Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

♛ Chapter 04 ♛

"Não preciso de permissão
Tomei a decisão de testar meus limites
Porque é da minha conta
Deus é minha testemunha, vou começar o que terminei
Não preciso hesitar
Vou tomar o controle desse tipo de situação
Estou travada e carregada
Completamente focada, minha mente está aberta"
— Dangerous Woman ‐ Ariana Grande

No dia seguinte......

Valentina Zenere

Acordei com o sol batendo diretamente em meus olhos, vejo que era a minha mãe abrindo as cortinas do meu quarto.
Minha mãe era alta, pele clara, loira de cabelo comprido e olhos verdes.

Usava um vestido azul claro de mangas finas e os seus chinelos rosa.

A família da minha mãe era dona de uma fábrica muito famosa de ternos quando ela era adolescente, mas infelizmente faliu e acabaram perdendo tudo por uma bendita hipoteca.

O meu avô não aguentou tudo aquilo e se suicidou, então na época minha mãe veio morar nessa casa com a minha avó.

Ambas tiveram que começar a vida do zero, foi aí que a minha mãe conheceu o meu pai.

A história deles está longe de ser um conto de fadas, mas foi tudo muito rápido, aos 17 anos ela engravidou de mim e ele veio morar aqui, na época ainda a minha avó estava viva.

Mesmo com tão pouco, ambos eram muito felizes e apesar de toda a necessidade que passamos nunca faltou amor.

— Ah, mãe — falei num tom irritado — Sabe que eu odeio que me acordem assim — a lembrei — Que horas são? — perguntei esfregando os olhos com as pontas dos meus dedos.

— Já é 1:00 hora da tarde, filha — respondeu — Você já dormiu o bastante e a propósito Amélia e a Karol estão aqui — avisou.

Realmente estava muito tarde, nunca acordei nesse horário, mas devido os acontecimentos de ontem, até é justificável.

— Elas falaram porque estão aqui? — perguntei curiosa.

Afinal, não combinei nada com elas e também não queria que meus pais ficassem sabendo do ocorrido de ontem.

— Já me contaram tudo que aconteceu na sua formatura de ontem, realmente sinto muito por tudo que aconteceu — falou acariciando os meus cabelos com carinho.

— Não quero falar sobre esse assunto — falei me levantando da cama rapidamente.

Minha mãe nunca me entendia, vi a decepção no seu olhar por descobrir a minha mentira.

Abri o meu guarda roupa e procurei por uma roupa confortável, não iria aparecer de pijama na frente delas.

Escolhi uma camiseta branca de mangas longas e um short rosa claro.

— Filha, não achei certo, você tentar fingir ser o que não é, pra ser aceita pelos seus colegas — falou — Se forem pra ser seus colegas devem lhe aceitar como é, assim como a Karol — justificou.

Eu não queria levar um sermão, já estava muito chateada pelo o que aconteceu comigo ontem.

A única coisa boa da noite foi ter conhecido aquele  belo rapaz.

— Eu odeio com todas as minhas forças ser pobre, principalmente odeio o fato de morar nessa maldita vila — falei irritada.

— Devia agradecer a Deus, por ter um teto para morar e nunca faltar comida na mesa para você e sua irmã — falou num tom irritado — Nem todo lar que é rico tem tanto amor quanto o nosso — me lembrou.

— Prefira ter dinheiro, do que esse maldito amor que a senhora tanto fala — falei sem medir a minha frase.

Apenas senti uma forte dor na minha bochecha esquerda, ela tinha acabado de me dar um tapa na cara e percebi que ela ia chorar a qualquer momento.

Ignorei aquele tapa, vendo ela sair do meu quarto sussurrando um pedido de desculpas, pra mim aquilo sempre foi normal, nunca me dei tão bem com a minha mãe mesmo, só meu pai que me entende nessa casa.

Fui até o banheiro, fiz as minhas higienes básicas e troquei de roupa.
Segui em direção à sala como se nada tivesse acontecido, não iria dar um show na frente de ninguém.

Karol estava conversando com a minha irmã, ambas estavam muito animadas, pelo jeito era um bom assunto, já que ambas estavam interligadas.

É muito lindo ver a maneira que ambas se dão bem, até parece que somos uma grande família.

Minha irmã estava usando um vestido amarelo  de alcinhas finas e estava descalça.

Seu cabelo estava solto, mas ao mesmo tempo todo bagunçado.

Karol estava usando um macacão de saia jeans e uma camiseta vermelha.

Seus cabelos estavam presos em um coque alto e usava uma sapatilha preta.

Já a minha madrinha estava usando uma camiseta verde com estampa de cachorrinho, calças jeans num tom claro e uma salto alto preto.

— Boa tarde, Karol — falei dando um beijo na bochecha dela e em seguida fui em direção à minha madrinha — Boa tarde madrinha — falei dando um beijo em sua bochecha também.

— Boa tarde, Valu — falou depositando um beijo na minha bochecha — Você está bem, querida? — perguntou.

— Estou sim — respondi, me sentando ao lado dela no sofá — Não se preocupe comigo, ok? — pedi.

Percebi que a minha mãe não estava aqui, provavelmente está na cozinha preparando algo para elas.

— Ficamos muito preocupadas com você ontem — Karol falou me encarando — Fomos atrás de você, mas não te vimos em lugar nenhum — contou.

— Peguei um táxi e vim para casa — menti, minha irmã me encarou confusa, mas mesmo assim não disse nada — Melhor não falarmos sobre isso, não me importo mas, o mais importante é que me formei no melhor colégio da cidade — falei forçando um sorriso.

Não queria que ninguém soubesse que peguei carona com um estranho, iriam me dar um sermão sobre os perigos que me submeti.

O clima estava um pouco tenso, por sorte vi a minha irmã dando menção que falaria algo.

— Valu, ganhei uma promoção da rádio para ir no show da Roller Band, a banda que o Ruggero é empresário — falou toda animada.

Minha irmã era o tipo de pessoa que entrava em todo tipo de sorteio que via pela frente, à maioria das vezes conseguiu ganhar algo.

Me lembrei que o Ruggero era produtor que a pouco tempo estava no mundo da música,  se não me engano essa banda era de universitários.

— Ah que legal, irmãzinha — falei — Mas por ser menor de idade não vai poder ir sozinha — a lembrei.

— Não ganhei somente um ingresso, então chamei a Karol para ir comigo e ela topou — falou toda animada.
— Ah que bom — falei mostrando pouco interesse.

— Você também vai comigo,nem precisava lhe chamar, já que são três ingressos — falou toda animada.

— Não estou em clima pra ir em shows — falei, recebendo o olhar de reprovação da minha irmã — Tenho que estudar para ver se consigo ganhar a bolsa na Universidade — a lembrei.

— Irei pagar pelos seus estudos como prometido — Minha madrinha falou tocando no meu ombro.

— Quero tentar ganhar uma bolsa numa faculdade pública mesmo — falei.

— Você sabe que é como uma filha para mim, então quero que se forme numa faculdade de prestígio e seja alguém importante na vida — Minha madrinha me lembrou.

Minha madrinha era uma ótima mulher, sempre desejou o melhor pra mim e sou grata por tê-la em minha vida.

— Muito obrigada por tudo que fez e fez por mim, madrinha — agradeci lhe dando um forte abraço.

— Você mima muito a minha filha — Minha mãe falou aparecendo com uma bandeja de biscoitos.

— Amo como uma filha, então como não vou mimar? — falou fazendo um leve carinho na minha cabeça novamente.

Apenas sorri pra ela, não iria deixar ela pagar a minha faculdade, meus pais jamais aceitariam e eu sei como pode ser caro.

Vejo a minha madrinha indo em direção à cozinha junto com a minha mãe, provavelmente para pegar chá ou café para acompanhar os biscoitos.

— Valu, você foi a aluna número um do colégio, não precisa estudar tanto, pelo menos saia com a agente essa noite — Karol insistiu.

Resolvi ceder ao pedido dela, fazia tempo que não ia à um show, vai ser bom pra mim distrair um pouco.

— Então porque não me disse antes? — perguntei olhando pra minha amiga e a minha irmã.

— Você e a Karol só falavam da formatura, não achei uma brecha pra mim poder falar  com antecedência — Minha irmã explicou.

Realmente nos últimos dias, não parei em casa, quando vinha a Karol ficava aqui comigo e ficávamos discutindo sobre vestidos, unha ou penteados.

— Melhor começar a me arrumar então — Karol falou se levantando e juntando suas coisas — Mãe, vamos embora — gritou.

— Já vou, filha — Minha madrinha respondeu, saindo da cozinha ao lado de minha mãe.

Karol e a minha madrinha se despediram de nós dando um abraço em cada uma.

— Mais tarde passo pra irmos juntas — Karol avisou.

— Tá bom — Eu e a minha irmã concordamos.

Fui em direção a cozinha para almoçar, estava morrendo de fome.

Vi que só tinha duas panelas no fogão, o destampar vi que a minha mãe tinha feito macarrão a bolonhesa e tutu de feijão.

Me servi com um pouco de cada coisa e ao abrir a geladeira vi que tinha suco de acerola.

Quando estava comendo, ouvi a minha mãe falar pra minha irmã não ir no show e deixar o ingresso dela pra outra pessoa.

Não acredito que a minha mãe disse isso, sabe o quão animada ela estava para o show.

Quando meu pai chegar irei falar com ele e tenho certeza que vai deixar ela ir.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro