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✧Chapter 19✧

"Até onde compensa
Essa vida intensa atolado nos rolo
Eu tô envelhecendo, ganhando mais peso
E dormindo bem pouco"
— Gustavo Mioto — EU FUJO.

Alguns dias depois.....

Ruggero Pasquarelli

Nesses últimos dias tem sido na correria com a organização de uma nova turnê.

O assunto sobre o meu suposto envolvimento com a Karol, sumiu da mídia e deu espaço a coroação da Annalice que acontecerá em 15 dias.

Ainda não estava pronto para largar a minha carreira, pra me casar com ela e assumir o reino do seu lado.

Acordei bem cedo como de costume, hoje poderia ser mais uma manhã comum, no apartamento Pasquarelli.

Minha irmã estava arrumando pra ir ao colégio e os meus pais não estavam no apartamento porque foram numa reunião de negócios.

A nova mansão dos meus pais estava quase pronta, até que no final do mês iremos nos mudar.

Faz quase 5 anos que estava em construção, meu pai fez questão de fazer uma enorme mansão com direito até estúdio de gravação nos fundos para que não precisasse mais sair do lugar.

Faz alguns dias que a minha irmã não parava de falar da garotinha que conheceu no castelo do rei Michael e a rainha Valentina, quando foi fazer o trabalho escolar com a Valéria.

Ignorei totalmente o que ela repetia frequentemente que adotou como sobrinha a garotinha e não via a hora de vê-la novamente.

Meu celular fez um barulho e vi que era uma mensagem do príncipe Gilbert, o primo mais novo da minha noiva.

Ele estava solicitando a minha presença e disse que a minha noiva iria me buscar.

Minha noiva tinha ido ao reino de Esmerald numa reunião com o Rei Kyo e a rainha Tainá.

Me levanto rapidamente, sem ao menos terminar o meu café da manhã e vou tomar banho e me arrumar.

Algumas horas depois...

Nesse exato momento estava no carro, ao lado da minha noiva, enquanto uma bela paisagem corria pela janela.

A tensão no ar era sutil, mas presente.

Usava um traje casual, porém elegante, adequado para uma visita inesperada ao reino vizinho de Illéa.

Minha noiva estava sempre impecável, estava com uma expressão serena, embora uma preocupação velada transparecesse em seu olhar.

Ela trajava uma combinação sofisticada: uma saia azul-bebê acima do joelho, levemente esvoaçante, combinada com uma cropped tomara que caia branca, que destacava sua elegância natural.

Para completar, uma blusa de mangas longas branca, bordada com delicadas flores, estava aberta sobre a cropped, adicionando um charme sutil e gracioso ao visual.

Seu cabelo estava preso em um coque baixo, permitindo que alguns fios soltos emolduravam seu rosto.

Enquanto o carro seguia pela estrada, tentava manter a calma, mas sua preocupação crescia.

— Sabe o que pode ter acontecido para o seu primo nos chamar? — perguntou, a voz marcada por uma mistura de inquietação e curiosidade.

Ela suspirou, olhando pela janela antes de responder.

— Também não sei. Ele parecia... sério. Gilbert não costuma nos chamar assim sem um motivo urgente — falou num tom preocupado.

Refletir sobre como as coisas têm mudado recentemente.

O Reino de Baía Cristal estava em reconstrução, e sua noiva, determinada como sempre, fazia questão de liderar os planos.

Era impressionante como ela conseguia equilibrar tudo: suas responsabilidades, a herança de seu pai, e ainda manter contato com aqueles que fizeram parte de seu passado.

Ela mencionou Paola e Zack, os amigos de infância que, por um tempo, haviam se afastado após o tumulto do concurso "Tudo Pela Coroa".

Era estranho pensar que aqueles que um dia foram rivais ferozes pra Valentina, mas que agora, estão buscando por novos recomeços.

A viagem parecia mais curta do que o esperado, mas o tempo foi preenchido com conversas que alternavam entre memórias e expectativas para o futuro.

Afinal, tudo parecia estar se alinhando, mas havia sempre algo novo à espreita, e talvez Gilbert fosse o portador de uma notícia capaz de mudar os rumos novamente.

Em poucos minutos, havíamos chegado ao majestoso reino de Illéa.

A diferença em relação ao meu reino natal era gritante e inegável.

O reino de Illéa era imponente, com uma extensão muito maior do que eu imaginava.

Logo de início, o cenário se desdobrava em ruas movimentadas e cheias de vida, ladeadas por prédios altos e comércios vibrantes que pareciam nunca descansar.

Algumas casas menores, de arquitetura elegante, alinhavam-se nos arredores, como se fossem guardiãs do coração pulsante do reino.

Ao erguer o olhar, bem no centro, destacava-se a magnífica construção do castelo.

A fortaleza era colossal, com torres que pareciam tocar o céu e muralhas que brilhavam sob a luz do sol, como se fossem feitas de pedras preciosas.

A grandiosidade do castelo era tão impressionante que parecia dominar a paisagem, como uma joia coroando o reino.

O castelo imponente se erguia à frente, cercado por muros altos e um portão de ferro decorado com detalhes dourados.

O carro deslizou lentamente pelos jardins bem cuidados, repletos de arbustos podados em formas delicadas e flores coloridas que exalavam um perfume suave.

Assim que descemos, fomos recebidos por dois guardas reais, vestidos com uniformes impecáveis, que se curvaram levemente antes de nos direcionar para nossos respectivos destinos.

Analice foi conduzida para dentro do castelo com um porte elegante, enquanto eu fui guiada para o lado oposto, em direção ao extenso jardim.

O local parecia um cenário de conto de fadas: árvores frondosas lançavam sombras sobre o gramado impecável, e fontes de mármore jorravam água cristalina.

No centro do jardim, avistei uma pequena mesa redonda de ferro trabalhado, decorada com uma toalha branca e cercada por cadeiras acolchoadas.

Gilbert estava sentado ali, concentrado, com talheres e panelas dispostos de forma organizada à sua frente.

Olhei para o relógio no meu pulso e percebi que eram 11 horas da manhã.

O príncipe estava deslumbrante: ele vestia uma camisa social branca perfeitamente ajustada ao corpo, calças sociais azul-escuras que destacavam sua postura imponente, e sapatos pretos polidos que refletiam a luz do sol.

Sua presença transmitia a elegância de um adulto, embora eu ainda enxergasse traços do adolescente que conheci no passado.

— Olá, Pasquarelli — disse ele com um leve sorriso, a voz profunda e calma — Sente-se e sirva-se para almoçar comigo — pediu.

Cumprimentá-lo como um príncipe adulto era estranho, mas necessário.

Fiz uma leve reverência, segurando as pontas da saia para demonstrar respeito.

— Oi, príncipe Gilbert — respondi, tentando soar descontraída apesar do ambiente formal.

Uma mistura deliciosa de especiarias e ingredientes frescos.

O cheiro de ervas aromáticas, como alecrim e manjericão, se misturava ao aroma reconfortante do pão recém-assado.

A empregada, com gestos delicados e precisos, revelou os pratos um a um: um ensopado rico com pedaços suculentos de carne e legumes, um risoto cremoso com cogumelos e parmesão, uma salada colorida com folhas verdes, frutas e nozes, e, ao lado, uma travessa de frutas frescas cuidadosamente dispostas.

Minha boca começou a salivar imediatamente, e foi impossível não notar o cuidado e a perfeição com que cada prato havia sido preparado.

O príncipe Gilbert estava com um sorriso discreto, observava minha reação.

— Espero que goste — disse ele, servindo-se de uma porção generosa do risoto — Os chefs do castelo se empenham em agradar até os paladares mais exigentes — falou.

— Parece maravilhoso — respondi, pegando delicadamente o garfo e me servindo de um pouco de tudo — Parece que almoçar aqui será uma experiência inesquecível — falei dando um meio sorriso.

Apesar de ter comido várias vezes no castelo com o Rei Michael, tenho que admitir que a comida deles não fica pra trás.

Ele sorriu, parecendo satisfeito com o comentário.

— É bom ver que aprecia a culinária do meu castelo, é algo que sempre tento valorizar, apesar de tantos outros assuntos ocuparem minha rotina — contou.

O ambiente ao nosso redor era tão tranquilo que o som da água das fontes e o canto dos pássaros tornavam aquele almoço ainda mais especial.

Era difícil imaginar que, por trás de tanta serenidade, existiam tantas responsabilidades atreladas à vida dele.

Quando terminamos, ele dispensou a empregada que avisou que em meia hora iria trazer uma sobremesa pra nós.

— Bom, meu pai sempre disse que para uma boa conversa temos que alimentar o visitante — falou com um sorriso nostálgico — Enquanto a minha prima está conversando com o meu irmão, quero falar um assunto sério com, então vou direto ao assunto porque odeio enrolar, você realmente ama a minha prima a ponto de largar novamente sua carreira? — perguntou me encarando seriamente.

Sua pergunta me deixou surpreso, ele foi a primeira pessoa que me perguntou tão seriamente.

— Amo sim — respondi com uma certa insegurança.

— Ruggero, eu e você sabemos que não a ama Analice tanto assim, é claro que ainda tem sentimentos pela Karol — falou retirando do bolso um envelope e me entregando.

Abri o envelope vendo que eram algumas fotos minhas ao lado da Karol, confesso que meu coração acelerou ao ver aquelas imagens. Eram momentos que eu acreditava ter deixado no passado, mas ali estavam, tão vívidos quanto as memórias que vinham à tona.

Karol e eu, rindo juntos, com olhares que falam mais do que qualquer palavra.

Não sabia se sentia vergonha, raiva ou nostalgia ao olhar para aquilo.

— Onde conseguiu essas fotos? — perguntei, tentando manter a calma.

Ele deu de ombros, um sorriso enigmático no rosto.

— Não é difícil conseguir o que queremos quando se tem os contatos certos — me lembrou — Mas o ponto não é como as consegui, Ruggero, e sim o que elas provam, você pode enganar muita gente, mas eu sei reconhecer alguém dividido quando vejo — falou num tom indiferente.

Fechei o envelope, colocando-o sobre a mesa, mais especificamente perto dele.

— Isso não significa nada. Karol é parte do meu passado, Analice é o meu presente e o meu futuro — falei o encarando firmemente.

— Será mesmo? — ele rebateu, inclinando-se na cadeira — Porque, honestamente, parece que você está tentando convencer a si mesmo mais do que a mim — me alertou — E isso, meu caro, não é justo com a minha prima — me lembrou — Analice precisa de um homem que futuramente queira governar do seu lado, confiar e apoiar nos momentos difíceis — explicou.

Seu tom era duro, mas havia algo mais ali, sentia isso no ar, realmente ele amadureceu bastante nesses últimos meses.

Um senso de proteção por Analice, talvez até de desconfiança, como se esperasse que eu admitisse algo que nem eu sabia se era verdade. E, naquele momento, eu não tinha certeza de como sair daquela conversa sem me trair.

Desde que vi novamente a Karol, os sentimentos que achei que estavam esquecidos, vieram à tona, realmente estava em dúvidas sobre os sentimentos em relação a Analice.

— Você tem 15 dias para decidir se realmente ama ela, se caso não, termine com ela e vá ser feliz com quem realmente ama de verdade — falou se levantando e saindo.

Ele me deixou sozinho no jardim, encarando toda aquela bela paisagem, realmente tenho receio do que estar por vir.

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