Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 39

Seco as lágrimas que caiam, que série idiota. Sorrio com a cena emocionante, antes de enfiar a mão dentro do salgadinho de bacon.

Meu celular toda do outro lado do quarto, franzo o nariz, pensando se valeria a pena levantar da minha cama para atender quem não me interessa.

O celular para de tocar, mas volta segundos depois. Solto um gemido descontente, antes de me arrastar para fora da cama.

Mas quando vejo o nome brilhando na tela, eu me apresso para atender antes que pare de tocar.

Coloco no ouvindo, mas fico em silêncio, esperando algo a ser dito.

— Sam?

Me surpreendo por ser a voz do Ed, enchendo meu peito de preocupação.

— Ed? Está tudo bem?

Escuto um suspiro pesado vindo dele.

— Acho que sim, não sei. Eu pedi ao Philipe para poder ligar pra você, pra falar que a Lily gostou dos meus desenhos.

Sorrio, ouvindo ele continuar:

— Ela falou comigo também, tipo " Eu sou a Lily, gostei dos seus desenhos" aí ela desenhou alguma coisa pra mim, eu não entendi o que ela fez, mas achei bonito.

Solto uma gargalhada, genuinamente feliz por ele.

— Fico feliz por você, eu sabia que você iria conseguir.

— É, e quando você vai vir aqui de novo? - Ele pergunta inocentemente, mas não foi capaz de impedir o sentimento de tristeza se apossar novamente por eu não saber a resposta.

— Eu não sei, quando seu irmão me chamar, eu vou. - O respondi, tentando passar alguma sensação de segurança.

— Aaaah, acho que ele não vai chamar.

Obviamente fiquei surpresa com essa resposta e triste pelos milhões de pensamentos que vieram na minha cabeça, a maioria era " Será que eu fiz algo?"

— O nosso pai apareceu hoje, o Philipe está estranho, não quis nem falar com o Noah, mas eu falei pelo celular da tia Lylian, agora estou falando com você.

Minha boca se abre em surpresa, o pai deles não tinham os abandonado?

— Meu Deus, como você está, Ed? - Pergunto sem nem imaginar o quão ruim deve ser o sentimento.

— Não sei, eu não senti nada, mas o Philipe sentiu, se você quiser vir, eu abro a porta, preciso ir.

Eu não tive tempo de responder, fico feliz por isso, o que eu poderia responder?

Recuo até cair sentada na cama, talvez o Philipe não me queira como algo a mais, mas eu posso ser amiga dele.

Corro em direção ao espelho, vendo se eu estava apresentável. Bom, dá para o gasto.

Pego minhas chaves e o celular, convencida que talvez seja o certo a se fazer.

Desço as escadas correndo, dando de cara com meu pai assistindo algum jogo na Tv.

— Eu vou sair. - aviso-o, mas fico parada esperando alguma tentativa de me impedir, mas ele só assente enquanto levava uma garrafa de cerveja até a boca.

Ok, tá tudo muito estranho.

Ed abriu a porta sem cerimônia alguma, como se soubesse que eu iria vir. Ele anda tranquilamente até o sofá, pegando uma vasilha transbordando de leite e cereal.

— Ele está trancado lá no quarto, desde que voltamos da Lylian. - Ed avisa, com os olhos focados na Tv.

Fecho a porta atrás de mim, tentando estudar o Ed. Ele parecia tão indiferente a informação que o pai que ele nem conhece voltou.

— Eu trouxe tacos. - Sua atenção fixa em mim. Sorri com a cena dele enfiando uma colher cheia de cereal na boca, antes de vir com pressa até onde eu estava.

— Sem feijões? - Ele pergunta e eu confirmo, o entregando os pacotes.

Ele sorri agradecido, antes de voltar para o sofá com os tacos.

Respiro fundo, tentando criar coragem de ir até o quarto do Philipe.

Chegando em frente, bato na porta, recebendo absolutamente nada como resposta. Bato novamente, agora recebendo um murmúrio sem sentindo.

Abro-a insegura, sem saber se esse murmuro foi na verdade um "cai fora".

A visão que eu vejo, faz que eu perdesse o ar por alguns segundos. Philipe estava deitado de costas pra mim, ele estava com travesseiro em cima da cabeça, sem blusa e uma calça moletom.

Ser amiga dele vai ser tãoooo difícil.

— Oi?

Digo, chamando a atenção dele, que vira o rosto, fazendo o travesseiro escorregar para fora da cama.

Seus olhos surpresos me encararam, quase derreti ao ver seus olhos vermelhos.

— Eu sei que você não me queria aqui, mas o Ed me ligou e eu fiquei preocupada. - Me explico assim que vejo as sobrancelhas dele se juntarem em confusão. — E também trouxe tacos.

— Com feijão?

Philipe pergunta, com a voz quase áspera. Balanço a cabeça negativamente. Ele ri, antes de tombar a cabeça para o outro lado.

— Ed é um otário. - Resmungou.

— Isso significa que eu devo ir embora? - Pergunto receosa, sem sair de perto da porta.

— Com certeza não. - Ele responde mas não se move, muito menos olha pra mim.

— Você está bem? - perguntei, mesma a resposta estando óbvia.

— Não.

Philipe disse, suspiro, caminhando até o espaço vazio ao lado dele, me sentando na cama.

— Quer falar sobre?

Ele fica em silêncio, envolvendo um dos braços na minha cintura, me puxando para deitar ao lado dele.

— Eu vivia bem fingindo que ele não existia mais. - Philipe diz, se aconchegando no meu peito. — Pensei que tinha ficado mal pelo Ed, mas na verdade estou mal por mim, eu até pensei na possibilidade dele tentar tirar o Ed de mim, mas acho que ele não seria capaz, ele nem conseguia olhar pra mim.

Meus dedos afundam em seus fios castanhos, na tentativa de conseguir conforta-lo de alguma forma.

— Pode me ensinar a andar de bicicleta?

Philipe pede, erguendo a cabeça, fazendo seus lábios quase encostarem o meu.

— Claro? - Respondo um tanto confusa com a mudança brusca.

— Acho que não vai adiantar muito eu ficar remoendo isso, andar de bicicleta parece bem mais legal. - Ele me lança um olhar sugestivo.

— Isso é você com segundas intenções? Eu não estou conseguindo decifrar você.

— Sim, sim. - Ele resmunga, voltando a deitar o cabeça no meu peito. — Eu quero muito aprender para poder levar você no guidão.

— Aaah, esqueci dos seus fetiches. -Brinco, com um sorriso, desviando o olhar parar o teto enquanto meus dedos acariciam seus fios.

— Não me diga que não gostou? - Posso sentir um sorriso se formar nele. — E também acho que meu irmão vai ficar feliz se eu pelo menos tentar.

— Você já pensou em buscar ajuda para o seu medo?

— Não, isso não atrapalha minha vida e me deixa até em forma. - Ele brinca, mas mude perceber a mentira em seu tom de voz. — Quando minha mãe morreu, eu fiquei puto com a vida, eu queria ter outra pessoa para culpar, mas não foi culpa do cara que bateu no nosso carro. No depoimento dele, ele disse que os freios pararam de funcionar, ele se esforçou o máximo para não bater e quase conseguiu, pegou na lateral, mas teve força o suficiente para o carro capotar. Esses erros podem acontecer em qualquer momento e é uma puta ironia eu viver disso.

Philipe solta uma risada sem emoção.

— Porque você escolheu viver disso?

— Meio que não escolhi, foi meu primeiro emprego, com 15 anos um senhor chamado Carl me contratou como ajudante na oficina dele, obviamente foi por pena, mas ele me ensinou tudo que eu sei e até pagou alguns cursos pra mim. Ele morreu alguém anos depois.

— Eu sinto muito. - Sussurro, a vida dele era cheia de perdas.

— Eu também, sempre serei grato pelo o que ele fez por mim. - Completou, voltando a levantar o rosto para me encarar. — Você deixou os tacos com o meu irmão?

Confirmo com a cabeça, ele faz uma careta engraçada antes de se levantar, me deixando sozinha na cama.

— Se você não vir também, vai ficar sem tacos. - Ele entende a mão pra mim. — Não queremos uma Chica faminta.

— Você voltou com esse apelido? - Aceito a mão dele, me levantando.

— Tem menos letras que ruivinha, é mais prático. - Ele retruca, me levando para fora do quarto. — Ed, se você comeu tudo, escondo a espiga de milho por duas semanas.

Philipe diz ao chegar na sala, mas não o encontra. Sua atenção vai para a porta da cozinha quando Ed aparece com as sobrancelhas erguidas.

— Se você calar a boca e vir me ajudar a por açúcar no suco, eu ficaria feliz.

Me esforço para não ri da cara do Philipe.

— Desde quando você sabe fazer suco?- Philipe solta minha mão, indo em direção a cozinha.

— Desde agora, tem no YouTube.

Bom dia perdições, nem dormi

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro