Aproximação Perigosa
Somos uno, una sola voz que canta esta canción
Que siente, que crecera, crecera
Tradução:
Nós somos um, uma única voz que canta esta canção
Que sente, que crescerá, crescerá
Amaya
Estava sentada na mesinha do meu computador, me sentia tão irritada, vi uma foto minha ao lado da Âmbar estávamos tão sorridentes nessa época que ainda não havia nascido aqueles malditos bebês joguei com força aquele porta retrato no chão.
Estava cansada de todos nessa mansão me ignorarem e apenas dar atenção aos gêmeos.
Nunca imaginei que seria substituída por essa maneira né prometeram que nada iria mudar.
Não consegui conter as minhas lágrimas que rapidamente começaram a escorrer no meu rosto, fechei os olhos deixando algumas lembranças invadirem a minha mente.
" Me senti triste desde que descobri que a minha irmã estava grávida e nem ao menos falava comigo.
Luna estava se esforçando pra me dar atenção, mas sentia que não era à mesma coisa.
Estava no balanço com a cabeça baixa devido ao meu choro, sinto alguém levantando o meu rosto tirando a franja do meu rosto.
— O que houve, meu anjo? — Mônica perguntou.
— Âmbar não gosta mais de mim — respondi soluçando de tanto chorar.
— Quem te disse essa mentira? — me questionou.
— Ela só fala em cuidar daqueles malditos bebês — respondi fazendo uma careta de nojo.
— Não devia falar assim — pediu — Âmbar te ama e nada irá mudar isso — falou.
— Não me ama — neguei.
— Ela te ama, mais do que pode demonstrar, por enquanto está sendo uma correria devido ao casamento e a chegada do nascimento dos gêmeos — explicou — Logo tudo voltará ao normal — garantiu.
— Promete? — pediu.
— É sim — respondeu me abraçando."
Estava decidida a voltar para o orfanato, arrumei a minha bolsa com poucas roupas e alguns brinquedos.
Peguei o meu cofrinho que deve ter uns 25 reais já dava pra mim, pegar um táxi.
Ao descer as enormes escadas da mansão, vejo que todos estavam rindo das gracinhas que os bebês estavam fazendo.
Ninguém percebeu que havia saído, caminhava a procura de um ponto de táxi, mas acabei me deparando com os meus pais.
— Amaya? — Sharon me chamou.
— Oi mãe — corri para o seu abraço.
Estava com saudades deles fazia tempo que não os via.
— O que faz tão longe da mansão? — Rey perguntou curioso.
— Minha irmã, Âmbar não gosta mais de mim só dar atenção para os gêmeos — desabafei.
— Então os gêmeos nasceram? — Sharon perguntou impressionada.
— Infelizmente sim — respondi irritada.
— Não devia andar sozinha por aí — Rey falou — Pra onde está indo? — perguntou.
— Num ponto de táxi para voltar ao orfanato — respondeu.
— Não precisa ficar naquele lugar, tem uma família que te ama de verdade — Sharon falou.
— Não quero voltar pra mansão — falei.
— Então venha morar conosco — Sharon sugeriu.
— Sério? — perguntei.
— Sim — Sharon respondeu.
— Ia ser muito especial pra mim, morar com a minha filha — Rey falou fazendo um carinho na minha bochecha.
Peguei na mão deles e fomos andando pelo parque.
À noite.......
Âmbar Smith
Coloquei os gêmeos para dormir, percebi que não falei o dia todo com a Amaya e me sinto mal pela discussão que tivemos.
Ela apenas está com ciúmes dos gêmeos, pela pesquisa que fiz na internet é normal os filhos mais velhos terem ciúmes dos mais novos, porque antigamente todas as atenções eram apenas pra ela.
Havia dado o horário do jantar então fui pra cozinha comer, Mônica estava arrumando a mesa ao lado do Miguel.
— Âmbar viu a Amaya hoje? — Mônica perguntou.
— Depois que discutimos não a vi mais — respondi.
Simón e Matteo desceram correndo as escadas pareciam que havia acontecido algo muito grave.
— O que aconteceu, meu amor? — perguntei preocupada.
— Amaya não está no quarto e está completamente uma bagunça — Simón respondeu.
— Amaya fugiu da mansão — Matteo falou.
— Não brinca com essas coisas, por favor — falei começando a ficar preocupada.
— Âmbar todas as provas apontam pra isso — Matteo afirmou — Desde que horas não a vêem? — perguntou.
— Se isso for verdade vamos ter que chamar a polícia — Miguel sugeriu.
— Tenho que ir atrás da minha irmã — falei começando a chorar de tão nervosa.
— Fique calma querida, já estamos ligando pra polícia — Miguel falou com o telefone na mão.
Escutamos o barulho da campainha, não sei nem como, mas fui um flash até lá para atender a porta, ao abrir me deparo com a Sharon e o Rey.
Ele estava com a Amaya em seus braços dormindo tranquilamente.
— Onde a encontram? — perguntei.
— Estava andando pelo parque a caminho de um ponto de táxi e estava determinado a voltar ao orfanato — Sharon respondeu.
— Obrigada por trazerem a Amaya de volta — agradeci — Querido venha pegar ela aqui — mandei.
Meu marido se aproximou do Rey, tirou gentilmente a Amaya do colo dele e subiu as escadas com ela para levá- la ao quarto.
Estava prendendo fechar a porta já que não tinha nada pra falar com eles, Sharon me impediu de fechar porque colocou o pé na frente.
— O que você quer? — perguntei rude.
— Nada — respondeu sorrindo de lado — Como estão os meus netos? — perguntou.
— Ótimos — respondi — Não tente forçar simpática comigo nada irá mudar entre nós — falei batendo a porta em sua cara.
Estava olhando para o céu estrelado até que o meu guitarrista apareceu com aquele típico belo sorriso.
— Está mesmo bem? — perguntou preocupado.
— Estou sim — menti — Melhor jantamos está ficando tarde — falei indo em direção a mesa de jantar.
Matteo, Luna, Mônica, Miguel, Alfredo e Lili já estavam sentados na mesa de jantar.
— Tenho uma grande notícia para vocês — Matteo falou animado.
— Já estava cansada de esperar para falar sem rodeios — Luna pediu.
— Irei gravar um CD e um DVD contendo várias participações especiais — Matteo contou — Poderei escolher pelo menos duas e uma delas quero que seja a Roller Band — explicou.
— Sério? — Simon perguntou todo animado.
— Sim — Matteo confirmou.
Ambos começamos a comemorar pelo sucesso da banda do meu guitarrista.
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