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𝒒𝘂𝗮𝗿𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝒔𝗲𝘁𝗲. aliança

🗯️: gostaria de esclarecer que, por mais que essa fanfic conte com muitos eventos canônicos como a maioria das competições e resultados, isso não significa que sempre TUDO será igual, já que essa é uma história fictícia. leiam sem pensar muito e se divirtam!














❛ se um dia eu te encontrar do jeito que eu sonhei, quem sabe ser seu par perfeito? e te amar do jeito que eu imaginei. ao virar a esquina, atrás de uma cortina, me perder no escuro com você. fogo na fogueira, o seu beijo e o desejo no seu olhar. as flores no altar... ❜
aliança, tribalistas













Já faz tempo suficiente longe de Isabella para que o conceito da palavra "saudade" fique mais claro. Como se eu entendesse o seu significado, mas esse sentimento crescesse dentro de mim de uma forma que se espalhava apressadamente e sem intenção alguma de se calar, e me deixava imerso na sensação.

Conheci verdadeiramente a saudade.

Eu sentia raiva de mim por não conseguir lidar com isso da melhor forma. Raiva por se quer ter dado uma chance de esclarecimento para Eleanor, a minha ex namorada. Raiva por mim - sensação que, apesar dos pesares, não era maior que a sua falta no meu peito. Eu tinha tudo que eu mais queria, e com o passar da semana, sinto que aquilo caiu por terra. Não tinha mais futuro sem ela, ou qualquer um daqueles grandes sonhos os quais se encaixaram perfeitamente no seu ser. E por isso eu tinha raiva.

Passei grande parte dos meses passados aproveitando o presente que - inesquecível e inesperadamente - o mundo e os cosmos me deram. Porque, por mais que grande parte desse tempo Bella não fosse verdadeiramente minha, eu sempre fui seu. Sempre porque é assim a vida com ela: me parece o início de tudo aquilo que estou para viver. O fato de poder estar ao seu lado, respirar o mesmo ar e então observar os sorrisos e olhares, era o verdadeiro presente.

Estou de volta no centro de treinamento pela última vez antes dos jogares encontrarem suas seleções nas qualificatórias para a copa do mundo de 2026. O machucado me impede de viajar, já que por um acordo, não fui convocado. Não tenho jogado o meu melhor, eu sei disso e tenho noção, mas não consigo mudar isso. Tento parar de pensar nela - como parei de mandar mensagens e ligações - mas não consigo.

Paro o carro no estacionamento do clube, carregando a mochila em um único ombro e colocando os fones de ouvido. No aleatório, uma música brasileira começa a tocar mas troco rapidamente por qualquer música de rap americano que sempre escutei. Tento pensar que não mudei tanto assim desde que a conheci, mas sei que se quer a ideia do pensamento é uma mentira, e eu sou completamente contra a farsa.

Observo a enorme placa com o nome "Real Madrid" e seu histórico símbolo, encarando por alguns segundos, tentando me lembrar da realidade: Eu estou vivendo um sonho, que é ser jogador desse time. Eu estou realizando isso e conquistando mais sonhos ao lado de pessoas que admiro muito. Eu não posso me esquecer que jogar futebol sempre foi o meu foco e prioridade. Sei que errei, mas no momento em que ela não corresponde as minhas tentativas - justamente e compreensivelmente - eu preciso voltar para a realidade.

Abaixo minha cabeça e ando pelos corredores, pensando no futebol ou pelo menos tentando. Pensando em completar passes, priorizar assistências, ganhar duelos, marcar gols, contribuir para o meu time. Então penso na torcida, na minha comemoração, nos meus amigos. Penso da minha família, que sempre foi a minha maior gratidão, mas é aí que as coisas se misturam. Começo a lembrar de cenas em que Isabella estava e de repente não vai estar mais.

Mas ela não é futebol, e eu não consigo mudar nada nesse momento. O que eu consigo mudar é o meu desempenho em campo, e é nisso que devo focar.

No momento em que entro no vestiário, sou jogado contra a porta que eu mesmo fechei. Não me machuquei, mas sinto duas mãos segurarem a minha jaqueta, prontas para destroçar o meu corpo. Vinicius carregava nos olhos uma raiva a qual consigo comparar quando faltas injustas são marcadas.

— Vini, relaxa... — Eduardo segura no seu ombro, e o jogador balança seu braço para que ele o desencoste.

De qualquer forma, nós dois não paramos de nos encarar naquele silêncio. Não está me enforcando, mas parece analisar o que vai fazer comigo. Ele e sua raiva, eu e minha auto-decepção. Não me movo porque sei o quanto se importa e o quão furioso ele deve estar. Sempre foi ele, desde o início, a defendendo no lugar do irmão. Ele, nesse mesmo vestiário, há alguns meses, me alertava.

Vinicius tem todos os motivos para me odiar.

— A gente não quer ninguém machucado aqui. — Rodrygo alerta o brasileiro, que solta minha jaqueta com um leve empurrão. — Por mais que ele mereça.

— Eu não me importo de perder um jogador por um tempo. A gente se vira. — Aurelian comenta, sentado.

— Não incentiva... A gente não se vira, não. — Eduardo retruca.

Percebo a cena que estou. Eu era o último que faltava para o treino, então todos saíram para o campo e apenas o nosso grupo ficou no vestiário, esperando para que eu chegasse. Me esperando para - caso eu fale qualquer besteira - tirar a minha vida e limpar as marcas como se eu nunca tivesse existido. Novamente, eu faria o mesmo se estivesse em seu lugar.

— Começa a falar. — É a primeira vez que Vini diz alguma coisa. Acredito que ele escolheu a paz por enquanto. — E eu acho bom sair alguma coisa decente dessa sua boca.

— Olha, eu só quero começar esclarecendo que eu não beijei ninguém, eu não pensei em beijar ninguém ou se quer saí da minha casa com qualquer segunda intenção para qualquer outra mulher. Que isso fique bem claro.

— Não é o que parece. — Vini retruca de primeira.

— Um encontro romântico, cara? Você não se ajuda. — Rodrygo se senta, e nesse momento, só eu e Vini estamos em pé. Eu, quase encostado na porta a qual eu fui jogado, e o outro, de braços cruzados e olhos sem piscar, há 1 metro de mim.

— Não foi um encontro romântico.

— Você foi em um dos restaurantes mais chiques de Madrid, sozinho com uma mulher. Entende como essa cena é feia? — Eduardo me olha como se suplicasse para que eu deixasse de ser um idiota.

— Eu sei, eu sei. Parece bizarro, mas não foi com essa intenção que eu fui, ou a que ela me disse que iria ser, pelo menos... — Me encosto na parede, esfregando as mãos no rosto e suspirando. — E olha que eu afirmei e reafirmei constantemente que eu estou compromissado- — Paro. — estava.

Dor.

— Vai explicar, ou não? — Vinicius pede mais uma vez, interrompendo a minha loucura.

— Eleanor é realmente minha ex. Ela era uma das amigas mais próximas lá em Birmingham e namoramos uma época. Mas eu simplesmente não a via no meu futuro, então acabei as coisas. Ela sempre teve uma relação complicada com os pais e pediu minha ajuda com isso, mas disse que precisava ser pessoalmente. Enfim, eu fui idiota. No final ela só queria voltar mesmo.

— Isabella sabe disso? — O número sete do clube descruza os braços, segurando na cintura, e posso ver que talvez esteja me entendendo, aos poucos.

— Não. Uma garota da faculdade dela aparentemente estava na mesa ao lado e mandou a foto. Quando eu cheguei na casa dela, no outro dia, pra contar as coisas - e eu nem sabia que ela tinha consciência disso ainda - ela jogou a carta de que se não se importa. — Dou uma risada "sem graça" porque isso é um clássico dela. — Mas eu sei que ela se importa... Enfim, eu sabia que na hora a gente tava de cabeça quente e era melhor esperar a poeira baixar, mas daí fui quase jogado pra fora. Depois eu liguei, e mandei mensagem. Mas até agora? Nada dela.

Me sento em uma das cadeiras do vestiário. A raiva por mim mesmo crescendo de novo. Fico pensando que talvez eu não tivesse que querer ajudar Eleanor. Que eu não deveria ter ido. E o pensamento de que Isabella iria odiar isso tudo tomou conta de mim. Óbvio que eu não conseguiria esconder, então tentei contar no outro dia. Mas eu deveria ter silenciado o medo de primeira. Ela merecia ter consciência de tudo, afinal, ela sim eu vejo no meu futuro. Eu deveria ter ficado lá naquele apartamento e dito: "Eu errei, e eu sei que está com raiva e mentindo pra mim por causa do seu maldito orgulho, mas vou ficar e vamos nos resolver."

Começo a tomar um conhecimento maior da besteira que fiz e perceber que estou perdendo ela. Ou já perdi. A ansiedade toma o meu corpo quando coloco tudo pra fora, já que evito conversar sobre isso com a minha família. Encaro o chão para ver se a onda de decepção passa mas não passa.

— Eu não quero perder ela... — Falei, quase em um fio de voz. Olho para todos que já não tem raiva no olhar, e sim preocupação.

— Você não vai perder ela. — Vinicius fala como se fosse óbvio, se aproximando de mim. — Você errou feio, e eu te odeio por isso, mas ainda amo vocês e sei que merecem estar juntos. Você só precisa resolver essa merda, irmão.

— Como? Ela não quer me escutar.

— Só passou uma semana desde que isso aconteceu, precisa deixar ela aquietar a ideia. — Rodrygo tinha uma feição empática, sabendo que eu não gostava disso.

— Só uma semana? — Enfatizo a primeira palavra, porque pra mim isso era tempo suficiente para querer sumir.

— Olha, você errou mas foi um erro desculpável. Errou em não contar pra ela. Mas se quer continuar com a Bella, vai ter que esperar a poeira baixar pra conversar. — Aurelian da sua opinião e os garotos balançam a cabeça positivamente.

— Você quer, Jude? Continuar com ela? — Vini está fazendo o jogo de irmão mais velho de novo. — Ou quer ficar nessa de novo?

— Eu quero casar com ela, irmão.










❛ véu e grinalda, lua de mel, chuva de arroz e tudo depois. dama de honra pega o buquê. ninguém mais feliz que eu e você ❜

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