Segredos da Família Benson ( Parte 5- Amaya)
I'm a runaway
Jumping out of place
Be my parachute (2X)
Tradução:
Eu sou um fugitivo
Saltando fora de lugar
Seja meu pára-quedas
Luna Valente
Fui atrás da garotinha ao lado da Madre.
— Ali ela — Madre falou apontando — Fale um pouco com ela — pediu — Irei falar com Âmbar — avisou.
— Tá bom — concordei.
Ela saiu e eu me aproximei da menininha.
— Olá — falei me aproximando e secando as suas lágrimas.
— Por que Âmbar não gosta de mim, Sol? — perguntou me encarando com aqueles maravilhosos olhos castanhos.
— Como sabe que meu nome é Sol? — perguntei ignorando a sua pergunta.
— Minha mãe me disse quando veio me visitar — falei.
— Todo mundo me chama de Luna e não Sol — expliquei.
— Luna é um nome bonito — falou.
— Qual o seu nome? — perguntei.
— Amaya — respondeu.
— Que nome lindo — elogiei.
— Minha mãe disse que quando a Âmbar viesse, ia me levar pra morar com elas, bem longe do alcance do homem mal — contou.
— Quem é o homem mal? — perguntei curiosa.
— Vamos até o meu quarto? — me convidou.
— Tá bom — concordei segurando não dela e indo até o seu quarto.
Quando chegamos ela pediu um baú que estava debaixo da cama, lá havia tirado um monte de fotos e me entregou uma foto do meu pai.
— Esse é o meu pai — falei com as mãos trêmulas segurando aquele retrato.
— Ele é um homem mal — insistiu.
— Tá bom se você diz que irei concordar — falei, não querendo contrariar.
— Irei morar com vocês? — perguntou.
— Ainda não — respondi vendo ela encarar triste — Temos que fazer um quarto especialmente pra você — falei apertando seu narizinho a fazendo sorrir — Você é muito fofa — elogiei lhe dando um beijo na testa.
"Será mesmo que toda essa história da tia Sharon era realmente verdade?"
Era a pergunta que insistia em vagar em minha mente.
Âmbar Smith
Estava indo atrás delas pra me desculpar pelo péssimo comportamento que tive, mas a Madre me parou no meio do caminho.
— Âmbar — me chamou — Não seja dura com a Amaya ela não tem culpa de tudo que aconteceu — pediu — Sharon quando engravidou pensou em abordar, mas de última hora mudou de ideia — explicou — Ela temia pela vida da criança também, Bernie é louco — contou.
— Onde ele está? — perguntei.
— Pelo o que soube ele fugiu do crematório — respondeu angustiada.
— Tome cuidado, não sei se aquele homem é capaz — alertou.
— Pode deixar — falei, tentando tranquilizá -la. — Agora tenho que ir falar com a garotinha — avisei.
A Madre me levou até o quarto dela, era enorme pelo jeito dividia com mais ou menos 25 garotas, ela estava brincando de boneca com a minha prima.
— Amaya — a chamei, ela parou de brincar e correu para o meu colo.
Pelo jeito não estava mais com raiva de mim já que me recebeu tão calorosamente.
— Âmbar — falou enquanto enchia as minhas bochechas de beijos.
Nunca havia sido recebida tão carinhosamente por uma criança, algo que se acendeu em mim não consegui explicar exatamente.
— Temos que ir agora, prima — falei.
— Já? — Luna perguntou fazendo um bico fofo.
— Sim prima, já ficamos muito tempo aqui, devem estar todos preocupados — a lembrei.
Vejo a expressão triste da minha recém irmãzinha.
— Assim que der irei voltar pra te buscar, iremos montar um quarto bem lindo pra você princesa — falei fazendo um carinho em seus cabelos.
— Promete? — perguntou.
— Prometo — respondi enquanto falávamos no dedinho.
Eu e a Luna despedimos de todos e fomos em direção ao meu carro.
— Âmbar — me chamou.
— Estou destruída por dentro nem devia ter vindo aqui — desabafei.
— Era necessário — falou.
— Eu sei — concordei.
Ficamos em silêncio enquanto a minha prima estava mexendo atentamente ao celular.
— Nossa prima, meu celular está cheio de ligações dos meus pais, Simon e do Matteo — contou.
— Por enquanto é melhor não contar nada sobre a Amaya — falou.
— Porque? — perguntou confusa.
— Não está no momento certo — respondeu.
— Tá bom — concordou.
— Liga para os meninos e coloca no viva voz — mandei.
— Ok sua mandona — falou entre risos, digitando o número de algum dos garotos.
Matteo Bálsamo
Estava ensaiando minha nova música, era dia do Pedro e o Nico cozinharem então a missão de compor ficou pra mim e o Simon.
Meu celular começou a tocar no visor que era a minha namorada.
— Simon — falei chamando a sua atenção — Luna está me ligando — avisei.
— Atende logo — falou impaciente.
Atendi e coloquei no viva- voz.
— Luna? — Eu e o Simón falamos ao mesmo tempo.
— Olá garotos — Luna.
— Onde estão?
— Apenas estamos andando de carro — Luna.
— Manda um beijo pra minha rainha — Simón.
— Estou ouvindo meu amor — Âmbar.
— Estão bem? — Simón.
— Estamos ótimas — Âmbar e Luna responderam ao mesmo tempo.
— Porque não atenderam os telefones?
— Estava silencioso nos desculpe — Luna.
— Fizemos uma pequena viagem na cidade vizinha — Âmbar.
— Onde foram? — Simón.
— O orfanato que a minha família ajuda — Luna.
— Ah sim entendi.
— Já chegamos na mansão — Luna.
— Aaa que bom.
— Irei me desligar daqui até logo, beijos mauricinho — Luna.
— Beijos Menina Delivery.
— Beijos ao meu guitarrista — Âmbar.
— Beijos a minha rainha — Simón.
Finalizei a ligação, ambas estavam bastante estranhas, tenho certeza que o Simón percebeu o mesmo.
Âmbar Smith
Finalmente estávamos na mansão, quando entramos todos estavam na sala à nossa espera.
— Ainda bem que vocês chegaram — Miguel falou nos encarando.
— Estava a ponto de ligar para a polícia — Mônica falou enquanto abraçava as duas.
— Mãe não exagere, estamos vivas — Luna falou.
— Porque não atendiam o celular? — Alfredo perguntou.
— Estava ambos no silencioso — respondi.
— Onde foram? — Miguel perguntou curiosamente.
— Ao orfanato que fazemos doações — Luna respondeu — Como estávamos sem fazer nada pedi pra Âmbar me levar — explicou.
— Deviam ter avisado — Mônica falou.
— Me desculpe — pedi — Não irá acontecer novamente — assegurei.
Fui tomar um banho relaxante de banheira estava cansada, depois pedi meu jantar no quarto e fui tentar dormir já que amanhã será um longo dia.
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