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Capítulo 12

—Definitivamente ela está caidinha por você. -Escuto Cody dizer e fecho os olhos.

Se eu pensava que os dias anteriores foram ruins, esse não se compara. Descobrir que terei que conviver com Adam diariamente fez uma ferida que eu pensava já estar cicatrizada se reabrir.

E ter que ouvir o quanto a Victoria quer o Philipe, não ajudava em nada.  Suspiro voltando a olhar para frente fixamente.

Eu precisava sair dessa sala, não importa se vou ou não trombar com o Adam.

—E eu definitivamente não ligo. -Olho para trás surpresa com a reposta dele. Victoria é a garota mais bonita que eu já vi em toda minha vida, a mais legal, a mais tudo. Então isso não fez o menor sentindo pra mim. Ele percebe que eu o encarava e faz o de sempre:

Me encara por alguns segundos e sorri. Volto a olhar para frente, me sentindo mais que envergonhada.

Olho para o meu celular que vibrou, mostrando que havia uma mensagem da Victoria:

"Seu pai falou que você vai ir pra festa, é verdade?"

Olho a mensagem por alguns segundos antes de responder, tentando ignorar a voz do Cody que não parava de falar sobre a festa. Eu não iria, sei que meu pai quer que eu vá, mas posso fingir algum mal estar.

—Eu particularmente acho você um tapado, se eu não fosse eu, eu ficaria com ela. -Evito olhar pra trás, nunca fui próxima do Cody, porém ele parece um cara legal, mas hoje eu gostava um pouco menos dele.

"Eu ainda não sei"

Respondo, tombando a cabeça para trás.

—Eu prefiro irlandesas. -fico em estado de alerta, sentindo cada parte do meu corpo reagir ao ouvir isso.

—Por aqui não existe irlandesas. -Cody responde como se fosse óbvio. —No máximo você pode achar uma coreana na sala 744.

—Eu conheci uma.- Philipe murmura e eu estava concentrada o suficiente para ouvir. —Na verdade, eu preferia mexicanas, mas aí conheci a irlandesa.

Ele está fazendo isso de propósito, não é possível.

—E qual o final da história? -o entusiasmo na voz de Cody era óbvio, eu estava dividida entre estar querendo entrar em um buraco negro ou em querer ouvir tudo.

—Olha pra mim, cara. -ele faz uma pausa e eu consigo imagina-lo apontando pra si mesmo.  —Ela se apaixonou perdidamente e eu infelizmente tive que dispensa-la.

O olho indignada, agora tendo a plena certeza que ele estava fazendo de propósito. Já que seus olhos estavam em mim e em seus lábios tinham seu típico sorriso zombeteiro.

—Você definitivamente é um babaca. -Cody diz distraído o bastante pra não reparar meu olhar para Philipe, que continuava com o sorriso no rosto, me irritando cada vez mais.

—Talvez, mas se ela quisesse, eu não me importaria em relembrar os bons momentos.

Ele ainda teve a coragem de piscar pra mim? 

Abro a boca fecho rapidamente, suspiro me sentindo derrotada por causa de um sorriso idiota.

Isso foi o bastante pra me convencer a querer sair daqui, ignoro o olhar dele sobre mim e pego minhas coisas.

E sem pensar duas vezes eu saio da sala, sentindo cada célula minha se arrepender. Adam conversava com Mathew antes de me notar e é claro que ele tem que vir até mim.

Bufo, dando meia volta para voltar.

—Sammy, por favor. -Ele me alcança. —Eu não vim porque eu quis, eu nunca faria isso.

Adam entra na minha frente, sem me dar oportunidade para desvirar.

—Não mesmo, Adam? -recuo alguns passos para trás. —Antes eu também achava que você não era capaz de muitas coisas...-respiro fundo, sabendo que não posso perder o controle, não aqui. —E não me chame de Sammy.

Ele passa as mãos pelo cabelo.

—Tudo bem, mas foi a minha mãe. -ele bufa. —Acho que ela andou conversando com o seu pai e veio com aquele papo de cortar a verba se eu não viesse para cá.

—Meu pai não faria isso. -Respondo, duvidando das minhas próprias palavras. —Mas não importa, só fique longe de mim se ao menos tiver um pouco de consideração.

—Como você quiser, Sammy. -ele sorri de lado e se fosse antes, eu derreteria nos braços dele. —Eu vi a troca de olhares entre você e o cara da cicatriz.

Abaixo a cabeça, constrangida. Não por ele falar isso, mas pela minha mente me levar até o dia que eu queria muito esquecer, apesar de eu duvidar disso as vezes.

—Está rolando alguma coisa? -Adam se aproxima, me fazendo recuar ainda mais.

—Definitivamente não é da sua conta. -digo firme, pronta para deixá-lo para trás, mas não posso deixar ele pensando que tem algo entre Philipe e eu. —Mas a resposta é não.

—Pai, eu definitivamente não acredito que você se meteu dessa forma na minha vida. -Falo ao entrar no escritório dele, me surpreendendo por nem ao menos ter batido, mas Isso não é relevante agora.

—Acho que você deve ter encontrando com o Adam. -Meu pai sorri abertamente. —Eu só dei um empurrãozinho.

—E eu não queria esse empurrãozinho. -Bufo fechando a porta, eu não contei a ele o que realmente aconteceu, acho que porque eu queria preservar a imagem da minha amizade com o Adam. Era o que eu mais amava na gente. —Por favor pai, eu sei que você gosta dele e que seria incrível juntar as famílias, mas não vai acontecer.

—E por que não? -ele se levanta da cadeira. —Vocês se gostavam tanto para do nada se afastarem, pensei que talvez você precisasse de uma ajudinha.

—Mas eu não preciso. -respondo respirando fundo. —Esquece isso, a mamãe foi embora?

Meu pai me observava em silêncio por alguns segundos, como se estivesse me estudando. Odeio quando ele faz isso.

—Sim, foi ontem. -Murmura com os olhos semiabertos. —as últimas palavras dela pra mim foram um "vai se ferrar".

Meu pai sorri enquanto caminha na minha direção.

—Você está bem? -Ele volta a me analisar.

Eu queria responder que não, queria dizer tudo sobre o Adam. Queria desabafar tudo que guardei em mim.

—Eu...-Tento encontrar coragem dentro de mim. —Ele me...-e antes mesmo de eu conseguir falar, o celular dele toca.

Papai me ignora totalmente, dando atenção para a sua chamada idiota.

Olho pra ele esperando um "desculpa filha, depois a gente conversa", mas não ganho nada além de um aceno com a cabeça.

Dou o meu melhor sorriso falso, acho que essa é minha maior qualidade.

Saio do escritório, me sentindo uma tola por achar que por algum motivo eu seria ouvida.

Acho que nunca prestaram atenção o suficiente em algo que não seja minhas frases prontas, acenos e sorrisos mais falsos que a índole do meio terço das pessoas que me me cercam.

Então, isso não é uma novidade pra mim.

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