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✧Chapter 17✧

Esse capítulo vai ser narrado em terceira pessoa para terem um melhor entendimento da história.

"Você pode contar comigo como um, dois, três
Eu estarei lá
E eu sei que quando precisar posso contar com você quatro, três, dois
E você estará lá
Porque é isso que os amigos deveriam fazer, oh, sim."
— Bruno Mars — Count On Me.

Assim que Valentina se afastou do abraço que envolveu Karol e Stella, um brilho de nostalgia e carinho iluminou seu olhar.

O gesto de afeto, embora breve, reclamava muito mais do que palavras poderiam expressar,era um laço de amizade que resistiu ao tempo e às mudanças.

Karol, segurando a mão de sua filha, fez uma reverência vívida, acompanhada de Stella, como se estivesse diante de uma soberana. — Não precisam fazer referência a mim, Karol — Valentina pediu, um tom de desconforto enrubescendo seu rosto.

As memórias de quem foi antes de ascender ao trono ainda eram vivas, e a essência da amizade persistia, mesmo sob a pressão das novas responsabilidades.

— É a certa majestade, você não é mais a garota daquela vila, e sim a minha rainha — Karol reafirmou, agora com um tom mais sério e respeitoso, como se tratasse de um fato inegável, impresso na história de seu povo.

Valentina balançou a cabeça, rindo levemente, um som suave que encheu o ar.

— Ah, por favor, Karol, para com isso — disse, a vergonha ainda presente em sua voz, mas logo um sorriso terno se formou em seus lábios — Entrem logo, meninas — pediu, envolvendo as duas com um carinho genuíno enquanto caminhavam em direção à porta do castelo.

Do outro lado da porta, Bloom observava tudo com uma mistura de curiosidade e desconfiança.

Sua mãe mencionará uma visita de uma amiga de infância, mas a chegada de uma menina a tomou de surpresa.

Um leve frisson de competitividade deslizou por ela, suas expectativas eram normalmente moldadas pela proteção que seus pais exerciam.

— Filha, essa é a sua madrinha, Karol — Valentina apresentou, quebrando o gelo, mas deixando Bloom e Karol surpresas.

A relação parecia mais do que apenas um título; havia calor na conexão.

Karol se aproximou e abraçou Bloom com um amor paternal inexplicável, tão forte que a menina mal consegue responder ao abraço, mas seu coração aqueceu com gentileza.

Era um retorno a casa que ela não sabia que desejava.

— E essa é a minha afilhada, Stella — Valentina continuou, com um sorriso que brilhava mais que o sol.

A expressão de Stella era de pura alegria, como se tivesse recebido um presente de Natal muito esperado.

Ela correu para Valentina, abraçando-a com força, um olhar de reconhecimento e amor verdadeiro nos olhos.

Sentindo um leve aperto no peito, Bloom observou a cena, uma pitada de ciúmes surgindo em sua expressão.

Nunca tinha visto ninguém demonstrar tanto carinho pela sua mãe, e o calor daquela conexão a fez sentir que poderia estar perdendo algo precioso.

— É um prazer conhecer vocês, sou a princesa Bloom Water — ela disse, puxando a barra de seu vestido e fazendo uma reverência, porém, seu olhar carregava uma incerteza.

— É um prazer conhecer você, princesa — respondeu Stella, estendendo a mão, mas Bloom, ainda imersa em seu turbilhão interior, apenas seguiu em direção à sala do castelo, alheia ao gesto amigável.

Valentina, observando a cena, lançou um sorriso cúmplice para Karol, a memória de como se conheceram lhe trouxe conforto.

O tempo e as diferenças que as separavam à primeira vista se desvaneceram com a amizade verdadeira, tudo mudou e, naquele momento, ela tinha fé de que o mesmo poderia acontecer com Bloom e Stella.

Afinal o nome delas foi inspirado nas melhores amigas do desenho "O Clube Das Winxs", e era esperado que a história se repetisse.

A sala do castelo se estendia majestosa diante deles, suas paredes eram adornadas com tapeçarias antigas que contavam histórias de bravura e glória de antigos reis e rainhas.

O cheiro de cera derretida e mofo leve preenchia o ar, enquanto tochas acesas nas paredes lançavam luz dançante, projetando sombras que pareciam ganhar vida.

O teto era alto, com vigas de madeira escura, e um imenso lustre de cristal pendia no centro, refletindo a luz das chamas como estrelas em uma noite clara.

No fim da sala, um grande trono ostentava um estofado ricamente bordado, onde o governante do castelo costumava se sentar.

Ao redor do trono, pequenos bancos de madeira elaboradamente esculpidos formavam um semicírculo, como se aguardassem a presença de nobres e conselheiros.

Na parede oposta, uma lareira monumental se destacava, suas chamas crepitantes aquecendo o ambiente e sugerindo um refúgio acolhedor contra o frio externo.

Acima da lareira, um grande escudo de armas repousava, simbolizando a linhagem da casa que governa aquelas terras.

No centro da sala, uma mesa longa estava disposta, coberta com um tecido púrpura, onde uma acolhedora refeição havia sido preparada: assados, frutas suculentas e um toque de mel.

Karol percebeu que o castelo não havia mudado nada, continuava o mesmo, conservaram a mesma estrutura.

— Se sirvam a vontade — Valentina falou se sentando em um dos sofá.

Stella e Bloom foram as únicas que se serviram das frutas, comendo usando um palito de dente, enquanto Valentina e Karol olhavam as filhas com um sorriso.

Era um sonho de ambas vê-las juntas, brincando com despreocupação, unidas pela inocência da infância.

Já havia algum tempo que não conseguiam se reunir, e a alegria das meninas era um bálsamo para suas almas.

Porém, as mães sabiam que precisavam de um pouco de privacidade para conversarem sobre assuntos que tinham ficado inacabados.

O ambiente estava cheio de risos e brincadeiras, mas a conversa delas era urgentemente necessária.

Assim que a babá da princesa, uma jovem na casa dos 25 anos, entrou na sala, Valentina trocou um olhar significativo com Karol.

A babá, chamada Solange, era confiável e conhecia bem a jovem princesa, afinal cuida dela desde que nasceu.

Com seu jeito calmo e suas longas tranças castanhas, Solange se aproximou delas.

— Vou levar as meninas para brincar um pouco no gramado — Solange falou com um sorriso acolhedor — Elas podem explorar o jardim e fazer um piquenique sob a árvore grande, assim, vocês podem conversar à vontade — sugeriu.

As mães concordaram aliviadas ao ver que as meninas estavam contentes com a ideia.

Stella e Bloom, animadas, levantaram-se rapidamente.

— Vamos, Blom! Você vai adorar a árvore! Tem um monte de flores lá! — Stella falou a pegando pela mão.

Assim que as garotas saíram, Valentina e Karol se sentaram à mesa, o clima mais sério agora pairando entre elas.

Parece que as meninas começaram a se dar bem, sem elas falarem.

Esse é o começo de uma grande amizade entre elas, era isso, que ambas torciam.

O ambiente estava carregado de um silêncio constrangedor, interrompido apenas pelas risadas distantes das crianças lá fora. Valentina percebeu que era hora de encarar os fantasmas do passado.

Com um tom decidido e um toque de empatia, ela começou a conversa que tanto reluta em ter.

— Precisamos falar sobre o que aconteceu no passado entre nós, não podemos continuar assim — Valentina disse, sua voz firme, mas suave, como se estivesse tentando desviar do abismo emocional que existia entre elas.

Karol, mesmo sem responder verbalmente, fez um gesto sutil de concordância.

Seu olhar se perdeu na paisagem do lado de fora, onde as meninas brincavam despreocupadas.

A visão de Stella, com seu rosto iluminado pela alegria, provocou em Karol uma mistura de nostalgia e melancolia.

O calor que invadia seu peito era um lembrete de que, mesmo nas dificuldades, ainda havia momentos de felicidade.

— Me surpreendi quando o Marcos anunciou que veio com a sua filha. Não sabia que tinha uma — Valentina arriscou, tentando puxar a amiga de volta de suas memórias.

Karol respirou profundamente, sentindo o peso do passado lhe oprimir os ombros.

— É uma longa história, muita coisa mudou nesses quase seis anos — disse, sua voz um pouco vacilante.

Valentina se ajeitou no sofá, deixando claro que estava disposta a ouvir.

O olhar de Karol se tornava cada vez mais distante enquanto ela visitava uma parte dolorosa de sua vida.

— Quando meu pai foi preso, eu perdi a bolsa que ganhei na faculdade... — começou Karol, cada palavra que escapava de seus lábios parecia carregar o peso da dor — Fui morar com meus avós, numa casa simples, longe de tudo o que conhecia. No começo, tudo parecia estar indo bem, mas logo os gastos aumentaram... — seu discurso era envolto em uma tristeza profunda.

Ela compartilhou sua vida, de como tudo virou de cabeça para baixo do dia pra noite.

O trabalho na festa, o inesperado reencontro com o Ruggero, e o desastroso acidente que mudaria seu destino para sempre.

As lembranças da tragédia a atingiram com força, e suas emoções transbordam ao relembrar o momento em que acordou do coma, sem saber quem era o pai da criança que estava em seu ventre ou como sua vida tinha se desmoronado.

— Fiquei meses em coma e quando acordei... estava grávida. Não me lembrava de nada... — suas palavras se entrecortam entre soluços, e não demorou para que as lágrimas escorressem por seu rosto.

A dor que ela carregava era evidente, cada lágrima parecia ser um pedaço da sua alma que finalmente permitiu ser liberado.

Valentina, tocada pela vulnerabilidade da amiga, imediatamente a envolveu em um abraço acolhedor.

O toque simples de apoio parecia minimizar um pouco da dor que Karol sentia.

Valentina não tinha todas as respostas, nem as palavras capazes de apagar o passado.

Mas naquele momento, o que importava era estar ali, ao lado de sua amiga, tentando ser o pilar que ela precisava naquele momento.

À medida que os soluços de Karol diminuíram, uma sensação de alívio começava a emergir da tristeza.

Falar sobre o que havia acontecido ajudava a alinhar suas memórias, como peças de um quebra-cabeça que finalmente começavam a se encaixar.

O som da risada das crianças lá fora continuava ressoando, um lembrete da vida que seguia em frente, mesmo que o passado parecesse tão pesado.

No conforto do abraço de Valentina, Karol percebeu que podia ser verdade, mesmo nas tempestades emocionais, a esperança e a amizade poderiam acenar uma luz no fim do túnel.

— Por que ninguém me contou tudo isso antes? — Valentina perguntou, incrédula.

— Minha mãe manteve segredo na época por causa da sua gravidez. Ninguém do reino soube. Ela trabalhava para pagar os advogados do meu pai e, à noite, ficava comigo no hospital — explicou Karol.

— Você deveria falar com o Ruggero. Lembro que ele me disse no meu casamento que estava se encontrando com você e que gostaria de se desculpar pelo nosso afastamento repentino. Ele mencionou também que se reconciliaram, mas ainda não ligou para ele — Valentina comentou, recordando a conversa que tiveram.

— Você acha mesmo que ele se importaria com essa história? — Karol perguntou.

— Ruggero é bem consciente. No máximo, ele pediria um exame de DNA, e tudo seria esclarecido — Valentina respondeu, confiante.

— Meu maior medo é que minha mente tenha fabricado uma ilusão e que, no final, não seja nada disso. Pensei até que talvez eu tenha sido estuprada, como os médicos sugeriram na época — Karol disse, tentando se manter firme.

— Você não deveria pensar nessas coisas, isso só vai te fazer mal — Valentina pediu com preocupação — Precisa ser forte, pela sua filha — aconselhou.

Sem que elas percebessem, Valéria, que havia chegado um pouco mais cedo da escola, ouviu parte da conversa.

Logo, uma ideia começou a se formar em sua mente: um plano para unir Karol e Ruggero novamente.

Pelas fotos postadas pelos jornalistas, era visível que ambos ainda nutriam sentimentos um pelo outro.

Valéria sempre soube que eles acabariam juntos e, mais uma vez, estava disposta a agir como uma cupido para ajudá-los.

"Neste momento festivo, desejo a todos um Feliz Natal repleto de amor, alegria e inspiração. Que essa época traga momentos de felicidade e união, e que possamos continuar juntos nessa aventura literária!

Com carinho, Tainá."

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