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✧Chapter 13 ✧

Te esqueci, só até quando te vi
Esbarrei com o passado
O mês inteiro foi água abaixo
Eu já tava quase, quase sem sentimento nenhum
Foi só te ver, voltei pro dia 1"

— Hugo Henrique participação ‪Murilo Huff‬ — Dia 1.

Ruggero Pasquarelli

Caminhei até a porta da mansão Sevilha, meus pensamentos ainda estavam na menina que acabei de conhecer.

Provavelmente ela conheceu alguém na festa e se casou, pelo tamanho da menina, ela tem poucos meses de diferença da minha afilhada.

Resolvi parar de pensar nisso e tentei focar no que vinha fazer.

Ao apertar a campainha fui recebido pela Dona Cacilda.

Ela estava usando o seu tipo uniforme de empregada.

Ela não mudou nada depois de 6 anos, me lembro que quando vinha aqui, ela fazia vários lanches pra mim.

— Bom dia, Dona Cacilda — falei com um sorriso.

— Bom dia, menino — falou toda sorridente — Faz tempo que não nos vemos, estou acompanhando sempre pela TV, fico feliz por acompanhar o seu sucesso — falou gentilmente, não disse nada, apenas sorri pra ela — Mas enfim entre, não fique parado aí na porta feito uma estátua, garoto — falou abrindo passagem pra mim entrar.

— Muito obrigado, Dona Cacilda — falei, entrando dentro da mansão.

— Sei que não veio para uma simples visita, afinal você é a minha menina não estão mais juntos — falou com um tom de tristeza — Os patrões saíram bem cedo para resolver umas coisas na cidade — avisou.

— Na verdade eu vim falar com a Karol mesmo — falei meio sem graça — Ela está? — perguntei.

— Está sim — respondeu — Ela ainda está no seu quarto, vou chamá-lá — avisou.

Mas antes, ela foi até a cozinha, pegou uma xícara de chá hortelã que era o meu favorito e biscoitos de nata pra mim comer.

Era assim que ela me servia quando vinha aqui, era engraçado que depois de tanto tempo, ela ainda se lembrava dos meus gostos.

— Obrigado, Dona Cacilda — agradeci.

Enquanto degustava a comida, meus olhos passeavam pelas fotografias que adornavam as paredes do ambiente.

As imagens eram as mesmas de sempre, congeladas no tempo, mas a decoração ao redor tinha ganhado um toque mais moderno, criando um contraste curioso.

As cores eram mais vibrantes, e os móveis, mais elegantes, mas a nostalgia ainda pairava no ar, especialmente pela ausência de fotos recentes.

Era estranho não ver registros da filha da Karol ou de seu casamento, aquelas memórias pareciam ser um eco de um passado distante, enquanto o presente permanecia fora de foco.

Em meio a essas reflexões, Karol apareceu com um belo sorriso no rosto.

— Bom dia, Ruggero – falou chamando a sua atenção.

— Bom dia, Karol— falei olhando pra ela.

Ela estava deslumbrante, como se tivesse saído de um sonho.

Sua beleza natural iluminava o ambiente de uma forma quase mágica, semelhante ao brilho do sol em um dia claro e ensolarado.

O cabelo levemente bagunçado, a pele radiante e um sorriso genuíno tornavam sua presença ainda mais cativante, fazendo com que, por um momento, tudo ao meu redor parecesse se desvanecer.

Tivemos uma conversa breve, como se o tempo não tivesse feito diferença entre nós.

Embora houvesse um certo desconforto em nossa relação, era compreensível, já que não tivemos um desfecho positivo.

Entretanto, a atmosfera da discussão se alterou quando mencionamos a possibilidade dela participar de uma entrevista, e acabei, sem intenção, trazendo à tona o tema do nosso passado.

Durante anos, pratiquei mentalmente esta conversa com os terapeutas que consultei ao longo desse período, e eles afirmaram que, para lidar com o que ocorreu, eu precisava dialogar com ela cara a cara.

Espero que, um dia, as cicatrizes que carrego encontrem a cura que tanto anseio.

— Eu não sou como você, não sou acostumada a ficar em frente as pessoas e ser observada tirar fotos, Ruggero — falou toda nervosa.

— Não se preocupe com isso, será a última vez que isso acontecerá, iremos nos ver somente nas reuniões escolares do colégio enquanto ser a professora da minha irmã — falei tentando parecer indiferente — Assim como você fez naquela noite na festa da minha prima Lydia — falei com um tom amargo.

Ela se aproximou de mim, a sua respiração se encontrava acelerada.

Seus belos olhos castanhos brilhavam, refletindo a luz suave ao nosso redor.

O calor entre nós era palpável, e nossos rostos estavam tão próximos que a tensão do momento quase me paralisava.

Eu podia sentir o perfume dela, uma mistura envolvente que me deixava em um estado de nervosismo e expectativa.

O mundo ao nosso redor desapareceu, e, naquele instante, tudo que importava era a possibilidade de um beijo, algo que parecia inevitável, como se o destino estivesse nos empurrando um para o outro.

— Ruggero, foi.... — tentou me explicar, porém o meu celular tocou, fazendo me afastar dela.

Olhei no retrovisor e vi o nome "Amor" na tela do celular, um lembrete instantâneo da minha noiva.

Um frio na barriga me atingiu, intensificado pela lembrança do quase beijo com Karol.

A imagem do momento pairava na minha mente, cheia de tensão e confusão.

Senti um impulso súbito, uma necessidade urgente de me afastar da situação.

Levantei-me rapidamente, tentando manter a compostura, e sinalizei para Karol que precisava atender a chamada, indo em direção ao jardim dos fundos.

Meu coração acelerou com a ideia de trair a confiança da minha noiva, e um peso de culpa começou a se acumular em meu peito.

A possibilidade de um beijo com minha ex não era apenas uma traição física, mas também uma traição emocional que poderia devastar o que eu tinha construído.

O pensamento de me sentir horrível, de decepcionar alguém que amava, me fez hesitar, lutando entre o passado e o presente.

Respiro fundo e atendo a ligação antes que possa cair na caixa postal.

" — Oie minha princesa — falei.

— Oi querido — falou — Ainda está na mansão Sevilha? — perguntou.

— Estou sim, mas já estou indo embora — respondi.

— Deu tudo certo, ai? — perguntou.

— Deu sim — respondi.

— Irei lhe mandar o endereço do lugar que irei me encontrar com o repórter, ele é amigo do meu primo, fará a matéria e irá calar a boca de todos — avisou.

— Tá bom — concordei — Até logo, amor — falei.

— Até, meu músico — falou, finalizando a ligação."

Voltei pra sala e vejo a Karol conversando com a filha dela, ambas possuem uma certa semelhança, talvez a menina seja mais parecida com o pai dela.

— Eu dei um chute nele mais cedo porque ele sempre faz você chorar com a música dele, mamãe — a menina falou, toda sorridente, apontando para mim, que estava parado na porta.

— Stella — Karol falou irritada.

Então ela conseguiu ter a filha com o nome que tanto deseja.

Me lembro de uma conversa que tivemos alguns anos atrás, ela disse que a sua personagem favorita do desenho "Winx" era a Stella.

A fada do sol e a lua, assim como a medalhinha que ela havia ganhado de presente do seu avô.

Então se um dia tivesse uma filha, ela teria esse nome em homenagem ao belo presente que ele lhe deu.

Mas também havia outro motivo, ela e Valentina combinaram que as filhas iriam se chamar Stella e Bloom, assim como as melhores amigas do desenho.

Para que no futuro elas sejam melhores amigas, assim como as mães e as personagens.

É lindo que mesmo separadas, ambas cumpriram perfeitamente o combinado de infância.

— Você não deveria ter chutado seu p... o amigo da mamãe — falou toda nervosa.

Não sei se estava atordoado pelo o que havia acabado de acontecer, mas tive impressão que ela iria dizer "seu pai".

Apenas fiquei em silêncio observando elas, até que um rapaz entrou correndo na sala, usando uma roupa toda branca.

— Me desculpe, Karol — o rapaz pediu — Ela saiu correndo e não consegui controlar — explicou.

Ele se aproximou do sofá e pegou a menina no seu colo e levando com ele.

Pela maneira calma que a menina se comportou, provavelmente ele é o pai dela e aquele rapaz o marido da Karol.

Eles formavam uma família linda, não acredito que quase destruímos o que ela tem e eu, por um simples impulso.

No caminho ele fez um breve cumprimento a mim, mesma coisa que queria marcar território.

— Me desculpe por lhe incomodar no seu momento em família — falei tentando esconder o meu tom de tristeza — Qualquer coisa que acontecer, peça pra sua mãe me ligar — avisei.

Sem conseguir me conter, afastei-me rapidamente, saindo sem ao menos uma despedida digna.

Algo apertou em seu peito, e, sem saber bem o motivo, sentiu as lágrimas deslizarem por seu rosto.

Foi então que percebeu: nunca a havia esquecido.

Ainda a amava, mesmo depois de tudo o que tinham vivido.

Sinto que nunca vou amar a princesa Analice como amo a Karol e isso não é nada justo com ela.

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No outro lado da rua, Ruggero entrou tão distraído com seus pensamentos no seu carro que não percebeu que havia um paparazzi escondido.

Ele tirou fotos dele saindo da mansão Sevilha e rapidamente enviou para a revista onde ele trabalha.

Naquele momento, Karol e nem Ruggero tinham conhecimento que descobriram a identidade dela e que dali pra frente enfrentaram problemas com a mídia.

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