Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

✧Chapter 07 ✧

"E o que mais dói é que as pessoas podem passar

De pessoas que você conhece a pessoas que você não reconhece mais"

— People You Know — Selena Gomez.

Karol Sevilla

Após a reunião escolar, me despedi dos pais dos alunos, Carolina e a diretora.

Na próxima semana começaria a dar as aulas, a antiga professora me passaria anotações de tudo que foi trabalhado com a turma.

O relógio marcava 22 horas, realmente a reunião demorou bem mais do que imaginava.

Infelizmente a dor de cabeça não passava, isso não era um bom sinal, mas a minha mente insistia em se manter ocupada pensando na minha filha e no Ruggero.

Tinha medo da minha mente ter me pregado uma peça e que tudo não passasse de um delírio momentâneo.

Mas precisava ter certeza e isso só se confirmaria com um exame de DNA, precisava arrumar uma maneira de falar com o Ruggero.

Estava tão dispersa dos meus pensamentos, que nem percebi que já estava na porta do colégio, até que sinto alguém tocando gentilmente no meu ombro.

Olho pra trás vendo que era a minha madrinha Angelina.

— Você cresceu tanto, Karol — falou toda alegre — Você se tornou realmente uma bela mulher, assim como Imaginava — me elogiou.

— Obrigada, madrinha— agradeci com um sorriso.

Ela se aproximou de mim com um sorriso que transmitia tanto calor quanto saudade.

Seus braços se abriram de forma convidativa, e não hesitei em se entregar ao seu abraço, que tanto gostava.

O abraço foi firme, mas ao mesmo tempo suave, como se ela tentasse transmitir todo o carinho e a ausência durante cinco anos que tivemos afastadas.

Ao se separar do nosso abraço, os olhos dela estavam brilhando com um misto de lágrimas e alegria.

— Podemos conversar por um momento? — perguntou.

— Podemos sim, irei avisar para o meu motorista não vir — avisei, retirando o celular de dentro da bolsa.

Me afastei da minha madrinha e fui falar no telefone com o meu motorista para avisar que não era necessário vir.

Saímos do colégio, ela estava colocando a mão no meu ombro, enquanto andávamos.

— Você já jantou, Karol? — perguntou.

— Ainda não, madrinha — respondi — Não deu tempo de comer nada, foi uma correria danada, apenas comi o que serviram na reunião — falei.

— Então irei levar você pra comer no meu restaurante favorito — falou toda animada.

Entrei no seu carro vermelho, um dos modelos mais recentes e sofisticados da linha.

A pintura brilhante e o design moderno chamavam a atenção.

Sentia o conforto de um interior elegante, com acabamentos de alta qualidade e tecnologia de ponta.

A sensação de dirigir um veículo tão impressionante refletia o sucesso e o prestígio que vêm com ser uma empresária de sucesso e mãe da rainha.

O luxo e a sofisticação eram evidentes em cada detalhe.

Ela estava acompanhada com um dos guardas da realeza, não o conhecia, mas o reconheci pelas suas vestes.

Era um homem muito bonito, não aparentava ter mais de 40 anos, negro, alto, braços forte e possuía um corte sofisticado e moderno.

— Esse é o Gregório, ele é o meu guarda pessoal, falei pra Valu que não tinha necessidade, mas ela insiste que assim ficará bem mais tranquila — contou.

— A senhora é a mãe da rainha e uma das madrinhas do rei,

então precisa de proteção também, infelizmente tem muitas pessoas mal intencionadas em nosso reino — falei.

Quando a Angelina ia dizer algo, foi interrompida pelo seu motorista.

— Me desculpe, senhorita Zenere, mas não posso ficar parado aqui por muito tempo — Gregório avisou.

— Nós levamos até o meu restaurante favorito do centro – Minha madrinha mandou, ele começou a avançar com o carro — Ah, me desculpe, essa é a Karol, a minha afilhada — a apresentei.

— É um prazer conhecê-la, senhorita Karol— falou com um sorriso gentil.

Apenas sorri de volta pra ele, e voltei a minha atenção a minha madrinha.

— Fico feliz por ter voltado, sentimos muito a sua falta — falou.

— Eu também senti falta desse lugar, me sinto em casa, apesar da minha vida ter mudado tanto nesses últimos anos — falei.

— Sua mãe me contou tudo que aconteceu, queria muito ter lhe visitado, mas ela me disse que não queria visitas no momento, então apenas respeitei — contou.

— Eu sei, fui muito egoísta por ter afastado vocês da minha vida, mas tudo que aconteceu me deixou sem chão, o meu pai preso, perdi a vaga na faculdade e o meu acidente, senti que a minha vida virou uma completa bagunça — desabafei.

Minha madrinha se aproximou de mim e me puxou para um forte abraço.

— Você não precisava enfrentar tudo sozinha, mas agora que está aqui, todos nós iremos lhe ajudar — falou gentilmente.

O carro parou suavemente dentro do estacionamento do restaurante.

Ao sairmos e nos dirigirmos para a entrada, pudemos observar a fachada do local.

O nome "Blue Restaurante" estava elegantemente exibido em uma placa discreta da cor azul néon, sugerindo um ambiente sofisticado, mas sem ostentação.

O restaurante tinha um ambiente acolhedor e despretensioso, com luzes suaves e mesas de madeiras polidas.

Apesar de não ser um dos restaurantes mais caros da cidade, era popular entre a classe média e também atraía clientes mais abastados.

A combinação de preços acessíveis e uma atmosfera agradável fazia dele um destino atraente para uma ampla gama de clientes.

O garçom nos levou até uma mesa no centro do local e o guarda se sentou apenas algumas mesas longe, nos encarando de frente.

Senti um pouco desconfortável, mas sabia que ele era necessário pra segurança de minha madrinha.

Ela mandou o garçom trazer o mesmo de sempre, estava ansiosa pra saber o que era.

— Vai amar a comida desse lugar, meu pai sempre me trazia aqui quando era criança — contou.

— Tá bom, madrinha, confio na senhora — falei num tom confiante — Enquanto a comida não chega, poderia me contar tudo que perdi durante esses anos? — perguntei.

Sabia que ela era a única que me contaria a verdade sem esconder nenhum detalhe.

Em todos esses anos em que a minha mãe vinha me visitar, eu sentia que ela ocultava algo, talvez por medo de me magoar.

Evitei, nos últimos anos, olhar as redes sociais deles, mas todas as vezes que surgiam notícias sobre eles, sentia-me de alguma forma perto.

Minha madrinha me contou sobre o casamento da Valu, a sua neta, e me assegurou que eu era a madrinha.

Também falou sobre a fábrica que ela, minha mãe e a primeira rainha haviam fundado.

Pelo que me explicou, a primeira rainha abriu mão do negócio e transferiu suas ações para ambas, mostrando um gesto de grandeza e generosidade.

Valéria não cantou mais desde o concurso, mas ainda continua atuando como uma espécie de cupido para os seus amigos.

Ela está se dedicando intensamente aos estudos e está ajudando a sua irmã cuidar da sobrinha nas horas vagas.

O nosso jantar finalmente chegou, e a mesa em poucos segundos estava repleta de opções simples, mas ao mesmo tempo apetitosas.

O aroma dos pratos recém-preparados preenchia o ar, era o mesmo que senti quando cheguei no local, parecia que a comida realmente era muito boa.

O prato principal era um arroz branco, acompanhado de uma carne de panela e legumes ao vapor.

Havia também uma salada fresca, com tomates, alface e cenoura, regada com um molho leve.

Trouxeram uma jarra de suco bem gelado natural de laranja e pra finalizar possuía algumas torradas e uma manteiga cremosa estavam ao lado.

Minha madrinha e eu conversávamos entre uma garfada e outra, trocando histórias e risos.

Mas ela não tocou no nome do meu ex namorado, talvez estivesse evitando me dizer algo.

Tínhamos acabado de comer o prato principal e agora estávamos terminando o pão de cortesia da casa.

— E o Ruggero? — perguntei.

— Achei que você não gostaria que eu tocasse no nome dele — respondeu.

Quando eu estava prestes a dizer algo, vi Ruggero entrando pela porta do restaurante.

Logo, o garçom veio correndo com duas sacolas de papelão na mão, provavelmente marmitex.

Ele entregou o dinheiro e seguiu em direção à nossa mesa para nos cumprimentar.

— Boa noite para vocês, senhoritas — disse Ruggero, com um sorriso gentil.

— Boa noite, Ruggero — eu e minha madrinha respondemos em coro.

— Ah, que bom que você está aqui, Ruggero — minha madrinha falou — Poderia levar a Karol para casa? — perguntou.

Olhei pra ela sem entender nada, afinal ela combinou de me levar e agora não queria falar com o Ruggero a minha mente ainda estava a mil.

Ruggero olhou para mim com um sorriso amigável, ele ainda continua com aquele jeitinho de cinco anos atrás.

— Claro, vai ser um prazer, senhora Zenere — falou — Vamos, senhorita Sevilha? — perguntou.

Eu acenei com a cabeça, levantando-me da mesa.

Me despeço da minha madrinha com um abraço e sai ao lado do Ruggero.

Enquanto nos dirigimos para a saída, a conversa e o ambiente do restaurante ficaram para trás.

— Não precisa me levar para casa porque a minha madrinha pediu, posso pegar um táxi — falei, nervosa.

— Não se preocupe, sua casa está a caminho da minha — disse Ruggero, abrindo a porta do carro para eu entrar.

Sentei-me no banco do passageiro e Ruggero entrou no carro, ligando o motor.

A viagem começou em um silêncio confortável, com as ruas do reino passando rapidamente pelas janelas.

Eu olhei para fora, tentando organizar meus pensamentos enquanto as luzes da cidade refletiam em meu rosto.

— Como foi o seu dia? — Ruggero perguntou, quebrou o silêncio, olhando para mim com curiosidade.

— Ah, foi bem tranquilo — respondi, forçando um sorriso.

— Quanto tempo vai ficar no reino? — perguntou curioso.

Talvez esteja se referindo ao fato de eu ter vindo substituir a professora durante alguns meses.

— Vim pra ficar dessa vez, estava com saudades dos meus pais — respondi.

— Fico feliz que irá dar aulas pra minha irmã, espero que ela consiga aprender muito com você — falou.

Ah, agora faz sentido, na época que namoramos não pude conhecer a sua irmã, porque ela ficava estudando no internato.

Ela deve ter a idade da Valeria atualmente, provavelmente ambas devem estar na mesma turma.

— A quanto tempo não nos vemos, né? — perguntei, esperando que me disse a última vez que nos vimos para confirmar as minhas teorias.

— Desde da festa da Soso — respondeu.

Foi ali que percebi que tinha 90% de chances dele ser o pai da minha filha, tentei não entrar em pânico.

Chegamos à minha casa mais rápido do que eu esperava.

Ele estacionou em frente ao portão e desligou o carro.

— Aqui estamos — falou olhando para mim com um sorriso.

— Muito obrigada por me dar uma carona — falei, genuinamente agradecida.

— Foi um prazer, Karol — falou.

Saí do carro e caminhei até a porta, me virando para acenar uma última vez.

Ele esperou até eu entrar e fechar a porta antes de dar partida no carro novamente.

Assim que entrei em casa, respirei fundo e me senti aliviada por ter chegado bem.

O dia tinha sido cheio de surpresas e sentimentos misturados, mas, apesar de tudo, havia corrido tudo bem.

Eu me preparei para dormir, refletindo sobre o que tinha acontecido e o que poderia vir a seguir.

À medida que deitava minha cabeça no travesseiro, uma sensação de calma começou a me envolver.

O dia estava finalmente terminando, e eu estava pronta para enfrentar o que o amanhã pudesse trazer.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro