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Capítulo 32


As coisas começaram a voltar ao normal assim que o final da semana acabou: faculdade, trabalho, irmão entrando na puberdade e a ruivinha, ela estava um pouco mais reclusa do que o normal. Eu tenho uma necessidade quase anormal pra alguém como eu, querer saber o porquê e de algum jeito mudar isso. No entanto, eu nem tentei.

Cody passou literalmente o fim de semana sumido e só deu sinal de vida hoje, falando que talvez viria. Então me no meu armário enquanto espero Cody me achar para irmos ao refeitório. Bufo impaciente, mas continuo no mesmo lugar. Segundo Cody, ir ao refeitorio sozinho é  uma tarefa um tanto árdua.

Não é por causa da mãe dele que trabalha no refeitorio, mas sim por conta de como o tratam, como se fosse um pedaço de bosta comparado as pessoas daqui.

Até agora eu não percebi nada além de olhares maldosos, apesar  de lançares pra mim também, ao contrário de Cody, eu não dou a mínima, porém consigo compreender o porquê ele se importa.

Acabo me distrando com algumas mensagens desesperadas do meu irmão falando que não teve aula e '' CADÊ A DROGA DO ESPIGA DE MILHO?????????????????????????????????????????'''

Exatamente isso. Rio enquato ele manda mais pontos de interrogações. O espiga de milho nada mais é do que um ursinho do Drácula que minha mãe comprou para ele assim que soube da gravidez. Lembro mais ou menos de que estávamos andando pelo shopping, ela parou em frente a uma loja de brinquedo e falou " Acha que ele vai gostar, filho?"

Óbvio que falei que sim, com certezas tive segundas intenções na resposta, já que sabia que eu teria muito tempo para brincar com ele antes do meu irmão nascer e eu só brinquei com aquilo uma vez.

Meu irmão amou aquele Drácula, mesmo sendo o ursinho mais feio que já vi na vida e por um motivo totalmente desconhecido, batizou o nome dele de espiga de milho. Já tentei milhares de formas "tirar" o urso dele para lavar e é sempre essa guerra, ainda mais por ele não dormir sem o urso.

Sinto um toque no ombro, quase solto um palavrão pela demora do Cody. Franzo as sobrancelhas quando na verdade vejo o ex babaca da ruivinha.

— Então, cara -Ele começa me entregando alguns papéis. — Me dei ao trabalho de fazer toda a nossa parte porque eu não gosto de fazer nada em dupla, ou coisas do tipo...-Adam coça a nuca.. — Na verdade paguei pra fazerem, se puder revisar, seria ótimo.

Fiquei imóvel esperando algum motivo plausível para eu não querer tacar essa merda na cara dele.

— Se descobrirem, não vamos conseguir uma segunda chance para refazê-lo e isso é...-Respiro alto, percebendo que não adiantaria nada falar. — Tá bom.

Adam mexe a cabeça num movimento totalmente arrogante, tipo "viu, eu estou certo."

O encaro por alguns segundos, o bastante para Adam entender que era pra ele dar o fora.

Bufo abrindo o armário, jogando aquele monte de papel dentro. Logo em seguida, continuo ignorando os pontos de interrogação que meu irmão ainda mandava e envio uma mensagem para o Cody:

"Cadê você???????"

Tombo a cabeça para trás, recebo outra mensagem dele quase no mesmo minuto.

"Esqueci de avisar, me senti mal e fui embora, mas minha mãe separou um sanduíche pra você."

Envio um "Ok", considerando não ir para o refeitório. 

Sam passa por mim, junto a Victoria, não pude não notar a diferença nela hoje.

A ruivinha estava sorrindo animada enquanto conversa totalmente espontânea com a Victoria. Seus olhos me notam, seu sorriso some por milésimos de segundos, acompanhado com uma expressão que não consegui identificar o que significava, então ela desvia o olhar e continua a conversa animada.

Suspirei, sentindo algo parecido com a frustração. Talvez ela esteja "reclusa" apenas comigo.

Dou uma risada irônica dos meus próprios  pensamentos, mas que porra, eu estou completamente arruinado, fodido pra caralho.

Entro no refeitório, indo direto para a área em que a mãe do Cody fica. Ela já estava lá, atendendo os engomadinhos.

Entro na fila, ignorando todo o resto a minha volta, enquanto espero minha vez.

— Oi. - Digo a mulher esbelta na minha frente, porém hoje ela não parecia estar tão bem. — Como vai a lanchonete nova?

Pergunto recebendo o sanduíche.

— Melhor do que eu esperava. - Ela sorri, mas logo esse sorriso se desfez. — Posso falar com você?

Concordo com a cabeça, provavelmente é algo sobre o Cody. Ela faz um sinal para eu sair da fila e esperar.

Depois de dois minutos ela aparece, me puxando para um lugar mais afastado.

— Cody implorou para que eu não contasse, mas acho que talvez você possa me ajudar. - Ela diz nervosa, me deixando um tanto quanto preocupado.

— Aconteceu alguma coisa com ele?

— Sim, na sexta. - A mãe de Cody respira fundo, como se fosse difícil respirar. — Ele veio como de costume, estranhei quando nenhum de vocês dois apareceram e quando eu cheguei em casa...-Ela faz uma pausa, tentando se controlar. — Ele estava todo machucado jogado no sofá, eu quis levar ele ao médico, mas não consegui convencê-lo e... ele não quer me contar nada. Pode por favor, falar com ele?

Balanço a cabeça, eu não sei bem se entendi. Minha cabeça ficou em tela azul por longos segundos até interpretar isso da pior forma possível.

Puta

Que

Pariu

— Pode me passar o endereço da senhora?

Depois que a mãe do Cody me passou o endereço, eu nem sequer pensei nas aulas que eu teria depois, apenas fui direto para a saída.

Agora eu estou em frente a casa dela, espancando a porta. Cody a abre, parecendo nada surpreso comigo ali.

— Ela contou, não é? - Ele perguntando tranquilamente. Eu o ignoro, observando os hematomas em seu rosto.

Cody estava acabado, com os dois olhos roxos, machucados perto da boca e testa, fora os que provavelmente não vejo por debaixo da roupa.

— Porque caralhos você não me contou? - Pergunto entrando. — Quem fez isso?

Cody da de ombros, fechando a porta.

—  Cai. - Respondeu com irrelevância.

— Claro, claro. A escada criou braços para socar você tão certinha assim nos olhos ? - Ironizo.

— Sim, uma escada mutante. - Ele retruca, se jogando no sofá.

— Cody... - ele bufa, me cortando:

— Eu não sou o seu irmão.

— Cody, quem fez isso com você?

— O que vai adiantar eu falar? Não vai mudar merda alguma, nem se denunciar, vão pagar uma multa que para eles seriam como dar gorjeta. Só ia arrumar problema.

— E não quer nem ao menos desabafar? - Finjo calmaria.

— Você é um porre. - Ele bufa. — Foi o cara que eu fiquei na festa da Victoria, ele achou que eu contaria pra alguém e chamou a turminha dele pra ajudar.

— O quê? - Pergunto indignado. — Mais de um?

Ele sorri de lado, fazendo o número cinco com os dedos.

— Caralho. - Me jogo ao lado dele, sem reação.

— Acho que eles tiveram pena de mim. - Cody diz rindo, como se o que aconteceu fosse irrelevante, mas se olhasse com um pouco mais de atenção pra ele, saberia que não.

— E quem foi? Não sei se posso vencer contra cinco, talvez o principal, o resto a gente resolve.

— Aaah não fode, Philpe. - Cody tomba a cabeça pra trás. – Não quero confusão, na faculdade eles geralmente não são piedosos com confusões.- Ele me olha. — Não vou contar, Philipe.

Bufo impaciente, mas não insisto.

— Quer ficar lá em casa? - Pergunto.

— Desculpa, Philipe, mas você não me atrai. - Ele diz serio.

Olho pra ele com o cenho franzido.

— E porquê não? Eu sou gostoso pra caralho. - Retruco no mesmo tom.

— Sabe, só amizade entre nós. - Ele brinca. — Vai pagar a pizza e a  cerveja?

—  Seu valor é esse? - Debocho.

— Claro.

— Pelo menos é maior que o meu, me vendi por um salgadinho de bacon. - Gargalhei baixo, com a imagem da Sam ao meu lado.

Me causando unas batidas estranhas no peito.

— Você é uma vergonha, Philipe.

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