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Capítulo 04

Um mês depois...

Coço os olhos, tentando me manter acordada na terceira aula do dia. Meus olhos seguem a professora que falava alguma coisa sobre financias e lucros, mas definitivamente não consigo raciocinar direito.

Provavelmente pela merda de noite que tive, minha mãe não para de encher o saco, ameaçou fazer escândalo em frente a empresa do meu pai, só para prejudicá-lo caso ele não desista do prazo que deu a ela. Estou exausta disso.

Meu pai passou o dia todo conversando com advogados para que arrumassem um jeito para ter uma medida protetiva contra minha mãe.

Tombo a cabeça para a frente, a apoiando em meus braços, desistindo totalmente de prestar atenção na aula.

Escuto a porta ser aberta, provavelmente algum atrasado. Lamento por ele, essa professora não tolera atrasos.

Continuo com a cabeça abaixada até ouvir uma voz.

Não, não, não, não, não, definitivamente, NÃO PODE SER. Isso não pode acontecer.

Continuo com a cabeça abaixada esperando que não seja minha mente pregando peças, porque foi exatamente isso que ela fez esse tempo todo.

O que fizemos naquele banheiro foi devasso, proibido, fui movida ao desejo e me entreguei a cada toque e palavras sujas que saiam da boca dele.

Foi imoral o que fizemos lá, seus olhos me levaram a perdição, seu sorriso depravado quando alguém bateu na cabine foi a pior e melhor parte.

Eu me sentiria envergonhada de ter que depender dele para me segurar quando eu já não tinha controle sobre minhas pernas, mas não senti um pingo de vergonha com ele.

Não naquele dia, quando acordei no dia seguinte e lembrei de tudo, me senti a pessoa mais imoral do universo, ainda mais por ter gostado.

Fugi dele de todas as formas possíveis, fugi de tudo que provavelmente me fizesse ver ele, como por exemplo, dar uma volta imensa para não passar no bairro que ele trabalha.

Deu certo, pelo menos até agora, mas espero que seja só mais uma peça pregada pela minha mente.

E foi crendo nisso que eu levanto minha cabeça, eu precisei apertar meus lábios um no outro para não deixar um gemido de frustração por ver ele bem ali parado na porta, falando algo com a professora.

Sinto a merda do frio da barriga por lembrar o que fizemos, infelizmente seus olhos verdes desfocam dá professora e focam em mim.

Eu automaticamente abaixo a cabeça, fechando os olhos com força, pedindo mentalmente que isso seja um sonho, ou um pesadelo.

Não tem diferença para isso agora, me forço a encará-lo, seus olhos ainda estavam em mim, mesmo com a professora falando com ele.

Ela estava sendo ignorada com sucesso. A feição dele era dura, seu maxilar é mais marcado do que eu imaginava, tento desviar os olhos, mas me pego encarando os detalhes que acabei esquecendo. A cicatriz sútil embaixo de um dos olhos dele o dava um charme diferente, eu lembro de outras, ele também tem uma na barriga. Phillipe finalmente desvia o olhar do meu, prestando atenção no que a professora falava.

Apoio o rosto entre as mãos, sem acreditar que isso está acontecendo comigo. Preciso pensar de outra forma, o que tem de errado em transar em um banheiro de uma boate com um cara que você se sentiu atraída? Absolutamente nenhum. Essas coisas acontecem o tempo todo.

Minha atenção volta para ele, quando simplesmente entra na sala, por que ele entrou na sala?

Sinto que o ar estava ficando escasso a cada passo que ele dava para dentro da sala, se sentando a algumas cadeiras de distância.

E eu simplesmente não consigo parar de olhar, o que vai ser de mim agora?

Ele também está me olhando, talvez pensando o mesmo que eu? Não, provavelmente não.

Talvez ele nem sequer lembre de mim.

Droga.

Ele sorriu para mim, aquele mesmo sorriso de lado cheio de ironia, óbvio que ele se lembra de mim.

Respiro fundo antes de olhar para a frente, onde a professora explicava sobre algo que eu nem ao menos prestei atenção, na verdade, não to prestando atenção em nada além da sensação de saber que ele ainda me olhava.

O sinal toda poucos minutos depois e eu continuo travada na minha cadeira, mesmo quando todos saiam.

-Eae ruivinha. -Fecho os olhos quando escuto o apelido que ele colocou em mim naquela noite. -Não achei que encontraria você de novo.

Phillipe murmura, abro os olhos, obrigando-me a encará-lo.

-Não me chama dessa forma. -Digo firme, mas tento não soar de maneira grosseira. -Não aqui.

Completo vendo as sobrancelhas dele se juntarem. Ele abre a boca para falar algo, porém é interrompido por Mathew, que o ignora por completo.

-Fez o trabalho? É para amanhã, Sam. -Mathew cobra, mas a única coisa que presto atenção é nos olhos verdes de Phillipe, que o fitavam de um jeito estranho. -Sam?

-Desculpa. -Volto minha atenção para ele. -Vou terminar para te entregar amanhã.

Suspiro, ele concorda com a cabeça e seus olhos finamente notam Phillipe. Mathew o olha dos pés à cabeça com o nariz torcido antes de se afastar.

-Sério que você faz trabalhos para esses playboys? -Ele murmura com certa indignação na voz, enquanto observava Mathew sair da sala.

-Ele é filho de um amigo do meu pai. -Justifico como se ele fosse entender.

-Isso é patético. -Retruca ele.

-E eu não te perguntei. -Resmungo, me arrependendo logo em seguida com o sorriso zombeteiro que se forma nos lábios dele.

-Mas que Chica brava.

-Eu sou irlandesa. -Me levanto rápido, percebendo alguns olhares dos poucos alunos que sobravam na sala.

-Não gosto de irlandesas. -Ele provoca me olhando de maneira descarada. -Mas gostei de você.

Sinto minhas bochechas queimarem. Respiro fundo tentando me livrar das lembranças daquela noite.

-Para com isso, Phillipe. -Murmuro baixo, querendo não chamar mais atenção. -Não posso falar com você.

Passo por ele antes de esperar por uma resposta e ignoro os olhares que estavam sobre mim.

Se alguém dessa faculdade sonhar sobre o que aconteceu naquela noite, eu estaria ferrada. Fora que provavelmente levaria algum esporro do meu pai sobre quem eu posso ou não andar.

Antes de sair da sala, eu infelizmente o olho por uma última vez.

Meu corpo se arrepia com o sorriso travesso que enfeitava seus lábios, agora eu só tenho uma certeza:

Eu estou ferrada.

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