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✧ Chapter 16 ✧

"Então faça pulseiras
da amizade.
Segure o momento
e aproveite.
Você não tem motivo
nenhum para ter medo.
Você está por sua conta,
criança.
Você sempre esteve."

— You're On Your Own, Kid — Taylor Swift.

Karol Sevilla

Após desligar a ligação com Valentina, alguns segundos depois recebi a mensagem avisando que Marcos iria me buscar no horário do almoço.

Isso me deu tempo de finalizar o bolo com Duncan.

Pouco depois, tia Cacilda chegou com minha filha, Stella.

Nós quatro nos sentamos à mesa e compartilhamos um pedaço do bolo recém-assado, um momento simples, mas cheio de carinho.

Depois disso, subi para o quarto para me arrumar e pedi para a tia Cacilda vestir Stella.

Não contei para onde iríamos, queria fazer surpresa: um castelo de verdade!

Stella adorava filmes sobre realeza e vivia dizendo que se casaria com um príncipe encantado.

Seu jeito inocente e sonhador de ver o mundo me encantava e me fazia lembrar de mim mesma antes dos 15 anos.

Meus pais ainda não tinham chegado, então fui até o quarto deles procurar algo para vestir.

Não queria que Valentina me visse com as mesmas roupas adolescentes de anos atrás. Agora ela não era mais a afilhada humilde da minha família, mas uma rainha, e eu queria causar uma boa impressão.

Comecei a explorar o guarda-roupa, buscando um look perfeito para a ocasião.

No entanto, algo chamou minha atenção: as roupas do meu pai não estavam mais ali.

Era estranho, já que meus pais sempre dividiram aquele grande espaço.

Antes que eu pudesse refletir mais sobre isso, fui interrompida pelo som de passos ecoando no piso de mármore.

Pelo ritmo firme e o som do salto, soube imediatamente que era minha mãe.

Sem pensar muito, puxei um terno feminino amarelo que estava separado no cabide, imaginando que talvez pudesse ser a escolha certa.

— Filha, porque está mexendo nas minhas coisas?— Minha mãe perguntou surgindo atrás de mim.

Ela estava vestindo um vestido preto e um salto alto simples.

O que mais se destacava nela era o seu batom vermelho e as ondas do cabelo caindo naturalmente pelo seu ombro.

— Valentina me ligou e disse que um dos seus guardas iria me buscar — contei — Só queria uma roupa legal para me encontrar com ela — respondi, mostrando o terno amarelo pra ela.

— Ah sim entendi — concordou — Pegue o que quiser, se caso lhe servir — avisou.

— Obrigada, mãe — agradeci com um sorriso — Porque a roupa do papai não está mais ali? — perguntei.

— Por causa da minha fábrica foram feitas muitas roupas, então como pego pra mim usar na publicidade, o guarda roupa ficou pequeno pra ele, então ele usa o do quarto de hóspedes — respondeu.

— E só por isso, mãe? Está tudo bem entre você e o papai? — perguntei.

Minha mãe hesitou por um instante antes de responder, como se pesasse cada palavra com cuidado.

— Está tudo bem, Karol. É apenas isso mesmo, uma questão prática — falou dando um sorriso forçado — Sabe como são os negócios, e agora com a fábrica tão movimentada, nem sempre temos tempo pra organizar tudo como antes — explicou.

Observei sua expressão com atenção, mas decidi não insistir.

— Entendi... Espero que esteja tudo bem mesmo — falei, tentando parecer despreocupada.

Ela se aproximou e ajeitou o terno amarelo em minhas mãos.

— Esse vai ficar ótimo em você, realça o tom da sua pele — falou mudando de assunto.

Eu assenti, agradecendo com um sorriso, e voltei ao meu quarto para me arrumar.

Ao terminar de me vestir e me arrumar encaro o meu reflexo no espelho.

O blazer possui uma textura marcante, botões dourados, calça da mesma textura, que completa o conjunto de maneira harmoniosa, por baixo do blazer, vesti um corset amarelo para combinar.

Para finalizar coloquei meu scarpin preto e resolvi deixar os meus cabelos soltos destacando as minhas ondas naturais bem definidas que possuía.

Deixei a maquiagem bem suave, enfatiza os olhos e traz um brilho natural à pele.

Não queria nada tão exagerado, porém fiquei muito linda.

Enquanto me vestia, pensei na surpresa que planejava para Stella.

Não era apenas o castelo, era também a chance de criar memórias que ela guardaria para sempre.

Queria que aquele dia fosse especial, algo que a fizesse sentir-se como a princesa que tanto sonhava ser.

Assim que terminei de me arrumar, olhei no espelho e sorri, satisfeita.

Peguei minha bolsa, pronta para sair, mas não pude evitar uma última olhada para a porta do meu quarto, pensando no que minha mãe havia dito sobre o guarda-roupa.

Algo não parecia certo.

Por mais que ela dissesse que era só pela fábrica, algo no tom da sua voz me deixava inquieta.

Decidi que, por enquanto, deixaria essa curiosidade de lado.

Meu foco era o encontro com Valentina e a alegria de minha filha.

Desci as escadas e encontrei a tia Cacilda penteando o cabelo de Stella na sala.

Ela estava radiante, com um vestidinho azul claro e um laço combinando.

— Estou pronta, mamãe! Vamos para o castelo? — perguntou, os olhos brilhando de entusiasmo.

— Parece que a Tia Cacilda falou onde íamos, era pra ser uma surpresa — falei fingindo uma expressão irritada.

— Me desculpe, menina, não sabia que era segredo — Dona Cacilda pediu envergonhada — Ela não parava de perguntar e o meu filho comentou onde iriam, então falei — falou abaixando a cabeça.

— Não tem problema não, tia Cacilda — falei sorrindo pra ela.

Em seguida me abaixei para ficar na altura da minha filha.

— Sim, meu amor. Vamos visitar os nossos reis juntas — respondi, dando-lhe um beijo na testa.

Me despedi de todos e fui até a porta da mansão esperar, por sorte ele tinha acabado de chegar.

Senti um certo misto de ansiedade e expectativa, fazia mais de 5 anos que não via a minha melhor amiga.

Quando um carro simples, de uma tonalidade negra profunda, parou em frente à minha mansão, meu olhar se fixou na figura de um guarda elegante que emergiu do veículo.

Reconheci-o instantaneamente: era Marcos, o homem que, apesar do tempo, parecia ter permanecido inalterado, exceto por uma barba que agora lhe conferia um ar de maturidade e gravitas.

Ele se comportou como um verdadeiro cavalheiro ao abrir a porta para mim e para Stella, minha filha.

Marcos não era apenas um guarda; ele era o braço direito da Rainha Valentina e do Rei Michael, uma posição que exigia não apenas lealdade, mas também um certo tipo de destreza e respeito.

A ironia da situação não escapava de mim,ele fora o primeiro namorado de Valentina.

Durante anos, eu realmente acreditava que eles se casariam, no entanto, o destino, como sempre, tinha suas próprias surpresas.

Atualmente, Marcos estava casado com Annabelle, uma das melhores amigas da rainha, conhecida pela sua dedicação e lealdade como uma empregada de confiança, além de ser a patroa das demais funcionárias do castelo.

Enquanto acomodava Stella no banco traseiro em sua cadeirinha, subi para o banco da frente.

Marcos colocou o carro em movimento, mergulhando-nos em um silêncio que, de certa forma, era esperado.

Nossa relação nunca foi próxima, e o murmurinho dos motoristas já parecia gritar pela distância emocional que existia entre nós.

Stella, com olhos curiosos, fitava a paisagem que passava rapidamente pela janela.

Era a primeira vez que ela via aquele caminho, e sua admiração era palpável.

— Você não mudou nada, Karol — disse Marcos, quebrando o silêncio que nos envolvia.

— Você também não, apenas deixou a barba crescer — respondi, um sorriso espontâneo se formando em meus lábios.

— Foi sugestão da minha esposa. Isso me faz parecer um pouco mais velho, dá uma certa pose de autoridade — explicou, sendo sincero.

— Ela tem razão — concordei — Ah, a propósito, parabéns pelo seu casamento. Me desculpe pela ausência — adicionei, um pouco envergonhada.

— Não tem problema, Karol — ele respondeu, mas o sorriso no seu rosto parecia forçado — Nunca fomos tão próximos, então não se preocupe, tá bom? — pediu com um tom que tentava ser reconfortante.

— Tá bom — concordei, mas um fio de desconforto se instalou entre nós.

— Esta menina é sua filha? — perguntou, a curiosidade brilhando em seus olhos.

— É sim — confirmei, sentindo um orgulho momentâneo.

— Não sabia que você havia se casado — ele comentou, a surpresa estampada no rosto.

— Na verdade, não me casei — disse, com um peso na voz.

Conforme chegamos ao castelo, senti um alívio misturado à tensão. Percebi que Marcos tentava ser gentil, mas as questões pessoais que pairavam no ar começavam a deixar o ambiente desconfortável, uma sensação que eu sempre evitava.

Não gostava de discutir minha vida privada, especialmente quando se trata das origens da minha filha, um mistério que só recentemente começaram a se desvelar para mim.

Desci do carro e ajudei a minha filha a descer também, os olhos dela brilhavam de tanta emoção.

O Castelo de Blue Water se erguia imponente diante de nós, suas torres altaneiras adornadas por bandeiras ondulantes que balançavam suavemente ao vento.

As paredes, pintadas em tons pastéis de azul, refletiam a luz do sol, criando uma aura mágica e encantadora.

Os jardins ancestrais que cercavam o castelo eram um espetáculo à parte, com flores coloridas em plena floração, e caminho de pedras que serpenteavam entre arbustos podados com esmero.

Minha filha, com os olhos brilhando de emoção, observava cada detalhe com admiração.

A sua pequena mão segurava a minha com força, um claro sinal de que estava ansiosa para explorar o que o castelo tinha a oferecer.

— Mãe — Minha filha me chamou.

—Oi filha — respondi.

— Realmente, vamos entrar nesse castelo, mãe?— perguntou.

—Vamos sim — respondeu.

Marcos nos guiou pelo caminho, assim que entramos, um ar de grandeza e história envolvia o ambiente.

Os guardas na porta principal, vestidos em uniformes impecáveis, nos cumprimentavam com sorrisos acolhedores, como se já nos conhecessem.

Eu reconhecia alguns deles de tempos atrás, lembranças vívidas do meu passado como candidata do concurso "Tudo Pela Coroa", a quase seis anos atrás.

Valentina estava à porta, sua presença emanava uma beleza temperada pela seriedade de sua posição como rainha.

Seus cabelos loiros, ainda mais compridos do que me lembrava, estavam bem lisos e me lembrava muito o cabelo da princesa da Disney a Rapunzel.

Ela usava um vestido longo rosa claro, decorado com bordados prateados que pareciam brilhar à luz.

Ao seu lado estava sua filha Bloom, que tinha a mesma idade da minha pequena.

Bloom era a cópia viva dos reis, possuía os olhos castanhos parecidos com o Rei Michael e o cabelo loiro da Rainha Valentina.

Ela usava um vestido de princesa, de um azul claro com detalhes em renda, a saia estava cheia de babados que davam um ar de leveza ao seu andar, e na cabeça, uma tiara simples que brilhava sutilmente.

Valentina correu em minha direção e nos abraçamos, como se o tempo não houvesse passado.

O calor do seu abraço me trouxe de volta a memórias queridas, enquanto as crianças, com os olhares ávidos, se entreolharam, talvez sonhando com as aventuras que estavam prestes a viver naquele castelo.

(Look da Karol que tentei descrever 👇)

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