Cap. 02
NOTAS INICIAIS
pipous!!
antes de iniciar esse capítulo, achei que seria legal fazer um tour pelo casa de nossa querida Athena.
os tons de cores são bem neutros, até porque a ruiva por si só já chama bastante atenção.
espero que gostem - seria também como eu iria decorar minha futura e humilde house, hihi.
🌸
ERA sábado pela tarde quando acordei, estava totalmente exausta do dia anterior e comer com Diana, consequentemente me deixou pesada e com muito sono. Pandy ainda dormia em meus braço e pude notar sua respiração pesada, afaguei sua pelagem negra e macia sentindo aquele aroma próprio que todo pet tem.
Me movi minimamente para não acordar a Bela adormecida em minha cama, levantei seguindo até minha penteadeira para ver meu estado - não era uma das melhores.
Fiz uma careta e segui em direção ao banheiro para pegar minha escova e fazer me minha higiene bucal. Não sei dizer se apenas eu tenho essa mania de comer e depois ir tomar banho, algumas pessoas dizem que pode fazer mal, no entanto estou de pés no chão até hoje - mas o boato de entrar na piscina ou na praia de barriga cheia, eu sei bem que é verídico.
Ao terminar minhas higienes e dá um leve reparo no meu cabelo, fui à cozinha para fazer algumas panquecas e ovos fritos, para bebida achei que seria melhor um suco natural de laranja - levando também em consideração que quase perdi minha mão na máquina espremedora esquisita - para refrescar nesse calor.
Rubi ainda permanecia em seu profundo sono igualmente a Pandy. Isso significa que eu poderia fazer as coisas comais leveza durante o dia; com esses pensamentos, acabei o café da manhã e fui para a sala me esparramar no sofá enquanto comia, liguei a televisão colocando na Netflix e iniciei um novo dorama.
Vincenzo.
Não sou tão fã de séries e filmes, porém alguns deles ainda conseguiam dominar minha atenção e quando eu me daria conta, já estava repetindo todas a quais gostei duas ou três vezes. Era o caso desse dorama, eu não conseguia deixar de endeusar o conselheiro da máfia italiana. Como pode um homem ser tão bonito?
Sou tirada dos meus devaneios com uma Pandy sentada a minha frente me encarando como se fosse uma moradora de rua. Arqueei uma das minhas sobrancelhas e ela virou a cabeça de lado, como se estivesse esperando que eu faça o óbvio.
— Já entendi! — Me levantei e fui até o armário onde só tinham alimentos exclusivos para ela.
Tudo variava entre petiscos, alguns brinquedos e ossos feito de alguma coisa que eu não fazia a mínima ideia, mas ela conseguia devorar esse osso em quarto dias.
Agachando, derramei a ração em seu potinho acompanhados de unhas batendo chão indicando a correria de Pandy até mim. Ainda agachada, recebi seu beijo em minha bochecha como agradecimento do ato.
Me levantei girando os calcanhares pronta para me sentar no sofá e voltar para meu belo dorama. Já estava no último episódio e era o momento de despedida de Vincenzo e Cha-Young, eu sempre chorava nessa parte e era assim que eu me encontrava.
A essas alturas, eu já tinha abandonado minhas panquecas e meu suco, estava deitada com um dos braços sobre meu rosto enquanto eu ouvia a série de fundo. Fico sendo rodeada pelos meus próprios pensamentos, de tudo que se passou até onde eu consegui chegar.
De quando tentei seguir em frente, tentando me libertar da mágoa que corroía meu coração, de todas as coisas que consegui aguentar sem ter ajuda.
De como comecei a ser forte, mesmo presa a tudo isso.
Era um sentimento de vazio no coração porque no fundo eu sentia falta de ter alguém ao meu lado e quando eu tinha, esse alguém era ele. E injustamente, ele foi frio comigo e se foi sem me deixar uma explicação, claro que ninguém é obrigado a dizer nada.
Não vou negar que as vezes me pego pensando e imaginando como ele está agora e qual teria sido o motivo real do que aconteceu. Podem me julgar, mas meia hora ou outra a culpa cai sobre mim de uma forma que me sufoca, a ansiedade vem seguindo-a me puxando para o fundo do mar da escuridão.
Quando recebi minha loba eu não me sentia mais sozinha e realmente não estava, Rubi me fez conhecer um mundo totalmente diferente, um mundo que meus pais sempre tentaram evitar para mim. Acredito que eles teriam medo se descobrissem como sou e quem eu sou, tivemos que aproveitar as oportunidades que a Deusa nos enviava, que era aparição repentina de bruxos.
A magia escondia o nosso verdadeiro ser.
Rubi era imensa para uma fêmea, mas era de se esperar que algo surpreendente caísse sobre mim assim que recebesse minha loba. Afinal, eu venho de uma família de originais, os alfas puros diretamente criados pela Deusa da Lua; meus pais sempre me deram retardadores para que minha loba não viesse tão cedo, geralmente os originais recebiam seus lobos por volta dos quinze ou dezesseis anos, porém recebi com dezoito por causa desses medicamentos manipulados por bruxos.
Os originais infelizmente estavam em extinção, alguns rebeldes da família acasalavam com humanos ou vampiros - o que consistia na procriação dos famosos híbridos. Outros já acasalavam com bruxos, mas herdavam cem por cento da genética de lobos, a magia poderia influenciar também - não é algo que tenho domínio para falar, já que sempre fui afastada desses assuntos.
Muitas hipóteses surge em minha mente quando lembro de quem eu sou. Será que tinha sentido o meu cheiro? Alguém da família dele tinha descoberto o que eu realmente era e isso oachucou por eu não ter dito a verdade?
Sou irava bruscamente dos meus devaneios culposos com fortes batidas em minha porta, prontamente me levando e levanto meus pés para encarar quem estava por trás da porta pelo olho biônico.
Diana.
— Garota, se você não abrir essa porta em três segundos, eu juro! Ah, eu juro pela Deusa que quando você aparecer na minha-
Abri a porta vendo sua expressão irritada e seu punho fechado preparado para bater - destruir - minha porta novamente.
— Amiga! — Se jogou em meus braços me enchendo de beijos e se afastou me encarando. — Sua louca! Como você pôde me deixar aqui fora esperando por dez minutos?
Adentrou minha casa jogando as sacolas de compras no meu sofá e seguindo para a cozinha resmungando, apenas fechei a porta e fui bisbilhotar o que tinha nas sacolas, fui recebida por peças íntimas; biquínis para ser específica.
— Você está me escutando? — Bateu o copo de cerâmica no balcão.
— Você pode parar de querer por minha casa terra a baixo? — Me virei revirando meus olhos. — Mas não escutei o que você estava dizendo.
— Jura? — Ironiza.
— Por que tantos biquínis? — Mudei de assunto.
— Oh, esqueceu que vamos para a gruta amanhã? Trouxe algumas peças para você escolher, como temos quase o mesmo corpo então só fui pegando. — Bate palmas empolgadas enquanto suas pernas a trazem até o sofá.
— Vamos entrar na água? — Arqueei uma das sobrancelhas em total descrença.
— Que tipo de loba você é? Achei que gostasse de se molhar. — Se deitou colocando suas pernas sobre as minhas.
Aproveitei para fazer massagem em seus pés, estavam imchados e eu sabia que era por conta do trabalho. Mesmo sendo dona, ela ainda trabalha como se fosse uma funcionária normal, como se não tivesse muitas outras coisas administravas para lidar.
— Achei que ficaríamos fora da água, apenas. — Soltei uma risada anasalada quando ouvi seus suspiros ao recebe minha massagem.
— Que mãos, minha Deusa! — Seus músculos estavam ficando menos tensos, me fazendo relaxar também.
— Irei dormir aqui com você, tudo bem? — Franzi as sombrancelhas a encarando. — Reinam irá passar a noite trabalhando e eu não queria ficar sozinha, também acho que você não deveria ficar tão só, visto que só trabalha, as vezes vai me ver e se tranca aqui.
Não discordei e nem debati, realmente seria perfeito ter sua companhia por perto, pelo menos poderia tagarelar com minha amiga. Diana também não sabe sobre eu ser uma loba original, eu pretendo revelar, mas não faço ideia de como tocar nesse assunto ou o que esperar sobre a forma de como ela irá reagir.
— Quais são os planos para hoje? — Perguntei ignorando meus pensamentos.
— Filme e pipoca?!
— É pra já!
Passamos o resto da tarde conversando, experimentando as peças que iríamos usar amanhã na gruta e tudo foi combinado. Lembro-me dela ter dito sobre estar em comunicação comigo pelo telefone na noite anterior, mas aqui estávamos nós.
Pela noite, montamos uma cama improvisada na sala e nos deitamos, Rubi aparecia algumas vezes para tagarelar com a loba dela pelo link mental e dávamos risadas das loucuras dessas lobas juntas. Uma amizade que se iniciou há nove anos e até hoje permanecemos na mesma intensidade.
Há quem diga que não gosta de visitas ou gente inesperada em sua casa, mas Diana sempre será a melhor visita inesperada que eu poderia ter, os nossos momentos eram leves mesmo com personalidades diferentes, as diferenças e as discussões bobas. Tudo era maravilhoso com ela, eu tinha sido abençoada por uma irmã.
— Acho melhor dormimos, temos que estar dispostas para nossa bagunça de amanhã! — Disse afagando meus fios.
Eu estava deitada em seu estômago e já estava adormecendo. Me levantei para deitar em meu travesseiro e virei-me para encontrar seus olhos.
— Boa noite, Di! — Beijei sua testa. — Descansa bem.
— Boa noite, Thena! — Fui retribuída com o beijo noesmo local. — Dorme bem, amiga!
Meus lábios se curvaram em um sorriso de canto senti o cheirinho de Pandy se aproximando antes de deitar entre nós e deixar seu beijo em nós duas. Rimos e depois dela se acomodar, fechei meus olhos caindo em um sono profundo.
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