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Capítulo 06


-Não seja tola, claro que ela vai. -Meu pai responde mais uma vez por mim. Abaixo a cabeça enquanto mordo o lábio, segurando a enorme vontade de bufar.

Quando a senhora Lynn se afasta, eu sussurro para que só meu pai possa ouvir.

-Eu não vou.

Ele me olha com um olhar que dizia exatamente ao contrário.

-Ela é a minha sócia e Victoria é sua amiga. -Ele diz como se isso justificasse algo. -Ela provavelmente ficaria chateada por você não ir à festa dela.

Meu pai murmura enquanto sorri educadamente para as pessoas que passavam a sua volta. Deixo um suspiro escapar.

Victoria apenas me atura e eu faço o mesmo com ela. Assim como eu, ela odeia toda essa merda.

Bailes formais, festas sem graças, almoços chiques só para esbanjaram as riquezas que têm, sem motivo algum.

Mas Victoria ao contrário de mim, sempre assumiu uma pose rebelde. Ela sempre aparece para os eventos, mas nunca como todos, nunca na vida a vi de vestidos longos.

-Querida, que bom vê-la aqui. -Viro meu corpo em direção a voz, me segurando para não torcer o nariz. -Mathew me falou que viu você hoje.

Dona Lise diz gentilmente, enquanto me dá um abraço tão falso como meu sorriso agora.

-Eu nunca falto. -Respondo de maneira óbvia, mas me arrependo quando ela me lança um olhar estranho. -Ainda mais quando é na casa da senhora, super maravilhosa.

Tento sorrir mais.

-Sim. -Ela afirma olhando em volta. -Minha casa é linda, mas eu vi falar outra coisa com você. -Lise sorri abertamente. -Mathew disse que na época do colégio você adorava organizar eventos beneficentes, eu adoraria que você fizesse o mesmo para mim.

Meu sorriso morre na hora, eu definitivamente não quero.

-Para que ONG? -pergunto já sabendo que não haveria ONG ou instituição alguma.

-Aaah...-ela olha em volta como se estivesse pensando. -Resolvo isso depois, querida.

Ela dá um leve toque no braço antes de se afastar. Conheço como essas merdas funcionam para eles.

Quando eu fazia isso no colégio, eu sabia perfeitamente para onde o dinheiro iria. Apesar dos motivos do meu antigo colégio fazer esses eventos serem apenas para promover a imagem de "bom colégio", eles cumpriam com o que diziam.

Já essas pessoas me fazem duvidar das verdadeiras intenções sobre isso. Eu gostava de fazer isso no colégio, na verdade, eu amava.

Porque geralmente era eu que ia nas ONGs entregar o cheque com o valor arrecadado e era lindo ver as reações deles.

Caminho até meu pai que estava conversando com um homem que eu nunca tinha visto.

-Com licença. -Cumprimento o homem desconhecido com um aceno. -Eu acho que já vou.

Murmuro para o meu pai, esperando por alguma resposta contrária, porém ele apenas assente e volta a conversar com o homem.

Tudo bem, então.

Finalmente respiro sem medo de ser julgada por isso enquanto caminho para longe desse lugar cansativo com essas pessoas gananciosas.

Mas minha paz não dura muito, durou menos do que eu pensei. Meus pés travam no chão quando vejo meus pesadelos incorporarem pela entrada dessa casa exageradamente enorme.

Respiro fundo antes de continuar meu caminho para a porta, mas obviamente, ele nunca perde a oportunidade:

-Sammy. -Ele me chama em um tom debochado. -Senti saudades.

-Eu não. -Respondo sem o encarar, continuando meu caminho para o lado de fora, mas sei que ele está me seguindo.

-Pensei que você seria mais educada. -Ele zomba e eu paro de andar, sabendo que ele não me deixaria em paz.

-Adam, por favor, hoje não. -Digo firme e só ganhei um sorriso zombeteiro em troca.

-Fala série, Sammy. -Adam diz com toda sua pose fingida de alfa e isso em faz lembrar do Phillipe.

Bufo irritada com os meus pensamentos, me proibi de olhar para ele, pensar nele, falar dele, me proibi de tudo que envolve ele.

Porque definitivamente, o que fizemos vai acabar virando um problema.

-Fico tanto tempo sem aparecer e é assim que você me trata? -Adam balança a cabeça de maneira dramática. -Eu esperava mais de você.

Abro a boca para xingá-lo, mas a fecho logo em seguida, sabendo que não valeria a pena e que nada mudaria.

-Tenha uma boa noite, adam. -Murmuro, fingindo o meu melhor sorriso, vendo que ele ficou ligeiramente magoado por isso.

-Sammy -ele morde os lábios nervoso e fico feliz por nada disso me afetar mais. -Eu só queria f...

Balanço a cabeça negativamente, não permitindo que ele continue com isso.

-Eu não me importo mais.- Suspiro, vendo seu semblante vacilar. -Eu estou ótima e espero que você fique bem.

Dou as costas para ele, ignorando-o me chamar por uma última vez.

Respiro aliviada quando finalmente alcanço meu carro, tombo a cabeça para trás assim que entro.

Adam era meu melhor amigo desde que éramos crianças, ele sabe absolutamente tudo de mim e vice-versa.

Ele foi meu primeiro amigo, meu primeiro beijo, minha primeira transa, ele foi o meu tudo por muito tempo.

Dei tudo de mim para ele, eu pensei que ele tinha feito o mesmo, mas não.

Éramos perfeitos, definitivamente não existiam dias ruins quando estávamos juntos, nossas brigas eram sobre como eu sempre vencia ele nos jogos.

Éramos incríveis, pelo menos eu pensava que sim. Eu pensava que era boa o suficiente, ele me fazia pensar isso.

Até que um dia nada era mais a mesma coisa, um dia ele simplesmente disse que acabou e que tinha achado outro alguém.

Foi destruidor, passamos boa parte da nossa vida juntos e eu simplesmente fui trocada, quando um dia antes estávamos dançando e ouvindo Lady Gaga.

Foi esmagador ouvir ele confessando as coisas para mim, eu não sofri pela traição de um namorado, eu sofri porque ele era meu melhor amigo.

Meu único amigo de verdade, aquele que sabia de cada dor, cada trauma, cada lágrima derramada.

E o pior de tudo foi que eu implorei para que ele ficasse comigo, eu simplesmente implorei.

Gritei para ele ficar e mesmo assim ele foi embora.

Trocando 11 anos por um mês, porque foi exatamente isso que durou o romance dele. Adam logo depois veio atrás de mim e só eu sei como foi doloroso mandar ele embora, quando na verdade tudo o que eu queria era tê-lo comigo.

Eu sempre vou querer o melhor para ele. Ele sempre foi o meu amor, tivemos milhares de momentos que eu faço questão de não esquecer e sou grata por eles.

Mas eu o prefiro longe de mim, assim é mais fácil de manter a dor adormecida, mas ele infelizmente nunca colaborou.

Ele simplesmente acha que pode chegar, chamar pelo meu nome e pronto, voltamos a ser como antes.

Mas eu não quero, sei exatamente como me senti, sei como foi ver as fotos dele com outra, sei como eu senti que fosse morrer por causa dessa merda.

E apesar de tudo, ele não merece mais do que meu "boa noite".

Dou partida e dessa vez pego a estrada que ignorei por quase um mês. Presto atenção por onde eu passava com um misto de medo e ansiedade por passar tão perto do Phillipe, comparado o tanto que eu fugi de um possível encontro.

Mordo o lábio, tentando esconder o quanto fiquei frustrada por ver a oficina fechada.

Eu sou péssima nisso, que inferno. Qual a parte de proibida eu não entendi?

Acelero um pouco mais, torcendo para finalmente chegar em casa.


-Boa noite, Sel... - Murmuro quando a vejo assim que entro dentro de casa. -Por que ainda está aqui?

Jogo as chaves em cima do sofá, exausta demais para qualquer coisa.

-É que...-ela me olha nervosa. -Desculpa, eu não consegui negar e...

-Do que você está falando, Sel.? - Pergunto preocupada com a reação dela, que sempre foi um poço de calmaria.

-Ela está falando de mim, filha.

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