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Capítulo 47

— Você escreveu em um papel o que você vai dizer? - Noah soa indignado.

— Por que caralhos você está me julgando? Nunca precisei me declarar pra ninguém em vinte e seis anos, você acha que eu to como? -Passo as mãos na cabeça, com o papel entre os dedos. Nessa altura do campeonato, meu cabelo já está todo bagunçado novamente. — O que você fez com a Jade?

— O que eu fiz? - Ele olha pra mim pensativo. — Sei lá, acho que tudo aconteceu naturalmente, não precisei me declarar.

— Por que não tá acontecendo naturalmente? - Me jogo no sofá. — Acho que provavelmente apenas eu surtei nessa merda e ela nem deve sentir o mesmo.

— Ou vocês são uns medrosos pra caralho. - Noah se joga ao meu lado tranquilamente.

— Eu nunca tive uma namorada. - Gemo em frustração. — Eu to parecendo meu irmão apaixonado.

— Cara, só fala o que sente e pronto, se der certo deu, se não der certo, prometo encher a cara com você. - Ele da um soco no meu ombro, em uma tentativa falha de me animar. — E até seu irmão está se saindo melhor, ele chamou a garota e até o futuro sogro vai ir.

Noah debocha.

— Só cala a boca e cancela a merda do buquê.

— Graças a Deus, eu tinha esquecido de comprar. - Ele ri.

— Meninos, fechem os olhos. - A Jade pede do andar de cima. O Noah faz um barulhos com a boca, o que mais parecia um gemido de satisfação e ele nem viu ela ainda.

Será que eu sou assim?

Ele fecha os olhos, balanço a cabeça negativamente antes de fechar também.

Escutamos os passos da Lyliian e da Jade descendo as escadas.

— Podem abrir. - Ela pede animada.

Abro os olhos, me surpreendendo pela aparência da mãe do Noah, puta merda, não lembro a última vez que a vi arrumada desse jeito.

— Wooow. - Noah se levanta, olhando para a própria mãe.

— A Jade tem mãos de anjos. - Lylian suspira.

Então por fim, Jade sai de trás dela, surpreendendo mais ainda.

— Woooooow. - Noah exclama, eu tento não rir da cara dele, mas o coitado parece um tomate agora.

Ela sorri, dando uma voltinha para mostrar seu vestido brilhante, curto e com apenas duas alças finíssimas o segurando no corpo.

Pelo rosto do Noah, aposto que em breve serei titio.

— Tem certeza? - Ele pergunta sem tirar os olhos dela.

— Claro, me preparei um mês para usá-lo. - Ela sorri mais ainda.

— Está a pessoa mais primorosa que eu já vi.  - Ele diz, eu o olho com as sobrancelhas erguidas. Ela apenas ri.

— Eu que ensinei essa a ele.

Dois doidos.

— Acho que preciso ver se meu irmão está pronto. - Invento qualquer coisa, todo esse amor me deixa deprimido.

Saio da casa dele o mais rápido possível, entrando na minha quinze segundos depois.

— Já tá pronto? - Pergunto alto o suficiente para meu irmão escutar do quarto dele.

Ed aparece, com uma expressão frustrada.

— Por que é que você tá com uma gravata? - Pergunto, vendo-o brigar com a mesma, em uma tentativa falha de fazer um nó.

— Porque o pai da Lily vai. - Ele diz, tirando a gravata com raiva.

— Ed...você só tem doze anos. - Suspiro, me aproximando dele para bagunçar o cabelo dele, que estava todo penteado para trás. — Vocês só vão jogar boliche, comer e brincar, nada de namoro aos doze.

— Eu não disse nada de namoro. - Ele me empurra. — Mas e se o pai dela não gostar de mim e não deixar eu ser amigo dela?

— Muito improvável. - Tiro a gravata da mão dele, jogando em qualquer lugar da casa. — Você vai com eles de carro?

— Eles não vão de carro. - Meu irmão fala como se fosse óbvio.

— E vão de que? Helicóptero?

— Ônibus.

Minha única reação foi rir, até parece que alguém como a Jade entraria em um ônibus.

— Andar naquilo foi tão legal, porque nunca andamos nisso? - Ela pergunta ao Noah, que a guiava com a mão na cintura dela para o lado de dentro do boliche.

Que porra aconteceu aqui? Tem um bufê gigantesco.

— Tirando a parte que você quase caiu com esse salto. - Lylian ri.

— É, mas não deixou de ser legal. Agora se divirtam, meu pai obviamente não vai vir porque deve está devastado com alguma amante, mas eu estou radiante, comam muito, tem tudo que o Ed pediu na lista. - Ela diz rápido demais. — Agora vou abraçar meus amigos, olha só, cresceram tanto.

Ela passa por nós, indo em direção ao Josh e a Mary que estavam distraídos sendo péssimos no boliche.

— Eu vou...sentar e esperar a Lily chegar. - Meu irmão se afasta, andando como se estivesse a procurando.

— Eu vou comer. - Lylian diz, travando uma batalha com o salto que usava.

— A Jade convidou todo mundo que apareceu na frente dela. - Ele ri, observando as pessoas entrarem.

— Como deve ser bom ser entediado e rico. - Murmuro, vendo toda a decoração. As luzes estavam meio escuras, com uma bola brilhante no teto.

Ganho um soco no braço.

— Se eu fosse ela, também comemoraria. - Ele diz focando em algo atrás dos meus ombros. — Eu acho que vou ir atrás da Jade.

O Noah se afasta, mas não antes de me lançar  um sorriso encorajador.

Ooooh porra.

Minhas mãos vão automaticamente para meu bolso. Meu coração quase rasga meu peito, quando percebo que a droga do papel não está aqui.  Era patético, mas pelo menos me dava a segurança caso eu não conseguisse falar nada, era só ler.

— Philipe?

Sinto meu coração bater tão rápido e forte, que Mal tenho coragem de olhar para ela. Eu estou parecendo um adolescente apaixonado.

— Oi, Ruivinha. - Finalmente me viro, usando a confiança que levei anos para aprimorar, foi um grande erro.

Minha boca se abre, puta que pariu, pessoas bonitas existem, mas porra, parecia que ela tinha sido esculpida por anjos.

Ela me olhava com um sorriso tímido, meus olhos descem pelo seu corpo. Ela vestia um vestido preto, colado no corpo, não passava do meio das coxas e tinha a porra dessa renda maldita. Eu preciso sentar.

— Pela sua expressão, acho que exagerei para uma comemoração de um divórcio. - Ela ri.

—É...quer dizer, com certeza não. - Balanço a cabeça para um lado e para o outro, tentando recuperar a lucidez. — Você está primorosa.

Ela morde o lábio na tentativa de não rir do que falei. Acho que vou precisar ir embora mais cedo e levar ela junto.

— Eu nem sei o que isso significa. - Completo.

— Perfeita. - Ela responde, agora me analisando. — Você está primoroso também.

— Obrigado. - Eu não acredito que estou tímido na frente de uma mulher. Isso nunca aconteceu. — Quer ir ao banheiro comigo? Eu soube que é bastante grande.

Ok, acho que me recuperei. Ela ri, dando um ele tapa no meu ombro. Será que eu posso beija-la?

— Sim, com certeza eu quero passar lá depois, mas antes eu preciso muito falar com você. - Sam sorri, um sorriso nervoso que fez meu estômago embrulhar.

Talvez não seja algo ruim.

— Claro, eu também preciso falar muito com você. - Respiro fundo, é agora ou nunca.

Como é que se declara?

— Ok, você primeiro. - Ela me encoraja.

Primeiro eu monto um rápido discurso na minha mente sobre o que eu quero dizer.

"Então chica, eu estou completamente apaixonado por você, doido né? E agora?"

Perfeito.

— Então, eu...-paro de falar quando vejo a expressão de horror no rosto dela, enquanto olhava pra trás de mim.

Faço o mesmo, vendo engomadinho da oficina. Sorrio ao vê-lo, eu não acreditei que ele de fato viria.

Aceno pra ele, que finalmente me acha.

Volto minha atenção pra Sam, que nem sequer desvia o olhar.

— Ei, você está bem? - Coloco uma mão no ombro dela, mas ela se afasta quase bruscamente.

— Não era pra ser assim. - Ela diz tão baixo, que precisei me aproximar para escutar.

Olho de novo para o engomadinho, sem entender. Me surpreendo por ele está vindo até onde estávamos.

— Oi...- o engomadinho diz parando ao meu lado. - Filha.

Quê?

— O que o senhor está fazendo aqui? - Ela dispara na direção dele. Eu fico imóvel, tentando decifrar o que está acontecendo aqui.

— Fui convidado. - Ele responde simplesmente, calmo demais.

Como assim? Filha?

— Eu não sabia...- Os olhos assustados da Sam me encara.

Eu junto as sobrancelhas, confuso.

— Pai, esse aqui é o Philipe, aquele que fazia faculdade comigo e...eu o encontrei aqui, que coincidência não é?- Ela sorri nervosa. — Por que não me falou que vinha?

Meus olhos continuam fixado nela, ouvir isso foi como jogar um balde de água fria nos meus sentimentos. Recuo alguns passos, eu não sabia que esse tipo de rejeição doía tanto.

Kennedy olha pra mim, um olhar repleto de...pena? Ah que se foda esses dois.

— Eu preciso ir ali. - Digo qualquer coisa apenas pra não só dar as costas.

Ouço ela chamar meu nome, mas continuo andando para longe dessa confusão toda.

Acho meu irmão de longe, em uma parte afastada, sentado no chão com uma garota.

Eu não consigo nem estar feliz por ele agora. Caminho até o Noah, que conversava com o David, eu nem o vi chegar.

— Eae, coroa. - David diz animado.

— Oi. - Suspiro, focando no Noah. — Pode levar meu irmão pra sua casa?

— Caramba, você foi rápido. - Ele brinca, mas logo sua expressão muda. — Merda.

— Quando for amanhã de manhã, pode expulsar ele pra casa. - Ele não fala nada, apenas assente.  — E diz a Jade que eu passei mal e tive que ir.

Eu me afasto deles, indo diretamente para a saída, me arrisco a olhar pra ela. Sam me olhava como se quisesse correr atrás de mim, então porquê ela não faz isso?

Último, sofram K

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