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♛ Chapter 03 ♛

" Um anjo perdido na rua, o que fizeram com você foi covardia."
— Thaeme & Thiago - Onde Já Se Viu.

Michael Ronda

Nesse momento estou com a caminhonete da minha mãe, procurando pelo gps o endereço que o meu amigo Ruggero passou.

A minha banda foi chamada para cantar num baile de formatura do ensino médio de um colégio de elite.

Estou tentando aproveitar os últimos dias que tenho com a minha banda, afinal logo terei que me revelar ao mundo que sou o filho bastardo do rei do Blue Water.

Quando fiz 14 anos, montei uma banda ao lado dos meus amigos Lionel e o Gaston, já o Ruggero tem administrado a agenda da banda.

Apesar de ainda não sermos famosos mundialmente, mas sim aqui na no reino e em alguns vizinhos também.

A história dos meus pais é bem clichê, ambos se conheceram na faculdade, tiveram um breve romance, mas na época meu pai já era comprometido com a princesa do reino vizinho, então não pode voltar atrás do compromisso.

Minha mãe era estudante de artes cênicas, chegou até fazer um filme onde era a protagonista, ficou até muito famoso na época, mas por causa da sua gravidez se aposentou e resolveu se dedicar a cuidar de mim.

Meu pai é o rei, o via apenas uma vez por mês e nem era muito tempo, ele era casado com outra mulher, mas por ela ser estéril não pode lhe dar um herdeiro, então o combinado era com 21 anos iria assumir o trono, por isso desde dos meus 15 anos estudo sobre política e administração.

Fui disperso dos meus pensamentos ao ouvir o som do GPS avisando que estava no local, percebi que parei num bairro estranho onde tinha somente construções, saí do carro para certificar o endereço, mas ao ver que estava chovendo peguei o guarda chuva no banco de trás.

Ao andar um pouco, vi uma bela loira usando um vestido preto elegante, ela estava bem no meio da chuva, ela estava completamente molhada e a sua maquiagem borrada.

Senti uma forte necessidade de ir até ela, então me aproximei dela e estendi o guarda chuva em cima do seu corpo, quando ela percebeu olhou pra cima me encarando com seus lindos olhos azuis.

Ela era uma mulher muito bonita, mesmo com a maquiagem toda borrada, fiquei deslumbrado com a beleza dela, então apenas sorri.

Algo nela era muito familiar, não sei porque mas algumas lembranças da minha infância invadiram a minha mente.

12 anos atrás...

Era uma manhã de sábado comum, nesse dia minha mãe ia visitar uma amiga que morava num bairro pobre.

Estávamos passando pelo local onde parecia ser mais uma feira ambulante, tinha várias barracas vendendo as coisas.

Nesse momento a minha mãe estava dirigindo a sua caminhonete vermelha, até que paramos perto do sinal de trânsito.

Percebi que havia uma garota loirinha que aparentava ser um pouco mais nova que eu, estava pedindo entre os carros que passavam, ela estava muito suja e as roupas rasgadas.

Percebi que muitos a ignoravam, então quando vi se aproximando do carro da minha mãe, peguei um sanduíche que estava dentro da minha mochila e uns trocados que ganhei da minha mãe de manhã.

Minha mãe observa tudo com atenção, quando a loirinha parou a mão na janela do nosso carro e a entreguei.

— Muito obrigada — a loirinha agradeceu — Deus lhe abençoe muito — falou com um belo sorriso no rosto.

Não consegui responder, fiquei encantado com a sua beleza, apenas lhe dei um sorriso.

Quando a minha mãe deu partida, percebi que a menina comia com muita vontade o meu sanduíche, infelizmente parecia que ela estava passando fome.

De alguma maneira queria ajudá-la, mas sabia que não podia, mas pelo menos hoje lhe dei um pouco mais de esperança.

— Ah filho, parabéns por sua linda atitude — Minha mãe falou acariciando os meus cabelos com carinho — Você será um ótimo rei no futuro — sussurrou bem baixinho, mas pude ouvir perfeitamente o que ela disse.

Tempos atuais....

Naquele momento resolvi ajudar, ver uma mulher tão linda chorando me fazia sentir assim.

Pelo pouco que falei com ela, percebi o quanto precisava de uma carona pra ir embora e tentar reorganizar as suas ideias.

Mesmo com muito receio ela aceitou a minha carona, acho que por estar molhada e ter visto que a camionete que eu estava era caro, ficou sem jeito, mas mesmo assim insisti e a deixei na porta do cortiço que ela morava, acabei lhe dando o guarda chuva de presente.

Percebi que ela ia se molhar mais ainda se fosse sem, então me despedi dando um beijo na sua mão, vi que ficou vermelha de vergonha pela minha atitude.

Ela estava me agradecendo toda hora, isso me deixou desconfortável, mas ao mesmo tempo aliviado, por ela ter parado de chorar.

— Não precisa me agradecer, sempre estarei disposto a ajudar uma bela dama como você — falei com um belo sorriso no rosto.

Ela desceu do carro, vi que ela olhou pra trás então fiz um "tchau" com a mão.

Por ter crescido só com uma figura materna, aprendi a respeitar e compreender melhor as mulheres.

Espero que dê coração ela fique bem, nunca entendi o motivo das pessoas ricas com mais dinheiro quererem se desfazer dos outros.

Nós todos vamos para o mesmo lugar quando morremos, dessa vida não se leva nada.

Fiquei olhando até ela entrar, ao olhar ao redor do local, percebi que era o mesmo bairro que conheci aquela garota que pedia pelas ruas.

Me xinguei mentalmente por ter esquecido de perguntar o nome dela, fiquei tão deslumbrado com a sua beleza que nem me lembrei na hora.

O bom que sabia onde ela morava, mas pela minha vida mudar amanhã, não poderei procurá-la mais.

Fui despertado dos meus pensamentos ao ouvir o meu celular tocando, retiro de dentro do porta luvas e vi na tela escrito "Ruggero", atendi rapidamente.

Ruggero é meu amigo de longa data, o conheci quando comecei o ensino médio.

" — Alô?

— Cadê você, cara? — Ruggero pergunta extremamente irritado.

— Me perdi no caminho, o meu gps me levou até uma construção.

— Anota aí no GPS o endereço que vou lhe dar, dessa vez escreva certo — falou.

— Ok.

— Rua Aquamarine Blair, número 30— falou.

— Em 10 minutos, estarei aí.

— Ok, até — falou.

— Até."

Finalizei a ligação, configurando novamente o GPS, espero que dessa vez consiga encontrar o local certo.

Comecei a dirigir por onde o GPS me mandava, percebi que era um local perto de onde me encontrei com aquele anjo chorando, foi uma covardia o que fizeram com a moça, mas sinto que um dia ela dará a volta por cima.

Até que finalmente cheguei na frente de uma boate, estacionei o carro numa garagem particular.

Ao pegar o meu bobojaco para me vestir por causa do frio, percebi que estava um pouco molhado, mas nem me importei com esse detalhe, apenas senti o cheiro do perfume que ela deixou.

Ao passar pela porta principal da boate, vi que a fila ainda estava enorme, mas entrei no local dos fundos assim como foi dito pelo meu amigo.

Tinha um DJ tocando, as pessoas dançavam bem animadas.

Me lembro claramente do pai do Ruggero ter adquirido esse negócio é apresentado ele de aniversário.

Fui até a área vip, sabia que o Ruggero estava bebendo com os meninos por ali.

— Quem é vivo sempre aparece em — Ruggero fala se aproximando de mim.

Ele estava usando uma camiseta preta sem nenhuma estampa, calças jeans branca e um coturno preto.

— Me desculpe pela demora — falei colocando a mão atrás da nuca e dando um sorriso.

— Por acaso andou se distraindo no caminho com alguma das suas conquistas? — me questionou com um sorrisinho.

— Não — neguei, vendo ele me encarar com uma expressão que eu era culpado por algo.

— Então porque você parece estar mais alegre hoje? O que aconteceu? — perguntou num tom investigativo.

— Depois te conto melhor, agora irei aproveitar pra tocar — falei, tentando fugir do assunto — Afinal amanhã todo mundo saberá que eu sou o filho bastardo do rei — falei num tom desanimado, indo em direção ao Lionel e o Gaston, por aquela noite gostaria de esquecer todas as responsabilidades que me aguardam e me divertir.

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