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♛ Chapter 34♛

"Onde estiver
Olha por mim
O meu amor, não vai ter fim
Tudo que vem, tem que ir
É a lei da vida
Não é feita por mim."
— Sabrina Lopes — Lei Da Vida.

Valentina Zenere

Sinto o abraço do Marcos, foi tão reconfortante que me fez sentir que tudo ficaria bem.

Mas era hora de reagir, precisava ir ao hospital e saber qual era o real estado dela.

— Marcos? — o chamei, ele rapidamente se separou do nosso abraço.

— Pode falar, Valu — falou estendo a mão pra mim, para que eu pudesse me levantar, agarro a mão dele e me levanto.

— Me leve pra ver a minha irmã, por favor — pediu.

— Ta bom, Valu — concordou.

Seguimos em direção ao seu carro, ambos estavam em total silêncio, no caminho demoramos muito por conta do engarrafamento, estava muito agitado aquela área por algum motivo.

Por sorte quando chegamos, desci correndo do carro, seguindo em direção a recepção onde estava o meu pai e algumas pessoas desorientadas.

— Pai, mãe — os chamei correndo em direção a eles.

— Oi, filha — Meu pai me cumprimentou forçando um sorriso.

— O que está fazendo aqui? Não era pra estar no concurso? — Minha mãe perguntou se levantando da cadeira confusa.

— Fui ver a apresentação da Valéria, mas quando soube o que aconteceu, vim correndo para o hospital o Marcos está comigo — contei.

— Achei que você não viria, pena que não conseguiu ver a apresentação da sua irmã — Minha mãe falou num tom amargo.

— Como está a minha irmã? — perguntei, ignorando completamente a expressão da minha mãe.

— Ainda não sabemos — Meu pai respondeu tocando no meu ombro.

— Tem muitos pacientes que chegam no reino vizinho, houve um vazamento de gás no lixão e as pessoas que trabalhavam lá estão em estado grave — Meu pai contou.

— O reino de Illéa é tão grande, me admira não ter vaga no hospital de lá, espero que consigam salvar a minha irmã — falei escondendo a minha tristeza.

Me sentei perto do meu pai e em seguida Marcos chegou sentando do meu lado.

Foram 30 minutos mais torturantes da minha vida, ninguém vinha falar nada e os enfermeiros corriam para um lado e outro.

Do meu lado, os meus pais estavam chorando e rezando pela minha irmã.

Marcos estava impaciente toda hora olhando para o relógio e eu não parava de observar o seu relógio.

Nesse meio tempo, havíamos ouvido na TV que a minha irmã tinha ganhado o primeiro lugar, mesmo ela não ter terminado a apresentação o seu esforço foi bem visto pelos jurados.

Até que finalmente uma médica chegou, ela se aproximou de nós e pela sua expressão não era nada animadora.

A médica era loira de cabelos compridos lisos, pele bronzeada, olhos verdes, parecia ser bem jovem e estava usando um jaleco branco e all star da mesma cor.

— Meu nome é Rosa, sou a médica que está cuidando pessoalmente da paciente Valéria Zenere — se apresentou.

— Meu nome é Angelique, sou a mãe dela e esse é o meu marido Rubens — os apresentou.

— Por favor, senhora, eu imploro que me deixe ver a minha irmã — falei me levantando e juntando as minhas duas mãos em forma de reza.

— O estado do paciente é muito delicado, as visitas devem ser breve, por isso peço que entre um de cada vez e por alguns minutos — A médica avisou.

— Tá bom, vou vê-la primeiro — falei decidida.

Meus pais nada disseram e Marcos me encarou com uma expressão desaprovadora.

— Deixe seus pais entrarem primeiro, Valentina — Marcos falou me encarando firmemente.

Era certo que meus pais entrassem primeiro, mas estava tão angustiada que queria logo ver a minha irmã logo.

— Os pais dela, me sigam por favor — falou.

Vejo os meus pais entrarem dentro do hospital, voltei a me sentar na cadeira e encostei o meu rosto no peito do Marcos.

Angelina Zenere

A médica mandou colocar uma roupa esterilizada e depois entrei para ver a minha filha.

Ela estava num quarto de emergência intensiva, era assustador ver o quão agitado estava lá dentro, várias pessoas circulando pelo hospital.

No concurso quando a vi caída no chão, gelei, porque me lembrei do dia que minha mãe morreu, até hoje tenho pesadelos com esse dia, já que fui que o encontrei morto.

Valéria lembrava muito a minha mãe, ela era a cópia perfeita dela, talvez isso explique ainda mais o meu choque.

Ela estava ligada a vários fios, era horrível ver a minha filha naquela situação, e pensar que quando ela nasceu, a odiava e quando me recuperei percebi o grave erro que cometi.

A cortina estava fechada do outro lado, provavelmente ela estava dividindo o quarto com outra pessoa.

— Filha — a chamei.

— Oi mãe — Valéria respondeu baixinho e ao mesmo tempo forçando um sorriso.

— Não precisa fingir que está bem, meu anjo — falei acariciando a cabeça dela com carinho.

— Tá bom, mãe — concordou — Sabe se ganhei no concurso? — perguntou.

— Ganhou sim, filha — falei lhe dando um beijo em sua testa — Parabéns por sua conquista, estou muito orgulhosa de você — falei, vendo ela sorrir pra mim — Eu te amo, filha — falei saindo de lá.

Rubens Zenere

Quando a minha esposa saiu do quarto de hospital da minha filha, era a minha vez.

Fui fazer a esterilização necessária e depois entrei lá dentro, nunca imaginei ver uma filha minha em um estado tão grave.

— Filha — falei vendo ela sorrir pra mim — Realmente você ganhou, fico tão orgulhoso, sabia que aquele palco do bairro era pequeno para o seu enorme talento — falei me aproximando dela e lhe dando um beijo na testa.

— Fico muito feliz em saber isso, pai — falou tentando sorrir — Eu ia dedicar ao senhor e a Valu o meu prêmio — contou.

— Obrigada, minha querida — falei acariciando os seus cabelos com carinho.

— Só uma vez, eu queria dar orgulho ao senhor, igual a Valu — falou — Queria que me olhasse como olha a minha irmã — desabafou.

— Eu não sabia que se sentia assim, sua irmã realmente desde de muito nova mostrou grande potencial e por isso tento apoiar ela — desabafei segurando na mão da minha filha — Não quero que ela perca oportunidades pela nossa falta de dinheiro — falei — Mas saiba que eu sinto muito orgulho de você — beijei a sua testa — Eu te amo, Valéria — falei saindo do quarto.

Valentina Zenere

Quando meu pai voltou, achei que seria a minha vez de ver a minha irmã, mas a médica pediu para que eu esperasse um pouco, haveria uma troca de médico.

Marcos não soltava a minha mão, ter ele nesse momento era crucial, apesar que eu queria ter a Karol aqui também.

Meu país me confortou um pouco, falando que a minha irmã apesar do estado grave não deixava de sorrir e que o prêmio dedicaria a mim e ao meu pai.

Em meia hora...

Já eram 11 horas da noite, meus pais estavam com uma expressão neutra e o Marcos tentava esconder os nervos.

Até que vejo o Senhor William, ele era o pai da Karol e o meu padrinho apareceu, me lembro dele ter dito que algumas vezes ele tinha feito plantão neste hospital.

Fazia tempo que não o via, ele sempre estava ocupado com no hospital, então era raro as vezes que estava em casa.

— Oi compadre — Meus pais falaram em perfeito couro.

— Oie padrinho — falei lhe dando um abraço.

— Oie doutor William — Marcos o cumprimentou.

— Queria que fosse um encontro agradável, afinal faz tempo que não os vejo, mas infelizmente sou portador de péssimas notícias — falou com uma expressão triste — Sinto muito lhe informar, mas Valeria acabou de falecer, fizemos o possível para reanimá-la, mas não conseguimos, o problema cardíaco dela era muito grave, se tivéssemos descoberto antes, talvez — falou, mas logo parou ao ver todos chorando.

Soltei um grito, só podia ser um engano, não conseguia acreditar nisso.

Me ajoelhei nos pés do meu padrinho e o agarrei pelas pernas.

— Padrinho, diz que tudo foi um engano e a minha irmã está viva — falei lhe encarando, mas ele apenas me olhou com uma expressão triste — Nem ao menos pude me despedir dela — falei aos prantos.

Marcos se aproximou de mim, se ajoelhou à minha altura e me tirou dos pés do meu padrinho e do chão.

— Por favor, Valentina, se recomponha — Marcos pediu.

Ele estava com uma expressão chorosa também, foi ali, que percebi que não era um engano e sim que perdi a minha irmã.

Foi culpa da falta do maldito dinheiro, se tivesssemo condiçoes, ela podia ter feito os exames e agora estaria viva.

Chorei escrevendo esse capítulo, peço desculpas pela demora, mas sinceramente foi difícil. No próximo prepare os lencinhos, será emocionante. Até a próxima.

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