068 | BROOKLYN
Digam nomes de macho e fêmea aí pra mim.
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— Tudo certo aí? — perguntei e Nate assentiu. — Tampou a placa? — Ele assentiu novamente. — Então vamos lá.
Subimos na moto e esperei Nate colocar o capacete. Esperei o motor fazer barulho e logo pude sentir o rosto frio bater contra o meu rosto.
Dirigi até mais ao centro da cidade onde era bem frequentando e estacionei a moto o mais perto do local aonde iríamos ficar possível.
— Não tira o capacete. — falei chacoalhando a lata.
— Brooklyn, você acha mesmo que eu nunca fiz isso? — ele perguntou e eu dei de ombros. — Bora?
Sorri e assenti. Abaixei a viseira escura e tirei a tampa do spray. Nate se distanciou um pouco de mim para termos um espaço melhor para a pichação.
— Vai fazer o que? — perguntou.
— Cansei dos desenhos, agora eu quero palavras. — respondi e o moreno gargalhou.
Direcionei o jato do spray para a parede branca e comecei a pichar. Vermelho, rosa, preto e branco. Uma coisa simples, apenas uma frase para as pessoas refletirem.
— Sério? — Nate sorriu assim que chegou ao meu lado. — Fazer cocô é obrigatório, fazer merda é opcional. Gostei.
— Eu também. — cruzei os braços. — Vamos antes que a polícia venha?
Ele assentiu e guardou a lata em sua mochila.
Subimos novamente na moto e liguei a mesma. Antes mesmo de sair, olhei para uma parte branca da parede e vi que estava vazia.
— aonde você vai? — Nate perguntou assustado quando me notou descendo da moto. — Brooklyn! Vem logo!
Tirei a lata de tinta preta da mochila e comecei a escrever. Sabia que Nate estava preocupado, afinal, a polícia iria chegar em menos de cinco minutos. Era sempre assim, tínhamos apenas 1 hora para pichar.
— O que você escreveu?
— A felicidade tem olhos castanhos.
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