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𝒕𝗿𝗶𝗻𝘁𝗮 𝗲 𝒒𝘂𝗮𝘁𝗿𝗼. se...

❛ você disse que não sabe se não, mas também não tem certeza que sim. quer saber? quando é assim, deixa vir do coração. você sabe que eu só penso em você, você diz que vive pensando em mim. pode ser, se é assim, você tem que largar a mão do "não". soltar essa louca, arder de paixão. não há como doer pra decidir. só dizer "sim" ou "não", mas você adora um "se..." ❜
se..., djavan








Houve um breve momento entre o segundo que acordei até recuperar a minha consciência que pareceu o fim da minha vida. Minha cabeça queria explodir, como se algo pulsasse dentro dela e doía cada segundo. Minha garganta tinha a forte sensação de nunca ter encostado em um pingo de água em todo o dia. Minha pele parecia grudenta, mesmo que o ar condicionado estivesse ligado. Mesmo que tudo estivesse escuro, a pequena luz da saída de ar parecia me cegar.

Resmunguei palavras irreconhecíveis pelo ouvido humano, respirando fundo por no mínimo um minuto completo. Eu tentei levantar da cama para buscar por um remédio ou qualquer coisa que me tirasse daquele estado de emergência, mas a tentativa foi falha quando a minha visão ficou turva e minhas pernas fracas por um segundo.

A porta se abriu e então Alanis caminhou até mim com certa rapidez, segurando o meu corpo até que eu sentasse de volta na cama.

— Como está se sentindo?

— Não estou. — Murmurei, respirando fundo e segurando em sua mão com os olhos fechados. Ela deu uma risada fraca.

— Ok, você está mal. Precisa beber essa água, tomar remédio e um banho gelado também seria bom.

— Passei muita vergonha ontem? — Pergunto de supetão e minha amiga se silencia.

— Isso a gente resolve depois, Bella. — Ela desvia o olhar do meu, sem jeito, segurando o copo e me entregando um comprimido. — Agora bebe.

A encaro por míseros segundos, desistindo de tentar arrancar qualquer coisa dela naquele momento e então tomando o remédio. Me levanto da cama e caminho meus passos cuidadosos até o banheiro, observando que todas as outras meninas estavam dormindo em suas respectivas camas. Quando removo o moletom preto que reconheço ser de Jude, me jogo naquele chuveiro e começo a pensar, ou pelo menos, tentar pensar sobre tudo que aconteceu na noite passada. Flashes passam na minha cabeça mas nada é concreto desde o momento que estava dançando na pista de dança. Alguns vergonhosos, mas eu não estava consciente de tudo que tinha acontecido.

Me visto com um pijama de princesa que Alanis deixou em cima da cama, ainda com dor de cabeça mas me recuperando conforme o tempo passava. Tempo esse em que me martirizei em silêncio por ter bebido tanto até que chego esse ponto. Me pergunto como parei aqui, e me lembro brevemente de Jobe me carregando até o quarto e tomando um banho gelado de roupa e tudo na companhia de Alanis. Algumas lágrimas pela humilhação e então cama, então a esse momento aqui.

Minha dor de cabeça passou parcialmente então decido sair do quarto, usando um óculos de sol preto e clássico. Caminho meus passos pela casa e o silêncio que pairou chega a incomodar. Acredito que todos estejam dormindo em suas camas, e o meu relógio já indicava 1 hora da tarde. Encontro Jobe deitado no sofá, rolando pelo Instagram, até que me olha e sorri.

— Boa tarde. Tá melhor?

— Tô. — Sorrio, sentando no espaço que ele abriu para mim. — Me conta o que aconteceu ontem?

— Tem certeza?

— As vezes a ignorância é uma sabedoria, né? — Minhas bochechas ficam vermelhas.

— Eu concordo. — Ele tem um sorriso sereno, daqueles que te tranquilizam em momentos que você precisa. Admirava essa habilidade dele nesse momento.

— Mas eu preciso saber porque eu tenho alguns flashes e...

— Foi loucura... — Ele ri, como se recordasse de alguns momentos mas se tranquiliza quando vê minha feição levemente frustrada. — Ok. Fica tranquila pra o que vou te contar.

— Sou madura, Jo. Pode mandar!

— Tudo começou quando você ficou puta com uma garota que estava dando em cima de Jude, mas era muito frouxa pra brigar com ela então só deu um empurrão e correu pro sofá. Começou a chorar porque queria falar com ele, só que Alanis não deixou. Só foi só ela vacilar que você estava nos braços de Jude e aí vocês se resolveram-

— Como assim? — Coloquei ambas mãos na boca, surpresa pela minha habilidade de fazer merda com álcool no meu corpo. Eu preciso parar. — O que eu disse?

— Eu não sei direito. Teve uma confissão bem bizarra. Alguma coisa sobre não quererem beijar mais ninguém. Ele tava bem ruinzinho também, talvez ele até se esqueça... Tudo bem que você vomitou bastante depois e perdeu a consciência o suficiente para todas as meninas chorarem achando que você tinha ido dessa pra melhor...

Ai meu Deus, estou no maior dos meus pesadelos. Eu vivi a pior coisa da minha vida, passei uma humilhação danada e ainda teve declarações bebadas? Pretendo me enfiar naquele quarto até o final da viagem e aproveitar tudo que tenho direito dentro daquele cubículo com alguns filmes de ação e bastante chocolate ao leite.

— Bells, tá tudo bem! Tava todo mundo muito bebado, acho que ninguém vai lembrar disso. — Acho que minha feição declarou meu estado deplorável de preocupação com o jeito que as pessoas me viam.

E como se tivesse sido enviado pelo universo para acabar com minha autoestima, Vinicius desce as escadas com um riso no rosto e então se joga em cima de mim pra me abraçar.

— Achei que fosse morrer de tanto vomito que saiu de você.

— Eu te odeio! — Choramingo. — Sai de cima de mim. Eu quero me enterrar.

— Tá tudo bem, Isabella! — Vinicius sai de cima de mim mas ainda está sentado do meu lado, abraçando meu corpo - afeto não correspondido.

— Tá tudo bem uma merda. Não foi você que passou por todos os tipos de humilhação que poderia.

— Pelo menos você não levou um fora... — Jobe está rindo, mas está olhando pra Vinicius, então acho que isso tudo não é uma experiência pessoal do Bellingham mais novo, e sim do jogador brasileiro.

— Nossa, nem me lembra. — Resmunga, respirando fundo.

— Olha, com licença. Eu preciso me trancar naquele quarto e nunca mais sair dele. — Me levanto, subindo as escadas logo em seguida.

Acho que eles desistiram de me tranquilizar porque provavelmente nada conseguiria. O cenário que criei na minha cabeça baseado em tudo que escutei foi a pior coisa que poderia acontecer para a minha reputação, e aconteceu. Só consigo imaginar o vexame que passei, se fotos as pessoas podem ter feito e as coisas irreversíveis que disse - que mesmo que Jude não lembre, estarão permanentemente em minha cabeça. Sei que todos nós temos o direito de fazer besteira, principalmente na minha idade, mas não estava dentro das minhas possibilidades de vida até que aconteceu.












Estou assistindo Velozes e Furiosos na TV do quarto das meninas, porém sozinha. Todos pareciam já estar no andar de baixo da casa e eu preferia não enfrentar a situação nesse momento. Felizmente, Luana disse que me traria o almoço e deixaria que eu ficasse sozinha para o resto do dia. O filme em minha frente serve de distração para a mensagem que mandei para Jude dizendo "me desculpa por ontem".

Escuto alguém bater na porta e deixo entrar, pausando o filme em minha frente. Mas em vez de ver uma garota dos cabelos longos, pretos e ondulados, Jude surge com uma feição de cão abandonado, segurando o prato de comida em mãos e um sorriso amarelo.

Meu coração saltou.

— Oi. — Ele sorri, fechando a porta atrás de si. O quarto estava escuro mas o brilho da TV é suficiente para iluminar.

A mania de Jude armar as coisas com minhas amigas era engenhosa, até mesmo engraçado de imaginar. Quer dizer, não tenho certeza se a ideia foi dele ou de Luana, mas não importa agora.

— Oi. — Não sei se ele vê, mas minhas bochechas estão vermelhas.

— Eu meio que imaginei que o prato era pra você, daí eu pedi pra entregar. Não briga com Lu, eu realmente insisti. — Ele riu, o que me fez rir.

— Tá tudo bem. Não vou matar ninguém além de mim mesma.

Desvio o olhar de Jude, pegando o prato em suas mãos e arrepiando no breve momento em que seus dedos tocaram nos meus. Não sei se onde veio toda essa vergonha já que eu já compartilhei os melhores beijos com o cara que está na minha frente, mas acredito que depois de entender tudo que aconteceu ontem as coisas tenham mudado um pouco.

— Tá tudo bem, Bells. — Ele ri, sentando na beirada da cama como alguém que não é tão íntimo.

Ele é íntimo, mas acredito que esteja no mesmo que eu.

— Você lembra... de tudo? — Pergunto, mas ele não responde de primeira o que é um claro sinal de que sim.

— Sabe... Eu também passei bem mal.

— Mas você lembra.

— Do que? — Acho que pergunta sem a intenção de realmente perguntar. Não é possível que não entenda de qual momento específico eu estava falando.

— Da nossa... Conversa.

— Oh.

"Oh" não é bom, porque ele não esta negando então significa que lembra então começo a ficar mal por não me lembrar de tudo. Para ser honesta eu me lembro muito bem de estar deitada no colo de Jude e chorar um pouco, mas não lembro de uma palavra se quer. Uma palavra que me faça entender o resultado do nosso diálogo, mas ele sabe - e Jobe me contou também.

Não é justo isso, não sei com o que estou lidando exatamente, então descubro que odeio não saber das coisas. Existe um termo em inglês para isso, "FOMO - Fear Of Missing Out", ou em uma tradução mais concreta, medo de estar sendo deixada de fora. Eu queria saber as exatas palavras que Jude disse, e as minhas exatas palavras. Não sei o que dissemos, e me espanta o fato de que eu posso ter dito as maiores atrocidades, mas o que me deixa mais chateada é não saber o que ele disse.

— Então você lembra.

— Sendo muito sincero, me lembro de algumas coisas, assim. Nada com cem por cento de clareza. — Parece estar me enrolando.

— Não precisa fingir. — Sorri meio sem graça, olhando para a TV e preferindo assistir uma cabeça explodir no momento do que passar por esse momento.

— Eu não tô fingindo.

— Bom, eu não lembro. — Declaro, e olho para Jude de canto, que respira fundo. Talvez chateado, mas um chateado consciente de que não é minha culpa. — Mas eu provavelmente disse um monte de besteira sem sentido e quero me desculpar por isso.

— Não precisa se desculpar. — Jude é breve e simples, mas sua feição não está muito contente com as minhas palavras. Ele nem mesmo ri pelo momento constrangedor.

— Mas olha-

— Você me perguntou se eu tinha beijado aquela mulher.

Sinto que estava dentro de um carro e o motorista freiou de vez. Eu não me lembrava de ter perguntado isso mas me lembrava de odiar aquelas unhas que mais pareciam garras prontas para ataca-lo. Sinceramente, não tenho a visão exata da sua feição na minha mente, mas poderia identifica-lá só pela sensação de ciúmes que me faz passar.

Ciúmes! Onde estou com a cabeça?

De repente, sou tomada por um sentimento bizarro de que: ele pode ter beijado e eu não sei, porque se não me lembro nem se quer de perguntar, imagine da sua resposta. Estou estática o encarando, mais como "me diga que não beijou" do que "não sei o que falar sobre isso." Eu não deveria estar desesperada para saber se ele a beijou porque não é da minha conta.

— Curiosidade, eu acho. — Me impressionei com a asneira que falei, mas foi o máximo que consegui. — Me lembro da garota. A influenciadora bonitinha que Vini convidou.

— Bom, ela não importa.

— Então você não beijou? — Pergunto, soando como se não me importasse.

— Que? — Ele está meio confuso ou talvez impressionado com a minha dúvida, como se quer fosse uma possibilidade. — Não, eu não beijei ela.

— Ok. Como eu disse, só curiosidade. Eu não me lembro muito bem do que aconteceu.

— Bem, eu te disse que não, ou quase isso, e daí você disse que não queria que eu beijasse mais ninguém.

Ok, se antes eu estava constrangida agora eu declaro que nunca mais na minha vida chegarei perto de uma bebida alcoólica e servirei ao senhor como uma freira a partir do momento que conseguir fugir dessa casa, fazer várias cirurgias plásticas e mudar meu nome no cartório até que eu consiga fugir da minha realidade como o Michael Jackson está perdido até hoje.

— Eu disse isso? — A vergonha daquilo não ter sido correspondido me matava, então óbvio que eu precisava me defender um pouquinho. Não iria me humilhar dessa forma.

— Disse, Bella. — Ele está um pouco revoltado por não acreditar em suas palavras.

— Eu estava bêbada, Jude. Eu não faço ideia do que realmente aconteceu e eu só quero garantir que meus exageros não saíram dos limites.

— Por qual motivo eu mentiria? — Ele está realmente chateado com o fato de que eu estou duvidando um pouquinho.

— Eu não sei! Eu não sei. — Me sinto pressionada e agora eu tenho vontade de mentir e dizer que não ligava para o fato dele beijar outras bocas. — Você também estava bêbado. Pode ter entendido errado.

— Pois eu não estou mentindo, nem estou exagerando. Você quer saber o resto? — Ele se levanta da cama, segurando na cintura como um pai faz quando resmunga com a gente.

— Eu vou passar mais vergonha?

Ele faz mais uma vez aquela cara confusa meio raivosa de quem não entende as minhas palavras ou pelo menos não entende porque estou usando elas. Jude está revoltado e isso é claro, mas eu nem sei exatamente pelo o que. Eu gostaria de recuperar minhas memórias nesse exato momento, ajudaria bastante entender porque ele estava tão chateado.

— Passar vergonha. Ok. Se você acha... — Ele diz, agora rindo de sarcasmo.

— Eu nem sei porque você está agindo assim.

— Na sua cabeça você passou a maior vergonha do mundo, mas tudo que aconteceu foram um monte de revelações muito sinceras porque você tem o maior medo de contar a verdade na minha cara.

O olho com o cenho franzido, agora quem estava ficando revoltada sou eu. Como assim eu tenho medo de contar verdades na sua cara? Eu só escondo as coisas porque preciso, não por medo. Isso se chama auto preservação. Manutenção do meu bem estar, não medo. Só sei que o modo como Jude está reagindo a isso tudo me chateia. E até onde ele sabe o que é a verdade e a mentira?

— Medo? Por favor, até onde eu sei tudo que você escutou pode ter sido um monte de exagero meu. Eu estava bebada e tudo é demais quando estamos bebados.

Ele parece ter passado do estágio da raiva para a decepção só pelo seu olhar.

Que merda eu disse pra ele?

— Vou levar isso tudo em consideração. — Ele riu sem a mínima graça, concordando com a cabeça. — A verdade é que eu concordei, disse que também não queria que você ficasse com mais ninguém. Mas eu acho que foi o álcool na minha cabeça, sabe? Exagero da minha parte.

— Jude...

Percebo a grande situação que isso está se tornando.

— Não não, você tá certa. A gente tava muito bebado mesmo, dizendo coisas sem sentido algum. Não é pra mudar nada.

— Mas já mudou... — Digo, respirando fundo, com um aperto no meu coração. — Acho melhor a gente regressar um passinho na nossa amizade.

— Eu concordo. — Disse tão rápido que sinto uma pontada no coraçãozinho.

Ele realmente concorda? Como assim ele concorda? Eu meio que prefiro não discutir, mas poxa, nem um pouco de luta? Ou pelo menos demorar pra me responder e mostrar que talvez ele discorde?

— Ótimo. Falamos besteiras um para o outro, e eu peço perdão por ter extrapolado. Isso só mostrou que é melhor não ficarmos mais mesmo. Só vai estragar nossa amizade.

— Isso. Também peço perdão pelas coisas que você não se lembra. — Ele ri sozinho, andando na direção da porta. — Bom apetite, Bells. Qualquer coisa estamos lá embaixo.

E deixa o quarto assim, sem mais nem menos. Encaro a comida na minha frente, com uma feijoada - que eu queria saber se Jude tinha gostado - e a televisão brilhosa, parada na cena em que Mia e Toretto descobrem que Brian é um policial. Dou play no filme com a intenção de regressar ao meu casulo onde nada dá errado, mas então percebo ter continuado sem saber os detalhes da noite passada porque isso mudou toda a relação que tenho com Jude.

O fato é que aquela situação estava fadada ao fracasso, e é melhor que seja logo para que ninguém se machuque mais. Uso a palavra mais porque não consigo mentir que não estou me importando, mesmo que repita a mim mesma palavras positivas e tranquilizantes.

A porta se abre novamente - Jobe.

— Você vai mudar de quarto? — Ele pergunta.

— Por que eu mudaria?

— A conversa que teve entre você e Jude ontem. — Ele se lembra no caminho. — Ah é, você não lembra.

— Pode me contar.

— Nada demais. Foi só o Jude dizendo que preferia ficar em um quarto com você do que com a gente. — Ele riu, tão inocente da situação que me deu até dó de contar as boas novas.

Meu coração se quebra com o conhecimento que ganhei.

— Ah sim. — Eu sorri para Jobe, fingindo que nada tinha acontecido. — Vou ficar por aqui mesmo.

— Certo. — Ele fecha a porta.

Que merda aconteceu em vinte e quatro horas? Como tudo pode ter se destruído em tão pouco tempo?













❛ eu levo a sério mas você disfarça. você me diz a beça e eu nessa de horror. e me remete ao frio que vem lá do sul. insiste em zero a zero e eu quero um a um. sei lá o que te dar, não quer meu calor. são jorge por favor me empresta o dragão. mais fácil aprender japonês em braile do que você decidir se dá ou não ❜

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