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✧Chapter 02 ✧

"Eu digo a mim mesma que você não significa nada
Que o que nós temos, não tem nenhum poder sobre mim
Mas quando você não está lá, eu simplesmente desmoronou."
— Paloma Faith — Only Love Can Hurt Like This.

Karol Sevilla

Chegamos no cortiço, estava tudo bem silêncio, seguimos em direção a nossa casa, a minha filha ficou de boca aberta ao se deparar com a casa praticamente vazia.

— Mãe, fomos roubadas — falou nervosa.

— Não fomos filha, eu vendi tudo e amanhã de manhã iremos embora daqui — falei adentrando a casa.

— Porque? — perguntou meio tristonha.

— Iremos morar com a vovó, lembra que ela falou, que mora numa casa grande e você teria um quarto só pra você — a lembrei.

Minha mãe vinha nos ver a cada 15 dias, ela amava a neta e sempre insistia em irmos morar com ela, mas por causa do meu pai, ficava com um certo receio.

Ele nunca aceitou o fato da filha dele ter se tornado mãe solteira e ainda por cima não se lembrar de quem é o pai da criança.

Ele tentou várias vezes me convencer a abortar ou dar a criança para adoção, mas me mantive firme e assumi a minha responsabilidade.

Deixei o colchão no chão da sala, mandei a minha filha ir tomar banho e depois iria colocar ela pra dormir mais cedo.

O voo ia sair às 7 horas da manhã, então teríamos que descansar bastante, afinal teríamos que estar lá às 6 horas.

Um dos empregados da fábrica, teria que vir pra cá pra deixar algumas roupas e então deixaria as minhas roupas com a Dona Zélia, porque ele pegaria com ela.

De avião era a forma mais rápida de chegar, afinal gastava apenas 2 horas e se fosse de ônibus gastaria a manhã toda.

No dia seguinte....

Acordei eram 4 horas da manhã, fui tomar um banho rápido, pra tentar despertar um pouco.

Estava pingando de sono, mas sabia que isso era necessário, pra dar uma vida digna a minha filha.

Escolhi uma blusa branca por baixo de sua jaqueta azul escuro que está aberta até o umbigo, revelando meu sutiã rosa claro.

Uma calça jeans escura, com alguns rasgos e um zíper no lado esquerdo.

Optei por calçar sapatos são pretos de salto alto e deixei os meus cabelos castanhos caírem em ondas pela altura dos quadris.

Coloquei um par de brincos pequenos de argola prata e uma pulseira dourada fina nos meus pulsos.

Resolvi não fazer nenhuma maquiagem, fazia tempo que não me arrumava dessa maneira.

No fundo, queria aparentar a todos que estava bem e vivendo uma boa vida.

Olho para a hora que marcava no relógio e vou acordar a minha filha.

Deu que fazer pra ela levantar, a chamei várias vezes, por fim consegui colocar ela pra tomar banho.

Enquanto ela estava no banho escolhi uma roupa bem simples mesmo: uma camiseta amarela e um shortinho que parecem estar combinando, mas não estão realmente.

Ela usa meias brancas até o joelho e tênis brancos também.

Quando ela terminou de tomar banho e a ajudei a se arrumar, enfim fiz um penteado no cabelo dela, pretendendo em dois rabos de cavalo no alto da cabeça.

Pegamos um táxi com um moço que morava na vila, ele sempre fazia as corridas pra mim quando precisava.

Olho pela última vez naquele lugar e me despedi mentalmente, apesar de tudo que aconteceu, foi aqui que consegui amadurecer.

A viagem de carro foi bem tranquila, minha filha estava dormindo no meu colo, mesmo com o banho, ela tem sono muito pesado.

Às vezes penso que essa mania, ela puxou do pai dela, espero um dia me lembrar dele e contar sobre ela.

Tantas vezes que ela chorou perguntando sobre ele e a única coisa que disse foi que ele era um astronauta, por isso não podia vir vê-la.

Chegamos no aeroporto, ela ainda estava no meu colo dormindo, sorte que não tinha trazido nenhuma bagagem, se não, estaria perdida pra ficar carregando ela.

Havia várias bancas de jornais, resolvi pegar um livro pra ler na viagem, sabia o quão longa seria.

Não consigo dormir em viagem, não consigo dormir em qualquer lugar, então ler ia me relaxar um pouco.

Aos poucos vi a minha filha acordando no meu colo, então a coloquei no chão.

Comecei a olhar os livros que havia e percebi que havia um da escritora Clara, a garota que eu havia conhecido no concurso "Tudo Pela Coroa".

O título do livro era "Por trás do concurso" e tinha uma imagem de várias garotas com vestido em tons de azul pastel, não mostrava o rosto, apenas as roupas e atrás havia a sinopse: "Manoela era uma garota pobre que sonhava em mudar de vida, ao ser aceita no concurso "Tudo Pelo Coração Do Príncipe", ela achou que as coisas iriam. Mas nada acontece como ela imaginava, desafios fazem com que ela amadureça e perceba que nada é um mar de rosas quanto ela imaginava. A verdade nua e crua como é estar no concurso e como você vive após ser eliminada"

Achei bem interessante, provavelmente ela usou as próprias experiências vividas no concurso pra escrever esse livro.

Antes de ser publicado, provavelmente passou pela família real, já que quando entramos no curso assinamos um termo de confidencialidade e não podíamos dizer nada do que aconteceu lá dentro.

Fiquei triste por ter perdido o contato com ela, mas fico feliz de ver que ela continua escrevendo.

Resolvi comprar ele, percebi que a minha filha se afastou de mim por alguns minutos e trouxe na mão uma revista que tinha a foto do Ruggero abraçado com a princesa Analice.

Senti um nó no estômago, uma vontade de chorar, mas respirei fundo, a culpa era minha dele estar com ela.

— Mãe, vamos comprar essa revista é do cantor que a senhora sempre chora ao ouvir a música — falou toda animada.

Todas as vezes que ouvia as músicas, sentia saudades, da época que éramos namoprado, se eu chorava em ouvi-lo, nem sei como vai ser quando o ver novamente.

— Filha, o dinheiro que tenho não dá pra me levar — falei pegando a revista da mão dela e entregando novamente ao vendedor — Da próxima eu compro pra você — falei.

Ela apenas concordou com a cabeça, fomos fazer o check up e ficamos esperando pelo nosso voo.

Por sorte, cada cadeira possuía uma TV, então coloquei desenhos para minha filha assistir, resolvi assistir com ela, pra me distrair um pouco.

3 horas depois....

O voo havia sido bem tranquilo graças a Deus, minha filha estava encantada com a vista que viu pela janela.

O Reino de Blue Water era tão lindo visto de cima era cercado por mar e principalmente as construções antigas que era um verdadeiro luxo.

Minha filha queria correr na minha frente, estava animada pra conhecer cada canto, mas segurei firmemente a sua mão.

O aeroporto estava bem cheio, mas um pouco longe pude avistar a minha mãe nos esperando com um belo sorriso no lábios e segurando uma enorme placa branca "Seja Bem Vinda De Volta, Filha".

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