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Divulgação - Parte II

Segurem-se nos assentos que aí vem um capítulo longo.

Não vou mentir pra vocês: divulgação dá um trabalho do cão. Às vezes dá mais trabalho que escrever o livro (tirando a parte toda de revisão, que não tem como competir com isso). Mas se você quer ser lido, é meio que inevitável. Claro que tem os livros que conseguem muitos leitores com pouca ou nenhuma divulgação, mas eles são exceção, e geralmente são de algum gênero bem específico com público devorador de histórias.

Para a maioria de nós mortais, vai ser preciso ralar. (Como em tudo na vida, aliás). Prepare-se para despertar o designer e o pedichão em você.

Eis as coisas que você pode fazer para atrair leitores:

1. Pedir para seus amigos/parentes/conhecidos/amigos do Facebook/Whatsapp lerem o livro

Isso é a estratégia mais óbvia, vamos dizer assim... se você tem amigos ou família que te apoia, e se não tem vergonha de mostrar seu livro para eles. Tem muita gente que tem vergonha.

Eu tenho. E olha que não tem nada de NOSSA, QUE OUSADO nos meus livros, mas só... sei lá, eu me exponho demais (tô me expondo aqui, olha que lindo). É mais fácil me conhecer lendo o que eu escrevo do que conversando comigo, talvez. Minha família mais próxima, que já me conhece mesmo, não se interessa muito por ler. Meus amigos próximos até leem, às vezes. E tem o fato de que inspiro personagens nos amigos e conhecidos, e tenho receio de que eles não gostem, ou sei lá... Então prefiro não divulgar meu trabalho para todo mundo, no meu perfil pessoal do Facebook, por exemplo.

Mas se você não tem problemas com isso, bem, vá em frente! Quem sabe aquele primo distante que mora no Acre não lê e vem no teu inbox dar os parabéns? Só não tenha GRANDES EXPECTATIVAS de que todo mundo que te conhece vai te apoiar, tá? Tenho amigos que escrevem e divulgam pro seu pessoal, e ficam um pouco desapontados com a falta de interesse. Se isso acontecer, liga não e segue em frente, que há outros lugares pra procurar leitor.

2. Caçar leitores no próprio Wattpad

Ok, nesse momento você tem que lembrar MUITO do que falamos no capítulo anterior sobre como não divulgar sua obra. Pessoal vive dando tiro no pé quando importuna os outros escritores. Depois de publicar aquele capítulo, eu ainda recebi dois "pedidos falsiane" em comentários do meu livro, e outro pedido no mural. Gente, eu não aceito pedido de leitura, tá bem grande no meu perfil. Procurem quem aceita, please!

A regra aqui é: seja sincero e atencioso, procure o seu público-alvo (veja o tipo de livro que a pessoa lê, e se o seu se encaixa naquele tipo), e peça sempre POR MENSAGEM PRIVADA (a menos que a pessoa tenha especificado no perfil que quer que o pedido seja feito de outro modo).

É trabalho de formiguinha? É. Tem que ter tempo? Tem. É que nem vender coisa de casa em casa, mais difícil até, porque você não deve bater em todas as casas, e só naquelas que têm chance de comprar seu produto (isto é, ler seu livro de grátis).

Mas tem gente que diz que obteve os melhores resultados com esse tipo de divulgação, então se te sobra tempo livre, vai fundo.

3. Livros de divulgação

Eu usava isso bastante no tempo em que comecei a usar o Wattpad e procurar formas de divulgar. Existem pessoas com vários seguidores (ou não) que criam livros para divulgar as histórias de outras pessoas. Vocês enviam capa, sinopse, link, ou o que a pessoa pedir, nas regras que ela geralmente coloca no começo do livro, e ela faz um capítulo falando da sua história. Em livros de divulgação, o autor desse livro não vai ler nem avaliar o seu! Ele só vai postar e deixar visível. É diferente do que acontece em livros de resenha, primeiras impressões, críticas, comentários.

Honestamente, não sei se isso dá resultado, se os leitores realmente procuram esses livros; a impressão que eu tenho é que eles são mais procurados por escritores que querem divulgar suas próprias obras, e nem dão uma olhada nos dos outros (e ninguém pode culpá-los por isso; tempo é escasso). Mas vai que... por via das dúvidas... é sempre mais um lugar onde o nome do seu livro estará exposto e, um dia, alguém pode se interessar.

Ah, além dos livros, há também blogs que fazem essas divulgações. É só procurar no Google blogs que tratem bastante sobre o Wattpad, e ver se eles têm essas seções. Também é possível encontrar gente oferecendo esses projetos em grupos de Facebook, mas sobre grupos de Facebook falaremos depois.

4. Pedir resenhas ou primeiras impressões

Diferente do que acontece nos livros de divulgação, aqui o autor do livro vai (ou deveria, pelo menos) ler o seu livro ou parte dele, e emitir comentários com sua opinião, e às vezes uma crítica construtiva, que até te ajudará a melhorar o livro. Você também encontra isso tanto em livros do Wattpad quanto em projetos ou blogs ou canais do YouTube.

Eu, particularmente, acho as resenhas mais úteis que os livros de divulgação pura e simples. Começa que você já ganha uma leitura garantida: a do(a) autor(a) do livro/do(a) blogueiro(a) ou booktuber. Além disso, pelo fato de que o resumo sobre seu livro virá com uma opinião, isso pode ajudar as pessoas a se convencerem que vale a pena dar uma chance para o seu livro (mas também pode afastá-las dele). Inclusive eu já li alguns livros de resenhas, e já adicionei livros na biblioteca por causa das resenhas, se achei que o resenhista foi sincero/pertinente. Nunca fiz isso com os livros de divulgação.

Agora, pedir resenhas tem suas contraindicações. Vamos listar algumas delas:

a) Algumas demoram séculos para sair, e com alguma frequência os resenhistas desistem do projeto antes de chegar no seu livro. Não dá nem para culpá-los por isso. Poucos têm o cuidado de colocar um limite para o número de livros que receberão, então recebem uma AVALANCHE de pedidos, se perdem no meio deles, e não demoram a perceber que, se forem atender todos... vão trabalhar que nem uns escravos pelo resto da vida, e nunca terminar. Agora, se a pessoa se comprometeu a fazer a resenha, particularmente acho feio não entregar nada ou fazer um troço meia-boca, mas são os ossos do ofício. Você pode pedir as resenhas, se vai receber, são outros quinhentos. Não dá nem pra reclamar da demora (é de graça, a outra pessoa também tem vida, etc.). Peça, e esqueça, melhor estratégia.

Ah tá, e quando receber, pelo menos compartilhe a resenha, o blog da pessoa, etc. Ela se deu o trabalho de gastar seu tempo com você - não faça "ata" e siga adiante. Tenha a decência de divulgar também o trabalho dela.

b) Resenhas feitas nas coxas. Isso é uma coisa que pode acontecer, prejudicar MUITO e irritar MUITO o escritor. Acontece que tem gente que se oferece para fazer resenha, mas na verdade não sabe o que é resenha. Ou até sabe, mas tem preguiça. Tem quem faça só um resumo da história (cheio de spoiler, ainda), e sem avaliação crítica. E pior, TEM QUEM LÊ SÓ UM CAPÍTULO e redige uma opinião sobre o teu texto, como se tivesse lido tudo.

Ah meu amigo, já aconteceu comigo, com Uma História Bárbara (que tem 121 capítulos!), e vou te dizer... o sangue ferve!

Claro que tem livro/blog em que o autor especifica "Vou ler só 5, 8, 10 etc capítulos e darei minha opinião". Nesse caso, você já está ciente, e todo mundo que ler a resenha também estará ciente de que aquela opinião é apenas sobre parte da história (por isso leia sempre as regras atentamente, antes de fazer o pedido). Então tudo bem (embora nesse caso seria melhor chamarem de "primeiras impressões", e não de resenha"). O problema é quando as regras dizem que vão ler tudo, ou não dizem nada (que aí a presunção é de que o livro todo foi lido), e o resenhista vem querer te enganar. Enfim, esse é outro dos riscos.

Mas graças a Deus, como tudo na vida, tem resenhistas bons e maus, honestos ou miguezeiros, então é sempre bom dar uma olhada nas resenhas que ele já fez, para ver a qualidade, e torcer para dar tudo certo.

c) Insinceridade. Também tem esses amiguinhos, infelizmente, também tem esses. As pessoas que estão fazendo "resenhas" só para atrair atenção para si e seguidores (não sei até que ponto isso funciona), e então acariciam o ego de todo mundo, se rasgam de elogios a todos os livros, até aos bem ruins (gosto é gosto, mas tem coisa que já não é questão de gosto, né?). Aí os leitores acompanham as resenhas, veem um livro super elogiado, vão ler... e ficam com essa cara da Eliana:

Sabe quando que eles vão acreditar naquele resenhista? Mas nunca! E se eles virem seu livro ali sendo elogiado também... bem... digamos que não é necessariamente boa propaganda.

d) Sinceridade (mais do que você gostaria de encontrar). Infelizmente, é uma verdade que nem todo mundo está preparado para receber críticas, por mais que elas sejam construtivas. Eu assumo que quando vejo alguém falando mal do meu livro, a primeira reação é pular no pescoço. Por sorte, é uma reação só mental, e eu me controlo para nunca responder enquanto o sangue não esfria. Então eu analiso o que a pessoa disse, pesquiso o que for o caso, acato o que for justo, descarto o resto, e respondo com educação. Dá para entender o primeiro impulso de autodefesa: nosso livro é nosso bebê, nos custou tanto trabalho, como ousam... Mas aí é que está a questão, justamente por isso, ficamos cegos para os defeitos deles, às vezes. Resenhistas sinceros são a coisa mais frufru que você poderia encontrar, de grande ajuda, mas... tem autor que não tem maturidade para isso. Avalie-se a si mesmo. Antes de pedir uma resenha, pense "e se ele(a) me esculachar? Vou saber me portar com elegância?". Se a resposta for não, nem peça.

e) Grosseria. Infelizmente, tem gente que vai fazer resenha que vai ser simplesmente grosseira mesmo, e resenhista que se acha o próprio Stephen King, o Crítico Literário Supremo, detentor da opinião mais preciosa desta terra, culto como um filósofo pós-moderno, o jurado do Master Cheff... O rei da cocada preta, em suma. Esse tipo sinistro está por aí em busca de vítimas para botar para chorar. Ele não deve ser confundido com o resenhista sincero. Desse aqui você FOGE, porque a intenção dele não é melhorar o livro de seu ninguém, é se exaltar apontando os defeitos (reais ou imaginários) dos outros. Como reconhece-lo(a)? Lendo as resenhas que ele(a) já fez. Atentando para o tom das críticas (educado ou fo**o?). Vendo a postura dele(a) em grupos, dos quais por acaso vocês dois participem. Ele(a) está em busca de vítimas para humilhar a fim de aumentar sua própria auto-estima.

Não caia na armadilha.

5. Listas de leitura – projetos e perfis de categoria

Quando você coloca uma história nas suas listas de leituras, ela fica visível para todo mundo. E se você tiver muitos seguidores, talvez seus seguidores se interessem por ler aquela história também.

Seguindo essa mesma lógica, existem perfis (oficiais e não oficiais) aqui no Wattpad dedicados a alguma categoria de livros, como FantasiaBR, RomanceBR, FiccaoGeralBR, FiccaoHistoricaBR, e também a alguma causa, como o feminismo (GoGirlsBr), as deficiências ou dificuldades físicas (FreeYourBodyBrPt), o protagonismo negro (LiteraturaN).

Se o seu livro se encaixa nessas categorias ou tem os elementos desses projetos, você pode pedir para que eles coloquem seus livros nas listas de leitura, que é para isso que eles existem mesmo, para dar visibilidade a esse tipo de história. Eu não sei o quanto funciona esse tipo de divulgação, mas é mais uma prateleira em que seu livro fica exposto, e pode chamar atenção.

Esses projetos podem ou não ter regras sobre como você deve submeter seu livro e sobre quais os critérios para os livros serem aceitos. Podem estar na descrição do perfil, ou num livro feito especificamente para isso. Não esqueça de ler as regras! Aliás, leia as regras antes de fazer qualquer coisa, em qualquer livro, concurso, grupo ou perfil. Mostra que você é uma pessoa cuidadosa, evita trabalho inútil para você, e faz com que as pessoas que estabeleceram as regras, para organizar o funcionamento da coisa, te respeitem mais.

6. Concursos

Além do famosíssimo Wattys, promovido pelo próprio site todos os anos (o desse ano ainda está aberto! As regras para inscrever seu livro estão no perfil WattysPT ), há muitos concursos menores promovidos por perfis de categoria ou por perfis específicos criados para premiar os livros do Wattpad.

Há tanto aqueles que propõem um tema para você escrever um conto ou livro a respeito (é como geralmente acontece nos perfis de categoria), como aqueles que premiam obras que já estão no Wattpad (exemplo: premiodrummond, BlogUmaDoseAMaisEscritoresDeOuro).

Qualquer dos casos te ajuda a ficar conhecido. Ganhar um concurso faz mais pessoas conhecerem seu livro (ganhar o Wattys, então!...), e os que te desafiam a escrever novos textos também estimulam a criatividade.

Não é todo mundo que gosta de participar de concursos, mas se você tem disposição, procure esses perfis, leia as regras, e siga em frente!

Bom, terminamos a parte dos meios de divulgação dentro do Wattpad. Agora vamos sair dessa casinha laranja, e procurar formas de se divulgar no mundo lá fora.

7. Divulgar pelas redes sociais (Twitter, Instagram, etc.)

Sabe o que falamos sobre as tags? Pois então, nessas redes sociais elas são especialmente importantes. São quem vai atrair visibilidade para suas publicações sobre o seu livro.

No Instagram eu sei que há contas dedicadas a propagandear livros do Wattpad, vou tentar encontrar algumas e deixar aqui para vocês. Além disso, você pode fazer uma conta para o seu livro ou uma conta de autor e postar suas coisas lá. Eu postava citações de Uma História Bárbara (@umahistoriabarbara para quem quiser seguir lá), e abusava das tags. Elas atingiam vários likes, mas confesso que não sei se isso se traduzia num aumento de leitores. Só não esqueça de deixar sempre o link da sua história em cada post né!

O Instagram tem uma nova ferramenta de página "comercial" ou algo do tipo, que permite você sincronizar a conta com a página do livro no Facebook (se tiver), Twitter, VK e outra rede social que eu esqueci. Confesso que não sei muito como isso funciona, se alguém mais íntimo do Instagram quiser explicar nos comentários, fique à vontade.

Twitter eu sei menos ainda como funciona, mas acredito que, se você tem uma boa base de seguidores lá, até pode conseguir alguns leitores.

Lembrando que você pode compartilhar sua história (ou trechos) no Twitter, Facebook e Pinterest diretamente por estes botões aqui:

Dá pra divulgar em grupos do Whatsapp também. Mas eu não tenho experiência nisso (não curto muito grupos de Whatsapp), então se alguém quiser falar um pouco mais sobre o assunto nos comentários, estamos abertos para ouvir.

8. Divulgar em grupos do Facebook

Agora chegamos na minha tour! Vocês já perceberam que eu não tenho noção, de modo geral, de que tipos de divulgação realmente funcionaram para mim, e saía tentando todas como um atirador maluco. Mas quando se trata de grupos de Facebook, eu tenho certeza que funcionou; consegui boa parte dos meus leitores por lá (principalmente de Dias Vermelhos), e ainda fiz amigos, aprendi coisas, e conheci também bons livros para ler. Por isso, eu tenho um carinho todo especial por esse tipo de divulgação, hoje me concentro mais lá (quase que só lá, na verdade), e posso falar com mais detalhes.

O primeiro passo é achar o(s) grupo(s) em que vale a pena você concentrar seus esforços. Porque tem toneladas de grupos sobre Wattpad e leitura no Facebook, mas a grande maioria deles virou um depósito de links. O pessoal vai lá e joga o link do seu livro, geralmente com uma mensagem repetida, e no mais o lugar é um deserto, com direito a bola de feno rolando e tudo. Óbvio que se não tem movimentação, ninguém vai ver seu link (ou quase ninguém), e é meio que um desperdício postar neles.

Mas existem os grupos – dentre eles, meu preferido é o "Wattpad Brasil" – em que existe movimentação. As pessoas olham os livros dos outros (como atraí-las já veremos), conversam sobre temas de literatura, até fazem jogos às vezes e, enfim, a coisa flui. Na minha opinião, esse tipo de grupo é o que vale realmente a pena.

Agora, claro que se existe tanta movimentação, e tanta gente lá (o Wattpad Brasil tem mais de 40 mil membros... a população de uma cidade pequena!), se você quiser que o link do seu livro seja visto (e acessado) lá, você vai ter que dar um jeito de chamar a atenção das pessoas. E esse é o grande objetivo da divulgação em grupos: se destacar, chamar a atenção.

Como faremos isso? Bom, estudando o que atrai as pessoas (da internet, hoje em dia) e o que as repele.

Primeira coisa é que o pessoal tende mais a clicar em posts acompanhados de IMAGENS. E também gostam de OBJETIVIDADE. Vivemos a era dos vídeos de cinco minutos e textos de 140 caracteres. Já viu aqueles posts que só tem um texto, que é teste para ver se as pessoas lerão até o fim, e quase todo mundo cai na pegadinha, porque não leem? Pois é, tem grandes chances de isso com os seus textões de divulgação também. Às vezes o textão vai ser necessário e bom, mas em regra, evite.

Segundo, para se destacar, você tem que oferecer algo DIFERENTE. Ninguém clica num troço que já viu quinhentas vezes, ou já viu quinhentos iguais. Ok, não ninguém, mas poucos. Procure inovar nas suas divulgações. Algo que seja único seu, ou algo que traga um elemento diferente para uma coisa já batida, que desperte a atenção das pessoas.

Terceiro, é preciso caprichar na BELEZA do que você preparar para sua divulgação. Seja na frase que você escolheu para divulgar, ou na imagem ou vídeo que preparou, faça com capricho. Beleza é um conceito relativo, claro, depende do gosto. Mas o capricho se nota de longe.

Quarto e último, desperte as EMOÇÕES do leitor. É isso que fará ele clicar no link e não só dar like na sua divulgação. Faça-o rir com uma divulgação bizarra ou inesperada. Deixe-o intrigado com frases misteriosas, enigmáticas, com imagens que revelam só parcialmente seu projeto, deixando um gosto de quero mais. Toque as pessoas com suas divulgações, e elas talvez se disponham a ser tocadas pela sua história.

Com isso em mente, aqui vão alguns tipos de elementos que você pode usar para divulgar. Não vou ensinar a fazer nenhum ainda, apenas definir. Mais tarde, quem sabe, faço uns capítulos com tutoriais. Lembrando que o que eu vou enumerar não esgota o assunto! Criatividade é tudo aqui! Se você pensar em mais alguma coisa que eu não expus, tanto melhor – você já está ganhando no elemento da inovação!

Vamos adiante. As imagens de exemplo abaixo são todos meus; se algum leitor quiser compartilhar seus próprios exemplos, deixe um comentário, eu seleciono alguns e coloco depois, junto com o link do livro.

a) Banners

O banner é grande e tem o título da sua história, uma imagem impactante, e algumas frase de impacto, geralmente. Um exemplo:

b) Aesthetics

Essa palavra de nome difícil de escrever é um padrão específico de imagem. É uma colagem de imagens com símbolos que representam a história, ou um capítulo, ou um personagem, um casal, etc. Esses símbolos podem ser pessoas, principalmente objetos, cores, às vezes algumas palavras. 

Pode ter gifs ou não. 

Geralmente se tenta dar certa uniformidade de cores aos aesthetics, que é o que dá um charme especial a eles.

c) Gif

O gif pode estar sozinho ou contido nos outros tipos de imagem/colagem. Ele geralmente chama mais atenção que uma imagem parada – afinal, são como as fotos que se mexem, do Harry Potter! – e mais que um vídeo, também, porque o vídeo é longo. É o melhor de dois mundos! Você pode fazer o gif (nunca fiz um) no Photoshop ou com aplicativos específicos, cortando um vídeo ou montando fotos juntas. Você também pode (mais fácil) procurar em sites como o Giphy ou no próprio Google imagens animadas que representem bem seu livro, e postá-la, acompanhado de uma citação de impacto.

d) Memes

A divulgação do meu livro Dias Vermelhos ficou marcada porque eu gosto de usar muitos memes nelas. Já usava uns poucos com Uma História Bárbara; em Dias Vermelhos, por causa do tema do comunismo (sobre o qual a internet simplesmente não para de falar), é muito mais fácil achar memes úteis, e eu também crio uns de vez em quando.

Só tem algumas cautelas na hora de criar/escolher um meme.

1) Certifique-se de que ele é mesmo engraçado. Um amigo uma vez me disse que não tem nada mais constrangedor que uma piada sem graça, e ele tem razão. Dá vergonha alheia, gente. Antes de postar um, pensem duas vezes. Para vocês verem como eu gosto de viver perigosamente hehe

2) O meme tem que ter a ver com a sua história. Adianta nada você postar um meme, sei lá, do Sílvio Santos jogando futebol, se não há nada na sua história sobre futebol, ou sobre o Sílvio Santos, ou não há como ligar o que tá escrito no meme com a sua história. Pode até ser engraçado, mas a pessoa vai ler, rir, e passar direto pelo link.

3) É bom evitar memes que só vão ser entendidos por quem já está lendo a história. Nessa categoria estão aqueles que brincam com a personalidade dos personagens, fazem alusão a acontecimentos específicos da história, etc. Esses memes são legais para postar em grupos de leitores, em que as pessoas vão entender do que você está falando. Para propaganda, prefira aqueles mais genéricos, porque se você não for entendido, será ignorado.

Pessoalmente, eu também não gosto de memes que focam na violência (tipo "se você não ler minha história vou te jogar da escada que nem a Nazaré" ou "vou te mandar pro Gulag") ou que rebaixam alguma categoria de pessoas (machistas, racistas, etc). Acho que é uma questão de sensibilidade né. Cuidado com a fronteira entre provocante (memes provocantes até são interessantes) e ofensivo.

e) Mock-ups

Tem um tipo de imagem linda que se faz no Photoshop com arquivos .psd pré-prontos que você encontra na internet, e que colocam a capa do teu livro em objetos, banners, outdoors, telas de celular... Não chamam a maior atenção desse planeta, mas são tão bonitinhas que ganham alguns likes. Deixando aqui alguns exemplos só porque mock-up mora no meu coração.

Estes fiz para os livros de amigas, a amandakaka e a RochaLP:

f) Citações do livro

Isso você pode usar junto com imagens dos tipos enumerados acima (especialmente se você quiser postar um trecho mais longuinho), ou direto em cima da imagem, como abaixo:

Você pode usar programas específicos para criá-las (se quiser um design mais bonitinho ou personalizado, como fiz na imagem acima), ou pode gerar essas imagens direto do Wattpad e compartilhar diretamente nas redes sociais, selecionando o trecho desejado e clicando naquele quadrinho ao lado do símbolo do Twitter (só dá para fazer pelo App do celular):

Na tela que vai aparecer, você pode usar de fundo a capa do livro, as imagens que já constam do aplicativo, ou carregar sua própria imagem personalizada.

Pronto, uma linda citação de um dos meus livros preferidos do Wattpad, "O Cheiro da Rua", do ferrugemverde. Se não conhecem ainda, não percam a oportunidade de conferir:


g) Booktrailer

Esse bichinho dá MUITO trabalho, minha gente, porque você vai passar horas – provavelmente – caçando imagens, ou vídeos, baixando vídeos, cortando cenas de poucos segundos, encontrando a trilha sonora perfeita (para depois o YouTube bloquear ele por violação de direitos autorais hehehehe), escolhendo frases que representem sua história, mas não a revelem demais, juntando tudo num programa (e talvez até tendo que penar para baixa-lo e instalar...).

É por essas e outras que o booktrailer, assim como um trailer de filme, NÃO É OBRIGATÓRIO. Como nenhuma forma de divulgação, aliás. Então não saiam nos grupos pedindo gente que faça booktrailer "urgente", e vale a mesma dica da gratidão e pouca exigência, caso encontre uma boa alma que se disponha a passar esse trabalho todo por você.

Aliás, essa é minha cara quando vejo pedidos de booktrailer urgente:

Deixe o booktrailer para o momento em que você estiver explodindo de ideias e de empolgação e disposto a gastar horas criando um troço para divulgação que você vai usar umas poucas vezes e vai ter poucas visualizações.

E, vá lá, muitos de nós temos esses momentos.

Para vocês verem como fica bonitinho, aqui vai o booktrailer de outra das minhas obras preferidas aqui do Wattpad, "Edelmann: O Segredo das Rosas", da BiancaKorzi, que eu também aconselho vocês a conferirem:

https://youtu.be/jXpwLVC-YZs

h) Playlists

Dificilmente alguém vai chegar NO seu livro pela playlist, então ela é outra forma mais ou menos de divulgação. Mas pode acontecer de alguém se interessar pelas músicas quando você compartilhar a playlist e quiser ler a história. Ou encontrarem a playlist perdida no Spotify, Deezer, YouTube, etc. e ficarem curiosos. Nunca se sabe.

A playlist também pode te ajudar a se inspirar, se você gosta de escrever com ouvindo música. Ou você pode usar as letras junto com as imagens de divulgação, se elas tiverem a ver com a história (a BiancaKorzi faz isso e funciona bem). Enfim, as possibilidades são infinitas. Você pode criar playlist por capítulo, para o livro, para o casal, para o personagem... Fique à vontade com a trilha sonora e tenha ela a postos para os posts que pedem música (porque esses posts são até frequentes em alguns grupos).

i) Posts pedindo indicações

Várias vezes os leitores fazem posts falando "eu gostaria de ler um livro de tal e tal gênero, ou com tal e tal característica..." e pede para os autores apresentarem seus links, sinopse, etc.

Fique atento para esses posts! Potencialmente, a divulgação feita neles é a que teria mais chance de ter resultado, porque é um leitor procurando exatamente o seu tipo de história. Mas é claro que você tem que se certificar de que é a sua história mesmo que ele quer ler, isto é, não vai jogar link de ficção científica num post pedindo livro de romance só porque tem um beijo lá no meio das tuas trezentas páginas. Seja um propagandista honesto! Já pensou se você vai na padaria e pede um sonho, o padeiro te vende um pão dizendo que dá pra botar doce de leite no meio dele? Se o teu livro não se encaixa no pedido, nem adianta mandar; tenha paciência, haverá a oportunidade dele também. Muitas pessoas pedem link todo dia.

E aí entra a parte do "potencialmente". Não poste seu link e fique stalkeando a pessoa que pediu, esperando ela começar a comentar. As possibilidades de isso não acontecer também são infinitas, por várias razões:

1) esses posts têm geralmente mais de 100 respostas, então, mesmo que a pessoa adicione tudo na biblioteca e leia todos os livros (o que é raro, porque imagino que as pessoas só leem o que desperta o interesse), você pode estar lá no fim da fila;

2) a pessoa pode ser leitora fantasma;

3) tem gente que não quer ler, mas só faz esses pedidos para chamar atenção e preparar terreno para divulgar seu próprio livro (dá para perceber isso quando as mesmas pessoas pedem link a cada dois dias – nem o Etevaldo leria tudo o que elas receberam tão rápido).

Então vale a mesma observação que para as resenhas. Poste seu link, e esqueça. Pode não vir leitor, mas o que vier é lucro.

UMA ÚLTIMA PALAVRA SOBRE...

TROCAS DE LEITURA

Tem muita gente nos grupos que, em vez de pedir livros para ler, propõe trocas de leitura. Você lê o meu que eu leio o seu. Se fosse só até aí, e se fosse verdade, seria um projeto maravilhoso. E, de fato, tem quem diga que já participou de trocas de leitura e conheceu ótimas obras nelas. Mas...

Eu, francamente, não boto fé nessa prática. Porque muitas vezes quem propõe só está preocupado em inflar os números do próprio livro, e NINGUÉM VAI LER NADA. Quando muito, vão entrar no livro do outro, votar em um, dois, ou quinze capítulos, comentar algumas coisas aleatórias e positivas, e nunca mais aparecer.

Pessoal, really? Você teve tanto trabalho escrevendo o seu livro para se contentar com um monte de falsidade e nenhuma leitura real e honesta?

Ok, cada qual sabe de si. O problema é que...

Nove em cada dez trocas de leitura terminam com alguém voltando no grupo para reclamar que a outra parte não "cumpriu" a troca. "Eu fui lá, votei no livro todo e as pessoas nem apareceram no meu livro..."

E agora, como é que tu vais cobrar, minha amiga, meu amigo? Tem gente que tem a mesquinhez (e o tempo de sobra) de voltar no livro da pessoa que não retribuiu e retirar os votos, e apagar os comentários.

Não sei o que pensar, só sentir.

Por isso que, claro, você é livre para trocar as leituras que quiser, mas para mim, essa prática é "dessa água não bebereis".

RECIPROCIDADE E REGRAS ABUSIVAS

E já que estamos falando de reciprocidade, cabe uma palavrinha sobre livros de resenhas, projetos, concursos, páginas, etc., e tudo que se propõe a ajudar os escritores.

Não sejamos ingênuos: muito pouca gente ajuda sem segundas intenções, nem que indiretas e muito distantes. Até certo ponto, não tem problema; não tem nada de errado em você ficar conhecido por ajudar os outros. E não custa ao ajudado também ajudar seu ajudador (eita, isso ficou confuso), por exemplo, seguindo e compartilhando o blog dele, se ele publica uma resenha sua lá.

Mas tem limites, né gente. Se não o projeto se desvirtua e passa a girar totalmente em torno de conquistar visibilidade para os idealizadores; nesses casos, a sinceridade das avaliações feitas (principalmente em casos de resenhas ou concursos) também é posta sob suspeita.

É uma questão de pensar: as regras são justas ou abusivas? Qual o sentido delas? Para que é que eu tenho que votar em todos os livros do resenhista? Será que ele vai avaliar meu livro com justiça, se eu fizer isso? Ou que raio de concurso te obriga a votar em livros dos avaliadores? Isso tem pertinência para esse concurso/projeto?

Não vou colocar nada fixo aqui do que seriam as regras abusivas, mas todo mundo já pode ter se deparado com elas por aí. São aquelas coisas que te deixam com um pé atrás, e te fazem pensar "Vale a pena?"

E também não quero dizer que você não possa participar, aceitando essas regras. Cada um sabe de si. Minha intenção com essa ponderação foi apenas fazer você responder a si mesmo a pergunta "Vale a pena?" antes de topar uma parada dessas, para não ficar com gosto amargo na boca depois.

FLOPAR, ALGORITMOS E INTERAÇÃO

Você pode (pode não, vai, porque já aconteceu com todo mundo) sentir a sensação amarga de preparar uma divulgação linda-e-maravilhosa, postar e... ser completamente ignorado. O post ter zero likes, quinze comentários "up" seus, um grilo cantante e o rastro das suas lágrimas.

Isso, em internetês, se chama flopar.

Não desanime. É assim mesmo. Você conquista público aos poucos.

Você pode pensar "ai nossa, todo mundo me ignora aqui; não aconteceria se eu fosse famosinho no grupo" e ficar com raiva dos "famosinhos" porque não te "ajudam".

Filho(a), primeiramente, ajuda não é obrigatória né. E não é reclamando que vamos recebe-la. Se recebermos beleza, se não receber, paciência.

Segundo, às vezes não é culpa das pessoas. A internet (e especialmente redes sociais como Facebook, YouTube, Google, etc.) não mostra tudo o que ela contém. Há mecanismos para direcionar os resultados das suas buscas conforme as informações que esses sites vêm colhendo silenciosamente sobre você (sim, fique com medo), e também para dar mais visibilidade àquilo que já tem visibilidade. Seu post, muitas vezes, nem aparece na timeline das pessoas. Só daqueles com quem você mais interage, e olhe lá. Então não, as pessoas não estão todas te ignorando (sempre), às vezes simplesmente elas não viram seu post.

Se quiser saber mais sobre esses mecanismos de direcionamento (os famosos algoritmos), entre no grupo Wattpad Brasil no Facebook e procure essa palavra-chave no campo de busca. Você vai achar um post maravilhoso e bem mastigadinho que a autora brukarnau fez lá sobre o assunto. Sugiro que leia.

E, sobre flopar, tem outra coisa.

Curiosamente, a coisa que mais vai ajudar você a tornar seu livro conhecido nos grupos de Facebook não é a divulgação propriamente dita.

É quando você se torna conhecido.

"Ah, mas você falou que os famosinhos..." Os "famosinhos" também flopam divulgação às vezes, querido. E adivinha? Os "famosinhos" também já foram completos desconhecidos (sobre isso, já que você entrou no grupo para procurar o post dos algoritmos, procure também "panelinha" e encontre o excelente depoimento da Marina Feijó). Acontece que eles se sentaram ali dispostos a CONVERSAR e não apenas divulgar, responderam posts que não tinham nada a ver com seus livros, ajudaram (ninguém é obrigado ajudar, mas ajudar é muito bonito, sabia?), deram up no post dos outros, transformaram posts em chat... E assim que ficaram conhecidos. Quando você está em todas, não tem como não te verem.

Seu livro se torna conhecido junto.

Por favor, não pense que isso vai te render 100K de visualização (a receita para isso, eu ainda não descobri), mas vai diminuir a frequência dos vácuos, e como vácuo dói, vai diminuir a dor.

Era isso, um viva à interação.

E basta, que a essa altura os olhos de vocês já caíram.

Se chegou neste livro direto neste capítulo, talvez queira dar uma olhada no que há antes dele. Também são boas dicas (eu acho).

Quem gostou da minha escrita, fica o convite para conhecer meus livros, especialmente meus bebês Dias Vermelhos e Uma História Bárbara. Ficaria feliz com a presença lá de quem se interessar.

NA MINHA LISTA DE LEITURAS "DAHL" VOCÊ ENCONTRA LIVROS DE DIVULGAÇÃO, RESENHAS, CONCURSOS, ETC., várias oportunidades para colocar em prática os ensinamentos deste capítulo. Não esqueça de sempre ler e seguir as regras!

E peço para quem respondam nos comentários: que tipo de divulgação funciona melhor para você? Onde você encontra os livros que lê?

Abraços e, quem sabe, teremos novos capítulos com tutoriais e novos assuntos úteis. 

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