Capítulo 03
Que merda eu estou fazendo?
A ruivinha me encarava de longe e eu fazia o mesmo. Desde quando meus olhos costumam me trair dessa forma?
A morena dançava sem vergonha alguma, quente pra caralho e normalmente eu estaria em chamas. Dançaria com ela até irmos transar em qualquer beco, mas meu corpo resolveu me trair.
Sam também não desviava o olhar do meu, mas era doce, tudo nela parecia doce, ingênuo e calmo de mais.
Eu entrei em chamas, porra, fiquei excitado por uma pessoa que nem sequer toquei?
Meu peito sobe e desce com movimentos rápidos, confuso por sentir meu corpo reagir com o simples movimento dela em pôr seus fios rebeldes atrás da orelha.
Finalmente consigo desviar meus olhos, fixando-os na morena que acabou de ser enroscar em mim quando uma música mais lenta começa.
Observo-a na minha frente e exijo que meu corpo tenha alguma reação, mas nada acontece.
Eu só queria foder hoje, meu único objetivo aqui era isso e essa merda que eu nem sei o que é acontece?
Irlandesas não estavam na minha lista de preferência, mas foda-se, eu preciso acabar logo com isso.
-Sinto muito. -Me afasto da morena, que acho que se chama Brianna, não lembro. -Eu preciso ir.
Ela não protesta, a morena dá de ombros e continua dançando sozinha, pelo menos ela está se divertindo.
Me sinto um adolescente de 15 anos no auge da puberdade enquanto caminho em direção a ruivinha, que continuava com os olhos mim.
-Seu conceito de desinteresse é muito controverso. -Murmuro, chegando perto o suficiente para ela me ouvir.
-Eu não sei o seu nome...-diz ela sugestiva.
-Phillipe. -Respondo, desviando meus olhos para o sorriso que apareceu nos lábios dela, ela me lembra rosas, talvez pelo cabelo vermelho e pele rosada, ou pelo cheiro doce.
Não sei.
-Phillipe. -Ela repete de maneira lenta.
Mas que porra, me sentindo incapaz de me segurar eu me aproximo mais, esperando alguma reação, mas me surpreendi quando ela me puxa para um beijo.
Nunca fui impulsivo, sei que minhas atitudes podem prejudicar tudo o que é importante para mim, mas é exatamente o que estou fazendo agora, agindo impulsivamente.
Quase xingo entre o beijo quando me encaixo no meio de suas pernas, estávamos em público, mas eu definitivamente não estou dando a mínima para isso.
Meu corpo estava queimando de desejo e ela também, incendiando um ao outro. Eu só quero que apague. Minhas mãos apertam a cintura dela, a trazendo mais para mim, mas não tinha mais para onde ir.
Eu a comeria aqui mesmo, eu quero ouvir essa ruivinha gritar meu nome. Seu gosto é de Rum com morango, doce pra um caralho.
Levo uma das mãos no meio de seus fios vermelhos, totalmente desalinhados. Puxo-os de maneira que não a machuque, fazendo ela olhar para mim, com esses olhos Verdes, totalmente diferente de minutos atrás, nada parecia mais puro aqui.
Ficamos nos olhando em silêncio, eu não sei o que eu buscava nela, além de saciar minhas vontades.
Eu quero vê-la gozar enquanto me encara desse jeito, quero comê-la com ela me olhando dessa maneira.
Somos rápidos em retomar de onde paramos, minhas mãos passeiam pelo seu corpo pequeno, eu só penso em como ela deve ser sem esse vestido.
-Vamos para o banheiro. -Sugiro entre os beijos, ela não nega, na verdade, puxa mais para si. -Eu quero te foder de muitas formas, ruivinha.
Me afasto, encarando seus olhos assustados fixos em mim, por um segundo pensei que ela fosse negar, mas acontece exatamente o contrário; ela me puxa pela mão, atravessando comigo no meio das pessoas que dançavam na pista de dança.
Mal entramos e eu já estou a atacando, ela é viciante pra caralho, entro em uma cabine com ela antes que fôssemos flagrados.
-O que você quer, ruivinha? -Seguro o queixo dela, a fazendo me olhar. -Como você quer que eu te coma?
Subo o vestido dela sem tirar os olhos dos dela, ela levanta os braços, me ajudando a livrá-la desse vestido.
Meus olhos descem por todo o corpo dela, tinha mais curvas do que eu imaginei, porra, a ruivinha é incrível.
E sem enrolar mais, eu a beijo com se os lábios dela fosse o oxigênio, minhas mãos passam por cada centímetro dela, enquanto ela geme contra minha boca.
-Shii, ruivinha. -Me afasto para encará-la, eu a quero comer assim.
Abaixo a calcinha dela, Sam me ajuda, terminando de tirá-las com os pés. Eu queria experimentar cada sabor que ela tem, queria sentir cada centímetro dela, mas o pouco espaço prejudica totalmente o meu plano.
Pego uma camisinha no meu bolso traseiro antes de abaixar minha calça. Ela morde os lábios e eu procuro quaisquer resquícios da menina de ontem.
Seu olhar era de puro desejo, assim como o meu, literalmente tudo em mim pulsava por ela agora.
Depois de colocar o preservativo, eu levanto uma das pernas dela, colocando em volta de mim.
-Você está bem? -Pergunto com seu completo silêncio diante o que eu vou fazer.
Ela confirma com a cabeça, se impulsionando contra meu pau. Sorrio pelo atrevimento, entrando de uma só vez, ela estava tão molhada que foi direto.
Tombo a cabeça para a frente, encostando minha testa com a dela enquanto eu metia com força, ela geme com a boca encostada na minha, juro que a porra dos meus pelos se arrepiaram com os barulhos que saiam da boca dela.
Seus braços envolvem meu pescoço, me puxando mais para perto, fazendo nossos lábios se juntarem em um beijo quase desesperado, enquanto nossos corpos se chocavam.
Eu sabia que iria foder hoje, mas não pensei que fosse a ruivinha e muito menos que seria tão bom assim.
Seus movimentos eram doces e selvagens ao mesmo tempo, até então muito confuso pra mim, mas gostoso pra caralho.
Ainda mais quando ela goza em mim, gritando meu nome, porra, eu continuo queimando e querendo por mais.
Muito mais, infinitamente mais.
Obrigada pelos 1k♥️
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