A Vida De Casada
Es el ritmo del corazón
Lo que mueve nuestra pasión
Tradução:
É o ritmo do coração
O que move nossa paixão
Uma semana depois......
Âmbar Smith
Havia acabado de sair do hospital, finalmente havia acabado de voltar pra mansão, fiz questão de deixar claro que não queria visita de ninguém porque queria passar um tempo com a minha família e aproveitar melhor os meus filhos.
Estava no quarto dos gêmeos, que estava com uma decoração impecável já que foi escolhida por mim e o meu marido.
Estava terminando de dar de mamar para a Tina e o Bryan ainda estava dormindo, ao terminar a coloquei no berço e lhe dei um beijo na testa.
Amaya entrou no quarto olhando os gêmeos.
— Meus sobrinhos são tão lindos — Amaya elogiou.
— São seus sobrinhos tinham que ser lindos — falei me achando.
— Queria tirar uma foto com eles — pediu.
— Deita aí no meio — mandei.
Ela se deitou e coloquei os gêmeos para deitar ao seu lado, me inspirei na foto que havia visto no Pinterest.
Fiquei brincando com os cabelos dela e comecei a cantar uma canção de ninar.
— "Se essa rua
Se essa rua fosse minha.
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Para o meu
Para o meu amor passar.
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque.
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo.
Que roubou
Que roubou meu coração.
Se eu roubei
Se roubei teu coração.
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também.
Se eu roubei
Se roubei teu coração.
É porque
É porque te quero bem."
Ao terminar de cantar percebi que ambos estavam dormindo em um sono profundo, saindo do quarto o fechando com cuidado pra não acordá- los.
Fui até o meu quarto que havia se tornado um de casal. Meu marido estava tocando algumas notas da sua guitarra.
— Ouvi você cantando para as crianças — falou olhando pra mim — Senti saudades de ouvi-la cantar — falou passando a mão na minha bochecha.
— Sério? — perguntei surpresa.
— Sim — respondeu — Desde que os bebês nasceram está tão diferente — acrescentou.
— Diferente como? — perguntei confusa.
— Não sei direito explicar , mas está com um ar mais alegre — respondeu.
— Nunca imaginei que seria mãe — confessei.
— Sempre soube que iria ser pai, mas nunca imaginei que seriam filhos seus, já que não temos nada a ver — explicou.
— Engraçado como os opostos se atraem né? — o questionei me aproximando dele.
Ele colocou a mão no meu queixo o segurando gentilmente e lhe beijei.
— Melhor irmos dormir né? — perguntou se separando de mim — Já está ficando bem tarde, temos que descansar — me lembrou.
— Irei tomar as vitaminas que o médico passou e já volto — avisei.
— E eu irei tomar um banho — avisou.
— Ok — concordei lhe dando um selinho.
Fui pra cozinha pegar um copo de água, Luna estava sentada numa das cadeiras da mesa da cozinha comendo um enorme pedaço de pavê de morango.
— Te peguei no flagra — falei a surpreendendo.
Ela deu um pulo na cadeira devido ao susto.
— Quer me matar do coração, irmã? — perguntou irritada.
— Ah!? Um sustinho de leve faz bem — respondi.
— Não quis jantar hoje estava me sentindo enjoada, aí vim assaltar a geladeira, minha mãe não gosta que eu coma tarde sobremesas por causa dos pesadelos — justificou.
— Já se tornou uma adulta, não deve ficar levando bronca da sua mãe — zombei.
— Mãe é mãe — falou revirando os olhos.
— Queria ter tido uma mãe como ela — desabafei, me lembrando da Sharon, não sei porque, mas me peguei chorando devido aos hormônios.
— O que houve? — perguntou preocupada.
— Nada não — respondi, pegando um copo de água e tomando o comprimido.
— Está se lembrando da tia Sharon, né? — perguntei.
— Sim — respondi — Como sabia? — perguntei confusa.
— Sei que tem medo de não ser uma boa mãe, mas tenho certeza que ao lado do meu Simón irá se sair bem — me confortou.
— Simón será um bom pai, não tenho dúvidas disso, mas sempre fui criada como se fosse uma boneca — revelei — Será que irei saber criar bem os meus filhos? — perguntei.
— Ao ver o quão bem quanto cuida da Amaya, dá pra ver nos olhos dela que te ama mais do que uma irmã te considera como uma irmã — revelou.
— Não exagera — pedi.
— Apenas estou falando a verdade — defendeu.
— Amaya é uma criança que sofreu muito desde que nasceu, ela me lembra a mim quando tinha sua idade, a protejo porque não tinha ninguém pra fazer isso — contei.
— Ela te ama como uma mãe pare de ser tão insegura — pediu.
— Obrigada irmã — agradeci.
Peguei um prato e servi um pedaço de pavê pra mim comer também, estava tão gostoso que o pedaço que comi mais cedo não foi suficiente.
— As meninas querem fazer uma festa para os bebês no fim de semana — falou — O que acha da ideia? — perguntou.
— Gostei da ideia, podemos aproveitar e fazer o batizado — respondi.
— Tá bom — concordou — Irei confirmar com a jazmín — avisou.
— Ela sempre teve bom gosto para organizar festas — me lembrei sorridente.
Apesar de todas as diferenças que temos, ainda temos um passado conturbado, mas ao mesmo tempo, uma boa relação.
— Como está indo sua vida de casada? — perguntei.
— Está indo bem — respondeu — Estou com saudades do meu mauricinho — completou.
— Ele irá gravar numa gravadora certo? — perguntei me lembrando.
— É sim — concordou — Queria ter ido com ele, mas estou em provas finais e, além disso, estou tentando entrar numa boa faculdade — explicou.
— Qual pretende fazer? — perguntei.
— Ainda não tenho certeza — respondeu — Fui chamada pra morar em Paris e estudar na escola artística de patinação — falou.
— Fico muito feliz por você — falei animada.
— Não contei pra ninguém sobre isso, já que ainda não decidi o que quero fazer da vida — falou.
— Tá bom — concordei, terminando de comer a sobremesa — Melhor eu ir meu marido está me esperando — falei — Tenha uma ótima noite — falei beijando a sua testa e indo em direção ao meu quarto.
Ao chegar lá, me deparei com o meu marido falando ao telefone com uma voz baixa, ao me ver se despediu.
— Com quem estava conversando? — o questionei.
— Era o Nico — respondeu.
— Porque estava falando tão baixo? — perguntei suspeitando.
— Não queria acordar nossos filhos — respondeu se deitando.
Deitei de frente pra ele, mas ele se virou para o lado oposto.
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