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Capítulo 05

Eu não sei qual é a pior parte, encontrar a ruivinha aqui ou ter que olhar para cara desses playboys sem sal. Encontrar a ruivinha não é algo necessariamente ruim, mas também não era bom.

Aquela noite foi intensa demais para alguém que estava acostumado com relações rasas, então não a encontrar, foi ótimo para mim.

Porque só em ver seus cabelos vibrantes, eu sinto vontade de segurá-los como naquela noite que ela gemeu meu nome.

Esse negócio é maluquice, ainda mais quando eu me divertir com a reação dela hoje. Eu não gosto de desafios, mesmo já tendo enfrentado um bocado. Passados por coisas que achei que não conseguiria suportar e eu odeio a parte de eu ser obrigado a passar por esses desafios, porque nunca era por mim e sim pelo Ed. Tudo na minha vida gira ao redor dele.

Suspiro, tombando a cabeça para trás, eu pensava odiar desafios, mas me peguei sorrindo quando entendi sua reação como um.

Observo a ruivinha de longe, que conversava de maneira tímida com uma menina ao seu lado. Todos aqui são tão iguais, parecem que usam roupas combinando, cabelos alinhados, isso é chato pra caralho.

E de qualquer jeito, Sam é a única que se destacava entre todos, seus cabelos faziam esse favor a ela.

Suspiro, deixando-a de lado enquanto mandou uma mensagem para David:

"Como vai as coisas aí?"

Envio esperando alguma reposta imediata, mas isso não acontece. David foi o único que achei bom o suficiente para tomar conta da oficina para mim enquanto tento me aventurar na faculdade.

Eu pensei que era isso que eu queria, meu pensamento era "quando eu conseguir dinheiro suficiente, vou empregar alguém e terminar a faculdade"

E ao contrário do que pensei, estou mais infeliz que antes. Se isso era tudo que eu queria, por que me sinto assim?

Apoio a cabeça no punho enquanto esperava a hora passar, eu não quero estar aqui, não quero estar rodeado dessas pessoas, todas me olhavam como se eu fosse um vírus altamente contagioso.

Quando o Noah reclamava para mim como era um saco ter que conviver com as pessoas mesquinhas, eu achava um exagero, agora sei como ele foi forte em continuar até o fim, porque eu literalmente quero sair correndo daqui.

Olho para o meu celular quando vibrou com uma mensagem de David brilhando na tela.

"Está um pouco movimentando, mas eu dou conta"

Torço o nariz, duvidando um pouco disso. Ele parecia um bom rapaz quando apareceu na oficina quando soube que eu procurava alguém, porém nem eu conseguia dar conta de tudo.

Meus olhos vão automaticamente para a ruivinha quando sinto seu olhar sobre mim, seu semblante era um misto de medo e de algo escondido que não consegui decifrar. Eu acho que ela tem medo de que eu conte a alguém sobre como seu rosto angelical fica lindo quando goza.

Balanço a cabeça tentando tirar esses pensamentos, preciso me manter na linha.

-Eae, cara. - Encaro o indivíduo que se sentou na minha frente. -Gostei da cicatriz.

Ele aponta para o meu rosto, eu franzo as sobrancelhas.

É assim que esse tipo de gente puxa assunto?

-Gostei da sua falta de educação. -Zombo, tentando decifrar o que esse cara queria.

-Oooh...-ele levanta as mãos em forma de rendição. -Foi mal, cara. Eu também estava sozinho.

Murmura, olhando para uma mesa que até então está vazia.

-E o que eu tenho a ver com isso? -pergunto mostrando minha total falta de interesse.

-Nada, eu só não queria ficar sozinho. -Ele dá de ombros. -Eu vi você secando a Sam, acho que você deveria desistir antes mesmo de tentar, aquela garota é intocável.

Sorrio ao ouvir isso, eu a toquei em todas as partes.

-É mesmo? -pergunto inocentemente. -Por quê?

-Ela não é o tipo que fala muito. -Murmura desviando o olhar pra Sam. -Mas é gente boa, uma das únicas pessoas que me tratam bem aqui.

-E por que te tratariam mal? -pergunto analisando-o, não vi nenhum motivo aparente.

Ele sinaliza para a parte do refeitório que vendia coisas.

-Minha mãe é a de touca. -Murmura e eu olho para a senhora que sorria para um aluno enquanto o entregava uma bandeja.

-São babacas a esse ponto? -volto a atenção para ele.

-Quando você ganha uma rosa, o risco de você se furar com os espinhos são grandes. -Ele fala dando de ombros, mas eu não entendi muito bem o que significava.

Ele parece perceber quando viu minhas sobrancelhas juntas.

-É que quando minha mãe conseguiu o trabalho aqui, eu ganhei uma bolsa de cem por cento. -O cara na minha frente faz uma pausa olhando em volta. -Mas se você é um bolsista e filho da moça da cantina, é impossível não ser julgando por esse bando de idiotas que nunca passaram dificuldades. -Ele suspira. -A rosa significa que eu estou feliz por estar aqui, e os espinhos é ter que aguentar ficar até o fim com todos eles.

Suspiro, entendendo-o em partes, eu não estava feliz em estar aqui, o que tornava as coisas mais difíceis no quesito aguentar aqui até o fim. As pessoas nem sequer disfarçavam os olharem maldosos.

-Não acho que eles vão mexer com alguém como você. -Ele completa com um sorriso.

-Alguém como eu? -retruquei.

-Você é grande, parecer ser mais velho e tem cara de lutador. -O cara sorri mais. -Essa cicatriz ajudou muito, o estereótipo perfeito de valentão.

Solto uma gargalhando baixa, achando graça pela viagem dele.

-Isso foi tocante. -Zombo, olhando para o relógio no meu pulso, mostrando que finalmente posso sair desse inferno de refeitório e ir para a última aula.

-Posso te seguir? -ele pergunta já me seguindo, então me limitei em não responder. -Meu nome é Cody.

-Phillipe. -Respondo entendendo que ele queria saber o meu nome.

-Phillipe não combina com você, já pensou em algum mais forte? - Cody sugere enquanto me segue pela sala.

-Você está sugerido que eu troque meu nome? -pergunto incrédulo, mas não presto atenção o suficiente para ouvir o que ele falava, porque minha total atenção vai para a ruivinha que também me encarava, antes de se sentar longe de mim.

-Acho que você deveria pensar no que eu falei. -Volto minha atenção para Cody, sem entender absolutamente nada.

-Aliás, que sala é essa? -ele pergunta olhando todos em volta.

-697. -Respondo vendo uma careta se formar no rosto dele.

-Droga, não faço a última aula com você. -Ele balança a cabeça negativamente. -Não vá embora sem mim, preciso te mostrar os benefícios da minha mãe ser a minha mãe.

Ele pisca pra mim antes de sair da sala, franzo as sobrancelhas, confuso, mas sorrio quando noto os olhos claros da ruivinha sobre mim de novo.

Ela vai ficar nesse lance de encarar? Porque por mim tudo bem.

Eu encararia ela a noite toda.

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