Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 01


-O que você fez com esse motor, Marck? -Pergunto assim que abro o capô do carro. -Parece o cu de um gambá.

-Deixei parado por muito tempo. -Ele balança os ombros, indiferente. -Quanto custa?

-200. -Respondo me inclinando para a frente, vendo a podridão que estava o motor.

-Faz um desconto, Cara. -Ele pede.

Olho para ele com as sobrancelhas franzidas.

-Vou gastar uma hora da minha vida resolvendo o estrago que você fez por puro desleixo. -Desvio o olhar para o carro. -Quando eu poderia estar em casa vendo minhas chicas calientes.

-Fala sério, cara. -Ele insiste. -É só limpar e as irlandesas são melhores.

Suspiro.

-Se é só limpar, por que você mesmo não limpa? -Fecho o capô, o dia já foi exaustivo demais. -Não gosto de irlandesas, prefiro as mexicanas.

-Eu sou irlandesa. -Nossa atenção vai automaticamente para a entrada da oficina, meus olhos focam fixamente na garota ruiva que não deve passar de 1.66. -Quer dizer...eu nasci lá, mas...-ela faz uma pausa, ficando vermelha. -É que meu carro está fazendo um barulho estranho e eu fiquei com medo de continuar na estrada.

Ela recua, escondendo as mãos atrás das costas. Marck ignora a garota por completo, falando alguma coisa para mim, mas eu não prensei atenção. Meus olhos continuavam presos na garota que me olhava com um olhar tímido e recluso.

-Onde está seu carro? -Pergunto, fazendo ela desviar o olhar.

-Lá fora. -A ruiva sinaliza, eu me afasto do Marck, indo em direção a saída.

-E o meu carro, cara? -Marck protesta.

-Pega amanhã. -Respondo, fazendo um sinal para a ruivinha me seguir.

-Está de sacanagem? -Ele solta um gruindo, mas eu ignoro, seguindo a ruiva que me guiava até seu carro.

-Eu te conheço? -Ela pergunta ao chegarmos no carro dela.

-Depende, gata. -Murmuro analisando-a melhor. Ela vestia um suéter com uma gola formal e uma calça preta que não me permitiam ver muita coisa.

Ela junta as sobrancelhas em confusão, mas eu consegui identificar um quase sorriso nos lábios rosados dela, muito bonitos por sinal.

-Você é o cara que pegou o buquê no casamento da Mary. -O sorriso que estava se formando em mim, se desmancha quando ela diz isso.

-Porra, as vezes eu me arrependo amargamente por ter conhecido o Noah. -Suspiro, sentindo o quase interesse pela ruivinha desaparecer.

-Eu não mantive contado com ele. -Ela suspira. -Como ele está?

-Um porre com essa merda de paixão. -Tombo a cabeça para o lado, lembrando da imagem do meu melhor amigo babando a Jade. -Pelo menos, está em alguma faculdade na Inglaterra enchendo o saco de outro.

Finjo indiferença quando na verdade eu sinto saudades daquele filho da puta. Ela ri timidamente e eu presto atenção no som que saia.

-E a Jade? -A ruiva pergunta, apertando as próprias mãos.

-Um porre com essa merda de paixão. - Repito a mesma coisa, fazendo-a rir. -Eles foram juntos pra Inglaterra, ela está cursando artes e ele eu não faço a menor ideia.

Dou de ombros, buscando lembrar da ruiva na minha frente.

-Como é o seu nome? -Ela desvia o olhar, constrangida, mas não entendi por quê.

-Sam. -Responde em um sussurro, precisei fazer um certo esforço para entender.

-De Samanta?

-Não. -Sam morde os lábios, soltando um suspiro. -De Sammy.

A olho surpreso, deixando uma gargalhada sair.

-Desculpa. -Peço, vendo suas bochechas naturalmente vermelhas, piorarem. -É um nome bonito, apesar...

Ela me corta.

-De ser masculino. -Completa, desviando o olhar para o carro. Acho que essa é a minha deixa.

-Onde ele estava fazendo barulho? -Pergunto mudando de assunto e ela aponta para onde fica o motor. -Pode abrir para mim?

Sugiro e é exatamente o que ela faz. Puxo o capô para cima, achando o problema de primeira.

-É só uma peça solta. -Digo, a ajeitando. -Pronto.

-O que? -Ela olha surpresa. -Não levou nem um minuto.

-Mas não tinha nada de errado ali. -Dou de ombros.

Ela abre a boca para falar alguma coisa, mas meu irmão é mais rápido ao chamar a nossa atenção, vindo correndo na minha direção.

-Eu tirei 10 e você tem que me levar no boliche. -Ed exige, quase esfregando a nota na minha cara. -Você falou que ia me levar se eu tirasse nota boa, você TEM QUE ME LEVAR, por favor, eu...

-Tá bom. -Digo fazendo ele calar a boca e me olhar com os olhos arregalados, faltava só dar pulinhos de alegria. -De noite eu te levo.

Suspiro sabendo que minha chicas e meu edredom vai ficar para outra hora, eu definitivamente só queria descansar, mas se eu não fizer isso por ele, eu seria a definição de pior irmão do mundo.

-E podemos comer batata frita e hambúrguer? -Ed pergunta cheio de esperança.

-E tacos. -Completo fazendo os olhos do meu irmão brilharem de alegria, meus olhos vão para a ruiva que observava tudo com um sorriso nos lábios, mas ele desmancha assim que ela percebe que eu a observava. -Tem dever de casa?

Volto a minha atenção para o meu irmão, que tagarelava sem parar sobre o quantos de strike vai fazer.

-Mais ou menos. -Ele sorri de lado, achando que me convenceria com isso. -É só um pouquinho, posso fazer amanhã.

Ed sugere com um olhar pidão.

-Não. -Nego, vendo seu semblante ficar emburrado. -Entra e me espera lá dentro.

Meu irmão bufa, caminhando para dentro da oficina.

-Seu filho? -Sam pergunta, seguindo-o com o olhar. Torço o nariz sem tirar os olhos dela.

-É o meu irmão. -Respondo, perguntando a mim mesmo se pareço tão velho a esse ponto, só tenho 25. -Eu teria tido ele com 14.

Penso alto, atraindo o olhar dela.

-Desculpa, eu não quis dizer que...você é velho, você não parece velho, juro. -Rio do desespero dela.

-Eu sei. -Dou de ombros, geralmente é o que as pessoas pensam quando eu ando com o Ed por aí. -Já me acostumei.

Ela abaixa a cabeça, pelo visto ela fica envergonhada facilmente.

-É... desculpa. -Sam volta a me olhar. -Quanto fica?

-Fica por conta da casa. -Me afasto, ouvindo meu irmão tagarelar com o Marck dentro da oficina.

-Não, claro que não. -Ela faz menção de abrir a bolsa, minhas mãos vão automaticamente para as dela, a parando.

-Eu concerto carros, não tinha nada de errado com o seu. -Afasto minha mão, acanhando mais que o normal pela aproximação.

Desde quando eu fiquei um banana ao tocar em alguma mulher? Acho que eu estou há tanto tempo sem comer alguém que perdi o jeito.

-Mas eu nunca arrumaria isso sozinha. -Ela tenta mais uma vez abrir a bolsa e eu a impeço de novo.

-Não quero. -Me afasto antes que ela insista outra vez.

-Mas...tudo bem. -Sam desiste quando observa meu semblante se tornar duro propositalmente. -Obrigada.

Ela sorri gentilmente, antes de se afastar.

-Bom boliche. - Franzo as sobrancelhas, levando alguns segundos para lembrar porque ela disse isso. Sam entra no carro antes mesmo de eu responder.

-Acho que as irlandesas não são tão sem graça quanto pensei. -Murmuro vendo-a partir.

Suspiro voltando para o lado de dentro, vendo Marck conversando com meu irmão como se ele fosse um adulto.

Sorrio.

-Se chegar outra mina gostosa aqui, você só vai passar ela na minha frente depois que eu quebrar sua cara. -Marck zomba.

-Tenta.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro