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✧Chapter 14 ✧

"E se o nosso romance tocasse no rádio?
E se o noticiário falasse de nós?
E se o resto da vida estivesse há um passo daqui?
E se hoje pudesse ser quando eu te encontrasse, seria o começo de tudo."

— ANAVITÓRIA — Tenta acreditar.

Karol Sevilla

Fiquei por um bom tempo encarando a porta, tentando processar tudo que havia acabado de acontecer.

Duncan entrou na sala, dessa vez não usava uma roupa toda branca e sim roupas coloridas.

— Cadê o cantor? — perguntou olhando para os lados.

— Ele já foi embora — respondi – Cadê a minha filha? — perguntei.

— Foi dizer compras com a minha mãe — respondeu se sentando do meu lado no sofá.

— Entendi — concordei — Seu celular está aí com você? — perguntei.

— Está sim— respondeu retirando o celular do bolso e me entregando — A senha é a mesma de sempre — me lembrou.

Mesmo tendo mudado o modelo para um mais avançado, ainda continuava a mesma senha.

Pego o celular dele e desbloqueio com o desenho da letra "K".

Achei tão fofo ele ter mantido a senha da época que éramos namorados, não achei que ainda tinha sentimentos por mim.

Quando namorávamos era algo meio de crianças, prometemos que no seu retorno iríamos nos casar.

Pensar que naquela época era uma garotinha cheia de sonhos que esperava o namorado de infância voltar para se casar e ser feliz.

Parei de pensar nisso e abrir diretamente o seu instagram e pesquisei pela lupa de pesquisa o perfil de fofoca dos famosos.

Vi que havia quatro notícias ligadas com o nome do Ruggero, olhando na ordem de baixo pra cima.

A primeira notícia foi uma foto minha ao lado do Ruggero saindo do restaurante, o meu rosto não saiu com total nitidez.

A segunda era uma foto minha ao lado do Ruggero no karaokê a 6 anos atrás, era uma foto num momento íntimo entre nós.

Não era pra ter sido fotografado, a foto parecia meu rosto com nitidez e tinha o nome e ainda falaram sobre o meu pai.

O terceiro falava sobre uma possível reconciliação entre mim e o Ruggero e uma possível traição ou crise no noivado entre ele e a princesa Analice.

A quarta havia acabado de postar a poucos segundos, era uma foto do Ruggero saindo da minha mansão e havia escrito com nitidez que ele havia dormido aqui.

Nem me atrevi a olhar os comentários, apenas entreguei correndo o celular para Duncan.

Ele nada disse apenas me puxou para um abraço caloroso.

— Não queria que tivesse visto isso, minha querida — sussurrou no meu ouvido — Não se preocupe, tudo irá dar certo, estou aqui com você — falou dando um beijo na minha bochecha.

Ficamos um bom tempo abraçados e depois nos separamos ao ouvir o telefone da mansão tocando.

Me levanto rapidamente e vou até o telefone pra ver quem era, mas me surpreendi ao ver que se tratava de uma ligação da revista oficial do reino, querendo fazer uma entrevista comigo para falar sobre o meu suposto relacionamento com o Ruggero.

Resolvi retirar o telefone do gancho, sabia que isso iria acontecer, quando soubesse a minha identidade.

— Já começaram a ligar, né Karol? — perguntou com uma expressão preocupada.

— Sim, por um tempo terei que deixar fora do gancho, não sei até quando vou aguentar toda essa perseguição — desabafei em lágrimas.

Duncan se levantou e veio até mim me abraçando novamente.

Tenho que admitir que senti falta do abraço dele durante todos esses anos.

Era bom ter ele de volta depois de muitos anos e ainda perceber que temos a mesma conexão.

— Karol, tira essa cara desanimada – falou bagunçando os meus cabelos — Vamos fazer o nosso famoso bolo de recheio de morango? — sugeriu.

— Vamos sim — respondi com um sorriso, mas logo me lembrei que não podia cozinhar nada com morangos por causa da minha filha — Mas sem morangos, porque a minha filha tem alergia, não como mais desde que descobri isso— o lembrei.

— Então a garota que amava morangos, não come mais, que ironia isso — falou num tom brincalhão.

Fechei a cara pra ele, fingindo que fiquei brava, mas logo em seguida comecei a dar risada junto com ele.

Mas logo uma breve lembrança minha e do Ruggero invadiu a minha mente.

Há 6 anos atrás....

Depois daquela noite que saímos após o show pra comer no Mcdonald da família do Ruggero.

Trocamos os números de telefone, realmente não esperava que ele iria fazer isso.

Talvez pelo fato de ter se lembrado de mim quando nos esbarramos alguns anos atrás e queria conversar.

Apesar de não ter mencionado esse fato pra mim, em nenhum momento naquela noite.

No dia seguinte pra minha surpresa ele havia me enviado uma mensagem me chamado pra ir com ele até Jam Roller".

Era uma pista de patinação, karaokê e ainda servia como uma lanchonete, era ponto de encontro entre muitos jovens da cidade.

Por sorte ficava bem próximo da minha mansão, então não iria precisar do motorista.

Me lembro de ter ficado eufórica aquela dia, nem sabia o que vestir, queria falar com a Valentina, porém ela estava estudando pra fazer uma prova pra entrar na universidade.

Então pedi ajuda para tia Cacilda, já que a minha mãe havia viajado com o meu pai para uma premiação que ia haver para os médicos.

Vesti uma cropped tomara que caia branca trazia um toque de frescor, enquanto a saia azul bebê, curta, dava um ar suave e romântico ao look.

A blusa de mangas longas, também branca, com bordados florais, adicionava um toque de sofisticação, e o fato de ela estar aberta proporciona um charme extra, equilibrando a formalidade com um toque de casualidade.

Optei em colocar uma meia calças branca e um sapato de salto alto cor nude.

Deixei os meus cabelos soltos, já que ainda estava finalizando da noite anterior.

A maquiagem foi algo bem básico, somente um delineado gatinho e um batom rosado e por cima um gloss de morango pra dar um certo brilho.

Me despeço dela e vou andando, nem sei quantas vezes olhei a minha aparência na tela do celular para garantir que estava perfeita.

Ruggero estava parado na porta esperando, ele olhava no relógio toda hora, provavelmente estava ansioso ou até mesmo nervoso pela minha chegada.

Ele estava tão lindo usando uma blusa moletom preta, calças jeans num tom escuro, all star preto e óculos escuros.

— Olá, Ruggero — disse, esboçando um sorriso.

— Olá, Karol — disse, desviando o olhar para me encarar, com um leve sorriso nos lábios.

— Eu levei mais tempo do que imaginava? — indaguei ansiosa.

— Não, acabei de chegar — disse, aproximando-se e me dando um beijo.

Ele me surpreendeu com sua atitude e, instantaneamente, correspondi ao beijo. Porém, de repente, ele se afastou, e notei que seu rosto estava completamente ruborizado.

Percebi que estava com dificuldade para respirar e corri em busca de ajuda, desesperada para encontrar alguém que pudesse levá-lo ao hospital.

Foi então que descobri da pior maneira que ele era alérgico a morangos.

Desde aquele dia, tomei a decisão de não consumir mais nada que tivesse esse sabor e evitei até mesmo o gloss, para não correr o risco de repetir aquele momento angustiante.

Tempos atuais....

Os sinais estavam claros na minha frente, porém não vi isso, era lógico que o pai da minha filha era o Ruggero.

— Então que fruta vamos usar no lugar? — perguntou, sem obter nenhuma resposta da minha parte — Karol, Karol, Karol — me chamou repetida vezes.

—Ah, me desculpe Duncan, me distraí com uma coisa aqui — falei, me sentindo um pouco envergonhada.

— Tudo bem — falou me confortando com um sorriso gentil — Sei que está com muita coisa na sua cabeça, por isso propus cozinhar porque sempre é bom manter a mente ocupada um pouco — explicou.

— Pode escolher qualquer fruta que tiver na geladeira, só vou pegar meu celular no meu quarto — pedi.

— Tá bom, Karol —concordou.

Fui até o quarto, peguei o meu celular e fui para a cozinha.

Duncan colocou os ingredientes necessários para fazer o bolo em cima da mesinha.

Começamos pela massa, ambos ficamos conversando e ele me contou como foi a vida dele no reino de Illéa.

Ele ficou na casa dos parentes do seu pai, eles eram mercadores, ele teve que trabalhar no tempo que ficou lá pra ajudar nos gastos, além do dinheiro que seus pais enviavam.

Havíamos colocado o bolo pra assar, até que escutei que o meu celular tocando, vi que era um número desconhecido.

Fiz um sinal para Duncan que iria atender o celular, pra que ele parasse de conversar.

Atendi, porque achei que poderia ser a Tia Cacilda já que ainda não havia voltado com a minha filha.

" — Oie — falei.

— É bom ouvir a sua voz novamente depois de tantos anos, Karol— Valentina falou.

— Oi, Valu— falei meio sem jeito.

— É o cúmulo saber da sua volta num canal de fofoca — falou visivelmente irritada.

— Me desculpe por isso, Valu — pedi.

—Nada de desculpa, precisamos conversar, sabe disso, então vou pedir para o Marcos ir lhe buscar — avisou, desligando a chamada, antes que eu pudesse dizer algo."

— Aconteceu algo, Karol —Duncan perguntou preocupado.

— Não, só tenho um encontro com a rainha — respondi vendo ele me encarando surpreso.

Contei pra ele que eram melhores amigas antes dela se tornar rainha, também desabafei sobre o que aconteceu entre nós.

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