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Capítulo 41

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Olho para a mensagem do meu pai, um simples "ok", depois de eu avisa-lo que iria dormir fora.

Eu estava esperando um monte de perguntas sobre onde ou com quem eu estou, mas recebi um "ok". Não pude deixar de me preocupar, já que ele está assim desde a nossa última discussão.

Talvez eu devesse pedir desculpas? Eu não sei, eu não fiz absolutamente nada de errado.

Respiro fundo, deixando o meu celular de lado. Foco minha atenção no reflexo do espelho em minha frente, admirando-me com a camisa que Philipe me deu para poder dormir confortavelmente, além de se oferecer para caçar algum lugar aberto para comprar shampoo feminino.

Sorrio, passando as mãos nos meus fios úmidos, que agora tinham o cheiro do shampoo dele.

Saio do banheiro, dando de cara com o Philipe inclinado para frente ao lado do Ed, lendo algo em um livro.

Seus olhos caem sobre mim, analisando-me por completo.

— Eu preciso o ajudar com esse trabalho de matemática, que ele esqueceu completamente que tem que o entregar amanhã. - Ele diz me olhando, mas eu ri da bronca indireta para o Ed, que estava emburrado enquanto escrevia algo.

Uma cena agradável que poderia curar qualquer mau humor e por algum motivo que não decifrei, me fez ter um sentimento de "pertencer". Eu queria que meu cérebro entendesse que não pertenço a nada aqui. Ele queria muito isso, meu cérebro as vezes é muito controverso e assustado, me mandando correr para longe daquilo que eu mais quero.

Mas quero que ele entenda que querer não significa absolutamente nada aqui.

— Quer ajuda? - Me ofereço.

— Não precisa, já estamos terminando. - Ele respondeu rápido, parecendo nervoso.

Porque ele está nervoso?

— Tudo bem. - Murmuro, caminhando em direção ao sofá, tombando meu corpo para trás, é confortável.

— O que você está fazendo? - Philipe pergunta, olho para trás, para o encarar. Suas sobrancelhas estavam erguidas, ele me encara como se eu estivesse sentada em uma comeia de abelhas.

— Sentando?

— Você sabe que não vai dormi aí, não é? - Ele aponta para o sofá.

— Por que? é confortável e eu não me importaria. - Respondo acariciando o sofá. Philipe solta uma risada quase irônica.

Ele não diz mais nada, volta toda sua atenção para o trabalho do Ed pelos próximos dez minutos.

Assim que acabam, Ed se levanta, ainda emburrado.

— Boa noite, Sam. - Ele sorri amigavelmente pra mim, mas quando olhou para o Philipe, parecia que queria o esganar com a força da mente.

— Bom noite, Ed. - Respondo, encarando os dois sem entender nada.

Ed se afasta, indo em direção ao quarto dele.

— Ele está bravo porque o proibi de ir ao boliche por uma semana. - Philipe se joga ao meu lado.

— Isso é cruel. - Digo, tentando parecer seria, mas não consigo esconder meu sorriso por muito tempo, isso é tão fofo.

— Só quero que ele tenha mais responsabilidade. - Philipe tomba a cabeça para trás, apoiando-a preguiçosamente no sofá. — E eu preciso tomar um belo banho.

Ele volta a se levantar, mas olha para o sofá, parecendo tentado voltar a se sentar.

— E você pode se acomodar da minha cama quentinha caso quiser. - Philipe infelizmente se afasta. — E essa camisa ficou muito boa em você.

Sorrio, olhando para ela, era um monte de desenhos aleatórios nela, eu não entendi absolutamente nada, mas não deixa de ser linda.

— Mas prefiro você sem.

Meu olhos estavam fixos na tela do celular, em um livro que eu nem sequer estava verdadeiramente interessada, mas é o suficiente para me distrair.

Olho para a porta abrindo, Philipe entra por ela ignorando minha presença e também o fato de estar apenas com uma mísera toalha.

Ok, Sam, não esqueça de respirar.

— Você tomou banho frio? - Philipe pergunta sem olhar pra mim, ele estava procurando algo no guarda-roupa, não preciso pensar muito para saber que é uma roupa, pelo menos eu espero que seja.

— Sim, não gosto muito de banhos quentes. - Digo firme, como ele age tão normalmente comigo aqui?

— Não gosta de pizza, não gosta de banhos quentes, decora músicas que não gosta, de que mundo você saiu? - Ele pergunta, parecendo indignado.

— Eu comi pizza no seu aniversário. - Me defendo, mas não acho que ele esteja me julgando.

— Na verdade você deu duas mordidas e me entregou o resto. - Ele ri se virando pra mim.

Quase que eu me engasgo com minha própria saliva. Eu rapidamente abaixo meus olhos para as letras no meu celular, que agora estavam mais embaralhadas que tudo.

— Já é alguma coisa. — Dou de ombros.

— Eu fiquei verdadeiramente orgulhoso. - Ele se senta na outra ponta da cama, não sei se já é seguro olhar agora.

— Que bom, minha vida precisava disso para ser completa. - Ironizo, arriscando olhar pra ele.

Que apenas estava com o uma boxer preta, ele nota meu olhar.

— Quer que eu vista algo mais decente? -Pergunta, se preparando para se levantar.

Querer não é a palavra certa, seria muito mais fácil dormi na cama dele com ele completamente vestido, mas acho que deixei de ir pelo caminho mais fácil há bastante tempo.

— Não, está bom assim. - Mordo o lábio inferior, não deixo minha timidez me impedir de admira-lo por completo.

Seu cabelo estava arrumado para atrás, ou pelo menos acho que ele tentou fazer isso, está o que eu chamaria de despojado, as gotas que escorriam deram um charme a mais. Seus olhos faziam o mesmo que o meu, então não me dei o trabalho de parar de admira-lo.

Seu peito nu subia e descia constantemente, seu abdômen definido era uma boa atração para as minhas mãos, é tão bom toca-lo.

Tenho receio de continuar olhando, sabendo o que eu vou encontrar caso olhar só mais um pouco para baixo, então volto a encara-lo.

Em seus lábios tinha um sorriso convencido, me fez querer revirar os olhos, mas porra, sinto meus olhos quererem lagrimejarem por causa das explosões de sentimentos que estar aqui me favorecem.

Eu não deveria me sentir assim, sei que ele está em outra página, eu tenho facilidade em confundir alguns dos seus comportamentos comigo, mas ele é só uma pessoa boa demais.

— Você está bem? - Ele perguntou, a preocupação era óbvia no semblante dele.

— Sim!?- Respondi, mas não sei se usei a maneira mais certa. — E você?

— Não é de longe o melhor dia da minha vida, mas já tive piores. - ele respondeu sincero.

Acabo me sentindo culpada por não ser sincera com ele, mas o que eu poderia dizer?

— Eu poderia fazer algo para te deixar melhor? - Me aproximo, parando ao seu lado, de joelhos para ficar altura dele.

— Não, você melhorou ele o suficiente já.

— Tem certeza? - minha pergunta soou como se tivesse segundas intenções, mas definitivamente não foi proposital, mas eu estava ansiosa pela resposta mesmo assim.

— Não quero transar com você para me sentir melhor. - Ele suspira.

A responda me atingiu quase dolorosamente, era claro que ele não falou por mal, mas era isso que eu fazia com ele antes.

— Aaah...- Ele parece perceber o que fez assim que seus olhos focaram no meu rosto. — Não foi isso que eu quis dizer...é só que agora...

Eu o corto antes que ele termine:

— Você não me deve explicações. - Forço um sorriso. — Acho que não tenho problemas em dizer que fiz Isso com você, já que deixei claro, mas não era só o sexo, é bom estar com você.

— Você pode me usar quantas vezes quiser, eu nunca reclamei disso, também não acho que eu vá reclamar algum dia. -Ele coloca uma das mãos em cima da minha coxa. — Só que pra mim é diferente, entende?

— Sim, eu estendo que você não precisa de ninguém para se sentir melhor. - dou de ombros.

— Errou. - Ele ri. — Apenas me expressei mal, quando na verdade eu queria dizer que você não precisa fazer isso para que eu me sinta melhor.

— Antes eu estava me referindo a cantar uma música para alegrar sua noite.

Ele ri, uma gargalhada linda, se eu não estivesse tão hipnotizada, eu provavelmente riria também.

— Sendo assim, eu adoraria ouvi-la cantar.

— Tá, deixa eu pensar em alguma. - Sorrio animada enquanto busco alguma na minha mente. Fecho o punho, formando um microfone imaginário. — Você está pronto?

— Já nasci pronto, Chica, pode ir com tudo.

— Vou dar o meu melhor. - Falo levando meu microfone invisível até a boca, soltando a voz: — l can't see me cry, Can't see me cry ever again ooooooh, I ca....

Sou interrompida quando sua boca ataca a minha.

— Estou revigorado. - Ele ri contra a minha boca, eu automaticamente faço o mesmo, concentrada nas ruguinhas que se formavam nos olhos dele enquanto ele ria. — Não acho que eu aguentaria mais disso.

— Foi demais pra você, não é? - Em um único movimento eu já estava deitada com ele em cima de mim.

— Sim. - Ele beija meu maxilar. — Mas pelo bem de todos, não repita isso.

— Can't see me cry ooo...- ele volta a atacar meus lábios para me calar.

— Não deixe a Lady Gaga te ouvir, ela provavelmente ficaria com inveja.

— Você acha que eu tenho futuro no ramo? - Pergunto, levantando os braços para que ele consiga tirar a camisa com precisão.

— Sonhos são só impossíveis para quem desiste. - Ele ri, descendo os beijos para meu pescoço, depois para meu seio coberto ainda pelo sutiã.

— Com certeza vou anotar isso em algum lugar. - digo, não sei como encontro forças para falar ao vê-lo descendo até o meio das minhas pernas.

— Eu com certeza estarei lá como sua única plateia. - Ele murmura, beijando-me por cima do tecido fino.

— Obrigada pelo apoio, acho que acabei de desistir. - Estremeço com o toque dele, meus olhos se fecham automaticamente quando ele arrasta minha calcinha para o lado, aprofundando o toque.

— Eu não poderia ficar mais feliz por tê-la ajudado a chegar nessa escolha. - Ele murmura, mordiscando minha virilha, enquanto seus dedos faziam mágica.

Eu não sequer tive forças para tentar responder quando ele começa a usar a língua. Meus quadris ganham vida, movimento-se de acordo com os movimentos que ele fazia.

Ele sempre me faz entrar em combustão, Philipe é tão bom com isso que eu não tenho tempo suficiente para pensar em elogios que seriam poucos demais para defini-lo, quando um orgasmo me atinge em cheio.

Fecho meus olhos, ofegante o suficiente para precisar de alguns minutos para eu me recuperar por completo.

Ele volta pra cima de mim, mas não faz absolutamente nada, abro os olhos, vendo-o me observar profundamente. Um sorriso enfeita seus lábios antes de me beijar.

Eu não poderia definir o tanto de sentimentos estranhos que esse beijo me fez sentir, eu queria tanto um sinal que indicasse que ele sentisse pelo menos um pouco disso tudo.

As mãos dele acariciam meus cabelos, Philipe poderia fazer isso para sempre se ele quisesse. Minhas mãos estavam acariciando a lateral do corpo dele, sentindo seus músculos nas pontas dos meus dedos.

Eu não me lembro da última vez que ele me beijou assim, talvez nunca.

Philipe se afasta, não o suficiente para não sentir seus lábios roçando os meus e quase que eu deixo escapar palavras que nunca deveriam sair de mim, principalmente se for relacionado a ele.

Me calo ao puxa-lo pra meus lábios de novo. Seus dedos exploram minhas costas, procurando o feixe do meu sutiã, o tirando em milésimos de segundos.

A respiração dele estava tão desregular quanto a minha, eu pude sentir o quão duro ele está. Uma onda de segurança me consome ao pensar que eu o fiz ficar assim.

Não demorou muito para já estarmos completamente nus, com ele fazendo o que faz de melhor, mas dessa vez é diferente, eu me sinto diferente.

Ele destruiu o que eu achava fácil de lidar em minutos, não precisou de nenhuma palavra ser dita. Ele nem se esforçou pra isso, ele nem sequer tentou e cá estou, completamente devastado pela intensidade dele e com medo do sentimento que agora mora dentro de mim.

Se um dia pensei que poderia suportar a presença dele como um Simples amigo, eu estava completamente enganada.

Quando foi que comecei a Ama-lo?

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