
não encontrei ninguém conhecido.

Não tiro o carrinho do porta malas a levo no colo mesmo, apesar de ser tarde o sol ainda brilha e a temperatura está tão agradável, enquanto caminho com Kat observo as crianças brincando e uma delas me chama a atenção é uma garotinha que está no balanço e não tem um dos braços, então me lembro que ela deve a garota que falou com Kate, que ela teria um bebê,
vô me aproximando aos poucos para que ela não me perceba, quando estou bem perto chité só da volta na caixa de areia uma bola acerta minha nuca, me viro e vem em minha direção um garotinho loiro;

--Disculpa tio foi sem querer.

--Está tudo bem, não foi nada, você que chutou? Foi bem forte.

--Foi sim, eu estou jogando com a mamãe, vô ser jogador de futebol quando ser grande eu vô ser o melhor do mundo!

Então uma moça bem jovem, que se parece muito com o garoto vem até nós.

--David peça desculpas agora! Me perdoe senhor meu filho é pouco empolgadquado se trata de futebol.

--Mas mãe eu já pedi.

--Ele já desculpou-se senhorita eu disse a ele que não foi nada e está tudo bem.
Me desculpe perguntar mas você não é um pouco jovem para ser mãe?

--Então algumas pessoas se espantam mesmo, eu tenho dezesseis anos e David cinco. É uma longa história sabe[...]
A sua bebê é linda e se parece com você.

--Entendo...Obrigada
(Kat estica os bracinhos, para a moça)
Ela quer ir com você.
(Estranho pois Kat nunca faz coisas assim)

--Posso segurá-la?

--Sim.(Mesmo não querendo)

No instante em que a moça pega Kat a minha bebe coloca os bracinhos, em volta do pescoço da moca e lhe dá uma abraço, vejo os olhos da moça se encherem-se de água e ela diz;

--Deus sabe como eu precisava de um abraço assim no qual eu pudesse sentir sua presença.

Ah... (Eu fico sem saber o que dizer, em muitos momentos eu me sentir triste e abraçava Kat e sentia uma paz diferente... eu achava que era por ser pai de Kat, mas será que foi a presença de Deus?!! )
A moça me entrega Kat e diz;

--Meu nome Alícia, você é cristão?

--O que eu não, sou ateu.

--Como você pode duvidar da existência de Deus?

-- Alícia eu não quero falar sobre Deus.

--Tudo bem eu entendo,de alguma forma você vai mudar de opinião, afinal sua bebê é especial.

Ela se vira e sai andando segurando a mão do garotinho e eu fico sem entender direito o acabara de acontecer, quando me viro para o balanço vejo que a garota não está mais lá começo a procurar a minha volta,
em vão ela sumiu.