Será Que A Maldade Da Sharon Nunca Vai Chegar Ao Fim?
Si en tu mirada solo hay fuego
Mira quien diria
Quizás sea el momento de tomar un tiempo
Un tiempo de amor
Tradução:
Se em seu olhar há apenas fogo
Veja que um dia
Talvez seja hora de dar um tempo
Um tempo do amor
Sharon Benson
Essa noite é toda minha, irei recuperar as minhas meninas seja por bem ou por mal irei levá - las comigo e o resto das minhas coisas que ficou aqui na mansão.
Espero que o plano do meu marido dê certo agora estou a caminho da mansão ao lado dos dois.
A Madre Superiora é a única que sabe do documento que a mãe da Amaya assinou antes de falecer.
— Tem certeza que quer fazer isso mesmo Sharon? — Madre perguntou pela décima vez.
— Apenas quero recuperá -las — respondi.
— Amaya se apegou muito na Âmbar e Sol irá fazê-las sofrerem — avisou.
— Ela irá super ficar longe Sim já que Âmbar irá vir junto — expliquei.
— Âmbar está grávida, tenho certeza que tem planos de se casar com o Simon — falou.
— Quando a adotei, havia uma cláusula que dizia que sou responsável por ela até os 21 anos — contei — Grávida ou não ela é minha responsabilidade ainda e vai morar comigo — falei.
Rey interrompeu a nossa discussão avisando que havíamos chegado na minha antiga mansão.
— Não queria estar participando dessa loucura — falou emburrada.
— Não tem escolha, estamos dentro da lei, agora anda e desce do carro — falei irritada.
Ao descermos do carro, o segurança nos deixou passar, pude reparar que havia alguns carros lá talvez esteja havendo alguma festa que não fui convidada.
Apertei a campainha, fui atendida por um empregado que não conhecia, nos levou em direção a sala de jantar, onde os amigos da minha filha e a minha sobrinha estavam em um belo jantar.
Minha filha queria vir em minha direção, mas vejo que Mônica e Miguel disseram algo fazendo ela se sentar novamente.
Os Valentes se aproximaram de nós, impedindo que entrássemos mais no cômodo.
Eles eram tão diferentes que pareciam um casal de ricos, estão aproveitando o dinheiro da minha família.
— Olá Mônica — a cumprimentei com um sorriso forçado.
— Olá senhora Sharon — falou com uma expressão neutra.
— O que faz aqui? — Miguel perguntou.
Já ia responder à pergunta do Senhor Valente, mas vejo Amaya chegando correndo dando um abraço na Madre, olhou pra minha direção e me abraçou também a peguei no colo lhe distribuído vários beijos na bochecha.
— Oi, minha pequena — falei sorridente — Esse é o seu pai — falei apontando para o Rey que a pegou no colo.
— Vim buscar Âmbar e a Amaya pra virem morar comigo — falei sendo direta ao assunto.
Quando disse isso Âmbar veio ao nosso encontro tirando Amaya do colo do meu marido.
— Porque fez isso? — Amaya perguntou confusa.
— Depois irei te explicar — Âmbar respondeu gentilmente lhe dando um beijo na testa.
Ela encarava com certo ódio em seu olhar que estava até começando a me assustar.
— Não vamos a lugar algum já que nosso lar é aqui onde somos amadas e protegidas — falou firmemente.
Nunca pensei que iria ouvir uma barbaridade vindo da boca da minha filha, realmente esse povo a mudou de uma maneira assustadora.
— Seu lar está onde sua mãe está — falei.
— A senhora não é minha mãe — falou friamente.
Me segurei pra não chorar diante a frieza da minha filha, prometi a mim mesma que nunca mais derramaria uma lágrima sequer por causa dela.
— Meus pais são os Valentes, eles se preocuparam e me apoiam — explicou — Me deram carinho mesmo com todas as minhas atitudes arrogantes — revelou.
— Por bem ou por mal irão vir comigo — falei raivosa.
— Sai agora da minha casa e nos deixe em paz — mandou.
— Âmbar tenha calma pode fazer mal para os meus netos — Mônica interveio tentando, acalma- lá.
— Obrigada mãe — falou dando um beijo na bochecha da Mônica e saiu.
— Vocês são uma verdadeira praga, devia ter demitido vocês quando tiveram a chance — falei arrependida.
— Calma senhora Sharon, não é assim que vai conseguir o carinho da sua filha — Madre falou tentando me acalmar.
— Tenho documentos que provam que a guarda da Âmbar e da Amaya me pertence — falei vitoriosa.
Não sei se eles são sortidos o que, mas Ana a mãe da Nina chegou bem naquele momento era a advogada particular deles.
— O que está acontecendo aqui? — Ana perguntou olhando pra nós.
— Foi Deus que te enviou nesse momento, Ana, estamos precisando de sua ajuda novamente — Miguel falou desesperado
— No que posso servi- los? — Ana perguntou.
— Sharon quer levar as meninas — Mônica falou.
Apenas entreguei para Ana os documentos que provam que estava falando a verdade.
— Sinto muito Valentes, mas realmente é verdade, Âmbar e Amaya irão com Sharon porque ela é tutora legal delas até os 21 anos — Ana explicou.
O casal se abraçou chorando, era uma cena tão patética de ver.
— Apenas iremos pegar as meninas e sairmos daqui, não se preocupem — Rey falou.
De mãos dadas com o meu noivo entra na sala de jantar, todos automaticamente nos encaram.
Nunca imaginei que a minha sobrinha fosse uma pessoa com tantos amigos.
Achei tão fofo a cena de ver Simón segurando a mão da minha filha mais velha e a minha mais nova filha no colo dela.
Quem visse de fora poderia pensar que eram pais ao lado da filha mesmo com um pouco de receio iria acabar com aquela bela cena.
— Âmbar — a chamei.
— Porque não foi embora ainda? — perguntou irritada.
— Não iria sair daqui sem minhas filhas — respondi — Arrume as suas coisas pra irmos — mandei.
— NÃO IREMOS A LUGAR NENHUM COM A SENHORA — gritou.
Ana chegou rapidamente ao lado do casal Valente. Todos estavam nos encarando seriamente, creio que ninguém entendeu ainda o que está acontecendo.
— Mãe que faz aqui? — Nina perguntou se aproximando de Ana.
— Vim te buscar filha — respondeu com um sorriso, depois olhou pra minha filha — Âmbar sei que não quer ir com essa mulher, mas ela tem a sua guarda e está segundo a lei — explicou — Se persistir em ficar aqui poderá complicar as coisas para o lado dos Valentes — revelou — Sinto muito em ser eu a tirar sua esperança — falou com um olhar triste.
— Mãe as meninas não podem ir com ela — Nina falou indo ao encontro de minhas filhas e as abraçando.
— Prometo que amanhã tentarei resolver toda essa situação — garantiu.
— Obrigada Ana — minha filha agradeceu.
— Chega desse mimimi, Âmbar vai logo arrumar as suas coisas e da sua irmã pra irmos embora desse lugar — falei impaciente.
— Me desculpem pessoal, mas o jantar acabou — falou chorando com o seu noivo lhe abraçando.
Todos que estavam ali começaram a se despedir das minhas filhas e em seguida foram embora.
Sol, Âmbar e Amaya subiram as escadas e provavelmente foram arrumar as malas e a minha sobrinha iria ajudar.
Rey havia ido, preparei o carro pra irmos então ficou apenas eu e o meu pai.
— Filha não pensa que está indo longe demais? — Meu pai perguntou.
— Não sou pai, apenas não quero perder as minhas filhas — respondi lhe dando um abraço.
— Não percebe que com as suas atitudes a afasta mais ainda — me alertou separado do abraço.
— Talvez — concordei — Mas não quero a minha irmã perto delas — desabafei.
— O que tem a ver sua irmã nessa história? — perguntou confuso.
— Quando estava comprando umas coisas no shopping vi Lilih, Luna, Âmbar e Amaya fazendo compras, estavam tão felizes, naquele momento desejei estar no lugar dela com as meninas — desabafei.
— Poderia ter estado se tivesse se aproximado delas aos poucos como sua irmã fez — falou como se fosse a coisa mais simples do mundo — Porque sempre teve inveja da sua irmã? — perguntou.
— Não vamos falar sobre esse assunto — respondi desviando do assunto.
Percebi que as minhas filhas já estavam descendo as escadas com uma pequena mala.
Âmbar estava com os olhos vermelhos de tanto chorar, ambas se despediram do Simón, Matteo e a Luna.
Quando estávamos saindo da mansão, ambas deram a última olhada e entraram no carro.
— Irão amar a nova casa — falei animadamente — Iremos ser muito felizes — falei olhando para elas que estavam no banco de trás do carro ao lado da Madre.
Estava um silêncio enorme naquele carro, deixamos a Madre no orfanato e seguimos a caminho da nossa casa.
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