047 | BROOKLYN
Vocês vão sofrer muito com essa capítulo, bjssss
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Ajeito o óculos no meu rosto e aumento o volume do som e começo a batucar no volante do carro. Eu não estava com a moto pelo simples fato de Ian e Nicolas terem perdido a chave na loja. Inteligentes sim ou claro?
A música para de tocar e logo uma mulher das notícias começa a fala sobre um tal fugitivo.
— Faz três dias desde que Harvey Donovan fugiu da prisão maxima da California. Ele foi acusado de estuprar, torturar e matar sete famílias e desvio de dinheiro da empresa em que trabalhava. O homem estava preso há mais de 9 anos e iria cumprir perpétua e mais 5 anos. As autoridades comunicaram que qualquer contato com a família tem que ser relatado e se ver alguém parecido com ele na rua, cuidado. Ele é um homem perigoso.
Desligo o rádio e soco volante. Aquilo não podia estar acontecendo.
Estaciono o carro perto do píer e mando uma mensagem para Shawn avisando que eu já havia chegado. Logo, ele me responde com sua localização.
— O que foi? O que era tão importante pra vir aqui? — perguntei ao moreno que estava de costas para mim.
Ele se virou lentamente, com as mãos no bolso. O olho confusa e ele continuava com o seu olhar frio.
— O que aconteceu, Pity? — perguntei preocupada colocando a mão em seu braço.
— Nada. — ele tirou minha mão do seu braço num ato ríspido me fazendo tremer. — Precisamos conversar sério.
Assinto. Coloco minhas mãos no bolso da calça e espero o garoto começar a falar. Ele suspira, cruza os braços e abre a boca para falar algo, mas não sai nada.
— Anda, Shawn, você está me deixando assustada.
Ele passa a língua pelos lábios e suspira mais uma vez, só que seu suspiro saiu mais profundo.
— Eu não quero mais. — disse. O olhei sem entender e ele continuava com seu olhar frio. — Eu não quero mais isso. Eu não quero mais "nós". Ontem foi um erro, um desvio. Quero me focar na música e você está me atrapalhando.
— Atrapalhando? — repito e ele assente. — Shawn, eu nã...
— Tudo o que nós tínhamos ficou para trás, Brooklyn. Uma paixão de adolescente. Estamos crescendo e aprendendo. Foi só uma fase. — esclareceu. — Lamento, mas... — ficou calado. — eu preciso ir.
— Pity... — tentei segurar o seu braço. — Não vai. Não vai de novo.
— Adeus, troublemaker.
— Por favor...
Sinto as lágrimas que eu tentava segurar, descerem pelo meu rosto. Coloco a mão na boca tentando abafar o meu sofrimento mas não estava funcionando. Observo o garoto caminhar sem olhar para trás com as mãos no bolso da jaqueta marrom e me sento no banco sentindo todo o meu corpo tremer. Estava doendo tanto.
{...}
— Deve ter uma explicação para isso, Amor. Ele não iria falar isso de uma hora para a outra. — Nate tenta argumentar mas apenas nego, abraçando o travesseiro ainda mais forte. — Ta doendo muito?
— Você não faz ideia. — resmungou chorona. — Parece que alguém era querendo me matar aos poucos, sabe? Tentando testar o meu limite.
— Vem cá, princesa. — diz ele abrindo os seus braços.
Largo o travesseiro e me jogo no abraço do meu melhor amigo. Começo a chorar assim que Nate começa a fazer carinho em minha cabeça. Como eu queria as meninas aqui. Faith, Naomi, Lotte. Alissa era a melhor nos conselhos.
— Sabe o que a gente vai fazer? — Nathan perguntou me soltando. Neguei enquanto ele limpava as minhas lágrimas e sorria. — Nós vamos nos divertir.
— vamos?
— Desde quando Brooklyn Donovan sofre por homem? Você não é assim, gatinha. — falou e eu ri sem ânimo. — Você pode estar sorrindo forçado, mas é assim que eu gosto. Eu não quero te ver sofrer, Broo, não mais do que eu já vi. Eu te amo muito e faria de tudo para te ver sorrir, entendeu? Você é a razão da minha vida, garotinha. Você é a minha mãe, irmã, melhor amiga, namorada em casos especiais, prima. Você é a minha família. E eu protejo a minha família.
— E nós vamos fazer o que?
— O que sempre fazemos. Nós vamos nos divertir.
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