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𝒄𝗶𝗻𝗾𝘂𝗲𝗻𝘁𝗮. um amor puro

❛ o que há dentro do meu coração eu tenho guardado pra te dar. e todas as horas que o tempo tem pra me conceder são tuas até morrer. e a tua história eu não sei, mas me diga só o que for bom. um amor tão puro que ainda nem sabe a força que tem: é teu e de mais ninguém ❜
um amor puro, djavan









Pela primeira vez em alguns meses, lavo meu cabelo e não o defino. Deixo que apenas a temperatura natural do ambiente seque ele, porque estou louca para finalmente deitar ao lado de Jude. Depois da cena dramática na chuva, que eu confesso ter sido exagerada - mas é assim que somos, bobos e exagerados - subimos para o apartamento e encontramos a área comum da sala vazia.

Acho que as minhas amigas já sabiam o que iria acontecer quando eu desci as escadas para mandar Jude ir embora.

Tomamos um banho quente porque tomar chuva em Madrid era coisa de gente maluca mesmo, já que o frio dominava todo o meu ser. Penteio meu cabelo e posso ver Jude usando um conjunto de moletom que deixou aqui, deitado na cama, apenas olhando pra mim. Antes que eu verdadeiramente deite, ele segura minha mão e a beija. Aos poucos que vou me aninhando, os beijos traçam seu caminho até o meu rosto, passando por braço, ombro e pescoço.

— Eu aprendi uma coisa... — Ele para as palavras para deixar mais beijos — durante esses dias.

— É? — Pergunto, meio inebriada nos seus gestos e dizeres.

— É... — Ele para os beijos do meu pescoço para olhar em meus olhos, ou pelo menos tentar focar em meus olhos quando não estão nos meus lábios.

— E o que é isso? O que aprendeu? — Acaricio seu rosto, segurando na face que eu tanto amo e não deixei de amar - mesmo odiando.

Isso que acontece quando se tem paixão por algo: É difícil de entender quando a raiva começa e o amor termina. Mesmo possuindo uma fúria completa por ele nos últimos dias que se passaram, que eu tentei afogar no foco pelos estudos, era impossível deixar de amar todas as coisas boas que ele também foi.

— Que para a gente dar certo, precisamos ser cúmplices um do outro. — Fala como se o assunto fosse sério, e realmente era. — Eu errei e peço perdão por não ter te falado sobre aquela situação.

— Eu queria que me explicasse melhor. — A curiosidade ainda me matava. — Eu confesso que não estava muito focada em alguma coisa além da raiva quando você disse tudo.

— E com razão. — Ele sorri, eu sorri. — Eu e Eleanor namoramos por muito tempo, ela é de Birmingham. Mas... Poxa, Bells, a gente não se encaixava em nada. Em nada mesmo. Acho que estive com ela por comodismo por tanto tempo, alimentando a ideia de um relacionamento saudável e tranquilo, que não via que eu não sentia, de fato, nada além de um respeito enorme pela Eleanor.

"A gente acabou as coisas amigavelmente há mais de um ano, mas ela parecia estar sempre ali, na espera. De um uns tempos pra cá - alguns meses- eu cortei isso porque não fazia sentido deixar que alguém tentasse algo quando eu já tinha exatamente o que eu queria. Até que eu e você postamos juntos e de repente uma mensagem aparece pra mim: Um pedido de ajuda dela. E sim, eu tenho carinho pela nossa história, então aceitei encontrá-la para ajudar porque eu sei o que já passou. O lance é que... Tive medo de como isso iria parecer pra você. Eu ia te contar, depois, eu ia, porque não tinha intenção nenhuma de esconder as coisas de você, eu só... Protelei por medo porque tudo estava tão bem entre nós."

— Enfim, deveria ter te contado desde o início... Mas eu prometo, por tudo que é mais sagrado, que não tinha intenção alguma além de ajudar uma amiga antiga. Nenhuma. — Ele tinha aqueles olhos de quem implorava.

— Eu acredito em você... — Sorri, confirmando com a cabeça positivamente, vendo um sorriso culpado crescer no seu rosto. — De verdade, Jude. Eu sempre acreditei. E tinha medo de acreditar tanto. Minha mente as vezes me manipulava a não acreditar. Mas meu coração... Ele acreditou.

— A partir de hoje não vou mais errar sobre isso. Quero ser leal a você em todos os quesitos. Não como se não tivéssemos individualidades, mas companheria completa. — Tirou alguns fios rebeldes que insistiam em cair nos meus olhos, os reposicionando atrás da minha orelha e observando o meu rosto logo após isso.

— Vamos construir algo lindo juntos. — Sussurrei, nem mesmo acreditando que depois de me recuar tanto, estou dizendo essas palavras.

— Eu também preciso que não se esconda de mim. Quero que deixe esse orgulho ir. Não quero mais confissões bêbada. As confissões sóbria que me importam. — Me olha nos olhos, um pouco mais sério. — Eu sei que você tem medo, que é difícil deixar de ter... Mas eu quero poder saber que não há algo passando por essa cabeça, relutante de me contar. Não precisa ter medo de me machucar. Eu vou aceitar os seus limites, Bells. Eu quero só te fazer bem.

— Eu sinto muito que isso tenha atrapalhado as coisas entre a gente, mas eu prometo que daqui pra frente eu serei mais aberta sobre tudo, mesmo que isso me faça querer vomitar. — Risadinhas saíram da minha boca, mas ele não riu, só sorriu me observando como se tudo aquilo fosse tão encantador que tudo que poderia fazer era admirar.

— Claro que vai. Eu acredito. Nós vamos fazer funcionar. — Jude me puxa para o seu peito, me fazendo aninhar sobre a pele quente e fechar os olhos quando sinto os lábios dele sobre a minha cabeça, no emaranhado de fios.

— Nós vamos. — Me acalmo no ritmo lento que o seu coração vai aderindo, e o cheiro típico dele amansa a ansiedade que existe em mim. Laço minha perna pelo seu tronco e meu corpo relaxa.

Acho que pela primeira vez em muito tempo eu tive uma conversa séria - certa forma - e sincera, onde limites foram estabelecidos, e mesmo assim permaneci em paz com tudo isso. Ou pelo menos, durante a conversa, me tranquilizei. As minhas mãos não tremeram e meu rosto que começou a ficar quente, logo se tranquilizou. Com o passar dos segundos Jude me mostrou como vai ser o ambiente quando assuntos diretos vão precisar tratados: Com muita serenidade.

Ele deixou mais alguns beijos sobre a minha cabeça naquele silêncio gostoso, segurando no meu rosto para que eu olhe para o seu - observando os detalhes que aparecem nos meus sonhos quando fecho os olhos. Não há mais nada em suas reações que eu não conheça.

— Vamos viajar. — Jude afirma, mas tem um tom de idéia. Meus olhos se abrem em espanto, e um sorriso confuso sobre a veracidade e precisão das suas palavras.

— Como assim?

— Agora. Viajar. — Ele abre um sorriso divertido, mas não me parece mentira.

— Assim? Do nada? Tipo... Agora agora?

— É, do nada. Eu ligo pra minha empresária, você faz as malas. Vamos pra onde quiser ir. Começar a trabalhar nessa lista que você fez. — Ele indica o papel chique com destinos em letras maiúsculas, pendurado no meu quadro de organização.

Não achei que notaria.

Infelizmente, ou felizmente, não consegui tirar do quadro enquanto estivemos separados porque uma parte de mim ainda queria seguir todos esses trajetos para provar que eu conseguiria sem ele. Ou... Porque uma minúscula parte de mim acreditava em um milagre: E aconteceu.

— Jude... Tem certeza? Tem o Real Madrid, a Inglaterra...

— Bells. — Ele ri, segurando minha mão e pressionando os lábios contra os meus dedos, rindo. — Tá tudo bem. Eu não vou jogar pela Inglaterra até essa coxa melhorar, estou em descanso.

— Mas-

— Sem mas, por favor. Estou implorando. — Os lábios cobertos pelos meus dedos, que ainda segurava para os beijar, apenas aqueles olhos tão expressivos e intensos me encarando.

Por um segundo vi tudo aquilo que gostaria e iria ver para o os próximos dias da minha vida. Por alguns segundos mais, quis marcar aqueles olhos em mim. Como conseguiria dizer não para a cena? Não diria, até porque não há nada nesse mundo que me manteria longe de começar a realizar nossos sonhos conjuntos.

— Ok... — Digo mais baixinho, meio envergonhada, rindo um pouco pelo nervosismo porque isso era loucura.

— Ok? — Jude se empolga aos poucos.

— Ok. Ok. Vamos.

— Então vamos! — Ele segura o meu rosto e me beija, arrancando risadas entre os lábios mas uma vontade imensa de me afundar naquele gesto.

— Pra onde? — Fico confusa por mais um segundo, rindo dos planos sem planos.

Ambos olhamos para a lista no quadro, com o primeiro lugar indicado com uma torre de pisa muito mal feita por uma caneta azul grossa e um grande pedaço de pizza. Olho para o meu carinha e volto a despejar beijos pelos seus lábios, e o olhar se fecha novamente, as mãos pressionam minha pele com vontade novamente, meus dedos se perdem no seu cabelo novamente.

Tudo parece tão nosso.

— Vamos pra Itália. — Sussurro quando termino os beijos, levantando da cama com pressa, correndo até o meu armário.

— Você ainda vai me matar. — Ele pega o travesseiro mais próximo e cobre o propósito rosto, murmurando mais coisas inaudíveis.

— O que? — Estou rindo, procurando as roupas ideias.

Ele tira o travesseiro do rosto porque escuto sua risada muito bem, sorrindo largo para mim. Jude se levanta me abraça por trás e deixa um beijo atrás do meu ouvido, e mais alguns pelo pescoço, afundando os dedos pela minha costela pelo tecido da nova blusa do Real Madrid com o seu sobrenome.

— Eu disse que "Porra, eu te amo." — E meu coração se acelera.

— Eu te amo. — Sussurro de volta. — Agora me deixa arrumar minha mala porque escolher as roupas para minha viagem dos sonhos não é fácil.

Jude realmente me deixa e vai organizar as coisas no celular. Algumas ligações depois, inclusive uma com Denise, tudo está organizado para a viagem. 3 horas depois da ideia bizarra e maluca mas completamente apaixonada e alto astral que já fiz na minha vida ter sido organizada, estamos pegando o jatinho em direção a Roma. Inclusive, novo, que suporta duas cadeiras ao lado uma da outra, que nos deixa ser grudentos o quanto quisermos.

Chegamos 1 hora e meia depois da saída, no Aeroporto Internacional de Roma, dirigidos até o quarto de hotel reservado para Sr. e Sra. Escarra  - como sempre - no centro da cidade. Visitamos todos os monumentos arquitetônicos mais conhecidos, as ruas completamente coloridas e confortáveis, a ponte dos chaveiros - onde colocamos um na cor vermelha e nossas iniciais, restaurantes de massa que se tornaram nossos favoritos e vinho durante a noite na nossa cama. Pela manhã, atrasados para o voo, seguimos para o sul do país para aproveitar as praias. Passamos tempo o suficiente no sol para me bronzear e fazer Jude reclamar que precisamos de um banho de mar, comemos mais ainda e tiramos fotos incríveis juntos.

Tudo era muito lindo. Tudo era muito apaixonante. Éramos quem somos, e sempre fomos, porém juntos constantemente. Fofocávamos sobre futebol, faculdade, nossos amigos. Expomos nossos sentimentos, grudamos um no outro, escutamos nossa playlist favorita, declaramos amor e sonhos.

Jude reserva um restaurante com a vista pra o mar apenas para nós dois em uma varanda - com a desculpa da nossa segurança. Há uma árvore linda e completamente iluminada acima de nós. Velas preenchem a mesa e novamente ele puxa a minha cadeira para ficar o mais próximo dele o possível, deslizando as mãos sobre a pele da minha coxa e contando qualquer coisa que eu me perco com o tempo.

— Aliás, eu sei que somos um do outro, como sempre fomos... — A conversa muda de rumo e então meu foco se restaura.

— Uhum. — Concordo com a cabeça, apoiada no meu braço que encostou na cadeira. Estou de lado para ele, tão confortável que pareço estar no sofá de casa.

— Mas é meio sufocante não poder te chamar de minha namorada. — Ele sorri, e os dizeres saem um pouco mais nervosos do que estou acostumada a ver sairem da boca de um homem tão confiante com as palavras.

O coração volta a ficar inquieto. Todos nós sabemos o que está prestes a acontecer.

— É mesmo? — As bochechas se esquentam, como costumam fazer.

— Uhum... E eu sei que no seu país existem pedidos formais para namoros... — A mão livre busca uma caixinha azul marinho no bolso, e os risos nervosos começam a sair dos lábios. — E que não quer aliança até nos casarmos...

Estou cada vez mais nervosa. Até de casamento já está falando! Sei que nesse exato momento estou parecendo um camarão de tão vermelha, o que disfarça o rubor nas bochechas, mas nada consegue disfarçar as lágrimas nos olhos que os fazem brilhar, ou o sorriso completamente entregue a ele quando sai da cadeira e se ajoelha em minha frente.

— Não me faça esperar pra ser sua. — Digo, ansiosa demais e louca para acabar com o seu medo.

— Me deixa namorar com você? Deixa eu ser o seu namorado? Me deixa te chamar de minha e completamente minha. — Ele abre a caixa mediana, revelando uma pulseira dourada e um anel fino da mesma cor.

A pulseira com o seu olhar gravado na fina placa, e do outro lado B+J.

Estou chorando da forma mais sincera para ele. Choro como não faço porque não sou de chorar. Me emociono porque ele parece criar expectativas em mim e as cumprir. Não há nada com que eu tenha sonhado, que ele não tenha cumprido. E não há nada que ele faça que vire novas realizações que nunca imaginei.

Eu me ajoelho em sua frente também, minha cabeça concordando delicadamente e lenta ao observar sua felicidade que combina com a minha, tentando segurar a emoção porque só nós sabemos o que aquilo significa. Sempre fomos nossos mas agora com um detalhe a mais. A concretização que iremos sonhar juntos e construir esse futuro juntos.

— Sim. — Puxo seu rosto para um beijo demorado e repleto de lágrimas no rosto, os lábios pressionados como se não pudessem se desgrudar. Deixo outro beijo no canto da sua boca e me afasto, observando seus olhos.

— Eu disse que ia pedir. — Jude ri, limpando os olhos antes que as lágrimas caiam.

No mesmo instante que levantamos, sua mão busca uma corrente prata no seu pescoço com um pingente como um medalhão e os meus olhos cravados, igualmente a minha pulseira, com nossas iniciais atrás. Fico em choque por um momento e no mesmo segundo completamente devota a amá-lo para todo o sempre.

— Você é impossível. Tudo em você. Inacreditável.

— É o que se faz quando se ama você. Isso tudo é o mínimo, Bells. — Deixa um beijinho no meu rosto ao pegar minha cintura, e então coloca a aliança no meu dedo.

— Não, não. Você ama de uma forma tão linda. Seu coração é lindo e eu amo tudo isso, meu bem. — Encaro os seus olhos, segurando a faca com ambas mãos. — Porque te conhecer verdadeiramente é te amar incondicionalmente.

Jude abra um grande sorriso, aquele que conheci em uma tarde bonita em Madrid, em um barzinho quando me prometi não cair nos seus encantos. O fato é que ele é sim encantador, mas verdadeiro e faz tudo com o coração. Jude, acima de tudo, sabe amar como ninguém. Não havia nada sobre ele que não me faria cair em seus encantos.

Ele segura meu corpo em um abraço, apertando. Nesse mesmo instante sinto que essa é a materialização de um dos meus sonhos, e que todos os outros - inclusive os mais pequenos - vão vir a seguir na sua companhia. Esse não foi o começo, mas desde o momento no bar estou realizando tudo aquilo que a pequena versão de mim manifestou para o meu futuro.

— Eu vou casar com você, linda. — Jude sussurra no meu ouvido e olhos nos meus olhos logo depois, me fazendo derreter.

— Essa vai ser mais uma parte da história mais bonita de amor, meu bem.










❛ te adoro em tudo, tudo, tudo. quero mais que tudo, tudo, tudo, te amar sem limites,
viver uma grande história

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