Capitulo 09
Longos minutos depois eles voltaram, GW com Rebeca nos braços.
- Aí tua irmã - Ele falou me entregando.
Abracei Rebeca com força.
- O que aconteceu com Billy?
- Já era - Falou - Agora vamos tirar essa história a limpo, tu me chamou de corno por que mesmo? Tá me traindo, piranha?
- Aí GW, eu sou a sua fiel por acaso? Não né, então deixa de querer cobrar o que não tem direito.
GW ia avançar sobre mim, porém desistiu ao ver Rebeca.
- TÁ DE ONDA COM A MINHA CARA, PUTA? QUEM É O VAGABUNDO?! - Ele agarrou os meus cabelos.
Coloquei Rebeca na cama ao meu lado e fiquei em pé de frente para ele.
- Porra GW, você sabe que sempre foi o único para mim - Falei - Caramba, eu não sou essas putas que você está acostumado a sair, você é o único que já tocou em mim!
- Caramba loira, tu me deixa louco.
Ele me segurou em seus braços e beijou os meus lábios, passei os braços sobre os teus ombros enlaçando o teu pescoço e ele me deitou na cama, me beijando, um chorinho baixo nos interrompeu.
- Empata foda do caralho - Ele resmungou para Rebeca.
Bati em seu braço rindo, e coloquei Rebeca no meio de nós dois, mas então me lembrei que não estava em minha casa, e nem em uma das casas que GW me levava, estava na casa oficial dele.
- Eu... Já vou indo - falei envergonhada.
- Tu vai ficar aqui, ta doida?
Dei de ombros e me deitei, Rebeca ficou brincando com o lençol e logo dormiu.
Acordei no dia seguinte com gargalhadas e presenciei a cena mais linda, Rebeca estava deitada na cama enquanto GW lhe fazia cócegas, um sorriso imenso preencheu o meu rosto, GW percebeu minha presença e uma carranca se abriu em seu rosto.
- Troca a fralda dela - Falou, se levantando.
Mordi o lábio, vendo-o sair do quarto.
Como eu ia trocar a fralda dela se não havia trazido nada?
- Aí que gargalhada gostosa! - Falei e me joguei na cama, mordendo o pé de Rebeca.
- Dadada!
Ela já estava sentando e engatinhando, aos poucos forçava a boca para falar mas só saia algumas letras, e também ela já ficava de pé, se apoiando em algo, ela era muito apegada em GW, e o meu maior medo era que ela me chamasse de mãe, não sabendo que eu era a sua irmã.
Encontrei a minha roupa rasgada, jogada no chão, bufei passando as mãos nos cabelos, encontrei uma camiseta de GW e vesti, em seguida peguei Rebeca no colo e desci as escadas, encontrando ele tomando café e mexendo no celular.
- GW? - Chamei a sua atenção.
- Hum? - Respondeu, todo grosso.
- Eu já vou indo - Falei
- Onde tu pensa que vai parecendo uma mendiga?! Mas uma mendiga gostosa.
- Vou para a minha casa, ué - Respondi
- Fica aê que vou mandar o recado para um dos "leque" ir na tua casa pegar as coisas, precisa de que?
- Hum... Uma roupa para Rebeca, fralda e uma roupa para mim.
Ele passou o recado para o vapor e se aproximou, porém parou ao ouvir o que saiu da boca de Rebeca.
- Pa... Papa... Papa...
Gelei, observando a reação de GW, ele ficou visivelmente tenso, seus olhos me fuzilaram e então ele saiu pela porta, batendo-a com força.
Rebeca me encarou com um bico de choro.
- Papa... - Ela falou.
Fiquei emocionada, esta era a primeira palavra dela, ela havia chamado GW de papai! Isso não era nada bom...
Minutos depois a porta se abriu, e TG entrou todo desconfiado.
- O que tu fez? GW saiu daqui a mil - Falou.
- Rebeca falou a sua primeira palavra - Mordi o lábio em pânico - E adivinha qual foi? .... "Papa", ela falou, olhando para GW.
TG arregalou os olhos.
- Papa... - Rebeca chamou novamente, me encarando como se perguntasse onde ele estava.
- Aqui as roupas - Falou, em choque - Tchau, princesa.
- Papa...
- Obrigada.
Voltei a subir as escadas e tomei um banho, a seguir vesti as roupas de TG escolheu, uma calça jeans, uma blusa curta que eu não usava a tempos, pela implicância de GW com ela, e um tênis. Arrumei Rebeca e descemos as escadas, e o problema era... A casa de GW ficava bem próxima a boca, e para atravessarmos para seguirmos para a casa que ele nos deu, precisaríamos passar de frente a boca.
Encontramos já de frente vários vapor, que ao nos ver, vieram falar com Rebeca, a xodó deles.
- E aê patroa - Um vapor me comprimentou, voltando a falar com Rebeca.
- Oi...
- GW tá mó irado, fumou um Beck e agora tá doidão, fodendo uma puta atrás da outra. - E não sei o motivo, mas isso me despedaçou, sei que não sou nada para GW, apenas uma foda, mas isso me destruiu.
- Papa - Rebeca falou, deixando os vapores surpresos.
- Caraca, ela já tá falando? - Um perguntou - Não vai dizer que ela chamou GW de papai?!
Apenas acenei, cabisbaixa.
- Fica assim não pow, tu é a mina que o GW é gamado - um deles tentou me consolar.
Voltei para casa e coloquei Rebeca no cercadinho onde estava os seus brinquedos, começando a arrumar a zona que era a minha casa.
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