Mal Entendido
No importa lo que venga
El camino es claro, y no estoy solo
En busca de esta ilusión
Tradução:
Não importa o que venha
O caminho é claro, e não estou sozinho
Em busca dessa ilusão
Se passaram alguns dias...
Âmbar Smith
Depois da festa que insistiram em fazer para os gêmeos, estava muito cansada apesar de ter me divertido bastante.
Havia muitos presentes pra abrir ainda, ganhamos muitas coisas e ainda tinha que arrumar um lugar para guardar.
Mesmo estando afastada do meu trabalho resolvo tudo pela internet.
Depois daquele dia que ouvi ele falando ao telefone com alguém e não me disse quem era, nunca mais se repetiu em minha frente, mas sinto desconfiada.
Estava olhando para o jardim e percebi que as flores não possuíam uma boa aparência, os Valentes precisavam contratar logo um jardineiro.
Sinto um abraço por trás e me deu um beijo no pescoço.
— Cada dia está mais linda — me elogiou.
— Obrigada — agradeci lhe dando um beijo na bochecha.
— O que está escondendo? — perguntei.
— É apenas uma flor para outra flor — falou usando o velho trocadilho e me entregou uma rosa branca.
— Como sabia que amo rosa branca? — o questionei.
— São as minhas favoritas também, gosto porque são lindas que nem você minha loira — falou com um belo sorriso.
Ah como amo o sorriso do meu mexicano.
— Sou tão bonita quanto uma dessas rosas? — perguntei desconfiada.
— Sim, combinam muito com você — respondeu.
— Qual o real motivo? — perguntei confusa.
— São tão lindas, cheirosas assim como você — respondeu — Combinam com nosso amor que é puro e sincero e sou o seu guitarrista — acrescentou.
— Own que fofo — falei.
— Só falo as coisas que vêm do meu coração — falou.
— Por isso te amo — falei.
— Também — falou.
Quando íamos nos beijar, escutei o choro de um dos gêmeos.
— Melhor irmos ver o que aconteceu dessa vez — falei fazendo um bico — Você vem comigo? — perguntei.
— Depois — respondeu.
— Tá bom — concordei, indo ver o que aconteceu com os meus filhos.
Percebi que o choro havia parado ao me aproximar do quarto, olhei pela fresta da porta vendo Amaya estava trocando a fralda da Tina, minha pequena está se tornando uma mini adulta por me ajudar com os bebês.
Então nem fui incomodar, voltei para o meu quarto e escutei meu marido falando ao telefone novamente.
— Daqui à meia hora nos encontramos tá bom? — falou ao telefone finalizando a ligação.
Fiz de conta que não havia escutado nada então o surpreendi.
— O que houve com os bebês? — perguntou disfarçado.
— Tina estava com a fralda suja, quando cheguei lá Amaya trocar — respondi.
— Ela sempre ajudando mesmo com os gêmeos é uma joia rara — falou.
— É sim — concordei.
— Preciso sair — avisou.
— Pra onde está indo? — perguntei.
— Preciso resolver algumas coisas e volto logo — falou beijando a minha testa e saiu.
Tinha que segui- lo para descobrir se podia estar me traindo, peguei minhas sapatilhas de lacinho rosa às calcei rapidamente e corri atrás dele.
Ele havia parado em frente a uma floricultura ao entrar deu um forte abraço em uma mulher de cabelos roxos, usava um vestido preto até nos joelhos e uma bota de cano alto da mesma cor.
Não consegui conter sai chorando de lá, as minhas suspeitas estavam certas e ele não é mais o garoto que conheci a 3 anos atrás.
Como corria descontrolada acabei esbarrando em alguém, me desculpei ao ver que era Emília, rapidamente seco as minhas lágrimas pra tentar disfarçar.
— O que aconteceu amiga? — perguntou segurando na minha mão.
— Nada — menti.
— Não está nada bem, te conheço muito bem Âmbar — falou.
Ela apareceu na hora certa precisava realmente desabafar com alguém.
— Pensei que o meu amor era forte, mas acabei descobrindo que meu marido não é quem imaginava, o vi abraçando outra mulher agora todas as ligações suspeitas fazem sentido — desabafei.
— Vamos pra mansão e lá irá se sentir melhor — falou — Na hora que ver aquele traidor irá se ver comigo — ameaçou.
— Obrigada — agradeci.
Fomos até uma lanchonete que havia lá perto, compramos dois sucos de laranja e dois sanduíches naturais.
Quando terminamos fomos em direção a mansão, no jardim estava ele ao lado daquela moça da floricultura e um jardineiro.
— Irei acabar com essa palhaçada logo — falei irritada.
— Estou com você — falou segurando na minha mão.
Caminhamos apressadamente em direção a eles, o jardineiro estava plantando algo que não identifiquei o que era, mas que dava uma vista para o nosso quarto.
— Querida — meu marido falou sorridente, até tentou me beijar, mas o impedi — O que aconteceu? — perguntou confuso.
— Quem é ela? — perguntei indo direto ao ponto.
— Está com ciúmes? — perguntou.
— Está traindo a minha amiga e ainda não tem um pingo de consideração pela Âmbar e os seus filhos trazendo a sua amante — Emília falou irritada.
— Amante? — a questionou rindo — Não tenho nenhuma amante, ela é a minha prima e pedi pra me vender algumas rosas brancas para enfeitar a vista do jardim do nosso quarto — explicou.
Não acredito que o acusei sem provas ele nunca faria isso comigo, maldito hormônios que me deixaram cega de ciúmes.
— Me desculpe meu guitarrista — pedi envergonhada.
— Queria te fazer uma grande surpresa — falou — Me desculpe por todo esse mistério — pediu — Eu te amo e nunca te trocaria por nenhuma mulher deste mundo — completou.
Não consegui dizer nada, o beijei em forma de desculpa, ele se despediu do jardineiro e da tal prima.
— Já que tudo está resolvido, irei ver a minha afilhada — Emília falou indo em direção a porta da mansão.
— Realmente pensou que estava te traindo? — me questionou.
— Sim — respondi envergonhada.
— Está tudo bem, achei engraçado isso, não seria um sem carácter a esse ponto — me confortou.
Fomos até o quarto dos gêmeos, Emília os olhava no berçário já que ambos estavam dormindo.
— Eles são tão fofos — Emília falou.
— São sim — concordei abraçando o meu marido.
— Puxaram toda essa beleza da mãe deles — meu marido falou.
— E também puxaram a do pai — falei.
— Vocês são um casal tão perfeito, espero que um dia isso aconteça comigo — Emília falou.
— Tenho certeza que terá — falei confiante.
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