13- Amber
Acordo com sol batendo em meu rosto, sinto um tecido macio sobre meu corpo, eu dormi muito bem e estou tentada a ficar aqui, de olhos fechados por um longo tempo, mas estou vagamente ciente de uma torturante dor que aflora em minha cabeça e que me faz abrir os olhos.
Abro-os devagar e com calma, estou com muito sono, quando consigo focar minha visão percebo não estar em meu quarto, estou momentaneamente confusa, e então me lembro de ter ido a uma festa, na casa da Madison se não me engano... e é onde estou, no seu quarto de hóspedes, então noto que não estou vestida. Puta merda, eu dormi com alguém. Mas... quem?
Respiro fundo tomando coragem, estou com medo de quem pode ser. E então me viro. Puta que pariu, não pode ser. Arregalo os olhos mirando o loiro bonito de cabelo bagunçado extremamente sexy ao meu lado.
- Sammy - falo num sussurro.
Eu não acredito que eu dormi com o Sammy. E pior, eu não me lembro de absolutamente nada. Largrimas começam a escorrer pelo meu rosto. O que foi que eu fiz? Porque eu tinha de ter bebido tanto? Merda!!
Respiro fundo e me levando devagar para não acorda-lo. Pego minhas roupas no chão, visto apenas minhas peças íntimas.
Fico parada observado a perfeita obra de arte na minha frente, ele parece um anjo dormindo. Passo meu olhar por todo o quarto e mordo meu labios ao notar três camisinhas usadas jogadas num canto. Queria me lembrar do que aconteceu ontem.
Me encosto na parede e escorrego por ela até encontrar o chão. Meu choro se torna mais intenso e então estou perdida.
Posso perceber, vagamente, alguma movimentação no quarto, mas não tenho forças para me mover, nem mesmo para abrir os olhos. Então sinto algo pesar sobre meu corpo e sou envolvida em um abraço apertado aconchegante e reconfortante. Dedos gelados pelo meu rosto, secando minhas lágrimas. Sammy me puxa para si, de forma que estou sentada em seu colo, de frente para ele, com meu rosto em seu ombro.
- Me desculpa. Eu não queria te magoar mais. Eu estava bêbado, bebi para afogar as mágoas, sabe como é. Então eu vi você, eu não estva totalmente no controle em relação ao meu corpo, você dançava me provocando, eu sabia que devia estar bêbada também, mas eu não consegui me controlar, você me puxou para um beijo, eu te queria, eu necessitava ter você. Eu lembro de te-la trazido para esse quarto, e então não me lembro de mais nada. Como disse, bebi demais.
- Eu também não me lembro... eu estava tão bêbada. Eu não vi quem era, mas quando senti um corpo masculino, tão bem esculpido, contra o meu, quando me tocou, foi como uma onda elétrica atravessando todo meu corpo. Desejo. Tudo se resumia em desejo. - falo com as lágrimas persistindo em escorrer por meu rosto.
- Amber, por favor, eu te amo.
- Eu também amo você, Sammuel. É só que você me magoou muito.
- Me perdooa, por favor?
- Eu não sei, Sammy. Uma transa não muda toda a merda que estava acontecendo. É claro que eu sinto desejo por você. Mas eu tenho muito o que pensar.
- Me da uma chance? Só uma chance? - ela fala e eu respiro fundo - Vamos marcar um encontro. Para resolver tudo... se depois disso você não me quiser... tudo bem, mas me deixa tentar.
- Eu não sei, talvez - dou de obros. - Bem, acho que eu deveria ir. - olho para baixo. Eu estou só com minhas roupa íntimas, assim como Sammy. O que me faz sorrir.
- O que foi?
- A gente nunca tinha transado e dai nós brigamos e fizemos isso. Três vezes. Qual o nosso problema?
- Tensão sexual? - responde rindo.
- Não é bebida eu diria, já bebemos antes juntos.
- Se chama amor.
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