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Cap. 04

ESTÁVAMOS dentro do carro indo à gruta, já era final de tarde e o Sol estava se pondo para que finalmente a Lua brilhasse. Reinam veio nos buscar às 16 horas e decidimos fazer um "lanche" no caminho, estávamos já vestidas a caráter enquanto ele exibia seus trajes clássico de toda saída em que era obrigado a ir: uma bermuda bege e camisa branca e os pés carregava um par de sandálias brancas.

No início fiquei jugando suas vestimentas, mas pensando pela possibilidade de que os lobos pudessem ficar alterados por conta da bebida, preferi apenas ignorar. Diana por outro lado não parava a boca, eu já estava a ponto de surtar enquanto Rubi permanecia em seu silêncio aterrorizante, nem nesses momentos ela aparecia para me ajudar e eu só queria um refúgio.

— Quem sabe você não encontra seu companheiro por lá? — Novamente esse assunto, pensei. — Os alfas de outras matilhas também comparecem em eventos da gruta. A maioria dos alfas estão encontrando suas companheiras em outras matilhas, o que para mim é super bizarro! Eu acho que-

— DIANA! — Eu e Reinam falamos em uníssono.

— Credo, vocês são muito antipáticos. — Cruzou os braços e fez biquinho emburrado.

Nós estávamos no carro à caminho do evento. Eu fiquei surpresa em saber que não teria que trabalhar amanhã por conta do evento, ele realmente recebia outros alfas de outras matilhas - mesmo que não encontrassem suas companheiras -, o evento era como se fosse feriado e sempre era realizado quase no fim de cada ano.

Agora tudo faz sentido!

“E se nosso companheiro aparecer nesse evento? Pode ser uma boa para nós.” Agora essa safada aparece. “Nao se esqueça que eu sei o que você está pensando, mocinha!”

“Voce sabe que eu não quero ter relacionamentos, Rubi. Não me sinto preparada para amar ninguém no momento e eu preciso superar tudo o que aconteu, preciso me perdoar e me libertar de todos esses sentimentos.” Rubi deitou novamente suspirando.

“Ah, se eu tivesse conhecido esse cara, eu iria arrancar o pescoço dele!” Rosnou mostrando os dentes.

Ri de sua braveza repentina e neguei com a cabeça.

— Rubi tá on? — Diana perguntou me encarando através do retrovisor.

— Sim.

— Oi, Rubizinha! Que saudades de você. — Balançou as mãos como se estivesse falando com uma criança.

Deixei Rubi transparecer através dos meus olhos, os tornando vermelhos.

— Oi, Diana! — A voz de Rubi saiu mais firme do que imaginei. — Nossa ruiva aqui não me deixa sair, também estou com saudades de você.

— Bizarra! — Colocou a mão no peito com se estivesse assustada. — Tinha esquecido do quão estranho seus olhos são.

— Às vezes esqueço que você nunca viu em minha forma de lobo, desculpa por isso.

— Tenho certeza de que Athena deve fazer isso para te proteger, ela tem um coração de mãe! — Um sorriso brotou em seus lábios.

— Athena realmente é muito cabeça dura, mas é uma mulher incrível. — Senti Rubi se alisando na parede em minha cabeça, sorri com sua atitude.

— Ela só precisa de um companheiro!

— Chega, vocês duas são péssimas. — Bradei indignada tirando Rubi do controle.

— Foi muito rápido para ser verdade. — Revirei os olhos.

Passamos mais alguns momentos conversando e até tiramos um cochilo. Seriam duas horas de estrada por conta dele hoje está com muito movimento, todos estavam pegando muito trânsito.

Faltavam mais ou menos 30 minutos para chegarmos e Diana começou a organizar as coisas que seriam necessárias para nós mulheres e para Reinam, trouxemos alguns alimentos, doces para ser mais específica, Diana tinha essa mania de levar doces para caso ela ficasse tonta ou muito bêbada. Não sei qual era a relação do doce com a bebida em si, mas segundo ela, ajudava em alguma coisa. Decidi nem debater porque já deve-se imaginar o motivo.

Ao chegarmos no local tinha-se um alto movimento de pessoas, o cheiro de lobos e seus feromônios estavam impregnados por todo o lugar, era visível algumas pessoas já alteradas por conta da bebida e outras pareciam que iam se devorar ali mesmo, sem nenhum tipo de pudor.

Alguns lobos mais jovem se transformavam e ao voltar para suas formas humanas ficavam totalmente nús, aparentemente não se importando da nudez em público.

Eu estava me sentindo uma senhora com meu maiô e minha tanga branca amarrada ao redor da minha cintura, estava me sentindo perdida e eu nem tinha descido do carro ainda, o nervosismo estava tomando conta de mim. Essa noite ia prometer muitas coisas, pelo visto.

“O cheiro dos alfas está tão forte, que não precisa nem de bebida para ficar bêbada, isso aqui tá sendo o suficiente!” Rolou se fingindo de morta em minha mente.

Assenti criando coragem para sair. Abri a porta do carro e o cheiro invadiu minhas narinas, levantei e tive que fazer a porta de apoio porque a tontura foi instantânea.

— Você tá bem? — Reinam e Diana correram ao meu lado, me segurando.

— Você não é marcada... — Diana murmurou, parecendo entender o que aconteceu.

Reinam pareceu surpreso, mas passou por trás fechando a porta e me ajudou a caminhar para o local. Sério, o cheiro estava insuportável, meus olhos estavam em uma linha e era como se tivesse um monte de fumaça na minha frente, atrapando meu campo de visão.

“É estranho, mas estou sentindo um desses cheiros muito bom.” Sua cauda se animou enquanto seu focinho trabalhava para sentir mais o cheiro.

— Eu acho bom ficarmos juntos, Athena não pode ficar sozinha essa noite. — Uma das mãos de Reinam foram para minha cabeça fazendo carinho, Diana acenou prontamente.

— Vamos, não saia por aí, fique conosco! — Falou com Reinam que concordou.

— Vocês podem aproveitar, eu irei pegar uma cadeira e sentar na grama, trouxe um livro comigo também. — Estava odiando tudo isso, eles pararem de curtir por minha causa.

— Nada de livros e cadeira por hoje! — Diana foi me puxando me fazendo andar e sair debaixo da mão de seu namorado. — Vamos para água!

Nos afastamos do carro e seguimos adentro dos portões de entrada da gruta. Estava tudo muito lindo e arrumado, achei que pelo fato de ter alguns baderneiros iria ser bem bagunçado. Porém estava tudo em seu devido lugar, o chão não tinha nem um vestígio de água ou qualquer líquido alcoólico, nenhum lixo ou poeira.

Era impressionante!

O lugar foi perdendo um pouco a iluminação a medida que andávamos para o corredor que nos levara à gruta e se o cheiro lá fora já era forte, dentro ficou ainda pior! Senti meu estômago revirar, eram muitos cheiros para diferenciar e senti Rubi ficar inquieta em meu consciente.

As paredes de pedra feitas pela própria natureza tinham luzes para iluminar o local fechado, no chão era apenas água, como se fosse uma piscina só que natural. Uma parede de vidro jogava água para o chão como se fosse uma cachoeira, o lugar era extremamente lindo e não estava quente ou abafado como eu imaginei.

Diana ainda continuava me segurando quando entramos na água e seguimos para uma das paredes de tinham uma parte do chão fora d'água, nos acomodamos ali e aproveitei para me recostar no local sólido atrás de mim. Respirei fundo para tentar discernir todo aquele cheiro e também não ficar tonta.

Era estranho, geralmente fêmeas não acasaladas ficariam alegres com tantos feromônios de alfas sendo liberados, isso as chamariam para ser escolhidas por eles. No entanto, o efeito em mim não foi como o planejado ou o normal, o que era mais estranho.

— Athena, se sente melhor? — Diana pegava água com a concha das mãos e jogava em minhas pernas, na tentativa de amenizar a minha situação e estava funcionando.

— Olha só que gatinhas, ou melhor, lobinhas! — Um grupo de três caras apareceram atrás de Diana.

A mesma me encarou com uma sobrancelha arqueada antes de se virar para os indivíduos, eles nos olhava de cima a baixo quase babando e sério, isso era nojento.

— Uau, que lindas. — O moreno disse. — O que duas moças estão fazendo sozinhas aqui no canto?

Reinam tinha ido pegar o restante das nossas coisas assim que nos deixou aqui para descansar, ou melhor, para eu tentar descansar, já que está a sendo incomodada e tenho certeza que Diana sentia o mesmo.

— Elas não estão sozinhas! — A voz grave de Reinam ressoou atrás dos três patetas, os fazendo tremer.

Reinam era alfa da matilha Woody que era situada em São Vicente. Fui abrigada aqui anos atrás e conheci Diana por acaso, desde então mantemos essa amizade gigante que temos até hoje, mesmo que as vezes ela seja chata.

— Alfa Reinam! Não sabia que estavam com você. — Os três se curvaram e saíram em seguida.

— Tá vendo? É isso que dá você ficar me escondendo, ninguém sabe quem é a Luna da matilha. — Diana bradou batendo em seu companheiro. — Isso é vergonhoso!

— Claro que eu não vou expor minha mulher, minha possessividade não permite e nem Luc.

— Luc é um besta mesmo! — Disse cruzando os braços. — Por isso que Aura me pede para descer a madeira em vocês.

— Para, amorzinho! — Envolveu Diana pela cintura que se derreteu recebendo beijos na marca em seu pescoço.

— Desculpa interromper, mas ainda estou aqui! — Falei balançando as mãos em sinalização.

— Você deveria procurar um companheiro. — Virou me fitando batendo palmas.

— Aí, minha Deusa. Lá vamos nós!

Revirei os olhos e terminei de me escorar mais na parede, se é que era possível.

A festa ia correndo normalmente, houve o discurso de Reinam agradecendo pelos alfas que compareceram e os membros de suas respectivas matilhas. Diana finalmente foi apresentada e ela não parava de sorrir.

Devem estar achando estranho o seu povo não conhecer sua Luna, mas aqui era uma matilha onde cada um gosta a de se preocupar com suas próprias vidas, tudo corria conforme combinado e em harmonia. Era muito difícil e impossível haver desavenças ou previsões de guerra, a matilha Woody era famosa pela sua tranquilidade, as pessoas não precisavam estar próximas e não precisavam se conhecerem, apenas deveriam cumprir as regras e leis estabelecidas. As vezes até esquecia que Reinam era alfa, ele era muito simples e como dito, cada um cuidava das suas próprias vidas e tinham suas devidas privacidade.

E foi assim que parei aqui.

Eu e Di fomos deitar na água para relaxar, ela estava morna e isso acalmou toda a tensão. Já não lembrava do cheiro insuportável dos alfas e de seus feromônios, apenas estava curtindo o momento com minha amiga enquanto comia petiscos que os garçons vinham distribuindo.

— Essa bebida é muito gostosa! — Exclamou bebendo tudo de uma vez.

— Você parece estar bêbada apenas com dois copos. — Disse com desinteresse.

— Claro que não! — Gritou sorridente.

Estava bêbada e muito por sinal.

Ela se levantou e começou a dançar no ritmo da música, alguns olhares curiosos nos observavam enquanto Diana fazia suas loucuras enquanto eu permanecia deitada na água sentindo meus cabelos se movimentar conforme a água era agitada.

Fechei meus olhos e inspirei novamente o local, mas dessa vez senti algo diferente. Meu corpo começou a esquentar e o cheiro de repente parecia tão bom e muito familiar, era um cheiro que lembrava minha adolescência, trazia memórias de uma garota de cabelos castanhos e lisos caindo contra seu rosto enquanto dormia, trazia todas as memórias do carro.

Franzi as sobrancelhas e abri meus olhos lentamente, Rubi pulava alegre em minha mente alegando que o cheiro tinha uma presença forte e imponente, trazia postura e firmeza, me levantei o suficiente para conseguir sentar e varrer o local com meus olhos. Passei alguns minutos procurando e não encontrei quem era essa pessoa, pelo contrário o cheiro bom foi se afastando.

“Será que...?” Rubi não completou as palavras, a gente sabia o que poderia ser e não era algo que eu estava esperando.

“Nao sei.”

NOTAS FINAIS

hi, pipous!

demorou + chegou = atualização

acredito que eu consiga postar +1 capítulo amanhã

mas a propósito, vocês já sabem quem é o dono do cheiro inebriante que deixou Athena atordoada??

será que ele vem aí? 👀

mais detalhes no próximo capítulo, hehe

QUASE NATALIZOU, EIN?? 🎄

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