🎤Te acercas y me cuesta hablar
Me miras y no, no
Y pienso si es verdad lo que siento🎶

Tradução :
Você se aproxima e não consigo falar
Você olha para mim sim não, não
E me pergunto se é verdade o que sinto

German Castillo

Estávamos indo em direção a mansão do que no meio do caminho o carro parou.

— O que aconteceu, Ramalho? — perguntei assustado.

— Não sei, parou de repente — respondeu confuso — Irei chamar imediatamente o guincho — avisou.

— Irei ligar pra Angie e avisa- lá — falei.

Depois de meia hora...

Depois de várias horas o guincho havia chegado, levaram o carro para uma mecânica, iríamos perder o jantar na mansão então todo num lugar lá perto.

Âmbar Smith

Havia ido tomar um banho de banheira hoje foi um dia muito cansativo.

Iria ter um jantar de família então me vesti um tomara que caia com mangas, verde água, saia de couro cós alto e um tênis de cós alto cor de creme.

Quando estava descendo as escadas ouvíamos a voz do Simon.

Deve ser impressão minha mas tive uma surpresa ao ver Luna falando com o Simon então apressei os meus passos.

— Meu guitarrista — o cumprimentei.

— Minha Rainha — falou me dando um beijo.

Amaya estava descendo correndo as escadas.

— Cuidado princesa — Simón pediu.

— Meu príncipe encantado — Amaya falou pulando no colo do Simón.

— Quando voltou? — perguntei.

— Hoje à tarde, não avisei porque queria fazer uma surpresa pra vocês — avisei.

— Foi uma bela surpresa — falei colocando a mão em seus cabelos os bagunçando.

— Oie Simon — Tini falou se aproximando de nós.

— Oi Tini — Simón falou lhe dando um abraço.

Angie apenas lhe cumprimentou pegando na mão dele.

— Pronto pra cantamos juntos? — Tini perguntou.

— Sempre — Simón respondeu.

— Poderia me ajudar na letra de uma música? — Tini pediu.

— Amanhã — Simón pediu — Quero ficar um pouco com a minha rainha — falou me dando um abraço.

— O jantar está servido — avisou.

Todos fomos caminhando em direção a mesa, percebi que o Alfredo e nem a Lili estavam presentes.

— Onde está o vovô e a tia Lili? — perguntei.

— Eles já estão a caminho — Tio Miguel respondeu.

Observei a mesa que estava um perfeito banquete, tinha arroz de forno, macarrão com carne moída, feijão, salada mista e de alface, suco de maracujá e laranja e de sobremesa havia bolo de chocolate.

Quando estava terminando de comer escutei a voz do meu avô e da minha tia, mas o que achei estranho foi ouvir a voz da minha mãe.

Espero que seja coisa da minha cabeça ou dos hormônios da gravidez me pregando uma peça.

Quando me virei, percebi que a era realmente a minha mãe, estava tão diferente do que me lembrava no dia que a vi na cadeia.

— O que essa mulher faz aqui? — Luna perguntou-lhe olhando com ódio.

— Filha, mantenha a calma — Lili pediu.

— Ela não merece estar aqui depois de tudo que nos fez — Luna lembrou.

— Sobrinha sei bem de tudo que fiz pra vocês, mas estou tentando mudar — Sharon falou.

— Sharon veio falar com a Âmbar — Meu avô avisou.

— Não tem nada pra falar com a minha irmã — Tini me defendeu.

— Está tudo bem, Tini — falei — Vamos até o meu quarto — a chamei.

— Tem certeza minha rainha? — Simon perguntou me olhando preocupado.

— Irei ficar bem — falei indo em direção às escadas.

No caminho até o meu quarto estava em silêncio, me sentei em frente da minha penteadeira.

Sharon ficou atrás de mim, colocando a mão nos meus cabelos e pegou uns grampos dentro da caixinha fazendo um penteado com coque elegante assim como ela usava.

— Gosto que fique parecida comigo quando era jovem, minha filha — falou.

— Agora me chama de filha? — a questionei.

— Sempre te considerei apesar de nunca ter demonstrado — respondeu.

— É meio tarde demais pra me falar isso — falei irritada.

— Nunca fui boa em demonstrar os meus sentimentos — falou como se não fosse óbvio.

— Lembra que me ensinou a bloquear os sentimentos? — a lembrei.

— Cometi muitos erros nessa vida e sei que falhei muito com você — falou arrependida.

— Âmbar — me chamou.

Tenho certeza que percebeu que eu iria começar a chorar, ando tão sentimental com essa gravidez.

— Me perdoe filha — pediu.

— Está perdoada — falei friamente.

— Obrigada filha — me agradeceu.

— Se fosse antigamente nem te perdoaria, mas mudei muito, não sou aquela garotinha que moldou a sua como se fosse sua boneca — a lembrei.

— Estou percebendo esse detalhe filha — falou.

— Peço que não me chame mais de filha — mandei — As únicas que têm esse direito são Mônica e Silvânia que me dão todo carinho e amor que sempre necessitei — falei jogando na sua cara.

— Eu te amo Âmbar — se declarou — Afinal de contas é um pedacinho de mim — me lembrou.

— Não precisamos ficar nos lembrando disso — pedi.

— Espero que fique bem — desejou.

— Também espero que você fique bem — desejei, apesar de tudo que ela me fez nunca desejei o seu mal — Pode ir embora não tem o que fazer aqui — pedi sendo grossa, me levantei da cadeira da minha penteadeira.

— Mas antes preciso pegar uns documentos no meu quarto — avisou.

— Está bem — concordei.

Ela foi até o seu antigo quarto, pegando uma bolsa onde continha todos os seus documentos importantes.

— Quero que dê todas as minhas roupas aos pobres e venda as minhas jóias doando o dinheiro para caridade — pediu.

— Não sabia que você era caridosa — falei surpresa.

Ele ignorou o meu comentário, descendo as escadas da mansão.

Fiquei parada no começo da escada segurando firmemente no corrimão, vendo ela sair pela porta, olhou pra trás com uma expressão chorosa, me mantendo firme, mas quando a porta foi batida, não consegui conter o meu choro.

Meu guitarrista vêm ao meu auxílio me dando um forte abraço e puxando a minha cabeça para o seu peito.

— Irá ficar tudo bem minha rainha — falou passando as mãos nos meus cabelos — Estou aqui do seu lado e nunca me sairei.

Afundei a minha cabeça no seu peito deixando as minhas lágrimas molhadas com a sua camisa.