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✧Chapter 10 ✧

"Importante: Por favor, leiam as notas no final deste capítulo."

"Nós não podemos ser amigos
Mas eu gostaria de simplesmente fingir
Você se apega aos seus papéis e canetas
Espere até que você goste de mim novamente
Esperar pelo seu amor."

— Ariana Grande — We Can't Be Friends

Karol Sevilla

Há mais de 5 anos atrás....

Era mais uma manhã de sábado comum, desde que perdi a minha bolsa estou morando com os meus avós.

Me levantei às 8:30 da manhã, acordei sentindo muita fome.

Estávamos morando na casa do fundo da mansão dos seus patrões.

Ouço os meus avós discutindo na cozinha, pelo tom parecia ser bem sério, nunca via ambos discutir dessa maneira.

Parei na porta e resolvi escutar para saber o que estava acontecendo.

Eles eram o casal mais unido que conheci, fazia mais de 60 anos que ambos eram casados.

— Deixe de ser teimosa minha velha — Meu avô falou irritado — Você não pode trabalhar essa noite de garçonete, faz dois dias que estava com a pressão alta — a lembrou.

— Eu não posso furar com os patrões, principalmente agora que temos mais uma boca pra alimentar – Minha avó o lembrou.

Minha família havia ficado pobre desde da prisão do meu pai e a única renda que tínhamos era a fábrica em sociedade da minha mãe e as minhas madrinhas.

Infelizmente estava indo tudo para o advogado que compra a caríssima e sustentar o pequeno apartamento que estava morando.

— Eu posso trabalhar no lugar da vovó essa noite, não estou fazendo nada mesmo — falei, surpreendendo ambos.

— Não precisa fazer isso, minha querida — Minha avó falou tocando no meu ombro.

— Preciso começar a ajudar vocês nas despesas — a lembrei — Vou começar a trabalhar até toda a situação da minha família melhorar, não posso ficar trancada nessa casa o tempo todo, se lamentando da minha vida — falei, tentando parecer uma pessoa forte.

Meus avós apenas olharam um para o outro, sabiam que não poderia me fazer mudar de ideia.

Fiquei o dia todo treinando em como servir perfeitamente uma mesa, sabia que iria fazer esse trabalho com perfeição.

Nas férias de verão trabalhando com delivery e servir algumas mesas, me rendeu alguma experiência.

Há tarde....

Quando finalmente estava pronta para trabalhar, dei uma rápida olhada no espelho e sorri ao ver o uniforme que conseguira, que combinava charme e praticidade.

O vestido era de um tom pastel suave, quase um azul claro, com uma saia levemente rodada que caía logo acima dos joelhos.

As mangas eram curtas e levemente bufantes, conferindo um ar delicado ao conjunto.

O corpete era justo, acentuando a cintura, e tinha detalhes de rendas brancas nas bordas, que acrescentam um toque de sofisticação.

Um laço elegante, também em branco, estava preso na parte frontal, dando um charme extra e remetendo ao estilo tradicional coreano de empregadas.

A parte de trás do vestido era levemente mais longa, criando um efeito assimétrico que realçava a silhueta.

Para completar o visual, calcei um par de sapatilhas confortáveis, de cor neutra, que me permitiriam me mover com facilidade durante o evento.

Iriam se cinco mulheres e cinco homens servindo, a festa que a patroa disse meus avós estava organizando era de boas vindas da sua neta Lydia Carson, ela é uma modelo muito famosa no meio artístico.

A festa seria afastada na fazenda particular da família e iria reunir muitas pessoas ricas.

A segurança seria bem pesada, provavelmente iria ver alguém da minha antiga vida.

Afinal, antes de tudo era nessas festas que eu e a Valentina costumavam frequentar, por causa dos negócios do meu pai.

Fazia meia hora que estava em frente ao espelho tentando ajeitar o seu cabelo, desde da descoloração não foi mais no salão para hidratar ou retocar a cor.

Estava tão distraído com os meus pensamentos que nem vi a minha vó entrando no meu quarto.

— Ainda dá tempo de desistir, querida — falou com uma voz doce.

— Não irei — falei firme, vendo ela me encarou confusa — O meu único problema é o meu cabelo, que não para arrumado — expliquei.

Ela pegou o pente da minha mão, retirou o lacinho e começou a ajeitar o meu cabelo num coque bem firme porém baixo, com algumas mechas soltas emoldurando meu rosto, o que acrescentava um toque casual e acessível ao visual.

— Na sua idade o cabelo da sua mãe era selvagem dessa maneira, lembro que ficava horas arrumando ela pra ir ao colégio militar — falou com um sorriso nostálgico.

Me lembro de ter visto fotos da minha mãe toda arrumadinha que nem uma criança rica.

— Muito obrigada, vovó — agradeci.

Admirei o meu cabelo no espelho principalmente e o belo sorriso da minha avó.

Vi que havia uma sacola marrom no chão, encarei curiosa.

— O que é isso, vovó? — perguntei curiosa.

— Fiz esse vestido pra festa da Lydia, porém ela escolheu usar outro, sua mãe me contou que foi chamada pra ser madrinha do casamento da sua amiga e acho perfeito pra ocasião — respondeu, retirando o vestido da sacola.

O vestido era preto na parte de cima com um decote discreto e na parte de baixo rosa claro com corações pretos.

Realmente a minha avó era uma ótima costureira, ela trabalhou anos como costureira para pessoas ricas.

Ontem a minha mãe esteve aqui e contou que a Valentina tinha terminado o casamento com o príncipe Michael.

Me chamou pra ser a madrinha, desde de pequena combinamos que quando fossemos nos casar, uma seria madrinha da outra e ela cumpriu, mesmo eu tendo agido mal.

— Muito obrigada, vovó, eu amei o vestido — falei toda animada.

Quando a minha avó ia dizer algo, o meu avô chegou avisando que era hora de ir.

Me despedi de ambos, dando um beijo na bochecha, e fui até o carro que nos levaria ao local de trabalho.

Durante a viagem, uma série de pensamentos invadiu minha mente. Aquelas semanas tinham sido um turbilhão, e eu precisava realmente parar de agir como uma criança.

Valentina e Ruggero, por mais que quisessem ajudar, não podiam resolver todos os problemas da minha família.

Demorei a entender que, muitas vezes, a presença é o que realmente conta.

Decidi que era hora de voltar para o meu reino e procurar um emprego.

Ajudar minha mãe a pagar o advogado e conseguir a liberdade do meu pai se tornará minha prioridade.

O caminho à frente seria desafiador, mas eu estava determinada.

Ao chegarmos ao local da festa, o clima já pulsava de expectativa.

A música ecoava de dentro, e o cheiro de comida deliciosa invadia o ar.

Começamos a organizar tudo conforme as instruções que recebemos. Nunca imaginei que ser garçonete em um evento pudesse envolver tantos detalhes: arrumar as mesas, verificar as bebidas, garantir que tudo estivesse perfeito para os convidados.

Enquanto trabalhava, minha mente vagava entre os problemas da minha família e as pequenas alegrias que me cercavam.

Concentrei-me na tarefa à minha frente, decidida a dar o meu melhor naquela noite, não apenas por mim, mas pela minha avó que vim substituir nesse evento, ela contava comigo.

O ambiente estava envolto por uma atmosfera de expectativa e animação, com convidados conversando animadamente e risadas ecoando pelo espaço.

Ao ouvir o pedido da batida de vinho com morango, a equipe se apressou para atender à demanda.

Enquanto isso, comentários sobre o cantor famoso e amigo íntimo da dona da festa circulavam entre os garçons, aumentando a curiosidade.

Quando me pediram para levar a bebida, senti um frio na barriga, mas logo me recompus, precisava dar o meu melhor.

Respirei fundo e me dirigi ao local onde o cantor aguardava, a luz suave refletindo em seu cabelo castanho e bem penteado.

Reconhecia aquela silhueta em qualquer lugar, era o Ruggero o meu ex namorado, não sabia que o veria nesse lugar.

Ao me aproximar, notei seu olhar descontraído e o jeito amigável com que ele interagia com quem estava por perto.

Ele vestia uma camisa branca, com as mangas dobradas, que destacava seu estilo casual, e jeans escuros que realçavam seu corpo.

Ao entregá-la, ele agradeceu com um sorriso que iluminou seu rosto, e naquele momento, pude sentir que nada mudou entre nós.

Fiquei olhando para ele, sem saber o que fazer.

Queria tanto encontrá-lo em uma situação diferente, quem sabe reatar o que tínhamos.

— É bom vê-la novamente, Karol — disse Ruggero, acariciando meu rosto com carinho.

O gesto chamou a atenção de algumas pessoas ao nosso redor, mas, rapidamente, retirei a mão dele do meu rosto.

— Aproveite a sua bebida, senhor Pasquarelli — respondi, tentando manter a indiferença.

Saí apressada, ignorando os olhares curiosos que me seguiam.

Não queria ter chamado tanto a atenção.

Ao voltar para a cozinha, evitei as perguntas dos colegas e me concentrei em ajudar, enquanto alguns faziam suas pausas de meia hora. 

Continua.....

Aviso: Dividi este capítulo em duas partes para não ficar muito extenso.

Aviso²: Resolvi trazer alguns capítulos do passado para que possa entender melhor o que está acontecendo no presente com eles.

Aviso³: Esse capítulo era pra ter sido postado no "Tudo Pela Coroa", porém achei que não faria sentido, então deixei pra que fosse publicado nesse livro.

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