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𝒕𝗿𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝒖𝗺. carol bela

❛ foi numa tarde de domingo que alguém perguntando por ela chegou, deixando meu coração tristonho, enciumado, morrendo de amor. eu falei, eu menti, eu sorri, eu chorei dizendo que ela mora no meu peito e eu moro vizinho a ela, e eu fico desse jeito pensando nos beijos, nos carinhos dela ❜
carol bela, toquinho









— Bells. — Alanis chama a minha atenção, estalando os dedos para me tirar do transe.

Só agora percebi que deixei minha amiga falando sozinha enquanto encarava a parede em frente a minha cama, processando cada detalhe do dia anterior. Desde que cheguei na Espanha, meus momentos foram repletos pelo calor das minhas amigas e milhares de conversas sobre tudo que aconteceu nas últimas semanas. Mas um dia se passou e então meus pensamentos foram invadidos por Jude.

— Oi. — Respondo, virando meu olhar pra ela um pouco assustada.

— Você não tava escutando. — Ela me encara.

— Me desculpa, eu vou prestar atenção agora. — Meus olhos estão focados em seu semblante e meus ouvidos atentos ao que diria.

— Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

— Não, não. Tá tudo bem. — Nego com a cabeça, preferindo manter o dia passado apenas para minha consciência. — Pode contar.

— Ok... — Alanis não acredita 100%, mas decide deixar isso de lado já que neguei falar qualquer coisa. — Bom, você entendeu que o Trent pediu pra me seguir, né?

— Depois do aniversário de Jude? — Estou chocada e me martirizo por não ter escutado isso antes, sorrindo aos poucos para minha amiga.

— Bells, na mesma noite! — Acho que está tão chocada quanto eu. Dou risada pela forma como diz. — Tipo, eu cheguei em casa e vi a notificação. Mas até então ok, porque ele seguiu todas nós.

— Você perguntou às meninas?

— Uhum. Algumas horas depois ele seguiu todas, mas enfim... Eu não estava desconfiada. Todo mundo se deu muito bem no jantar, então não pensei nada demais.

— Justo.

— Mas... — Ela faz uma pausa que me deixa ainda mais entusiasmada com a história. — Eu recebi uma curtida muito estranha - de uma foto que postamos muitas semanas atrás. A que eu postei quando fomos ver a final.

— Mentira.

Jude não tinha me contado nada sobre isso. Talvez Trent não tenha falado a ele, ou tenha pedido sigilo, mas eu estava tão surpresa quanto ela. Obviamente perguntaria sobre isso mais tarde, quando a poeira baixasse, mas até então, o interesse de Trent era um mistério. Eu acreditava fielmente que ele estava de olho na Alanis desde o jantar de aniversário do jogador inglês, mas não tinha certeza.

— É sério. E eu tava uma gata naquela foto, pode falar!

— Você tava mesmo!

— Enfim, só sei que ele curtiu a foto. Mas não acabou por aí... — Ela com certeza queria me deixar curiosa. — No dia seguinte, ele me mandou uma mensagem falando que eu ficaria muito mais bonita com a camisa do Liverpool.

— O que? — Se minha dúvida existia, agora eu sabia exatamente o que ele queria com Alanis. Meu choque foi tamanho que até mesmo Luana, a única na casa além de nós duas, correu até nossa porta.

— O que aconteceu?

— Tô contando da mensagem do Trent. — Minha amiga está se acabando de rir com a minha reação, deitada na cama com o celular na mão.

— Fofoca antiga já. — Lu entra no quarto, sentando na minha cama, ao meu lado.

— Antiga?

— É, tem uns dias. — Ela dá de ombros, como se aquilo não fosse nada.

— E por que eu não estava sabendo?

— Não queria estragar sua lua de mel. — Alanis me olha de canto, mas a reação de Luana não foi nada discreta. Ela ri, e ri com vontade. Sem medo da minha reação. Eu estou encarando as duas e suas reações, segurando um riso em choque. Lani não aguenta e começa a rir também.

Pego um travesseiro e bato nas duas, mas elas não param.

— Eu odeio vocês.

— Odeia nada. — Luana segura o travesseiro, me impedindo de continuar o massacre.

— Voltando para o assunto Trent... — Tento tirar o foco dessa conversa.

— Ai, depois disso foi história. A gente conversa as vezes... Mas sem pretensão de se ver, sabe? Deixando as coisas fluírem. — Ela da de ombros, como se não se importasse.

— 'Ish.

É nesse momento que me lembro do dia que passou. Eu pedi para que Jude convidasse Trent, sem falar com as meninas antes. Eu sei que não se importariam, mas agora o buraco é mais embaixo. Se eu soubesse que eles estavam conversando, não teria convidado ele sem comunicar a elas. Alanis percebe que tem algo de estranho quando me olha confusa.

— O que foi?

— Eu falei que Jude poderia convidar ele para nossa viagem ao Brasil...

Agora é a vez de Luana rir de Alanis, que está chocada como eu estava. Ela não estava esperando ver Trent nos próximos dias, mas se ele confirmasse - o que eu acredito que sim -  na próxima semana os dois não só só veriam como estariam dormindo na mesma casa. Estou observando minha amiga para ver se alguma reação ruim sairia dela, mas só da de ombros, fingindo normalidade.

— Tudo bem. — Lani diz.

— Tudo bem? — Lu para de rir, encarando a minha amiga meio inacreditável.

— É, tudo bem. Não tem nada demais nisso...

Olho para Luana por um instante, que olha pra mim e sorri. Nós duas sabíamos como ela gostava de fingir que as coisas não a impactavam tanto assim, se fazendo de tranquila, quando na verdade, provavelmente já estava pesquisando "como agir normalmente em frente de alguém que você quer ficar".

— Ok... Que bom.

— Vamos falar da lua de mel agora? — Alanis olha para mim.

— Para de chamar de lua de mel, mulher. Eu ein... Vocês ficam criando cada coisa entre eu e Jude. — Pego meu celular, como se pudesse disfarçar as coisas.

— Ok, mas só a título de curiosidade, posso fazer uma pergunta? — Lu começa, chegando mais perto de mim.

Murmurei um "uhm" porque não quero ser grosseira pra negar, meio desconfortável pelas emoções que estou sentindo por Jude estarem me deixando tão confusa, que estar ao lado dessas duas só piora os meus pensamentos. Desligo o celular, cruzando os braços e a encarando.

— Vocês são amigos com benefícios. Mas assim, uma hora vocês vão querer largar a casualidade pra viver um romance com alguém... — Eu não estava gostando do rumo dessa conversa. — Quando isso vai acontecer?

— Eu sei lá... Quando a gente quiser? — Não sabia como responder porque eu mesma não tinha uma resposta para isso. Inventaria uma mentira, se conseguisse mentir pra elas.

— Ok... Tudo bem. Isso significa que sua mente está aberta pra conhecer novas pessoas? — Ela me olha, espreitando aqueles olhos curiosos, loucos para que eu vacile de alguma forma e me pegar de surpresa.

— Eu não quero conhecer novas pessoas agora. Estou confortável.

— Mas tudo bem ele estar aberto? — Alanis chama a minha atenção com a pergunta, e eu respondo tão rápido que parece uma mensagem decorada.

— Sim. Perfeitamente bem. Estamos solteiros e não somos exclusivos. Somos amigos. — Com certeza tudo aquilo foi decorado porque era o que meu cérebro dizia para mim constantemente.

— Ok... Que bom que está tudo bem, odiaria ver você mal porque Jude está conversando com alguém. — Lu sorri para mim, como uma mãe faz.

— Ele está? — Pergunto, sabendo que as meninas mantém uma amizade próxima com ele também.

— Não que eu saiba. — Alanis nega, Luana faz o mesmo.

— Só por curiosidade, ele não me disse nada.

— Acho que ele não vai nos contar se estiver. Talvez para os meninos. Pergunta ao Vini, ou o Camavinga. — Lu sugere.

— Eu não, deixa ele. — Dou de ombros, fingindo naturalidade.

Mas eu me conheço. Minha síndrome de exclusividade surtaria em segundos. Já está. Tento me recordar que tudo que comecei com Jude foi justamente para aprender a não me apaixonar. Ele era a pessoa perfeita, porque até onde eu escutei falar sobre, o inglês gostava da casualidade e mantinha seus relacionamentos estritamente casuais com algumas mulheres. Quando me lembro desse fato, penso que pode estar acontecendo qualquer coisa nesse instante na Inglaterra. Qualquer coisa.

— Ele deve ter uma garota em cada país. — Comento como se não fosse nada, surtando aos poucos.

— Antes eu achava que sim... Mas agora não vejo mais Jude desse jeito. — Alanis começa, e percebo que ela e Luana estão se olhando como se conversassem sem precisar conversar.

— Eu também não acho que ele seja assim. Somos amigas dele. — Lu complementa.

— Vamos ser sinceras? Homens vão ser homens. Tá tudo bem. — Me reafirmo mais do que digo a elas. A ideia dele estar com alguma mulher na Inglaterra nesse momento está me consumindo. Não é possível que 24 horas depois ele já esta nos braços de outra.

"Você não é tão importante assim." O meu cérebro grita. "Eu vou matar um homem hoje ainda." O coração responde. E de repente, me vejo discando o número de Jude para ligá-lo de chamada de vídeo. Eu queria saber se ele me atenderia e mostraria que estava com alguém, ou ia mentir para sua própria "amiga". A chamada cai da primeira vez e então saio do quarto, caminhando meus passos até a sala. Ligo novamente, já pensando que a internet toda irá pensar que sou uma otaria quando uma foto dele com outra mulher aparecer.

Jude atende, com uma carinha confusa. Ele está me mostrando só o seu rosto e tenho certeza que está escondendo.

— Tá tudo bem? — Ele pergunta, uma cara preocupada. — Não vi a primeira ligação.

— Tá sim. Onde você tá? — Pergunto, talvez minha cara esteja séria demais.

— Jantando. — Ele mostra a roupa que estava usando, muito bonita por um acaso, que complementava suas características, e o seu prato de comida no fim.

— Ah... — Tento tão parecer uma maluca nesse momento, então invento qualquer justificativa rápida para que eu saiba se está sozinho ou não. — Só queria saber se seus pais confirmaram a viagem. Tô organizando os quartos da casa de praia.

— Eles não vão poder... Já tinham a própria viagem romântica planejada há um tempinho. Estavam esperando minhas férias para se livrarem de mim. — Ele ri de si mesmo. — Mas Jobe e Trent vão poder.

— Tá falando meu nome aí? — Escuto a voz do seu irmão e então a mudança de cenário repentino, agora o celular estava na mão do irmão mais novo, que queria entender o que estava acontecendo. — Bells!

— E aí, melhor Bellingham. — Me sinto estupida por um segundo.

Jude não estava em um jantar romântico. Ele está jantando com o seu irmão. Estou constrangida por dentro, mas ninguém vai saber disso. Talvez Alanis e Luana, que saem do quarto e se sentam no sofá, me olhando. Mais ninguém. E tudo bem também, elas são minhas amigas.

— To sabendo dessa viagem aí. — Jobe comenta, sorrindo e posicionando o celular na mesa para que não precisasse usar as mãos.

— Tá preparado pra conhecer minha casa de praia?

— É claro que eu tô! Vou dormir com quem? — Ele come umas batatinhas, e posso escutar o mais velho reclamando no fundo. Jobe manda ele calar a boca com o dedo, o que me faz rir.

— Em um quarto com Jude e Trent.

— Deus que me livre! Eu prefiro a morte. — Continuo a rir com suas palavras, até ver que ele da atenção ao irmão novamente. Jobe confirma que os três vão dormir juntos e é assim que o celular se move novamente. Um Jude confuso aparece na tela, segurando o celular.

— Quem vai dormir com quem? — Acho que a confusão dele me parece brava.

— Eu e as meninas; Vini com Eduardo, Rodrygo e Aurelian; você com seu irmão e Trent. — Explico didaticamente, olhando pra cima e lembrando do que escrevi no meu caderno hoje de manhã quando comecei a organizar a viagem. Quando volto a olhar a tela, a revolta não sai do seu olhar. — Se quiserem dormir todos juntos, tudo bem também. Só vai ser mais apertado...

— Tá bom... Entendi. — Ele devolve o celular ao irmão, como se estivesse reclamando da minha decisão.

Estou tão confusa que não consigo entender o que está acontecendo. Se ele quiser que eu o coloque com os meninos de Madrid, eu posso mudar, mas ele pode simplesmente se comunicar comigo, como sempre fez. Não entendi toda sua atitude estranha e suas expressões faciais. Jude nunca foi assim. Pelo contrário, sempre foi muito direto.

— Seu irmão é estranho. — Digo a Jobe.

— Ele é insuportável. — O garoto nega com a cabeça, comendo mais batatas. — Tá, me conta o seu plano de viagem.

Nesse momento, deixo meu celular apoiado na mesa de centro e então eu, Alanis e Luana começamos a descrever nossas ideias. Tinha muita praia envolvida, é claro, passeios a lugares importantes, almoços em família, festas e boates que eles precisam conhecer. No geral, férias muito bem curtidas e tranquilas para que eles não fossem perseguidos por paparazzis idiotas. O que não sai da minha cabeça é a reação infantil de Jude. Eu posso jurar que vi ele escondeu sua raiva de mim, como se quisesse evitar seu sentimento.

Mas o pior de tudo, era a quantidade de coisas que eu criava nessa viagem para evitar lembrar do dia que passou. Dos momentos intensos que Jude me faz viver sem se quer sair do lugar. A presença dele, tudo que faz e diz me trás sentimentos fortes e profundos, que conseguem mexer tanto comigo que sou capaz de perder o ar. Sentimentos esses que evito ao máximo e afundo naquele espaço do coração que vai precisar se acumular.

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